FILME: SEDE SANTOS 7 VIDA DE SÃO JOÃO BOSCO, SÃO DOMINGOS SÁVIO E MAMA MARGUERITA EDIÇÃO E NARRAÇÃO DO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ-SP-BRASIL pelo telefone 0xx12 99701 24 27 http://www.presentedivino.com.br/filmes
JACAREÍ,06 DE FEVEREIRO DE 2011
MENSAGENS DE NOSSA SENHORA E SÃO JOÃO BOSCO
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA
"-Amados filhos Meus, hoje, Eu vos agradeço e vos abençôo por estardes aqui já celebrando o 20º ANIVERSÁRIO DAS MINHAS APARIÇÕES EM JACAREÍ.
Nesses 20 Anos Eu fiz grandes maravilhas no meio de vós, realizei portentos admiráveis e transformei todas as vidas daqueles que Me responderam SIM em já perfeito Céu, pequeno Céu já na Terra.
Nestes VINTE ANOS Eu fiz grandes maravilhas em todos aqueles que atendendo ao Meu chamado para rezarem mais, começaram uma verdadeira vida de oração Comigo, começaram uma verdadeira estrada de oração contínua e incessante, oferecendo-se eles mesmos como incenso de oração no altar do Meu Coração Imaculado, rezando sempre mais Comigo e por meio de Mim ao Altíssimo. Para alcançar Dele Misericórdia para a Terra, para alcançar Dele a Paz e para alcançar a todos os Meus Filhos, principalmente os que estavam mais longe do Meu Coração, mais afundados no lamaçal do pecado, mais inertes na prisão sem muros de satanás que é o pecado, a graça da libertação, da regeneração, do resgate, da conversão e da volta para Deus.
Nestes Meus filhos que acolheram o Meu convite de rezarem sempre mais com o coração, de seguirem sempre mais Comigo e por meio de Mim até Deus, pela estrada da oração perfeita, nesses filhos, eu realizei grandes maravilhas, a eles revelei todo o Meu Amor Materno, e para eles Eu fui sempre, sempre, a Mãe, a amiga e a acompanhante sempre presente no caminho rumo a Deus!
Nesses Vinte Anos Eu realizei maravilhas estrondosas na vida de todos os Meus filhos que atenderam ao Meu chamado à Conversão, que renunciaram a si mesmos e ao mundo para seguirem pela estrada da penitência, da renúncia de si mesmos e da total entrega de seus corações e suas almas por meio de Mim a Deus.
Nesses Vinte Anos Eu realizei maravilhas em todos os Meus filhos que confiando que Eu posso tudo junto de Deus, confiando no Meu poder de Corredentora, Rainha e Medianeira de todas as Graças, a Mim se confiaram Aqui com fé, com amor, e se deixaram carregar nos Meus Braços. Para esses filhos Eu fui sempre a Medianeira de todas as Graças, a providência materna sempre presente em Suas vidas. Eu fui o Amor que jamais dormiu, jamais se ausentou, jamais se afastou. Eu fui o Amor sempre presente, sempre constante, sempre vivo na vida dos meus filhos.
Eu realizei coisas e maravilhas extraordinárias nestes Vinte Anos das Minhas Aparições Aqui, transformando tantas vidas que eram verdadeiros pântanos de pecado em jardins floridos de virtudes, de oração, de graça e santidade. Almas que eram verdadeiros desertos áridos em oásis onde jorram a mais clara, límpida e refrescante água do amor perfeito a Deus, da santidade, do desejo sincero da conversão e de amar a Deus Nosso Senhor.
Nesses Vinte Anos das Minhas Aparições Aqui, Eu também fui muitíssimo consolada! Fui muitíssimo consolada pelos Meus filhos que de toda a parte atenderam ao Meu chamado e vieram Aqui ao Meu encontro para Me darem os seus corações, para Me darem o seu ‘sim’, para Me darem toda a sua vida e para viverem sempre mais uma verdadeira vida em Deus Comigo e por meio de Mim.
Nesses Vinte Anos das Minhas Aparições Aqui Eu fui consolada por tantos jovens que responderam ao Meu chamado entraram pelo caminho da Oração, da Penitência, da Renúncia do mundo e de si mesmos para seguirem Comigo pelo caminho estreito, pela porta da vida que é apertada, mas que é o único caminho que é real e glorioso que conduz a Deus. Nesses jovens Eu fui consolada e Eu neles Me comprazo!
Eu fui consolada nesses Vinte Anos das Minhas Aparições Aqui, pelas famílias que atendendo ao Meu pedido converteram-se, passaram a rezar três horas por dia como Eu pedi, procuraram sempre mais obedecer e cumprir as Minhas Mensagens e seguir pelo caminho que para todos eu aponto, que é o caminho: da oração, da graça, da penitência, da renúncia de si mesmos, do viver continuamente em Deus e para Deus. E nessas famílias o Meu Coração Imaculado já obtém o Seu maior triunfo.
