REZEMOS TAMBÉM O SANTO TERÇO DA EUCARISTIA ENSINADO POR NOSSA SENHORA NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ EM ESPECIAL AS QUINTAS-FEIRAS
PARA DESAGRAVAR E CONSOLAR OS SAGRADOS CORAÇÕES EUCARÍSTICOS DE JESUS E MARIA PRESENTES NO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Biografia de São Pedro Julião Eymard
Apóstolo da Eucaristia
Criador da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento
(04/02/1811 - 01/08/1868)
Em 1804, apareceu no vilarejo de La Mure um amolador de objetos, acompanhado de sua filha de cinco anos de idade, órfã de mãe, que perguntava de casa em casa se havia utensílios para serem afiados por seu pai.
Este tinha por nome Julião Eymard, originário de outra localidade, Auris, onde se casara e tivera seis filhos desse casamento. Perseguido pelos "patriotas" da Revolução Francesa, perdeu boa parte de seu patrimônio. Com a morte da esposa, em 1804, resolveu tentar a sorte noutro lugar.
Deixou então cinco filhos com pessoas amigas e saiu à procura de sustento, levando apenas a caçula. O espírito de solidariedade católica, que ainda havia em La Mure, facilitou o estabelecimento de Julião naquele local, onde prosperou e contraiu novas núpcias.
De seu segundo casamento, nasceu Pedro Julião Eymard em 4 de fevereiro de 1811.
Com o correr dos anos, o menino mostrou-se inteligente e jeitoso, tornando-se a grande esperança do pai para fazer prosperar o negócio que havia montado naquela localidade: uma usina de azeite.
O conquistador de almas para Deus
O menino, porém, sentia que era chamado para algo de bem mais elevado do que ser fabricante de azeite. Após várias dificuldades postas pelo pai, conseguiu entrar no seminário para seguir o que sua vocação lhe pedia: tornar-se sacerdote.
Após ordenar-se, celebrou sua primeira Missa em 26 de outubro de 1834.
O novo sacerdote cativava as almas. Após o ofício divino, saía com os fiéis e ficava em frente à igreja, conversando com eles e os instruindo. Operavam-se então conversões impressionantes.
Em 1839 decidiu entrar na Sociedade de Maria para desenvolver cada vez mais sua devoção à Sagrada Eucaristia, a paixão de sua vida. Sua irmã -- aquela menininha que percorria as casas pedindo trabalhos -- insistiu com ele para que ficasse mais um dia em casa, antes de partir para seu novo destino. "Deus me chama hoje, amanhã poderá ser tarde demais" foi a resposta. E seguiu em frente.
Nessa época a todos impressionava sua piedade profunda e terna, enquanto no seu caminhar havia algo de harmonioso que lhe conferia um aspecto militar.
Pregava a Eucaristia e somente a Eucaristia. Porém o fazia de maneira pessoal, concreta e viva, sem muitas especulações meramente teóricas e abstratas. Sua pregação tocava de modo especial as necessidades espirituais de seus ouvintes. Sua palavra de fogo esclarecia, abrasava e ganhava as almas. Seus sermões eram verdadeiras meditações íntimas que lhe saíam pelos lábios, expressão de sua intensa vida interior.
Sua alma era de tal maneira luminosa, que pessoas das mais diversas condições sociais e econômicas, bem como das mais distintas profissões, vinham lhe pedir luzes fora e dentro do confessionário.
"Fogo" eucarístico nos quatro cantos da França
Certo dia, em 1853, durante a ação de graças, por solicitação de Nosso Senhor, ele se ofereceu por inteiro a Deus, recebendo então muitas graças, consolações e forças para realizar a tarefa que lhe estava destinada.
Seis anos mais tarde, confidenciou que naquela ocasião prometera a Deus que nada o reteria, mesmo que precisasse comer pedras e morrer em um hospital, trabalhando em Sua obra sem consolações humanas.
Era o primeiro passo para a fundação de seu Instituto, dedicado à adoração perpétua do Santíssimo Sacramento. As dificuldades fizeram-no soltar essa exclamação: "Chego como um soldado do campo de batalha, não se achando vitorioso, mas cansado e esgotado pelo combate".
