segunda-feira, 31 de julho de 2023

31 de julho - Dia de Santo Inácio de Loyola


1491-1566
Fundou a ordem da Companhia de Jesus
"Padres Jesuítas"

Iñigo Lopez de Loyola, este era o seu nome de batismo, nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, na Espanha, no ano de 1491. O mais novo de treze filhos, foi educado, com todo cuidado, para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os eqüestres, seus preferidos. 

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria. 

Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas. 

Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo, meio por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra, por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. 


Incentivado por uma de suas irmãs, que cuidava dele, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. 




Já curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas. 




Durante um ano, de 1522 a 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. 

Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". E sua vida mudou tanto que do campo de batalhas passou a transitar no campo das idéias, indo estudar filosofia e teologia em Paris e Veneza. 




Em Paris, em 15 de agosto de 1534, juntaram-se a ele mais seis companheiros, e fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. 

Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem e Inácio de Loyola foi escolhido para o cargo de superior-geral. 



Santo Inácio envia São Francisco Xavier para as Índias

Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para fixarem o cristianismo, especialmente aos nativos pagãos das terras do novo continente. 

Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália. 

A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. 



Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. A sua festa é celebrada, na data de sua morte, nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.

Santo Inácio de Loyola

Paladino da Contra-Reforma. Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, destacou-se pela coerência e radicalidade de seu espírito.




Inácio nasceu no castelo de Loyola em 1491, sendo o último dos 13 filhos de D. Beltrán de Loyola e Da. Maria Sonnez. Aos 16 anos foi enviado como pajem ao palácio de Juan Velásquez de Cuellar, contador mayor dos Reis Católicos Fernando e Isabel, o que lhe permitiu estar em contato contínuo com a corte. Bem dotado física e intelectualmente, o jovem Inácio “deu-se muito a todos os exercícios das armas, procurando avantajar-se sobre todos seus iguais e alcançar renome de homem valoroso, honra e glória militar”1. 

Ou, como ele mesmo diz com humildade, “até os vinte e seis anos foi um homem dado às vaidades do mundo, e principalmente se deleitava no exercí cio das armas e no vão desejo de ganhar honra”2.
Santo Inácio redige as Constituições da Companhia de Jesus
A hora esperada pela Providência

Ouvindo falar dos grandes feitos dos seus irmãos em Nápoles, envergonhou-se de sua ociosidade e participou em algumas campanhas com seu tio, vice-rei da Navarra. Depois foi enviado em socorro de Pamplona, assediada pelos franceses. Era a hora da Providência. A desproporção das forças era esmagadora em favor dos franceses, mas Inácio não quis saber de capitulação e convenceu os seus a resistirem até o fim. “Confessou-se com um companheiro de armas. Depois de algum tempo de duração da batalha, a bala de uma bombarda atingiu-lhe a perna, quebrando-a toda. E como ela passou entre as duas pernas, a outra também foi duramente ferida”3. Inácio caiu por terra. Seus companheiros se renderam.

Os franceses, admirados da coragem do espanhol, trataram-no muito bem, fazendo-o levar depois, em liteira, para o castelo de seus pais. Os ossos haviam começado a se soldar de maneira defeituosa, e foi preciso quebrar de novo a perna para ajustá-los. Isso tudo, é bem preciso dizer, sem anestesia. O que levou-o às portas da morte, de modo a receber os últimos sacramentos. Quando todos esperavam o desenlace, na véspera da festa de São Pedro o doente, que era muito devoto desse Apóstolo, começou a melhorar.

Conversão de um homem coerente


Seria longo narrar todas as torturas a que se submeteu esse soldado para não ficar aleijado; pois, como poderia aparecer assim na corte? Veio depois a longa convalescença, a leitura da vida de Cristo e dos santos, únicos livros que havia no castelo, e sua conversão se deu da maneira mais radical.

O primeiro pensamento do novo soldado de Cristo foi o de ir para a Terra Santa e viver em oração, penitência e contemplação nos lugares em que se operou nossa Redenção.

Em Montserrat, fez uma confissão geral de sua vida e depôs a espada no altar da Virgem. Viveu depois algum tempo em Manresa, onde recebeu grandes favores místicos e escreveu seus famosos “Exercícios Espirituais”.

Não lhe permitiram ficar em Jerusalém, por causa da tensa situação então reinante. Inácio voltou a Barcelona para estudar, a fim de preparar-se para o sacerdócio. Foi depois para Alcalá e ainda Salamanca, onde, por causa de sua pregação e reunião de discípulos, sendo ainda leigo — o que era perigoso naquela época de novidades malsãs e heresias — foi denunciado à Inquisição e aprisionado até que sua inocência foi reconhecida.