Nesses Vinte Anos das Minhas Aparições Aqui Eu fui consolada por todos os Meus filhos nos quais vivo, reino, habito, governo, dirijo, nutro e alimento todos os dias afim de que cresçam sempre mais: fortes, firmes e corajosos no serviço do Senhor e no testemunho de Sua grande bondade, de Seu grande amor aos homens. Nesses Meus filhos o Meu Trono já está feito e Eu posso enfim, reinar, governar, viver e descansar.
Hoje, que já estais comemorando o Aniversário da Minha PRIMEIRA APARIÇÃO ao Meu filhinho Marcos, a todos generosamente abençôo de FÁTIMA, de MEDJUGORJE e de JACAREÍ.
Eu te abençôo também Marcos, Meu mais esforçado filho, Meu mais dedicado filho, predileto Meu, pupila dos Meus olhos e fibra do Meu Coração.
MENSAGEM DE SÃO JOÃO BOSCO
“-Amados irmãos Meus, Eu, JOÃO BOSCO, servo de Maria Auxiliadora, servo da Senhora da Paz e do Rosário, vos saúdo e vos dou a paz!
Convido-vos especialmente aos jovens ao verdadeiro amor pelo Senhor e a vos tornardes sempre mais fontes puras e vivas de amor por Deus, de amor pela Mãe de Deus, de forma que o mundo todo possa beber em vós as águas salutares deste amor. E assim, serem curados, salvos e resgatados da grande secura, aridez e desertificação espiritual no qual jaz caído.
Sede fontes puras e vivas do amor verdadeiro de Deus, para que todas as almas possam beber em vós esta água salutar e assim todos possam enamorar-se pelo amor de Deus e de desertos áridos e secos sem amor, sem a graça santificante, sem vida espiritual todas as almas possam transformar-se em jardins verdejantes: de graça, de virtudes, de santidade e de amor.
Sede as fontes vivas e puras da graça de Deus, para que assim todas as almas possam beber a água da graça em vós e lavarem-se nesta água, afim de que então toda sujeira espiritual, toda nódoa de pecado, toda lama de maldade e toda impureza sejam lavada das almas e do mundo, da sociedade, da igreja e das famílias. E assim, tudo volte a ser puro, belo e perfumado e tudo volte a ser perfeito e agradável ao Senhor como quando Ele criou o mundo. Para que assim então, Deus possa refletir-se em vós como num espelho e assim todo o universo veja o esplendor de Sua glória refletido em vós. Assim como o Céu azul se reflete num lago de água pura e cristalina. Assim também, se as vossas almas forem fontes de água pura e viva Deus se refletirá em vós e todas as almas poderão vê-Lo, conhecê-Lo por meio de vós. Então, todos exclamarão de vós aquilo que exclamavam do São João Maria Vianney de Ars: 'Eu vi Deus num homem'. Todos Exclamarão isso de vós, exclamarão que viram Deus em vós, se a vossa alma for pura e cristalina como um lago de águas puras, que reflete a beleza do Céu para o qual olha.
Se Deus se refletir em vós as almas O conhecerão, O amarão, O buscarão e O seguirão e Dele nunca mais se separarão, porque em vós continuamente a claridade de Deus, o rosto glorioso do Senhor nunca cessará de refletir-se e vós podereis ser aqueles espelhos puríssimos que refletem sempre mais o amor e a glória do Senhor.
Sede as fontes vivas e puras, da esperança, da fé e de todas as virtudes cristãs, para que todos possam espelhar-se em vós para serem bons e santos cristãos, verdadeiros filhos de Deus e de Maria Auxiliadora, Maria Imaculada, Maria da Paz, Maria do Sacratíssimo Rosário. E assim, muitas almas entrem para a grei (partido), para lutarem pela expansão de Seu reino no mundo e nas almas, para conquistarem cada vez mais corações para Eles. E assim a vontade divina finalmente ser realizada na Terra e o Demônio ser finalmente posto em escabelo dos pés do Anjo do Apocalipse:
MARIA A IMACULADA CONCEIÇÃO MÃE DE DEUS, SENHOR E REI NOSSO!
Sede as fontes vivas e puras da bondade do Senhor, transmitindo e levando a todos a paz da qual Neste Lugar vós sois cumulados até transbordar. Esta paz que aqui há vinte anos a Senhora
Mensageira da Paz vem dar-vos e trazer-vos, para que assim um rio de Paz corra por entre as pessoas cheias de ódio, de pecado, de trevas e de apostasia. E assim a verdadeira paz, que é a vida em Deus, que é a vida na graça de Deus, que é a vida na fidelidade aos Mandamentos de Deus, finalmente seja real e uma verdade na vida de todos. E assim todos possam viver em paz e Terra possa ser já um mar de paz e como que uma perfeita antecipação daquela paz que se frui e que de goza no Céu.
Eu, JOÃO BOSCO, estou convosco todos os dias! Amo-vos com todo o Meu Coração. Já rezava por vós quando estava vivo na Terra na Itália e agora no Céu rezo por vós muito mais aos Pés de Maria Auxiliadora.
