terça-feira, 27 de agosto de 2024

27 de agosto - Dia de Santa Mônica

com seu filho Santo Agostinho
331-387 

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer. 

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento. 

E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas". 

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica. 

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas. 
Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos. 

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.
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“Deu-me a vida temporal segundo a carne e, pelo coração, fez-me nascer para a vida eterna” (Confissões, L.IX,8,17). Estas palavras de Agostinho à sua querida mãe, Mônica, constituem uma belíssima confissão. A Igreja celebra neste dia, 27 de agosto, a feliz memória desta grande mulher de fé que teve fundamental importância no processo de conversão do filho. O que se veio a conhecer sobre ela foi o próprio Agostinho quem registrou nas suas Confissões, por sua vez, um testemunho de vida cristã que ajudou a Igreja a constatar que, de fato, Mônica fora uma mulher de Deus, uma filha da Igreja, uma esposa e mãe de virtudes admiráveis. Virtudes essas que cresceram num contexto de dolorosas contrariedades e sofrimentos, mas que não sucumbiram e se tornaram o meio pelo qual Mônica falava de Deus, vindo a ter o respeito, o amor e a admiração do esposo, não obstante ter ele um temperamento agressivo (cf. L.IX,9,19).


Saber lhe dar com o esposo e se dedicar na educação dos filhos, principalmente quando os via tomando caminhos obscuros, longe de Deus, era uma missão para a qual Mônica não media esforços. O filho Agostinho, homem de impressionante habilidade intelectual, foi aquele que mais lhe trouxe sofrimento. Suas irrequietas procuras por um sentido de vida, que também satisfizesse sua razão, eram ainda mais conflitantes por causa do desregramento das virtudes e das paixões que o arrastavam pelo mundo. Mônica se via impotente nas forças humanas, mas acreditava que a oração de intercessão era a sua força. A amizade com Jesus Cristo era visível em sua vida como batizada e católica. Suas lágrimas nasceram da luta interior de uma mãe que sabe que um filho nas trevas do pecado é a sua maior dor. Mulher de personalidade como esposa e como mãe, compreendia que exercia um papel indispensável na família. Não ficou pelos cantos da parede reclamando de Deus uma família perfeita, um marido exemplar, um filho santo, mas se pôs a caminho porque a fé não lhe era amuleto. A coragem de dialogar e corrigir o esposo na caridade, a incansável luta para que o filho encontrasse a verdadeira luz, sem temer ou ter vergonha das lágrimas, tudo isso veio da oração. 

Quando procurou em lágrimas o bispo Ambrósio para ser orientada, ouviu dele a seguinte afirmação:“Vá e viva em paz, pois é impossível que se possa perder um filho de tantas lágrimas!” (Confissões, L. III, 12,21).


Teve ainda a graça de, nos últimos anos de vida do marido, conquistá-lo para Deus. Depois que se convertera nunca ouviu uma só palavra de Mônica acerca do seu passado. Deus foi além, ouvindo suas orações e lágrimas e atraiu o coração de Agostinho. Depois de mais de 20 anos de intercessão, Mônica teve a indescritível felicidade de ver a conversão do filho. Depois deste acontecimento Mônica chegou um dia a dizer a Agostinho: “Meu filho, nada mais me atrai nesta vida (...). Por um só motivo eu desejava prolongar a vida nesta terra: ver-te católico antes de morrer. Deus me satisfez amplamente, porque te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo” (L. IX, 10,25).

Mônica entrou na história como a esposa e mãe cristã de fé exemplar, um modelo que deve ser seguido, sobretudo em nossos dias. Não buscava reconhecimentos, mas a felicidade, a salvação da família. Assim fez um único pedido ao filho depois de sua conversão: “Lembre-se de mim no altar”. Já Agostinho carregou consigo a eterna gratidão a Deus por sua mãe. Deixou-nos registrado esta oração por ela: “Senhor, minha mãe viveu a misericórdia, por isso, perdoa-lhe também as suas faltas, eu Te suplico” (L.IX, 13,35). Mulher que não parou nas suas fraquezas, mas foi além pela fé e pela oração. Santa Mônica, rogai por nós!

ALTAR TÚMULO DE SANTA MÔNICA
ALTAR TÚMULO






ANTÍFONA DAS II VÉSPERAS:

SANTA MÔNICA, MÃE DE AGOSTINHO,

DE TAL MODO VIVIA NO CRISTO,

QUE, ESTANDO AINDA NO MUNDO,
SUA VIDA E SUA FÉ SE TORNARAM
O LOUVOR MAIS PERFEITO DE DEUS.

ANTÍFONA DAS LAUDES:

VÓS A OUVISTES , Ó SENHOR,

E ACEITASTES SUAS LÁGRIMAS QUE,

DE TANTAS DERRAMADAS EM CONTÍNUA ORAÇÃO,

REGARIAM TODA A TERRA.



