domingo, 28 de janeiro de 2024

28 de janeiro - Dia de São Tomás D'Aquino

Santo Tomás D'Aquino
1225-1274

SÃO TOMÁS DE AQUINO, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA - PATRONO DAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES CATÓLICAS - 28 DE JANEIRO

Tomás nasceu em Aquino por volta de 1225, de acordo com alguns autores no castelo do pai Conde Landulf de Aquino, localizado em Roccasecca, no mesmo Condado de Aquino (Reino da Sicília, no atual Lácio).

Por meio de sua mãe, a condessa Teodora de Theate, Tomás era ligado à dinastia Hohenstaufen do Sacro Império Romano-Germânico.

O irmão de Landulf, Sinibald, era abade da original abadia beneditina em Monte Cassino.

Enquanto os demais filhos da família seguiram uma carreira militar, a família pretendida que Tomás seguisse seu tio na abadia; isto teria sido um caminho normal para a carreira do filho mais novo de uma família da nobreza sulista italiana.

Aos cinco anos, Tomás começou sua instrução inicial em Monte Cassino, mas depois que o conflito militar que ocorreu entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX na abadia no início de 1239, Landulf e Teodora matricularam Tomás na studium generale (universidade) criada recentemente por Frederico II em Nápoles.

Foi lá que Thomas provavelmente foi introduzido nas obras de Aristóteles, Averróis e Maimônides, todos que influenciariam sua filosofia teológica.

Foi igualmente durante seus estudos em Nápoles que Tomás sofreu a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano em Nápoles que fazia parte do esforço ativo intentado pela ordem dominicana para recrutar seguidores devotos.

Nesta época seu professor de aritmética, geometria, astronomia e música era Pedro de Ibérnia.

Aos 19 anos, contra a vontade da família, entrou na ordem fundada por Domingos de Gusmão. 

São Domingos, Nossa Senhora e São Tomás de Aquino

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Oração de São Tomás de Aquino para antes dos estudos

Quem é Deus? - perguntava o pequeno Tomás (ainda com cinco anos), puxando a longa manga de um venerável monge de Monte Cassino. A resposta convencional não satisfazia o desejo de saber daquele "frade" em miniatura. Seu pensativo silêncio não era de assentimento... E corria para junto de outro religioso: "Frei Mauro, quem é Deus?"

Este diminuto "monge" era o futuro São Tomás de Aquino, Doutor da Igreja que ilumina os firmamentos da Teologia até hoje, com sua inteligência transbordante de Fé.

Onde foi ele buscar tanto saber? De onde lhe vinha sua memória privilegiada? De quem herdara inteligência tão genial?

Confessava humildemente São Tomás ter aprendido mais em suas longas preces diante do Ssmo. Sacramento do que nos livros de teologia. A oração por ele composta é um reflexo de sua grande despretensão.

Oração:

Criador inefável, que, em meio aos tesouros de vossa Sabedoria, elegestes três hierarquias de Anjos e as dispusestes em uma ordem admirável acima dos Céus, que dispusestes com tanta beleza as partes do universo, Vós, a quem chamamos a verdadeira Fonte de Luz e de Sabedoria, e o Princípio supereminente, dignai-Vos derramar sobre as trevas de minha inteligência um raio de vossa clareza. Afastai para longe de mim a dupla obscuridade na qual nasci: o pecado e a ignorância.

Vós, que tornais eloqüente a língua das criancinhas, modelai minha palavra e derramai nos meus lábios a graça de vossa bênção.

Dai-me a penetração da inteligência, a faculdade de lembrar-me, o método e a facilidade do estudo, a profundidade na interpretação e uma graça abundante de expressão.

Fortificai meu estudo, dirigi o seu curso, aperfeiçoai o seu fim, Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e que viveis nos séculos dos séculos. Amém.
**********************
Estudou filosofia em Nápoles e depois em Paris, onde se dedicou ao ensino e ao estudo de questões filosóficas e teológicas.