Eu Sou convosco! Eu estou convosco todos os dias, não temais! Recorrei a Mim em todas as necessidades e Eu vos ajudarei, sobretudo, pedi-Me as graças necessárias para a salvação de vossas almas, pois estas Eu estou ansioso por dar-vos todas! Com os Meus méritos Eu alcancei junto de Deus e da Virgem Auxiliadora dos Cristãos grande favor, e posso, portanto, dispensar estes favores, essas graças e esses bens a todos quantos Me aprouver e a todos quanto com confiança Me suplicarem. Pedi-Me, portanto, e Eu vos atenderei sem demora. Rezai o Rosário todos os dias, porque sem o Rosário não há salvação. Eu o rezei, o amei e o propaguei todos os dias de Minha vida e vós também alcançareis a eterna bem aventurança como Eu alcancei. Prossegui fazendo todas as orações que a Senhora Santíssima vos mandou fazer Aqui. Prossegui na obediência, na fidelidade a Ela sempre mais conforme aquilo que Ela vos pede nas Suas santas Aparições Aqui.
Eu, neste momento vos abençoo a todos com a benção de Maria Imaculada e Auxiliadora dos Cristãos e Comigo também vos abençoa Domingos Sávio e todos os Santos Meninos que graças ao Meu trabalho, ao Meu testemunho e ao Meu amor, hoje reinam Comigo na eterna glória e cantam Comigo os eternos louvores de Deus e da Virgem Auxiliadora nos Céus!
Eu te abençoo também Marcos, Meu discípulo, Meu aluno querido, Meu amigo e Meu predileto."
Fundou a Congregação dos Padres Salesianos e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos
João Melquior Bosco, Dom Bosco nasceu aos 16 de agosto de 1815 nos Becchi, um agrupamento de casas do distrito de Murialdo, no município de Castelnuovo d'Asti (que hoje se chama Castelnuovo Dom Bosco), diocese de Turim. Pobre o lugar, mais pobre a casa.
Mas entre aquelas colinas de suave declive e o verde daquela paisagem tão tranquila, naquela aldeia, durante o século passado, floriram vigorosamente homens insignes e santos: Cafasso, Bertagna, Rossi, Caglieropara não falar senão dos mais conhecidos.
Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Dom Bosco teve um temperamento muito forte, índole boa, coração terno e sensível, mente aberta e prontíssima e uma memória que com o tempo se revelou extraordinária: era um rapaz verdadeiramente bem dotado. Mas o sentido prático das coisas, a atitude bonachona e ponderada de piemontês, a confiança no futuro, e um pouco o humor alegre - que fica tão bem até nos santos - tudo isso, creio eu, aprendeu-o de sua mãe, Margarida Occhiena. Mulher admirável, ela demonstrou em sua simplicidade de roceira um bom senso enorme e uma virtude muito grande. Sustentou com o sacrifício de si e de todas as suas coisas e com o afeto materno os primeiros passos do filho na penosa carreira da caridade.
Tendo ficado viúva aos vinte e sete anos, em 1817, teve que manter, sozinha, com seu trabalho, a velha sogra, o enteado António e dois filhos que tivera: José e o nosso João. Pessoa sadia e robusta, dona-de-casa diligente e sábia, deu conta de tudo e infundiu em seus órfãos a piedade profunda, a fé indefectível; o amor ao trabalho e ao dever, a compreensão pelas necessidades do próximo, uma vez que, pobre como era, foi mulher de grande caridade.
E se quiséssemos mesmo buscar em João Bosco o que a hereditariedade lhe pode ter conferido, direi que seu pai Francisco e a avó Madalena foram santas pessoas, daquele tipo antigo que ainda se conserva em nossos campos e que talvez fosse menos raro naqueles tempos. o menino cresceu com simplicidade, em meio à pobreza, temperado para uma vida rude, feita de sobriedade e de fadiga.
Uma das primeiras dificuldades foi a escola. Nos Becchi não havia nem sinal dela e era necessário fazer uma longa caminhada até as aldeias mais próximas por trilhos em meio ao campo, até encontrar alguém que quisesse ensinar pelo menos os primeiros elementos. Assim corria até Capriglio, terra natal de sua mãe.
Seu sonho aos nove anos foi sinal e o germe do seu futuro.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse:
"Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás".
Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Queria vivamente ser sacerdote.
Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles".
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.
Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu.
Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços.
Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.
A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.
Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli.
Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.
Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.
Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos.
Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.
Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro. Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.
Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália.
Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.
Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.
Entre alguns exemplos:
"Basta que sejam jovens para que eu vos ame."
"Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens."
"O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele"
"Ganhai o coração dos jovens por meio do amor"
"A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."
O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.
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Educar não é só uma arte. Passou a ser um desafio, pois é cada vez mais difícil orientar a juventude num sentido contrário à mentalidade dominante. São João Bosco encontrou a chave que abre a alma do jovem à influência do bem.