“Companhia”, como num exército
Resolveu por isso ir a Paris, estudar na famosa universidade local. Foi lá que a Providência o fez encontrar os seis primeiros discípulos, com os quais fundaria a Companhia de Jesus. Entre eles estava o grande Apóstolo da Índia e do Japão, São Francisco Xavier, e o Beato Pedro Fabro.

Após os votos feitos em Montmartre, o que marcou propriamente o início da Companhia, eles se encontraram em Veneza, com o plano de ir à Terra Santa. Enquanto isso, trabalhavam nos hospitais.

Como, depois de um ano, não conseguiram realizar seu intento, decidiram ir a Roma colocar-se à disposição do Sumo Pontífice. Nas proximidades da Cidade Eterna, Inácio teve uma visão na qual Nosso Senhor prometeu ser-lhe favorável em Roma.

“Inácio tinha sugerido para nome de sua irmandade `Companhia de Jesus’. Companhia era compreendido em seu sentido militar, e naqueles dias uma companhia era geralmente conhecida pelo nome de seu capitão. Na Bula latina de fundação, no entanto, eles foram chamados `Societas Jesu’”4.

Santo Inácio envia São Francisco Xavier para a Índia

Paladino da Contra-Reforma Católica

O papel dos jesuítas na Contra-Reforma católica foi essencial. Na época, pareciam perdidas para o protestantismo não só a Alemanha, mas a Escandinávia, e ameaçados os Países Baixos, a Boêmia, a Polônia e a Áustria, havendo infiltrações da seita não só na França, mas até na Itália.

Santo Inácio enviou seus discípulos a essas regiões infectadas, e estes foram reconduzindo para a Igreja ovelhas desgarradas até na própria Alemanha. Ali trabalharam Pedro Fabro, Cláudio Le Jay e Bobadilha. Mas o jesuíta que seria o grande apóstolo dos povos germânicos, obtendo inúmeras reconversões, foi São Pedro Canísio, hoje considerado, com razão, o segun do apóstolo da Alemanha, depois de São Bonifácio.
O papel dos jesuítas foi também primordial no Concílio de Trento — onde brilharam os padres Laynes e Salmeron — bem como nas universidades e nos colégios, imunizando assim a juventude européia contra o erro.

Recebendo informações dos grandes triunfos de seus discípulos, exclamava Santo Inácio: “Demos graças a Deus por sua inefável misericórdia e piedade, tão copiosamente derramada em nós por seu glorioso nome. Porque muitas vezes me comovo quando ouço e em parte vejo o que me dizem de vós e de outros chamados à nossa Companhia em Cristo Jesus“5

Obediência pronta, humildade exemplar

Santo Inácio de Loyola queria uma companhia de escol, para combater os erros da época, principalmente os de Lutero e Calvino, e por isso estipulou que, diferentemente das outras congregações ou ordens religiosas, o noviciado seria de mais de um ano. Dizia no fim da vida, quando sua Companhia estava já estendida por quase todos os continentes: “Se eu desejasse que a minha vida fosse prolongada, seria para redobrar de vigilância na escolha de nossos súditos“6.

Quando um noviço se ajoelhava junto a ele para pedir perdão e penitência por alguma falta, depois de ter concedido uma e imposto a outra, Inácio dizia: “Levante-se”. Se, por uma humildade mal compreendida o noviço não se levantasse imediatamente, ele o deixava ajoelhado e saía, dizendo: “A humildade não tem mérito quando é contrária à obediência”.

Discernimento na seleção dos súditos

Um dia chamou um irmão coadjutor e o mandou sentar-se na presença de uma visita. O irmão não o fez, pensando faltar ao respeito ao Superior e à visita. Inácio ordenou-lhe então que pusesse o banco sobre a cabeça, e assim estivesse até a saída da visita.

Quando o noviço não servia, Inácio não tinha contemplação nem mesmo pela sua posição social. Expulsou da Companhia o filho do Duque de Bragança e sobrinho do grande benfeitor da Companhia, D. Manuel, rei de Portugal, e ainda um primo do Duque de Bivona, parente do vice-rei da Sicília, que era também seu amigo e benfeitor.

“A obstinação nas idéias era um dos principais motivos de exclusão ou de expulsão, para o santo fundador. Um espanhol de grande capacidade, duma ciência pouco comum e duma virtude reconhecida, entrou na Companhia e exercia o cargo de ministro na casa professa de Roma, com habilidade; mas quando se lhe metia uma idéia na cabeça, não lhe saía mais. Inácio tirou-lhe o cargo, julgando inapto para mandar aquele que não sabia obedecer. [...] Uma noite Inácio soube que ele acabava de dar uma nova prova da sua teimosia; no mesmo instante envia-lhe ordem de abandonar a casa sem esperar para o dia seguinte”7.