E anunciou ao Arcebispo de Paris que queria pôr fogo nos quatro cantos da França, e especialmente em Paris, com a comunhão dos adultos.
Santo Cura d'Ars profetiza sobre São Pedro Julião!
O Pe. Eymard e o Cura d'Ars se conheciam e se tornaram verdadeiros amigos em Nosso Senhor Jesus Cristo, cada um procurando estar a par das atividades do outro.
O Cura d'Ars teria mesmo profetizado que o Pe. Eymard sofreria muito, inclusive perseguições de seus melhores amigos. Mas que a congregação por ele fundada seria próspera e se espalharia por todos os países, apesar de tudo e contra todos...
De fato, na obra recém-fundada continuava faltando quase tudo e as deserções começavam. O fundador tornou-se objeto de críticas e perseguições. Escreveram-lhe cartas extremamente mortificantes, profetizando quedas e catástrofes. Como se isso não bastasse apareceu uma ameaça de despejo. Obrigado a se afastar por cinco semanas para tratar da saúde, encontrou a casa com menos gente e com traidores.
Em Roma: êxtase e aprovação de sua obra
Tinha um culto entusiasmado pelo Papado. E não foi sem emoção que se dirigiu a Roma para pedir a aprovação de sua obra, o Instituto do Santíssimo Sacramento.
Uma feliz coincidência facilitou as coisas. Estava orando no altar da Confissão, na Basílica de São Pedro, quando entrou em êxtase e não percebeu um cortejo que se aproximava. Era Pio IX, que ia rezar ali também. Os numerosos fiéis que se encontravam no local, se afastaram para dar passagem ao Papa, ficando somente um padre austero ajoelhado. Quando voltou a si, todo confuso, refugiou-se em um canto; o Papa acabara de se retirar.
No dia seguinte recebeu o Breve Laudatório, assinado na véspera pelo Sumo Pontífice!
Desejava ter a voz do trovão
Sua palavra era um fogo de caridade e de fé. Havia um tal brilho de santidade em seu olhar, que se pensava em Nosso Senhor. Mesmo antes de começar a falar, já tocava as almas pela sua simples presença. Mais do que a fé, era quase a visão real do Divino Mestre que ele imprimia nas almas. Parecia ver o que falava.
Quanta vida, quanta luz! Seus ouvintes mantinham o olhar fixo na sua pessoa durante toda a pregação. Diz-se que ele desejava ter a voz do trovão para ser entendido por toda parte e por todos.
Traçava, para cada sermão, os limites, as divisões e o encaminhamento do raciocínio, mas... na hora entrava a palavra e a inspiração do coração. Preparava suas homilias diante do Sacrário pois, segundo ele, uma hora na presença do Santíssimo Sacramento valia mais do que uma manhã de estudos nos livros.
Saint Pierre-Julien Eymard, accueilli par Saint Jean-Marie Vianney
Lia os corações, via à distância, profetizava...
Não era raro dizer a uma pessoa os pensamentos que tivera; e aconselhá-la de acordo com tal discernimento.
Certo dia, uma moça da sociedade foi procurá-lo, sem que os pais soubessem, para pedir-lhe um conselho sobre sua vocação. Ao chegar, soube que ele se encontrava em sua hora de adoração ao Santíssimo, durante a qual não costumava atender absolutamente ninguém. Resignada, dirigiu-se à igreja e o viu de costas, ajoelhado, em oração. Nesse mesmo instante Eymard levantou-se, indicando à moça o caminho do confessionário. Comentou depois que sentira que uma pessoa o procurava e tinha necessidade de ajuda.
Entre 1860 e 1868 previu várias vezes os desastres da guerra franco-prussiana e o movimento revolucionário da Comuna de Paris.
Em Saint-Julien de Tours, o Pe. Eymard deu provas de ser santo, vidente e profeta diante de um auditório que o ouvia pela tarde e pela manhã, sempre recolhido e sempre entusiasta.