Manter a disciplina numa sala de aulas constituída de adolescentes é uma dificuldade que, com algumas variantes, mostra-se quase tão antiga como a civilização. Os mestres de Santo Agostinho poderiam dar um testemunho valioso a esse respeito. Em outros tempos, os métodos usados eram muito mais diretos que os atuais e davam resultados imediatos, proporcionais à energia e à força de personalidade do professor. Mas o problema de fundo não deixa de ser o mesmo, hoje como ontem.
A educação não se restringe a conseguir manter, dentro do recinto de uma sala de aulas, todos os alunos em ordem e silêncio, para que o professor possa transmitir com eficácia seus ensinamentos. O bom educador deve saber moldar a personalidade de seus discípulos, corrigindo os defeitos, estimulando as qualidades, fazendo-os amar os princípios que orientarão a vida. Numa boa educação, a formação religiosa ocupa lugar principal, pois sem amor de Deus e auxílio da graça ninguém consegue vencer as más inclinações e praticar estavelmente a virtude.
Da teoria à prática...
Na teoria, tudo isso é muito fácil...
Mas, como pô-la em prática no mundo de hoje, no qual são tão numerosas e atraentes as solicitações para o mal e os educadores sentem crescente dificuldade de exercer influência sobre os jovens?
O problema já era candente na época de São João Bosco. A sociedade de então passava por grandes transformações, sobretudo de mentalidade. E a juventude, sempre ávida de novidades, afastava-se da religião e perdia o rumo.
Dom Bosco fazia o "milagre" - muito maior do que todos os outros por ele realizados - de atrair e formar jovens que já não se deixavam moldar pelos antigos métodos educacionais e se subtraíam à ação da Igreja.
Tentativas de penetrar o segredo do método preventivo
Eram tão surpreendentes os resultados obtidos pelo fundador dos salesianos que muitos de seus coetâneos procuravam insistentemente arrancar dele o "segredo" de seu êxito.
Essa mesma intenção teve o reitor do seminário maior de Montpellier, quando enviou uma carta a Dom Bosco, perguntando qual o segredo da pedagogia utilizada por ele. Imagine-se sua surpresa ao receber a seguinte resposta: "Consigo de meus meninos tudo o que desejo, graças ao temor de Deus infundido em seus corações".
Não satisfeito, o reitor enviou uma segunda carta, mas a esta o Santo não soube responder, pois nunca havia feito um estudo sobre a matéria. O livro do qual ele tirava seus ensinamentos era sua própria vida.
Confiança: o instrumento do bom educador
Discorrendo sobre o mesmo assunto com o cardeal Tosti, em Roma, numa manhã de 1858, disse-lhe São João Bosco: "Veja, Eminência, é impossível educar bem a juventude se não se lhe conquista a confiança".
Em seguida, para dar-lhe um exemplo concreto, ele o convidou a acompanhá-lo à Praça del Popolo, onde facilmente encontrariam grupos de jovens brincando, e poderia demonstrar a eficácia de seu método. Mas quando desceu da carruagem, a turma de meninos que brincava na praça fugiu correndo. Certamente julgaram que esse padre lhes ia fazer um pequeno sermão ou repreendê-los por alguma falta. O cardeal ficara dentro do veículo, assistindo à cena, e se divertia, julgando que aquele primeiro fracasso levaria Dom Bosco a desistir da experiência.
Mas este não se deixou abater e, em poucos minutos, com sua vivacidade e irresistível bondade, tinha uma pequena multidão de jovenzinhos à sua volta se divertindo com seus jogos e entusiasmados com sua bondade.
Chegado o momento de se retirar, eles formaram duas fileiras diante do coche, para aclamar o sorridente sacerdote enquanto este passava. O cardeal tinha dificuldade em acreditar no que estava vendo...
Evitar o pecado: a essência do método preventivo
Afinal, como fazia São João Bosco para cativar a juventude? Como primeiro objetivo, pretendia ele evitar todo e qualquer tipo de pecado, usando de grande vigilância, acompanhada de amorosa solicitude.
Não de um modo esmagador e glacial, mas paternal e afetuoso. A essa tática de conduzir os jovens o santo educador deu o nome de "método preventivo", em confronto com o outro então em voga, denominado "repressivo", o qual tinha por base os castigos.
Esse modelar formador da juventude não perdia ocasião de coarctar o avanço do mal. Mesmo nos recreios, seu olhar atento logo conseguia descobrir onde estava a rixa ou de onde provinham palavras reprováveis e, sem demora, desfazia a confusão com hábil jovialidade, pois ele era a alma dos divertimentos, como seus alunos testemunhavam. Não raras vezes, ele desafiava todos os meninos, de uma só vez, para uma corrida.
Então erguia a batina, contava até três e deixava aquela turba de jovens para trás: Dom Bosco sempre chegava em primeiro lugar. Quando já tinha 53 anos, ele ainda deixava os espectadores estupefatos com sua agilidade, pois nunca perdia uma corrida com os alunos do Oratório.
Suavidade na repreensão
São João Bosco jamais dava castigos corporais, na convicção de que isso só incitaria os corações à revolta e fecharia a alma do jovem para os conselhos salutares. A maneira pela qual ele repreendia era através de uma palavra fria, um olhar triste, uma mão retraída, ou qualquer outro sinal discreto de desagrado com alguma falta.
