sexta-feira, 20 de abril de 2018

20 de Abril - Santa Inês de Montepulciano

Santa Inês de Montepulciano
1268-1317


Ela nasceu em Gracchiano-Vecchio, Toscania, Itália em 1268.Inês era muito simples e alguns das mais conhecidas lendas aconteceram em sua infância. A começar pelo seu nascimento quando sua casa foi cercada por muitas luzes em um tempo onde não havia luz eléctrica. Em sua infância ela foi especialmente marcada por dedicação a Deus: ela passava horas recitando o Padre Nosso e Ave Marias no canto de seu quarto. Quando atingiu 6 anos ela já pedia aos seus pais que queria entrar em um convento. Quando eles disseram a ela que era muito jovem ela implorou que eles mudassem para Montepulciano de modo que ela pudesse fazer visitas mais frequentes ao convento de lá.


Por causa da instabilidade política, seu pai estava com receio de mudar de um lugar seguro, mas permitiu que ela visitasse com mais frequência as freiras.
Em uma de suas visitas um evento ocorreu que todos os autores dizem que teria sido profético. Inês estava em Montepulciano com sua mãe e com uma mulher da casa, quando elas passaram por uma colina onde havia um bordel e um bando de corvos, voando baixo, atacaram a garota. Bicando eles conseguiram arranhar a menina antes que as mulheres pudessem afasta-los. Surpresas com o ataque mas seguras de si elas disseram que o ataque devia ser coisa do demónio que ressentia a pureza da pequena Inês a qual um dia os afastaria daquela colina. Como de fato anos mais tarde, Inês construiu um convento na mesma colina.

Quando ela atingiu nove anos ela insistiu que havia chegado o tempo e entrou para o Convento del Sacco. Ela foi permitida a ir com um grupo de Franciscanas em Montepulciano os quais vestiam o máximo em simplicidade. A sua roupa era feita na forma de uma saco, daí o nome de “freiras do saco”. A rica menina de Segni não ficou nem um pouco preocupada com a crua simplicidade das vestes. Sua formação religiosa foi entregue a experiente irmã Margarete e Inês logo surpreendeu a todos pelo seu excepcional progresso. Por 5 anos ela teve uma paz completa que ela jamais voltaria a ter. Aos 14 anos foi indicada como auxiliar da tesoureira e nunca mais ficou sem sentir alguma responsabilidade pelos outros.

Durante algum tempo Inês alcançou um alto degrau de contemplação e foi abençoada com varias visões. Uma das mais lindas foi a da ocasião da Visita da Virgem. Nossa Senhora veio com o Divino Infante em seus braços e permitiu que Inês o tocasse e o segurasse. 

Como não quisesse solta-Lo, quando a Virgem foi de novo segura-Lo ela não O soltou, e assim ela acordou de seu êxtase e a Virgem e o Jesus haviam partido, mas Inês estava agarrada a um lindo crucifixo de ouro. 

Ela passou a usa-lo com uma corrente em seu pescoço e o guardou toda sua vida como um tesouro precioso.
Doutra feita Nossa Senhora deu a ela três pequenas pedras e disse a ela que ela deveria construir um convento com elas algum dia. Inês respondeu que não estava indo a lugar algum naquele momento, mas a Virgem disse a ela para guardar as pedras, três em honra da Santíssima Trindade que um dia iria precisar delas.


Algum tempo depois um novo convento Franciscano abriu em Procena, perto de Orvieto e as irmãs pediram as freiras de Montepulciano que enviassem uma madre superiora. Irmã Margarete foi seleccionada, mas estipulou que Inês deveria ir com ela para ajudar na fundação da nova comunidade. Ali Inês serviu como “dona de casa” uma grande responsabilidade para uma jovem de 14 anos. 

Logo muitas outras jovens entraram para o Convento de Procena simplesmente porque sabiam que Inês estava lá. Para preocupação de Inês ela foi escolhida como Abadessa. Como ela só tinha 15 anos, uma dispensa especial seria necessária. 