Certo dia, duas horas antes da procissão de São Julião, o céu escureceu e se armou uma tempestade. O Pe. Eymard, calmo, ordenou que a procissão saísse e... surpresa! Em lugar dos raios e da chuva que já haviam começado, aparece céu azul e um grande sol! "Milagre"! Foi a palavra que aflorou a todos os lábios.
Exorcista, era perseguido pelo demônio
Muitas vezes passava as noites lutando contra o demônio. Pela manhã, no seu quarto havia móveis quebrados ou avariados e sinais em sua face. Comentava que os golpes do demônio são secos como se bate em mármore, mas a dor desaparecia com a pancada.
Em 1861, após comer parte de uma maçã oferecida por uma mulher tida como mágica, uma menina ficou possessa. A mãe, ouvindo falar de Eymard, foi procurá-lo. Este enviou uma camisa e um gorro com a medalha de São Bento, mas a menina os destroçou com seus dentes. O Padre então benzeu um pedaço de pão e o enviou à casa da menina, para que o engulisse na hora em que estaria celebrando uma missa por ela.
Quatro homens forçaram-na a engulir e ela começou a vomitar um liquido preto, cheirando a enxofre, em tal quantidade que escorreu até o chão, ficando então curada. O demônio foi derrotado duplamente, pois o pai de menina, que se encontrava afastado da religião, impressionado, confessou-se, comungou e voltou à prática religiosa.
Incompreendido pelos próprios filhos espirituais
No final de 1867 repreende os seus por não irem vê-lo com mais freqüência e mais confiança, a fim de pedir uma comunicação mais abundante do espírito da sua vocação. "Nada me perguntais. Quando eu não estiver mais aqui, ninguém terá a graça da fundação. Interrogai-me, usai mais de mim".
Em 1868 escreveu em suas notas que iria fazer parte da corte celeste, participar da bondade de Deus. Um trono lhe estava assegurado no Céu e seu nome estava inscrito no livro da vida; os Anjos e os Santos o esperavam no lugar dos Bem-aventurados e o chamavam de irmão.
Porém, para alcançar um tal píncaro é preciso não só sofrer, mas saber sofrer. Assim, seus últimos anos de vida foram repletos de sofrimentos, ocasionados estes em boa parte por seus próprios religiosos que já não tinham confiança em seu Santo Fundador. Disse ele nessa penosa conjuntura: "Eis-me aqui, Senhor, no Jardim das Oliveiras; humilhai-me, despojai-me; dai-me a cruz, contanto que me deis também o vosso amor e a vossa graça".
No dia 1º de agosto de 1868, às 14:30 hs, exalou seu último suspiro. Tinha 57 anos e meio. Morreu em sua cidade natal, La Mure, na mesma casa onde nascera. Sua congregação tinha então cinco casas na França e duas na Bélgica, com cinqüenta religiosos.
"Nosso santo morreu!" foi o grito que se ouviu nas ruas e nas casas daquela pequena localidade. A população inteira desfilou diante de seus restos mortais. As pessoas iam com as duas mãos cheias de objetos para serem tocados no corpo do Santo. Seus olhos, que não foram fechados por respeito, guardavam uma expressão extraordinária de vida a ponto de dar a falsa impressão de que não morrera.
Foi beatificado solenemente por Pio XI no dia 12 de julho de 1925 e canonizado por João XXIII em 9 de dezembro de 1962.
O Sacerdócio
"Devo abraçar a Cruz de Jesus Cristo,
nela me crucificar e querer ser crucificado
por Deus e pelos homens,
até morrer por amor a Ele."
(São Pedro Julião Eymard)
O Sacerdócio é a dignidade maior que há sobre a terra. Supera a dos reis. Seu império se exerce sobre as almas. Suas armas são espirituais. Seus dons são divinos. Sua glória, seu poder, os do próprio Jesus Cristo.
O Sacerdócio gera as almas à Graça e à Vida Eterna. Possui as chaves do Céu e do Inferno. Tem todo poder até sobre Jesus Cristo, a quem faz descer cada dia sobre o Altar, e de quem recebe todo o Poder gracioso. Pode perdoar qualquer pecado, pois Deus se comprometeu a ratificar no Céu a sentença dada na Terra.
Poder formidável! Poder divino que ordena ao próprio Deus!