Mas os resultados demonstravam ser extremamente eficaz essa forma de correção.
Certa noite, logo após as orações, Dom Bosco queria dirigir aos meninos algumas palavras benfazejas, antes de irem dormir, mas tal era a algazarra que ele não conseguiu obter silêncio. Após alguns minutos de espera, comunicou-lhes: "Não estou contente com vocês! Vão dormir. Esta noite não lhes digo nada".
A partir desse dia nunca mais foi necessário usar uma sineta para que os rapazes fizessem silêncio. Poderia, porém, surgir uma dúvida a respeito de tal método. Essa vigilância para evitar o pecado não acabaria por tirar a liberdade ao jovem? A natureza humana é feita para o equilíbrio: não sufocar a liberdade nem, muito menos, permitir uma indisciplina desenfreada. Essa conjunção, São João Bosco soube fazê-la admiravelmente.
Apesar de toda a vivacidade e afeto no trato com os jovens, estes sempre mantinham uma atitude de respeito e admiração para com seu mestre.
Alegria, tempero indispensável
O ambiente no refeitório do Oratório era uma comprovação desse relacionamento harmonioso, quando Dom Bosco demorava algum tempo mais para terminar sua refeição, à qual tinha chegado atrasado. Assim que os outros superiores saíam, uma multidão de jovens entrava correndo e ocupava todo o recinto, não deixando espaço vazio.
Alguns se aproximavam tanto que quase encostavam suas cabeças nos ombros dele, outros se apoiavam no espaldar de sua cadeira e os mais pequeninos se enfiavam debaixo da mesa. Qual não era a surpresa comovida do Santo ao ver aquelas pequenas cabecinhas dali saírem, com o único fim de estarem mais perto de seu pai. A liberdade com que aqueles jovenzinhos dele se aproximavam e a veneração que lhe devotavam constituíam realmente um quadro comovedor.
Uma ocasião como essa era uma excelente oportunidade de fazer o bem. O zeloso sacerdote aproveitava então para contar uma história, dar um bom conselho, fazer perguntas, até que o sino indicasse a hora da oração da noite, ou seja, o fim desse convívio enternecido.
Como se vê, a alegria ocupava um grande papel no método educativo de Dom Bosco. Com ela, pretendia o Santo tornar a vida leve e criar disposições para os meninos abrirem a alma à influência dele e ao sobrenatural.
Um dos meios que utilizava eram os jogos e diversões, dos quais o próprio educador participava. Num desses divertimentos, ele alinhava todos os meninos em uma única fila e lhes recomendava:"Atenção! Façam tudo como eu fizer. Quem não fizer como eu faço, sai da brincadeira".
Isso dito, começava seu percurso, ora correndo com os braços para o ar, ora fazendo gestos espetaculares, batia palmas, pulava com uma só perna, ameaçava parar numa árvore, mas logo depois saía correndo de novo. Desse modo, entretinha e criava um ambiente de alegria para aqueles jovens.
Com tais recursos e, sobretudo, com a graça divina, São João Bosco conseguia levá-los a amar a Deus com alegria. Para esse efeito, a música era um instrumento valioso, a ponto de ele dizer que uma casa sem música é como um corpo sem alma.
Freqüência aos sacramentos e devoção a Nossa Senhora
A perseverança só é possível pela freqüência aos sacramentos e uma ardente devoção a Nossa Senhora.
Na confissão, Dom Bosco pacificava as consciências, infundia confiança nas almas, conduzia seus juvenis penitentes a Deus.
Bela descrição dessas confissões nos faz Huysmans, escritor católico do séc. XIX:"Nosso Santo, trazendo no semblante a bonomia de um velho vigário do interior, puxava para perto de si o menino que tinha terminado o exame de consciência e, tomando-o pelo pescoço, envolvia-o com o braço esquerdo e fazia o pequeno penitente apoiar a cabeça no seu coração. Não era mais o juiz. Era o pai que ajudava os filhos, na confissão tantas vezes penosa das faltas mais pequeninas."
Por meio da comunhão freqüente queria São João Bosco fortificar a alma dos jovens contra as investidas infernais.
Para ele, a Primeira Comunhão deveria ser feita o mais cedo possível: "Quando um menino sabe distinguir entre o pão comum e o Pão Eucarístico, quando se acha suficientemente instruído, não é preciso olhar para a idade. Venha logo o Rei do Céu reinar nessa alma".
Seguindo os sábios conselhos maternos, Dom Bosco fez da devoção a Maria Santíssima, sob a bela invocação de Maria Auxiliadora, uma coluna da espiritualidade dos salesianos. "Se chegares a ser padre - repetia-lhe afetuosamente ‘mamma Margherita' - propaga sem cessar a devoção a Nossa Senhora".
Método preventivo e graça divina
Na realidade, o método preventivo de Dom Bosco é uma forma adaptada às novas gerações - e plenamente atual - de predispor os jovens para serem flexíveis à ação da graça divina.