Venerado como santo ainda em vida

Essa severidade era entretanto balanceada com tanta doçura, que ele era uma verdadeira mãe para os noviços. Tal equilíbrio fazia com que fosse venerado como santo mesmo em vida.

Sua mais preciosa conquista, São Francisco Xavier, tinha-lhe tanta veneração, que muitas vezes lhe escrevia de joelhos. E nos perigos e tempestades invocava seu nome, trazendo ao pescoço, como proteção, junto a seus votos de profissão, a assinatura do Padre Inácio. Constantemente afirmava: “O Padre Inácio é um grande santo”.

Laínez, outro dos primeiros discípulos de Inácio e seu sucessor no generalato da Companhia, também o venerava como santo, do mesmo modo que São Francisco de Borja, depois terceiro Superior Geral da Companhia8.

Sua vida interior era profunda, e passava-se constantemente na presença de Deus. Conforme narra em sua autobiografia, toda vez que queria encontrar a Deus ele O encontrava, bastando um pouco de recolhimento. Tinha visões, repetidamente, sobretudo quando se tratava de acertar algum negócio importante da Companhia, ou quando redigia suas Constituições. Essas visões lhe eram constantes também quando celebrava a Missa9.

“Sua roupa foi sempre pobre e sem enfeites, mas limpa e asseada, porque, se bem amasse a pobreza, nunca lhe agradou pouca limpeza”10.

Santo Inácio faleceu em Roma, no dia 31 de julho de 1556.
ALTAR DO TUMULO DE SANTO INÁCIO
TUMULO DE SANTO INÁCIO

domingo, 30 de julho de 2023

30.07.2023🙏Mensagem de Nossa Senhora Rainha e Mensageira da Paz a Marcos Tadeu nas Aparições de Jacareí


 

30 de julho - Dia de São Leopoldo Mandic

1866-1942 

Leopoldo Mandic nasceu na Dalmácia, atual Croácia, em 12 de maio de 1866. Os pais, católicos fervorosos, batizaram-no com o nome de Bogdan, que significa "dado por Deus". Desde pequeno apresentou como características a constituição física débil e o caráter forte e determinado. O mais novo de uma família numerosa, completou seus estudos primários na aldeia natal. 

Nessa época, a região da Dalmácia vivia um ambiente social e religioso marcado por profundas divisões entre católicos e ortodoxos. Essa situação incomodava o espírito católico do pequeno Bogdan, que decidiu dedicar sua vida à reconciliação dos cristãos Orientais com Roma. 

Aos dezesseis anos, ingressou na Ordem de São Francisco de Assis, em Udine, Itália, adotando o nome de Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em Veneza, onde concluiu todos os estudos em 1890. Sua determinação era ser um missionário no Oriente e promover a unificação dos cristãos. Viajou duas vezes para lá, mas não em missão definitiva. 

Leopoldo foi destinado aos serviços pastorais nos conventos capuchinhos por causa da saúde precária. Ele era franzino, tinha apenas um metro e quarenta de altura e uma doença nos ossos. Com grande espírito de fé, submeteu-se à obediência de seus superiores. Iniciou, assim, o ministério do confessionário, que exerceu até a sua morte. No início, em diversos conventos do norte da Itália e, depois, em Pádua, onde se tornou "o gigante do confessionário". 
A cidade de Pádua é famosa por ser um centro de numerosas peregrinações. É em sua basílica que repousam os restos mortais de santo Antônio. Leopoldo dedicava quase doze horas por dia ao ministério da confissão. Para os penitentes, suas palavras eram uma fonte de perdão, luz e conforto, que os mantinham na fidelidade e amor a Cristo. Sua fama correu, e todos o solicitavam como confessor. 

Foi quando ele percebeu que o seu Oriente era em Pádua. E fez todo o seu apostolado ali, fechado num cubículo de madeira, durante trinta e três anos seguidos, sem tirar um só dia de férias ou de descanso. Pequenino e frágil, com artrite nas mãos e joelhos, e com câncer no esôfago, ofereceu toda a sua agonia alegremente a Deus. 