O Anjo é servo do Sacerdote. O demônio treme em sua presença. A Terra considera-o como seu salvador enquanto o Céu nele vê o príncipe que lhe conquista Eleitos. Jesus Cristo tornou-o num outro Cristo. É um Deus por participação. É Jesus Cristo operando.
O Sacerdócio é o estado mais santo. E a vida deve estar em relação com a dignidade.
Quão pura deve ser a vida do padre! Mais pura, afirma São João Crisóstomo, que os raios do sol, uma vez que deve ser um mesmo sol. "Vos estis lux mundi" (Mt 5,14).
Mais incorruptível que o sal, que serve para preservar outras substâncias da corrupção. "Vos estis sal terrae" (Mt 5,13). Mais casto que as virgens. Anjo num corpo mortal, morto já a toda concupiscência.
Quão humilde! Sua humildade deve igualar a sua dignidade. Tudo quanto o eleva vem do próprio Deus, mas tudo quanto o rebaixa vem dele mesmo. Por si só é pecado, miséria, nada.
Quão caridosa! Sua caridade deve ser tão grande quanto o próprio Deus, que não o fez senão o Seu ministro de caridade e de misericórdia na terra.
Quão doce! Sua doçura deve ser a do seu bom Mestre, a quem os povos chamavam de a suavidade, a quem as crianças amavam como a mesma Bondade.
O sacerdote deve ser a imagem viva de Jesus Cristo, até poder dizer a todos, com São Paulo: "Imitatores mei estote, sicut et ego Christi" (I Cor 11,1).
O Sacerdócio é o ministério mais glorioso para Deus
1º - O sacerdote completa a criação divina, elevando o homem a Deus e refazendo-o à sua imagem e semelhança, maculada e desnaturadas pelo pecado. "Creati in Christo Jesu" (Ef 2,10). Pelo seu ministério somos recriados em Jesus Cristo.
Ergue as ruínas desse edifício magnifíco e fá-lo numa obra-prima de Graça, num objeto em que Deus se há de comprazer. O homem batizado torna-se novamente filho de Deus, enquanto o homem santificado se torna um membro honoroso de Jesus Cristo, rei espiritual do mundo.
2º - O sacerdote prolonga a missão do Salvador na Terra.
No Altar continua e remata o Sacrifício do Calvário, aplicando às almas os frutos divinos da salvação.
No confessionário, purifica-as no Sangue de Jesus aplicando às almas os frutos divinos da salvação.
No púlpito, publica a Sua Verdade, o Seu Evangelho de amor. Reflete nas almas os raios desse Sol divino que ilumina o homem de boa vontade, fecundando-o.
Aos pés do Tabernáculo, adora o seu Deus oculto, por amor, como os Anjos O adoram em sua Glória. Aí ora pelo seu povo. É o mediador poderoso entre Deus e o mísero pecador.
No mundo, o sacerdote é o amigo do pobre, consolador nato do aflito; é o homem de Deus. Quão bela é a sua missão, mas quão santo deverá ser para poder servir dignamente a Deus e não se perder, como o anjo, pelo orgulho de sua dignidade!
E como adquirir essa santidade?
Por Jesus Cristo, que o ama e lhe prodigaliza as Suas Graças, os Seus favores.
A águia voa com mais força e mais facilidade que o passarinho, pois sua força está nas suas asas. A do sacerdote está no amor régio de Jesus Cristo, seu Mestre.
O Espírito de Jesus no Sacerdote
O sacerdote deve viver do Espírito de Jesus. "Qui adhaeret Domino, unus spiritus est" (I Cor 6,17). "Si quis spiritum Christi non habet, hic non est ejus" (Rom 8,9). Ora, o espírito de Jesus é um espírito de verdade e de amor.
Espírito de verdade
Jesus Cristo veio, qual luz poderosa e divina, dissipar as trevas do erro. A todos pregou a Verdade de que foi testemunha fiel, até derramar o Seu próprio Sangue. É a Verdade. "Ad hoc veni in mundum, ut testimonium perhibeam veritate" (Jo 18,37).