É ela a verdadeira causa do êxito surpreendente desse grande educador que marcou sua época, até nossos dias, com seu inovador método transmitido a seus seguidores, os sacerdotes salesianos e as filhas de Maria Auxiliadora.
Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo.
Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos.
Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade.
Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.
Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte.
O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos.
Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.
Hoje, Dom Bosco se destaca na história como o grande Santo Mestre e Pai da Juventude.
Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália.
Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno:
"Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
Extenuado em suas forças pelo incessante trabalho, adoentou-se gravemente. Particular comovente: muitos jovens ofereceram ao Senhor a própria vida por ele. “... Aquilo que fiz, eu o fiz para o Senhor... Poder-se-ia ter feito mais... Mas os meus filhos o farão... A nossa Congregação é conduzida por Deus e protegida por Maria Auxiliadora”.
Uma de suas recomendações foi esta: “Dizei aos jovens que os espero no Paraíso...”. Expirava em 31 de janeiro de 1888, em seu pobre quartinho de Valdocco, aos 72 anos de idade. Em 1º de Abril de 1934, foi proclamado santo pelo papa Pio XI, que teve a felicidade de conhecê-lo.
Corpo Incorrupto
Morreu santamente no Senhor, em Turim, aos 31 de janeiro de 1888. Crescendo, dia a dia, sua fama de santidade, foram, pela Autoridade Ordinária, instaurados os processos; a causa da beatificação foi introduzida por Pio X, de santa memória, em 1907. A Beatificação foi depois solenemente celebrada na Basílica Vaticana, com regozijo de toda a Igreja, no dia 2 de junho de 1929.
Reencetada a Causa no ano seguinte, foram feitos os processos sobre duas curas que pareciam devessem ser atribuídas a milagre divino. Pelo decreto de 19 de novembro deste ano, foram aprovados os dois milagres operados por Deus e atribuídos à intercessão do Bem-aventurado.
URNA COM CORPO DE SÃO JOÃO BOSCO
Ó DEUS,
QUE SUSCITASTES SÃO JOÃO BOSCO PARA EDUCADOR E PAI DOS ADOLESCENTES, FAZEI QUE , INFLAMADOS DA MESMA CARIDADE, PROCUREMOS A SALVAÇÃO DE NOSSOS IRMÃOS E IRMÃS, COLOCANDO-NOS INTEIRAMENTE AO VOSSO SERVIÇO.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO ,NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM
SÃO DOMINGOS SÁVIO, SÃO JOÃO BOSCO E A BEATA LAURA VICUÑA
SÃO JOÃO BOSCO E SÃO DOMINGOS SÁVIO
SÃO JOÃO BOSCO,
ORAI PELA IGREJA PARA QUE SEJA MAIS DINÂMICA
E SAIBA CATIVAR OS JOVENS.
ORAI PELA IGREJA, PELOS PADRES E BISPOS,
PARA QUE SEJAM DE FATOS SERVOS DO SENHOR!
ORAI PARA QUE OS JOVENS E CRIANÇAS DE NOSSA IGREJA
PERSEVEREM NA FÉ
E DEEM TESTEMUNHO COM CORAGEM E SABEDORIA DA SANTA FÉ CATÓLICA!
DOM BOSCO EM ORAÇÃO
A URNA COM SEU CORPO MUMIFICADO JÁ ESTEVE NO BRASIL
SÃO JOÃO BOSCO,
ORAI POR NÓS E PELOS PADRES DA IGREJA
PARA QUE SE RENOVEM E SEJAM MAIS ATUANTES NO MUNDO,
Grande dama romana do século IV, viúva aos 22 anos, dedicou-se ao estudo das Sagradas Escrituras e consagrou a Deus sua viuvez
O principal historiador de Santa Marcela foi seu diretor espiritual, São Jerônimo, grande Doutor da Igreja e mestre das Sagradas Escrituras, que após o falecimento dela, escreveu a Principia, pupila da Santa, a Carta 127, com sua biografia. Baseiam-se nessa fonte privilegiada todas as hagiografias sobre Santa Marcela, como também o relato que faremos.
Da mais alta sociedade romana
Santa Marcela e Santa Principia
Marcela nasceu por volta do ano 325 em Roma, tendo como ancestrais cônsules e governadores de províncias. Cresceu em meio ao luxo, numa família ilustre, freqüentando os mais altos ambientes de Roma.
A presença pagã ainda era forte no Império quando Marcela nasceu. Havia decorrido pouco mais de uma década do Edito de Milão (ano 313), pelo qual Constantino tirou a Igreja das catacumbas, dando-lhe liberdade e permitindo sua expansão.
Este imperador, ao falecer em 337 — quando Marcela tinha aproximadamente 12 anos — dividiu o Império Romano entre seus filhos Constantino II, Constante e Constâncio. Com a morte dos dois primeiros (340 e 350) e de Magnêncio (353) — que tomara o lugar de Constante — tornou-se Constâncio.