Frei Leopoldo Mandic morreu no dia 30 de julho de 1942, em Pádua. O seu funeral provocou um forte apelo popular e a fama de sua santidade espalhou-se, sendo beatificado em 1976. O papa João Paulo II incluiu-o no catálogo dos santos em 1983, declarando-o herói do confessionário e "apóstolo da união dos cristãos", um modelo para os que se dedicam ao ministério da reconciliação.
São Leopoldo Mandic nasceu em Castelnovo de Cátaro da Dalmácia, na Jugoslávia, a 12 de Maio de 1866, numa família croata. Os pais, profundamente religiosos, educaram-no nos mais elevados sentimentos em relação a Deus e aos homens.

Quando tinha 16 anos, sentindo-se chamado a trabalhar pelo regresso dos orientais à unidade com a Igreja Católica, deixou a sua casa paterna e decidiu entrar na Ordem dos Capuchinhos, em Bassano del Grappa, a 2 de Maio de 1884.


A 20 de Setembro de 1890 foi ordenado sacerdote em Veneza. Convencido que o Senhor o chamava a um grande ideal, pediu, com insistência, aos seus Superiores que o deixassem partir para o Oriente a fim de poder dedicar a sua vida à reunificação na Igreja Católica dos cristãos ortodoxos. Porém, as suas precárias condições de saúde não lho permitiram e teve, assim, de se submeter à vontade dos seus Superiores e passou então por diversos Conventos, entregando-se ao ministério das confissões até que, em 1909, foi destinado ao Convento de Santa Cruz, em Pádua, com o encargo de atender de forma estável o sacramento da Reconciliação. Ali permaneceu até à morte.

Uma pequena cela junto à igreja converteu-se no campo do seu maravilhoso apostolado: o sacramento da Reconciliação. Este divino ministério foi, nas mãos de São Leopoldo, uma eficaz arma de salvação para as almas no seguimento pelos caminhos de Deus. Ali, se mantinha a atender as pessoas durante todo o dia, sem uma hora de descanso, sem gozar jamais de quaisquer férias, não obstante o tórrido calor do Verão e o intenso frio do Inverno - na celazinha que servia de confessionário nunca teve aquecimento!

Muito depressa, aquela despida cela se converteu em farol luminoso que atraía almas sem conta, necessitadas de paz e de conforto. Para todos, São Leopoldo tinha palavras de perdão, de paz, de estímulo para o bem. Somente o Senhor sabe quantos foram os penitentes que se vieram ajoelhar aos seus pés durante quarenta anos. Quanto bem ali realizou e tudo no silêncio mais absoluto e no mais profundo escondimento. Nenhuma propaganda em volta dele.


Pedia ao Senhor que pudesse fazer todo o bem possível, mas que ninguém o soubesse. E foi ouvido, porque, nem os jornais, nem qualquer outro meio de propaganda se ocuparam dele. Somente Deus deveria ser glorificado na sua humilde pessoa. Sempre envolto em sofrimento, suportou tudo para a salvação das pessoas que se aproximavam dele. A tudo isso acrescentava ainda penitências ocultas. Não descansava mais de quatro horas por noite.

Em cada uma das pessoas que se aproximava dele via o seu Oriente. Era devotíssimo da Eucaristia. Costumava dizer: “Oh! Se os nossos olhos pudessem ver o que acontece sobre o altar durante a Missa! A nossa pobre humanidade não poderia suportar a grandeza de tamanho mistério (...)”. Era filial e intenso o seu amor à Virgem Maria, a "Padroeira Bendita".

Chegou aos 76 anos. Um tumor no esófago prostrou-o na manhã de 30 de Julho de 1942, no momento em que se preparava para celebrar a Eucaristia. Naquela manhã, ele mesmo se converteu em vítima sobre o altar do Senhor. As suas últimas palavras foram uma invocação a Nossa Senhora da qual tinha sido sempre devoto.

As vozes e a convicção de todos era que tinha morrido naquele momento um santo. Começaram a invocá-lo para obterem conforto e graças do Céu. O seu corpo, sepultado numa capela junto ao seu confessionário, foi encontrado incorrupto.

A 2 de Maio de 1976, durante o Sínodo da Evangelização, o Papa Paulo VI beatificou-o, em São Pedro, afirmando, nessa altura: “Que o nosso Beato saiba chamar ao sacramento da Penitência, a este, certamente, severo tribunal, mas não menos amável refúgio de conforto, de verdade, de ressurreição para a graça e de exercício para a autenticidade cristã, muitas almas para lhes fazer experimentar as secretas e renovadas alegrias do Evangelho no colóquio com o pai, no encontro com Cristo, na consolação do Espírito Santo”.

A 16 de Outubro de 1983, quando decorria o Sínodo da Reconciliação e da Penitência, o Papa João Paulo II canonizou-o solenemente na Basílica de São Pedro.