Eis a regra, a missão, a coroa do Sacerdote - a minha por conseguinte. Devo viver da Verdade de Jesus Cristo - regra invariável de minha vida. "Vos estis lux mundi" (Mt 5,14). A verdade é toda a minha vida. Dela devo me alimentar cada dia pela meditação, pelo estudo sagrado.
Jesus Cristo fez-me apóstolo, defensor, testemunho desta mesma Verdade, e oxalá, talvez mártir! Jamais hei de me envergonhar da Verdade de Cristo. Devo, pelo contrário, intrepidamente, anunciá-la, pura e forte, aos grandes e pequenos, na paz e na guerra. "Eritis mihi testes" (At 1,8).
A Verdade é minha espada de dois gumes. É o centro de realeza do meu Sacerdócio. Para lhe ser sempre fiel, é mister que a ame, dela viva, disposto se preciso for a morrer por ela.
Espírito de amor
Jesus é o Amor divino humanizado, tornado visível e sensível.
1º - O Amor de Jesus é cheio de doçura e misercórdia. "Ecde Rex tuus venit tibi mansuetus" (Mt 21,5). "Discite a me, quia mitis sum, et humilis corde" (Mt 11,29).
Ó quão doce, quão paciente foi esse amor Amor de Jesus para comigo, enquanto eu O ofendia, enquanto não O amava! Quão caridoso, quão compassivo para comigo, que me desgraçara pela minha própria culpa afastando-me dele. Quão paternal, quão honroso, posso dizer, foi o meu perdão!
Assim também devo proceder em relação ao próximo e nada mais farei do que aquilo que Jesus já fez para mim, aquilo que me pede em troca de gratidão.
2º - O Amor de Jesus é generoso. Dá-me tudo quanto tem - Verdade, Graça, Glória, Vida e Morte, nada se reservando para Si. Dá-me o Santíssimo Sacramento tudo quanto É.
Que Amor!
Quem me ama assim?
Que Lhe posso eu dar?
Dar-Lhe-ei tudo quanto tenho. Dar-Lhe-ei a mim mesmo. "Dilectus meus mihi, et ego illi!" (Ct 2,16).
3º - A Amor de Jesus é forte como a morte: "Fortis est ut mors dilectio" (Ct8,6). Em prova disto, quis sofrer fome, sede, pobreza, desprezo, humilhação por mim. Quis passar pelo sofrimento, dar-me todo o seu Sangue, morrer na Cruz por entre o abandono, as humilhações, os desprezos de todo o Seu povo.
Eu era o fim do Seu Amor! "Dilexit me, et tradidit semetipsum pro me" (Gl 2,20). Devo, por conseguinte, também sofrer pelo amor de Jesus, se Lhe quiser provar que o meu é desinteressado, e verdadeiro. Devo abraçar a Cruz de Jesus Cristo, nela me crucificar e querer ser crucificado por Deus e pelos homens, até morrer por amor a Ele.
"Quis nos separabit a caritate Christi?... Sed in his omnibus superamus propter eum, qui dilexit nos!" (Rm 8,35.37).
(Excertos do livro: A Divina Eucaristia - Volume III - São Pedro Julião Eymard)
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1811-1868
Fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento e a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento
Pedro Julião Eymard nasceu no norte da França, em Esère, no dia 4 de fevereiro de 1811, primeiro filho de um casal de simples comerciantes, profundamente religioso. Todos os dias, sua mãe levava-o à igreja, para receber a bênção eucarística. Assim, aos cinco anos de idade, despontou sua vocação religiosa e sacerdotal.
Mas encontrou a objeção do seu pai. Apesar de muito religioso, ele não concordou com a decisão do filho, porque precisava da sua ajuda no trabalho, para sustentar a casa. Além disto, não tinha condições de pagar as despesas dos estudos no seminário. Diante desses fatos, só lhe restava rezar muito enquanto trabalhava e, às escondidas, estudar o latim. Em 1834, conseguiu realizar o seu sonho, recebendo a ordenação sacerdotal na sua própria diocese de origem.