Imperador Constantino
Embora tenha determinado que se fechassem todos os templos pagãos e seus cultos, foi o único imperador a aderir à heresia ariana. Santo Hilário de Poitiers o descreve como “uma pessoa ímpia, que não sabe o que é sagrado; que afasta os bons das dioceses, para dá-las aos maus; que, por intrigas, encoraja a discórdia; que odeia, mas quer evitar suspeitas; que mente, mas quer que ninguém descubra; que é amigável na aparência, mas a quem falta toda bondade de coração; que, em realidade, faz somente o que quer, mas esconde de todo mundo seu objetivo”.(2) Constâncio faleceu de rápida doença em 361, sendo batizado em seu leito de morte por um bispo ariano.
Santa Marcela viveu parte de sua vida durante o reinado desse imperador. Roma já não era mais a orgulhosa cidade que causava inveja a todos os povos. Com a divisão do Império e a importância que adquiriu Bizâncio ao se tornar Constantinopla, perdera muito de sua grandeza. Os imperadores posteriores a Constantino pouco permaneceram em Roma, escolhendo outras cidades do Império para capital, como Milão e Ravena.
Durante a vida de Santa Marcela, a Cidade Eterna tornou-se cobiçada como possível presa por vários povos bárbaros. Alarico, rei dos visigodos, a sitiou duas vezes em 408. O Senado, pressionado por uma minoria de pagãos, tratou com o invasor, depôs o imperador Honório e instalou Atalus no trono. Foi uma medida temporária, pois o mesmo Alarico retornou dois anos depois, invadindo e saqueando a cidade a ferro e fogo.
Consagra a Deus sua viuvez precoce
Com a educação que recebeu, Marcela tornou-se uma donzela muito culta, capaz de manter conversação em qualquer campo do saber. Perdeu o pai após a adolescência, e o marido sete meses depois de casada. Jovem, bela, de alta estirpe, logo apareceram vários pretendentes à sua mão, mas ela tinha decidido consagrar-se inteiramente a Jesus Cristo.
Até essa época, nenhuma grande dama da Cidade Eterna tinha feito profissão de vida monástica, e era mesmo degradante aos olhos das classes mais elevadas pensar em tal possibilidade. Teve portanto que desafiar o ambiente mundano que a cercava, ao tornar-se a primeira grande dama romana a professar abertamente a vida de devoção. Entretanto, “bela, rica, de alta linhagem, muito culta, perfeitamente ao nível de tudo o que Roma encerrava de mais refinado e erudito, ninguém se atrevia a desconsiderá-la”.(3) As elites, quando dão o bom exemplo, arrastam para Deus.
Marcela entrou em contacto com alguns sacerdotes de Alexandria que se haviam refugiado em Roma, devido à perseguição ariana. Deles ouviu o relato da vida de Santo Antão, ainda vivo, e de como funcionavam os mosteiros da Tebaida fundados por São Pacômio para virgens e viúvas. Resolveu pautar sua vida pela dessas virgens da solidão.
Vestiu-se com uma pobre túnica, passou a jejuar moderadamente por causa de sua frágil saúde, e a dedicar longo tempo à oração e ao estudo das Sagradas Escrituras. Aos poucos algumas virgens e viúvas, seguindo seu exemplo, uniram-se a ela e passaram a dedicar-se também à vida de piedade e ao estudo. Entre estas destacamos Santa Paula, de tão alta estirpe quanto a sua, que também tinha consagrado a Deus sua viuvez. São Jerônimo afirma que “foi na cela de Marcela que Eustóquia [filha de Paula, ainda criança], esse paradigma de virgens, foi gradualmente formada”. Mais tarde Santa Eustóquia mudou-se com sua mãe para a Terra Santa, a fim de trabalharem com São Jerônimo.
Sob a direção espiritual de São Jerônimo
São Jerônimo, que dirigiu espiritualmente Sta. Marcela, escreveu a história de sua vida
São Jerônimo – Alberto Durero, séc. XV. National Gallery of Art, Washington
No ano 382 o imperador Teodósio (com razão chamado “o Magno”) e o Papa São Dâmaso resolveram convocar um sínodo em Roma para combater as heresias, que pululavam principalmente no Oriente. Entre os que compareceram figuravam Santo Epifânio, bispo de Salamina (Chipre), e São Paulino, bispo de Antioquia. Com eles veio a Roma o monge Jerônimo, já então com fama de grande exegeta. Adoecendo Santo Ambrósio, que deveria ser o secretário do sínodo, São Dâmaso nomeou São Jerônimo para substituí-lo.
Esse futuro Doutor da Igreja assinalou-se tanto por sua erudição e segurança de doutrina que, terminado o sínodo, São Dâmaso escolheu-o para seu secretário particular. O próprio São Jerônimo a isso se refere em carta de 409 à viúva Aguerruquia, nobre dama gaulesa: “Há muitos anos, quando eu estava ajudando Dâmaso, bispo de Roma, em sua correspondência eclesiástica, e escrevendo suas respostas a questões a ele dirigidas pelos concílios do Ocidente e do Oriente...” (Carta 123, 10).