ORAÇÃO

Deus de bondade infinita e sumo bem, que fizestes de São Leopoldo um instrumento da Vossa misericórdia para com os pecadores e um fervoroso promotor da unidade entre os cristãos, concedei-nos por sua intercessão, a graça de nos renovarmos cada vez mais para podermos levar a todos os homens o Vosso amor, e cooperar eficazmente na união de todos os crentes mediante o vínculo da paz. Por nosso Senhor.


sábado, 29 de julho de 2023

29.07.2023🙏Mensagem de Nossa Senhora Rainha e Mensageira da Paz a Marcos Tadeu nas Aparições de Jacareí


 

JACAREÍ, 29 DE JULHO DE 2012 - MENSAGEM DE SANTA ANA - COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ – SP – BRASIL


MENSAGEM DE SANTA ANA

“-Marcos, a Minha Paz dou-te hoje, a Paz dou a todos vós, filhos da Minha filha MARIA SANTÍSSIMA dou-vos a Minha Paz.

Eu, ANA Mãe de MARIA IMACULADA, hoje derramo sobre vós novamente as graças do ALTÍSSIMO.

Sede fornalhas de amor por MARIA IMACULADA, procurando todos os dias sempre mais amá-La, obedecê-La, segui-La pelo caminho da santidade, imitar as Suas virtudes pessoais, para que assim, sejais verdadeiros filhos de Maria e verdadeiros filhos Meus também, pois todos os filhos de MARIA IMACULADA são Meus filhos e deles Eu cuido zelosamente todos os dias, para que cresçam sempre mais conforme a santidade da Minha FILHA IMACULADA e assim se tornem reflexos vivos de Sua Bondade, da Pureza Dela, do Seu Amor ao mundo.

Sede fornalhas de amor por MARIA IMACULADA, rezando todos os dias o ROSÁRIO com maior amor, procurando sempre mais espalhar o ROSÁRIO a todos e abrasar os corações de todos de amor por esta SANTA ORAÇÃO que tanto agrada o CORAÇÃO IMACULADO de Minha FILHA SANTÍSSIMA e também o MEU. A cada conta do ROSÁRIO que rezais Eu estou presente ao vosso lado para recolher a vossa ORAÇÃO, para levá-la até a presença da Minha FILHA SANTÍSSIMA e com Ela também levar até o Trono da SANTÍSSIMA TRINDADE as vossas orações para alcançar para vós todos: graça, perdão, misericórdia e os auxílios necessários para que todos os dias avanceis sempre mais na Santidade e na perfeição espiritual.

Sede fornalhas de amor pela Minha FILHA IMACULADA, procurando todos os dias por amor a Ela renunciar a vós mesmos, à vossa vontade má e inclinada sempre àquilo que não é da Vontade do Senhor para vós, procurando desapegar-vos das coisas vãs e ilusórias desse mundo e também procurando todos os dias, lutar para vencer os vossos defeitos pessoais para que assim, ao fim de cada dia possais oferecer à Minha Filha Santíssima juntamente com a Coroa de Rosas do Rosário, uma coroa de pequenos sacrifícios e esforços pessoais para vos santificardes, para vos converterdes e também para ajudar na conversão e na santificação dos vossos irmãos.

Sede fornalhas de amor pela Minha FILHA IMACULADA, procurando todos os dias dar a Ela pequenas ROSAS MÍSTICAS:

BRANCAS DE ORAÇÃO,

VERMELHAS DE SACRIFÍCIO,

AMARELO-DOURADOS DE PENITÊNCIA.

Para que assim todos os dias do vosso coração suba para Ela o perfeito amor, suba para ela o perfeito desejo dos vossos corações de serem como o SENHOR, como Ela deseja que vós sejais. E assim todos os dias com estas pequenas ROSAS BRANCAS DE ORAÇÃO, VERMELHAS DE SACRIFÍCIO, AMARELO-DOURADO DE PENITÊNCIA, Ela possa verdadeiramente converter muitas almas, aproximá-las do SENHOR, uni-las com o CORAÇÃO DE JESUS e sempre mais esmagar Satanás e seu império infernal no mundo.

EU, ANA QUERO QUE VÓS SEJAIS SEMPRE MAIS ATIVOS NA ORAÇÃO, OU SEJA, QUE A VOSSA ORAÇÃO NUNCA SEJA UMA ORAÇÃO FRIA, MAS SEMPRE ARDENTE, SEMPRE FERVOROSA, SEMPRE INTENSA E FEITA DE DESEJO PURO DE UNIR-VOS SEMPRE MAIS COM DEUS E COM MARIA IMACULADA.