SANTO AGOSTINHO E SANTA MÔNICA,
ORAI POR NÓS!




ORAÇÃO

Ó DEUS , CONSOLAÇÃO DOS QUE CHORAM,

QUE ACOLHESTES MISERICORDIOSO AS LÁGRIMAS DE SANTA MÔNICA

PELA CONVERSÃO DE SEU FILHO AGOSTINHO,

DAI-NOS, PELA INTERCESSÃO DE AMBOS,

CHORAR OS NOSSOS PECADOS E ALCANÇAR O VOSSO PERDÃO.

POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO ,

NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.


SANTA MÔNICA, MÃE DE AGOSTINHO,
INTERCEDEI POR NÓS!

**************************************************
APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO E CORREIA A SANTA MÔNICA

Santo Agostinho, Nossa Senhora da Consolação
e Santa Mônica

A antiga tradição narra que em suas aflições Santa Mônica sempre recorreu à Nossa Senhora.

Primeiro com as desolações provocadas por seu marido. Depois com a vida desregrada do filho Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião. 

Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir.

Por isto, em suas orações pedia à Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua vestimenta, após a morte de São José e, principalmente após a Ressurreição de Jesus.


Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada: coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura. 

Uma roupa despojada e penitencial,tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o chão. 

Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a em Mônica, recomendando-lhe o uso diário. 

Também lhe pediu para transmitir a todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.  

Santa Mônica teve a alegria de ver a conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja. 


Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou. 

Assim, a cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão do culto de sua padroeira, em todo o mundo, Nossa Senhora da Consolação. 


A imagem desta devoção, geralmente, representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho.

Por isto, em algumas localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da correia ou da cinta, mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens agostinianas.


Era costume, na antiga Judéia, que as senhoras, desde jovens, andassem cingidas com uma correia, como símbolo da virtude da pureza.
A Santíssima Virgem também usou a correia durante toda sua vida, conforme tradição recolhida por São João Damasceno,sendo com a mesma enterrada. 


Para mostrar aos fiéis quanto lhe é grata a devoção à SagradaCorreia, a Mãe de Deus tem-Se manifestado de diversas maneiras e realizado inúmeros prodígios desde o início da Igreja.


Nossa Senhora apareceu-lhe vestida de preto, usando uma correia de couro, e disse-lhe:
“Filha, seja este o teu vestido”. 


Tirando da cintura a correia,
acrescentou:

“Recebe esta Correia Sagrada
por ter cingido este seio que a Deus levou, 
e doravante cinge-te com ela sem a deixares jamais. Incumbe-te de espalhar
em minha honra a devoção da Correia, 
pois Eu te prometo ter por filhos”
O Monge Eutímio, pelos anos de 1098, 
pregando sobre a sagrada Correia, dizia:
“Nós veneramos a Santa Correia 
que é a mesma que se conserva intacta há mil anos. Cremos que de fato a Rainha do Céu cingiu-se com ela; à vista de tão santa relíquia quebraram-se em pedaços os altares dos falsos deuses, 
e quantos templos dos ídolos não caíram por terra 
e quantos milagres não têm sido realizados perante o mundo inteiro!”


Santa Mônica obedeceu em tudo a Nossa Senhora. Conseguiu que a filha e suas netas também se trajassem como a Mãe de Deus orientara e, algum tempo depois, seu filhoAgostinho se converteu e aceitou, desde o Batismo, a mesma Correia. 
Foi este o início de tão consoladora quão bela devoção.

Agostinho, 
que veio atornar-se um grande Santo, Bispo da cidade deHipona e Fundador dos Agostinianos, quis que a Ordem Religiosa por ele fundada tivesse a Sagrada Correia como distintivo de seu apostolado e de sua devoção a Nossa Senhora.
Crescendo dia a dia consideravelmente o número de religiosos de Santo Agostinho, com eles espalhou-se a devoção à SagradaCorreia na África, Espanha, Itália e depois no mundo inteiro.

A canonização de São Nicolau de Tolentino, pelo Papa Eugênio IV, com pompa e solenidade nunca até então vistas na Igreja, motivada, sem dúvida pelos inúmerosmilagres operados pela sua intercessão,determinou 
a implantação da 
Confraria dos Cinturados de Santo Agostinho e Santa Mônica,
pois os fiéis, em vista de grande parte destes milagres ter sido feita por meio da Correia dos santos, solicitaram-na em grande número, e foram os primeiros a formar a Confraria. 


Pouco depois, criou-se outra confrariacom o título de Nossa SenhoradaConsolação. Ambas existiram separadas durante muitos anos. 

No ano de 1575,
o PapaGregório XIII, a pedido do Superior Geral da Ordem de Santo Agostinho, uniu as duas Confrarias com o título de
“Cinturados de Nossa Senhora da Consolação , de Santo Agostinho e Santa Mônica."



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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."