Santa Marcela, estudiosa erudita das Escrituras, tudo fez para que o santo a dirigisse, com suas discípulas, nos estudos e na vida de piedade. Conta São Jerônimo: “Em minha modéstia, evitava os olhos das damas de alta categoria. Contudo ela pleiteou tão pressurosamente — ‘oportuna e importunamente’ (2 Tm 4, 2), como diz o Apóstolo — que por fim sua perseverança superou minha relutância. E, como nesses dias meu nome tinha alguma fama como estudante das Escrituras, ela nunca veio me ver sem que me perguntasse alguma questão relativa a elas; nem aquiescia logo às minhas explicações, pelo contrário, as debatia. Não era entretanto para discutir, mas para aprender as respostas às objeções que poderiam ser feitas aos meus pronunciamentos”.Com admiração, acrescenta: “Quanta virtude e habilidade, quanta santidade e pureza encontrei nela, espanto-me em dizer. [...] E o que em mim era o fruto de longo estudo e, como tal, feito pela constante meditação que se tornou parte de minha natureza, isso ela saboreou e fez como próprio dela” (Carta 127, 7). Quando São Jerônimo retirou-se para Belém, Santa Marcela ficou como árbitra em matéria de Sagrada Escritura para os discípulos que o santo deixara em Roma, inclusive alguns sacerdotes.
Zelosa pela pureza da fé, resistente à heresia
Santa Marcela tinha uma irmã mais nova, Santa Asélia, que fora consagrada a Deus desde o seio materno, e da qual diz o Martirológio Romano a 6 de dezembro: “Virgem que era abençoada desde o seio de sua mãe, como escreve o bem-aventurado Jerônimo. Até sua velhice passou toda a vida em jejum e orações”. Embora vivessem sob o mesmo teto, as duas irmãs pouco se viam e pouco se falavam, cada uma entregue às suas próprias orações e mortificações.
Falando ainda à virgem Principia na carta citada, diz São Jerônimo: “Vós duas moráveis na mesma casa e ocupáveis o mesmo quarto, de maneira que todo mundo na cidade soube com certeza que encontrastes nela uma mãe, e ela em vós uma filha. Vós duas encontrastes nos subúrbios uma reclusão monástica, e escolhestes o campo em vez da cidade para vossa solidão. Por longo tempo morastes juntas, e como outras senhoras pautaram sua conduta pelos vossos exemplos, tive a alegria de ver Roma transformada em outra Jerusalém. Os estabelecimentos monásticos para virgens tornaram-se numerosos, e os eremitas lá eram em número incontável” .
Alarico, quando invadiu Roma, mandou flagelar Marcela poucos dias antes de sua morte
São Jerônimo diz que Santa Marcela estava atenta à pureza da fé. E quando surgiram em Roma, ou nela se tornaram conhecidas algumas heresias como a dos pelagianos, ela pôs-se em guarda: “Consciente de que a fé de Roma — louvada por um apóstolo (Rm 1, 8) — estava agora em perigo, e de que essa nova heresia estava levando consigo não somente padres e monges, mas também muitos leigos, [...] ela resistiu a seus mestres, escolhendo agradar antes a Deus que aos homens” .
Em 410, quando Alarico e os seus bárbaros invadiram Roma, encontraram no prestigioso bairro do Aventino a casa de Santa Marcela. Apesar dos seus 85 anos de idade, ela os recebeu sem nenhum temor. Quando perguntaram por ouro, mostrou-lhes seu pobre hábito como prova de que vivia na pobreza. Mas eles não acreditaram, e flagelaram-na impiedosamente. Esquecida de si mesma, ela só pedia que poupassem Principia, então ainda nova, pois sabia que a ela, octogenária, eles não ultrajariam, o mesmo não se dando com a jovem virgem. Afinal os bárbaros levaram as duas para a basílica de São Paulo Apóstolo, e lá as abandonaram. Poucos dias depois, Santa Marcela entregava sua alma a Deus .
A festa de Santa Marcela comemora-se a 31 de janeiro.
SÃO JOÃO BOSCO E DOMINGOS SÁVIO - FILME SEDE SANTOS 7
Vida de São João Bosco, São Domingos Sávio e Mama Marguerita(Santa Mãe de São João Bosco)
SÃO FRANCISCO E SANTA CLARA DE ASSIS
SÃO GABRIEL DE NOSSA SENHORA DAS DORES
SANTA HELENA
1ª PEREGRINA DO MUNDO
IRMÃ AMÁLIA AGUIRRE
Vidente de Nossa Senhora das Lágrimas
BEATA ALEXANDRINA
BEATA LAURA VICUÑA
SANTA LUCIA DE SIRACUSA - FILME SEDE SANTOS 6
Vida de Santa Luzia de Siracusa
SÃO DOMINGOS SÁVIO
"Antes morrer do que pecar"
SANTA MARIA BERTILLA BOSCARDIN
DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI
DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ
(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS) NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA
"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.
Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?
Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.
Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).
Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus. A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.
Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).
Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.
Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.
No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."