TÃO LOGO POSSAIS COMEÇAI A FAZER:

A HORA DAS LÁGRIMAS BENDITAS DA MINHA FILHA SANTÍSSIMA.

COM ESTA HORA CONSEGUIREIS A CONVERSÃO DE MUITAS ALMAS! CONSEGUIREIS TAMBÉM AVANÇAR MUITÍSSIMO NO CAMINHO DA VOSSA SANTIFICAÇÃO PESSOAL. COM ESSA HORA DE ORAÇÃO MUITOS POSSESSOS DO DEMÔNIO SERÃO LIBERTADOS E MUITAS OBRAS DE SATANÁS SERÃO REDUZIDAS A RUÍNAS SE VÓS FORDES PERSEVERANTES, ZELOSOS E FIÉIS NESTA HORA SANTA DE ORAÇÃO TODOS OS SÁBADOS.
SE DEPOIS FOR PRECISO QUE ELA SEJA FEITA EM MAIS UM DIA DA SEMANA A MINHA FILHA SANTÍSSIMA VO LO PEDIRÁ.
POR ENQUANTO, FAZEI-A TODOS OS SÁBADOS E EU PROMETO ESTAR CONVOSCO AO VOSSO LADO QUANDO A FIZERDES, PARA VOS AJUDAR E PARA CONVOSCO APRESENTAR AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS AS LÁGRIMAS BENDITAS DA MINHA FILHA SANTÍSSIMA UNIDAS AOS MEUS ROGOS, PARA ASSIM ALCANÇAR DELE PARA VÓS UMA CHUVA DE GRAÇA E DE MISERICÓRDIA!

ESTA NOVA E GRANDE GRAÇA FOI DADA A ESTE LUGAR, FOI DADA A ESTE PEQUENO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES, POR CAUSA DO GRANDE AMOR QUE A SANTÍSSIMA TRINDADE, QUE OS SAGRADOS CORAÇÕES, QUE A MINHA FILHA SANTÍSSIMA E QUE NÓS TODOS NO CÉU TEMOS A ELE, AO NOSSO FILHO PREDILETO MARCOS E A VÓS QUE FIELMENTE NOS OBEDECEIS E FAZEIS AQUILO QUE NÓS VOS DIZEMOS.

A todos neste momento, vos abençoo generosamente com a Minha FILHA SANTÍSSIMA e com SÃO JOSÉ.”

(pausa)

(Marcos) – “Até breve!

"Termina a Aparição, os Escravos de Amor tocam os sinos, reverenciando a subida De SANTA ANA, NOSSA SENHORA e SÃO JOSÉ ao Céu.
Os Escravos de Amor tocam os sinos e os peregrinos aplaudem em agradecem no coração em terna e profunda gratidão."







(obs.: Lê-se no Livro Mística Cidade de Deus que o Nascimento da Santíssima Virgem deu-se no dia 08 de setembro como também é tradição na Santa Igreja Católica. Contudo, Nossa Senhora tem revelado em diversas de suas atuais Aparições que o dia correto de Seu Nascimento é o dia 05 de agosto. No tempo da Soror Maria de Agreda eles ainda não tinham conhecimento desta data que foi reservada para os últimos tempos.")


“Mística Cidade de Deus”

O Feliz Nascimento de Maria Santíssima Senhora Nossa...

Nascimento de Maria



Chegou para o mundo o alegre dia do feliz parto de Sant´Ana, e nascimento daquela que vinha santificada e consagrada para Mãe do mesmo Deus. ...
Sua Mãe Ana foi prevenida por interior..., na qual recebeu aviso do Senhor que chegara a hora do parto. Ouviu sua voz cheia de gozo do divino Espírito, e prostrada em oração pediu ao Senhor que a assistisse com sua graça e proteção para o feliz sucesso de sua maternidade.

Sentiu o natural movimento que acontece em tal caso, e a mais que ditosa menina Maria foi, por virtude e providência divina, arrebatada num altíssimo êxtase. Abstraída de todas as operações sensitivas, nasceu ao mundo sem o conhecer pelos sentidos, pois por eles poderia ter notado, já que possuía o uso da razão. O poder do Altíssimo dispôs por daquele modo, para que a princesa do céu não percebesse o próprio nascimento.



 Maria, aurora da graça

Nasceu pura. Limpa, formosa e cheia de graças, publicando por elas que vinha livre da lei e tributo do pecado. Em substância , nasceu como os demais filhos de Adão, mas com tais condições e particularidades da graça, que este nascimento foi admirável milagre para toda a natureza e eterno louvor de seu autor.

Despontou, pois, este divino luzeiro no mundo às doze horas da noite, começando a separar a noite e trevas da antiga lei, do novo dia da graça que já queria amanhecer.