Após alguns anos no ministério pastoral, em 1839, padre Eymard entrou na recém-fundada Congregação dos Padres Maristas, em Lyon. Nesta Ordem permaneceu durante dezessete anos, chegando a ocupar altos cargos. Foi quando recebeu de Maria Santíssima a missão de fundar uma obra dedicada à adoração perpétua da eucaristia.
Aliás, padre Eymard já notava que havia um certo distanciamento do povo da Igreja. Algo precisava ser feito. Rezou muito, pediu conselhos aos superiores e para o próprio papa Pio IX. Entretanto, percebeu que por meio do Instituto dos Maristas não poderia executar o que era preciso. Deixou o Instituto e foi para Paris.
Lá, em 1856, com a ajuda do arcebispo de Paris, fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento. E, depois de três anos, a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. Mais tarde, também fundou uma Ordem Terceira, em que leigos comprometem-se na adoração do Santíssimo Sacramento.
Padre Pedro Julião Eymard foi incansável, viajando por toda a França, para levar sua mensagem eucarística. Como seu legado, além da nova Ordem, deixou inúmeros escritos sobre a espiritualidade eucarística.
Muito doente, ele faleceu na sua cidade natal no dia 1o. de agosto de 1868, com apenas cinqüenta e sete anos de idade. Beatificado pelo papa Pio XI em 1925, foi canonizado pelo papa João XXIII em 1962. Na ocasião, foi designado que a memória litúrgica de são Pedro Julião Eymard deve ser celebrada em 2 de agosto, um dia após o de sua morte.
VIA SACRA EUCARÍSTICA
de São Pedro Julião Eymard
Oração inicial:
Meu Deus e Senhor, prostrado aos Vossos pés, contrito e arrependido, peço-Vos humildemente acompanhar o Vosso Divino Filho no caminho doloroso de Sua Paixão, chorando os meus pecados, causa de tantos sofrimentos.
Concedei-me, pela Sua Sagrada Paixão e Morte, e pelo Sacramento Augusto de Seu Corpo e Sangue, a graça de lucrar de todas as indulgências anexas a esta devoção, aplicando-as às benditas almas do Purgatório.
Primeira estação: Jesus é condenado à morte.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
A morrer crucificado, teu Jesus é condenado; por teus crimes, pecador.
Jesus é condenado à morte por aqueles que Ele cumulou de benefícios. Com amor aceitou esta sentença. Para sofrer e morrer Ele veio ao mundo, ensinando-nos a fazer o mesmo. Jesus ainda é condenado à morte na Eucaristia.
Pela Comunhão indigna, o sacrílego vende Jesus ao demônio, crucificando-O em seu corpo de pecado.
Oh! Jesus, mil vezes perdão por todos os sacrilégios! Que eu nunca chegue a cometê-los e passe minha vida a repará-los.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Segunda estação: Jesus levando a cruz às costas.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Com a Cruz é carregado, e do peso acabrunhado, vai morrer por teu amor.
Jesus é carregado com uma pesada Cruz. No Santíssimo Sacramento, os maus cristãos impõem a Jesus uma Cruz bem mais pesada, ignominiosa e dolorosa para o Seu Coração: a irreverência e a tibieza na Sua presença.
Perdão, meu Senhor, por aqueles que Vos tratam sem respeito na Santa Eucaristia, pelas indiferenças e esquecimentos à Vossa presença.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Terceira estação: Jesus cai pela primeira vez.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Pela Cruz tão oprimido, cai Jesus desfalecido, pela tua salvação.
Jesus cai pela primeira vez. Quantas vezes cai em terra sem que se saiba. Mas, o que faz cair de dor é o primeiro pecado mortal que mancha a alma. Como é dolorosa a queda de Jesus na alma que O recebe indignamente na Primeira Comunhão! Tratar,assim, a Jesus na primeira vez que vem à alma, cheio de amor: tão jovem e tão culpado!
Oh! Jesus. Obrigado pelo Amor que me testemunhastes na minha primeira Comunhão. Jamais o esquecerei.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Quarta estação: Encontro de Jesus com Sua Mãe Santíssima.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
De Maria lacrimosa, no encontro lastimosa, vê a viva compaixão.