Diz a tradição que o Papa Nicolau IV teve uma visão para permitir que ela tomasse o Ofício. No dia que ela foi consagrada Abadessa, uma chuva de cruzes bancas flutuavam dentro da capela e em volta das pessoas. Parecia ser uma comemoração celestial a uma situação bastante extraordinária. Uma menina sendo consagrada Abadessa!

Por 20 anos Inês viveu em Procena. Ela era uma Superiora cuidadosa e algumas vezes fazia milagres para aumentar o suprimento de pão quando este estava pouco no Convento. Ela orava a e despensa milagrosamente ficava repleta de pão. A disciplina da irmã era legendária. Ela viveu de pão e água por 15 anos. Dormia no chão, com uma pedra como travesseiro. 

É dito, que em suas visões, os anjos traziam a sua Sagrada Comunhão.
É dito também que quando ela se ajoelhava para orar, os lírios ou rosas por perto desabrochavam imediatamente. Quando suas visões de Cristo, Nossa Senhora e anjos ficaram conhecidos; os cidadãos de Montepulciano a chamaram de volta para uma pequena estadia. Ela foi sem muita vontade, porque não gostava de deixar sua clausura. Mas logo que chegou ficou sabendo que eles haviam a chamado para construir um novo convento. Uma visão disse a ela para deixar os franciscanos e que ela seria no futuro uma Dominicana. Em 1306 Inês retornou a Montepulciano e iniciou a construção do convento no local do antigo bordel. Tudo que ela tinha eram as três pedras dadas a ela pela Virgem Maria e Inês que tinha sido tesoureira e conhecida um pouco sobre o que fazer. Após uma discussão com os habitantes da colina onde ela queria a fundação, a terra foi finalmente obtida e o Prior servita colocou a primeira pedra.
Inês terminou a construção do Convento e da Igreja que se chama Santa Maria Novella, bem antes do tempo normal e com várias aspirantes a conseguir vagas no novo Convento.

Inês estava convencida que a nova comunidade precisava ser ancorada em uma Constituição ou Regras bem estabelecidas para obter de Roma a licença permanente. Ela explicou que as Regras deveriam ser Dominicanas . O novo Convento foi aprovado e ela foi indicada como Abadessa e os Dominicanos concordaram em providenciar os capelães e as directrizes para a nova comunidade.

Com a idade de 49 anos a saúde de Inês começava a decair rapidamente. Santa Inês veio a falecer logo depois, em 20 de abril de 1317, e disse as irmãs que estavam com ela: Vocês descobrirão que eu não as abandonarei. Eu estarei contigo para sempre. 

Ela foi enterrada em Montepulciano e seu túmulo logo se tornou local de peregrinação e vários milagres ocorreram junto de sua tumba. 

Por isso sua tumba foi aberta para que o seu corpo fosse trasladado para uma igreja Dominicana e verificaram que seu corpo estava incorrupto. Ela passou a ser guardado em um Santuário na Capela do Convento.

Uma das mais famosas peregrinas visitar seu Santuário foi Santa Catarina de Sena que foi para venerar a santa e também visitar uma sobrinha de nome Eugenia que era freira no convento. 

Quando ela se inclinou para beijar os pés de Inês, ficou maravilhada ao ver que Inês levantava o seu pé suavemente de encontro aos lábios de Catarina.

Em 1435 seu corpo incorrupto foi levado para um lindo Santuário em uma igreja Dominicana em Orvieto onde está até hoje. O Papa São Clemente VIII aprovou um Oficio para uso na Ordem de São Domingos e inseriu seu nome no Martirológio Romano. Ela foi canonizada pelo Papa Bendito XIII em 1726.

Na arte litúrgica da Igreja ela é representada com uma Abadessa Dominicana (hábito branco–manto preto) com uma ovelha, um lírio e um livro, ou 2) olhando a cruz com um lírio a seu pés; ou 3) com a Virgem e Jesus; ou 4) com os doentes sendo curados em sua tumba; ou 5)com Santa Catarina de Sena.

Ela é padroeira de Montepulciano.

 
STA. INES DE MONTEPULCIANO, JERONIMO ZENDEJAS, PUEBLA

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."