Envolveram-na em panos e foi tratada como as demais crianças, aquela que tinha sua mente na Divindade, e como infante, quem em sabedoria excedia a todos os mortais e aos mesmos anjos. Não consentiu sua mãe que outras mãos cuidassem da menina, e com as suas as envolveu em mantilhas. Seu estado não lhe foi impedimento, porque foi isenta das onerosas conseqüências que ordinariamente sofrem as outras mães em seus partos.


Oração de Sant´Ana

Recebeu Sant´Ana em suas mãos aquela que, sendo sua filha, era ao mesmo tempo o maior tesouro do céu e da terra entre as puras criaturas, inferior somente a Deus e superior a toda a criação.

Com fervor e lágrimas a ofereceu a Deus dizendo interiormente: Senhor de infinita sabedoria e poder, criador de tudo quanto existe: ofereço-vos o fruto do meu seio, recebido de vossa bondade, com eterno agradecimento por mo terdes dado sem eu tê-lo podido merecer. Na filha e mãe cumpri vossa vontade santíssima e do alto de vosso trono e grandeza olhai para nossa pequenez.

Sede eternamente bendito por terdes enriquecido o mundo com criatura tão agradável ao vosso beneplácito, e porque Nela preparastes a morada e tabernáculo (Sb 9,8) para o Verbo Eterno residir. A meus santos pais e profetas dou felicitações e neles a toda a linhagem humana, pelo seguro penhor que lhes dais de sua redenção.

Entretanto, como tratarei aquela que me dais por filha, se não mereço ser sua serva? Como tocarei a verdadeira arca do testamento? Dai-me, Senhor e Rei meu, a luz que necessito para conhecer vossa vontade, e executá-la para vosso agrado e serviço de minha filha.

Resposta do Senhor


Respondeu o Senhor no intimo da santa matrona, que exteriormente tratasse a divina menina como sua filha sem mostrar-lhe reverência, mas que conservasse em seu coração essa reverência. No mais, cumprisse com as obrigações de verdadeira Mãe, criando sua filha com solicitude e amor.
Assim fez a feliz mãe. Usando deste direito e permissão, sem perder a divina reverência, deliciava-se com sua Filha Santíssima, tratando-a e acariciando-a como as outras mães, mas atenda a grandeza do tão oculto e divino segredo que entre ambas haviam.

Os anjos de guarda da meiga menina, com grande multidão de outros deles, a reverenciaram nos braços de sua mãe e lhe entoaram celestial música, da qual ouviu um pouco a ditosa Ana.

Os mil anjos nomeados para a custódia da grande Rainha, ofereceram-se e dedicaram-se ao seu serviço. Foi esta a primeira vez que a divina Senhora os viu em forma corpórea, com as divisas e vestes que explicarei noutro capítulo. A menina pediu-lhes louvassem com Ela, e em seu nome, ao altíssimo.

S. Grabriel anuncia ao limbo o nascimento de Maria


No momento em que nasceu nossa princesa Maria, o Altíssimo enviou o Santo Arcanjo Gabriel para participar aos santos pais do limbo esta tão alegre nova para eles.

O embaixador celestial desceu logo, iluminando aquela profunda caverna e alegrando aos justos nelas detidos. Noticiou-lhes que já começava amanhecer o dia da eterna felicidade e redenção do gênero humano, tão desejado e esperado pelos santos e vaticinado pelos profetas. Já nascera a futura Mãe do Messias prometido, e muito em breve veriam a salvação e glória do Altíssimo.

Deu-lhes notícia os santo Príncipe, das excelências de Maria Santíssima e do que a mão do onipotente começara a fazer por Ela, para conhecerem, melhor o ditoso princípio do mistério que poria fim a sua prolongada prisão.

Todos aqueles pais, profetas e demais justos que estavam no limbo alegraram-se em espírito, e com novos cânticos louvaram o Senhor por este benefício.

Os anjos reconheceram Maria por sua Rainha


Quem poderá dignamente exaltar este maravilhoso prodígio da destra do onipotente ? Quem dirá o gozo e admiração dos espíritos celestiais, ao verem e celebrarem com novos cânticos aquela tão nova maravilha entre as obras do Altíssimo ?.

Ali reconheceram e reverenciaram a sua Rainha e Senhora, escolhida para Mãe Daquele que seria sua cabeça, causa da graça e da glória que possuíam, pois as deviam aos méritos de Cristo, previstos na divina aceitação.