Maria acompanha a Jesus no caminho doloroso do Calvário. Quem ama quer compartilhar. Quantas vezes Jesus na Eucaristia encontra no caminho de Suas dores, em meio dos inimigos, os filhos do Seu Amor, carrascos e ministros de Suas Graças, que se unem aos carrascos para humilhá-Lo. Quantos renegados e apóstatas abandonam o serviço e o amor de Deus, diante de um sacrifício!
Oh! Jesus, eu Vos quero seguir humilhado e maltratado com Maria, minha Mãe.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Quinta estação: Jesus ajudado por Simão Cirineu a levar a Cruz.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Em extremo desmaiado, deve auxílio aqui cansado, receber de Simeão.
Jesus é ajudado por Simão de Cirineu a levar a Cruz. No Santíssimo Sacramento, Jesus chama os homens para si, e poucos correspondem aos Seus convites. Convida-os ao banquete Eucarístico e tem mil pretextos para recusar. Jesus fica só, abandonado, com as mãos cheias de graça, que os homens não querem: tem medo do Seu Amor!.
Oh! Senhor, compreendo que vale mais deixar tudo do que falhar a uma Comunhão, a maior de Vossas Graças. Perdoai o meu passado, e guardai minhas resoluções para o futuro.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Sexta estação: A piedosa Verônica enxuga o rosto de Jesus.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
O seu rosto ensangüentado, por Verônica enxugado, contemplemos com amor.
Verônica enxuga o rosto de Jesus, ensangüentado e cheio de escarros. Ele a recompensa imprimindo sobre o linho Sua face adorável. Jesus é muito ultrajado e profanado no Adorável Sacramento: e, onde estão as Verônicas compassivas para reparar estas abominações? Fica-se espantado de se ver tantos sacrilégios cometidos contra o Augusto Sacramento; dir-se-ia que Jesus Cristo é entre nós em estranho, indiferente e desprezível.
Senhor, adoro sob o Véu Eucarístico, Vossa Sagrada Face cheia de glória e majestade; dignai-Vos imprimir Vossos traços em meu coração.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Sétima estação: Jesus cai pela segunda vez.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Outra vez desfalecido, pelas dores abatido, cai em terra o Salvador.
Jesus cai pela segunda vez: sobrevêm no Vosso sofrimento,redobram os maus tratos dos carrascos. Quantas vezes tíbios que O recebem sem preparação e sem piedade, e O deixam partir sem Amor, nem agradecimento. Assim a Eucaristia se torna estéril, embora seja fonte de todas as graças.
Oh! Divino Salvador, eu Vos peço perdão pelas comunhões tíbias e feitas sem devoção!
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Oitava estação: Jesus consolando as filhas de Jerusalém.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Das matronas piedosas, filhas de Sião, chorosas, é Jesus consolador.
Jesus, esquecendo Seus sofrimentos, enxuga as lágrimas das piedosas mulheres. É missão do salvador consolar os aflitos e perseguidos. Na Eucaristia é nosso consolador. Espera que as almas O acompanhem no abandono e na ingratidão em que é deixado: e quão poucos se lembram de Jesus! Ele está ali dia e noite! Que ingratidão!Se Seus olhos pudessem chorar, quantas lágrimas deveriam derramar por nós!
Oh! Jesus, aceitai meu amor reparador, e sede minha única consolação e conforto nas horas do sofrimento.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Nona estação: Jesus cai pela terceira vez debaixo da Cruz.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Cai terceira vez prostrado, pelo peso redobrado, dos pecados e da Cruz.
Jesus, esmagado pelo peso da Cruz e pelos maus tratos dos carrascos, cai pela terceira vez. Quanto sofre nesta nova queda! Jesus virá pela última vez a mim, no Viático; será esta graça o complemento de todas as outras na a vida. Que pensa de uma alma que recebe esta preciosa graça em estado de pecado? Ah! é o inferno começado na terra.
Senhor, nós Vos pedimos por todos os moribundos, concedi-lhes a graça de morrerem em Vossos braços.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Décima Estação: Jesus no ato de O despirem e de Lhe darem o fel a beber.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Dos vestidos despojado, por verdugos maltratados, eu Vos vejo meu Jesus.
Jesus é despido de Suas Vestes. Quanto sofreu na sua modéstia. Quantas vezes é Jesus despojado ainda no estado sacramental! Não contentes de O verem despojado de Sua glória divina e da beleza de sua humanidade, os inimigos O despojam da honra do culto: roubam os Sacrários, destroem as igrejas, profanam, os vasos sagrados e os Tabernáculos, e O jogam por terra. Ele, Rei e Salvador dos homens, é entregue à mercê dos sacrílegos como no dia da crucifixão.
Fazei, ó Jesus, que eu Vos imite, assim despojado na Eucaristia, e sede meu único bem.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Décima Primeira Estação: Jesus pregado na Cruz.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Sois por mim à Cruz pregado, insultado, blasfemado com cegueira e com furor.
Jesus é pregado na Cruz, em um madeiro infamante. Na comunhão indigna, o pecador crucifica-O em seu corpo de morte como um cadáver em decomposição. Lá uma vez, aqui todos os dias e por milhares de cristãos.
Oh! meu Jesus, eu Vos peço perdão das imortificações dos meus sentidos. Vós as expiastes bem cruelmente. Prometo humilhar em mim o homem velho, e me unir à Vossa vida crucificada.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Décima Segunda Estação: Jesus morre na Cruz.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Por meus crimes padecestes, Meu Jesus, por mim morrestes, Oh! Quão grande é minha dor.
Jesus morre na Cruz para nos resgatar, perdoando aos carrascos, abandonando Sua alma nas mãos do Pai. Na Eucaristia, Jesus perpetua o amor que nos testemunhou na morte. Cada manhã ele se imola na Santa Missa, e perde Sua existência sacramental nos que comungam. No coração justo para o fazer viver, no do pecador, para o condenar; àquele oferece as graças da redenção; a este, sua morte eterna.
Oh! meu Jesus, dai-me a graça de morrer ao pecado e a mim mesmo, e de viver só para vós. Concedei-me a graça, coroa de minha vida, de Vos receber em Viático.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Décima Terceira Estação: Jesus é descido da Cruz.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
Do madeiro Vos tiraram e a Mãe Vos entregaram com que dor e compaixão.
Jesus descido da Cruz é entregue à sua Mãe, que O recebe nos braços e O oferece a Deus Pai como vítima de Cabe a nós, agora, oferecê-LO no altar e nos corações, por nós e pelos nossos. Ele é nosso, para que O façamos valer. Não permitamos que este preço infinito se torne estéril nas nossas mãos, por causa da indiferença.
Ò Pai Eterno, aceitai o Vosso Divino filho, Jesus, pelas mãos de Maria Santíssima, como vítima pela nossa salvação.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Décima Quarta Estação: Jesus é colocado no sepulcro.
Nós Vos adoramos Santíssimo Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos;
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.
No sepulcro Vos deixaram,sepultado Vos choraram, magoado o coração
Jesus é colocado no sepulcro, sob a guarda dos inimigos. Na Eucaristia, Jesus está verdadeiramente sepultado: para sempre será o nosso prisioneiro de Amor. O Corporal O envolve como um sudário; a lâmpada arde como diante de um túmulo num silêncio de morte.
Oh! meu Jesus, venho adorar-Vos, consolar-Vos e honrar-Vos por aqueles que não o fazem, e peço-Vos a graça do recolhimento e da morte ao mundo.
Senhor Deus, misericórdia! Pelas Dores de Maria Santíssima, misericórdia! E, as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória...
Oração final:
Oh! Dulcíssimo Jesus, fonte de amor e de salvação, estou arrependido de todos os meus pecados, por causa das Vossas dores. Prometo viver conforme Vossa Santíssima Vontade, aproveitar o Alimento Eucarístico, o Sangue derramado, e a Morte que por mim, sofrestes.
E vós, Virgem Dolorosíssima, interponde a Vossa poderosa intercessão para que eu nunca mais ofenda a Jesus.
Oh! meu Salvador, salvai-me, por Vossas Dores, pelo Vosso Sangue, pela Vossa infinita misericórdia. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória. Pela intenção do Sumo Pontífice para ganhar as indulgências.