Mas, que língua e que pensamento mortal Poe entrar no segredo do coração daquela tenra menina, no sucesso e feitos de tão peregrino favor ?. Deixo-o a piedade católica, e muito mais aos que no Senhor o conheceram, e a nós quando por sua misericórdia infinita chegarmos a gozá-lo face a face.

Deus impõe-lhe o nome de Maria

Determinou-se naquele divino consistório e tribunal, dar nome a Menina rainha. Como nenhum é legitimo e adequado senão o que é posto no ser imutável de Deus, onde com equidade, peço medida e infinita sabedoria se dispensam e ordenam todas as coisas, quis Sua Majestade dá-lo por si mesmo, no céu.

Manifestou aos espíritos angélicos que as três divinas pessoas haviam decretado e formado os dulcíssimos nomes de Jesus e Maria, para filho e mãe ab initio ante saecula. Que desde toda a eternidade haviam se comprazido neles, gravando-os em sua memória eterna e tendo os presentes em todas as coisas a que haviam dado existência, pois para o serviço deles tinham sido criados.

Conhecendo estes e outros mistérios, os santos anjos ouviram sair do trono do Pai Eterno que dizia:- Nossa eleita chamar-se–á Maria, e este nome há de ser maravilhoso e magnífico. Os que o invocarem com devoção receberão copiosíssimas graças, os que o pronunciarem com reverência serão consolados, e todos acharão nele alívio para suas dores, tesouros com que se enriquecerem, luz para serem guiados à vida eterna. Será terrível contra o inferno, esmagará a cabeça da serpente e obterá insígnes vitórias contra os príncipes das trevas.

Mandou o Senhor aos espíritos angélicos que participassem este ditoso nome à Sant´ana, para ser realizado na terra o que fora confirmado no céu. A divina Menina prostrada pelo afeto ante o trono, deu humildes graças ao Ser eterno e com admiráveis e dulcíssimos cantos recebeu o nome.

Se se quisesse escrever as prerrogativas e graças que lhe concederam, seria mister compor livro separado em maiores volumes.


 Os santos reverenciaram de novo, no trono do Altíssimo, a Maria Santíssima por futura Mãe do Verbo, sua Rainha e Senhora. Veneraram seu nome, prostrando-se ao ser pronunciado pela voz do eterno Pai, particularmente os que o levavam sobre o peito como divisa. Todos cantaram louvores por mistérios tão grandes e ocultos, mas a Menina Rainha ignorava a causa de quanto presenciava, porque não lhe seria manifestada sua dignidade de Mãe do Verbo até o tempo da Encarnação.

Com o mesmo júbilo e reverência voltaram os anjos a pô-la nos braços de Sant´ana, a quem foi oculto este sucesso e a ausência de sua filha, pois fora substituída por um de seus anjos da guarda, com um corpo aparente.

Além disso, enquanto a divina Menina esteve no céu empíreo, teve sua mãe Ana um êxtase de altíssima contemplação. Nele, ainda que ignorava o que se passava com sua Menina, lhe foram manifestados grandes mistérios da dignidade da Mãe de Deus para a qual sua filha era escolhida. A prudente matrona conservou-os sempre em seu coração, meditando-os para, de acordo com eles, proceder com sua filha.

 
O nascimento de Maria, alegria para o céu e a terra

Aos oito dias do nascimento da grande Rainha, desceram das alturas multidões de anjos formosíssimos e roçagantes. Traziam um brasão no qual vinha gravado e resplandecente o nome de MARIA. Manifestando-se a ditosa mãe Ana disseram-lhe que o nome de sua filha era o que traziam. Que a divina providência lho havia dado e ordenava que ela e Joaquim o impusessem logo. ...

... Deste modo recebeu nossa Princesa o nome que lhe foi dado pela Santíssima Trindade, no céu no dia em que nasceu, e na terra oito dias depois. Foi inscrito no registro dos demais, quando sua mãe foi ao Templo para cumprir a lei, ...

Fonte:

Livro: “Mística Cidade de Deus” – Maria de Ágreda - Espanha Século XVII

Primeiro Tomo - páginas: 171 a 175 - Capítulo 21
Corpo incorrupto de Soror Maria de Agreda 
Prova da veracidade das Aparições que ela presenciou e relatou em Mística Cidade De Deus.

(obs.: Lê-se no Livro Mística Cidade de Deus que o Nascimento da Santíssima Virgem deu-se no dia 08 de setembro como também é tradição na Santa Igreja Católica. Contudo, Nossa Senhora tem revelado em diversas de suas atuais Aparições que o dia correto de Seu Nascimento é o dia 05 de agosto. No tempo da Soror Maria de Agreda eles ainda não tinham conhecimento desta data que foi reservada para os últimos tempos.")

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."