Estudou teologia em Colônia e em Paris se tornou discípulo de Santo Alberto Magno que o "descobriu" e se impressionou com a sua inteligência.

Por este tempo foi apelidado de "boi mudo".

Dele disse Santo Alberto Magno: "Quando este boi mugir, o mundo inteiro ouvirá o seu mugido."

Foi mestre na Universidade de Paris no reinado de Luís IX de França. Morreu, com 49 anos, na Abadia de Fossanova, quando se dirigia para Lião a fim de participar do Concílio de Lião, a pedido do Papa.

Filosofia
Tomás de Aquino entre Platão e Aristóteles

Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média, na Escolástica anterior, compaginou um e outro, de forma a obter uma sólida base filosófica para a teologia e retificando o materialismo de Aristóteles.

Em suas duas summae, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época: a Summa theologiae e a Summa contra gentiles.


A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus. 

Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. 

Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão.

Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem.

Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.

Santo Tomás de Aquino vencendo aos hereges


Com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:

Primeira via


Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.

Segunda via

Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa sequência infinita.

Terceira via

Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser.

Quarta via


Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros,qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres.

Quinta via

Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos,logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.

A verdade


"A verdade é definida como a conformidade da coisa com a inteligência". 
Tomás de Aquino concluiu que a descoberta da verdade ia além do que é visível.
Antigos filósofos acreditavam que era verdade somente o que poderia ser visto.

Aquino já questiona que a verdade era todas as coisas porque todas são reais, visíveis ou invisíveis, exemplificando: uma pedra que está no fundo do oceano não deixa de ser uma pedra real e verdadeira só porque não pode ser vista.

Aquino concorda e aprimora Agostinho de Hipona quando diz que "A verdade é o meio pelo qual se manifesta aquilo que é".

A verdade está nas coisas e no intelecto e ambas convergem junto com o ser. O "não-ser" não pode ser verdade até o intelecto o tornar conhecida, ou seja, isso é apreendido através da razão. 

Aquino chega a conclusão que só se pode conhecer a verdade se você conhece o que é o ser.

A verdade é uma virtude como diz Aristóteles, porém o bem é posterior a verdade. 

Isso porque a verdade está mais próximo do ser, mais intimamente e o que o sujeito ser do bem depende do intelecto, "racionalmente a verdade é anterior".

Exemplificando: o intelecto apreende o ser em si; depois, a definição do ser, por último a apetência do ser. Ou seja, primeiramente a noção do ser; depois, a construção da verdade, por fim, o bem.

Sobre a eternidade da verdade ele, Tomás, discorda em partes com Agostinho. 

Para Agostinho a verdade é definitiva. Imutável.

Já para Aquino, a verdade é a consequência de fatos causados no passado. 

Então na supressão desses fatos à verdade deixa de existir.

O exemplo que Tomás de Aquino traz é o seguinte: A frase "Sócrates está sentado" é a verdade. 

Seja por uma matéria, uma observação ou analise, mas ele está sentado. Ao se levantar, ficando de pé, ele deixa de estar sentado. 

Alterando a verdade para a segunda opção, mudando a primeira.

Contudo, ambos concordam que na verdade divina a verdade por não ter sido criada, já que Deus sempre existiu, não pode ser desfeita no passado e então é imutável.

Ética de Tomás de Aquino


Segundo Tomás de Aquino, a ética consiste em agir de acordo com a natureza racional. 

Todo o homem é dotado de livre-arbítrio, orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os ditames da ordem moral.

O primeiro postulado da ordem moral é: faz o bem e evita o mal.

Há uma Lei Divina, revelada por Deus aos homens, que consiste nos Dez Mandamentos.

Há uma Lei Eterna, que é o plano racional de Deus que ordena todo o universo e uma Lei Natural, que é conceituada como a participação da Lei Eterna na criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer pela sua natureza racional.

A Lei Positiva é a lei feita pelo homem, de modo a possibilitar uma vida em sociedade. 

Esta subordina-se à Lei Natural, não podendo contrariá-la sob pena de se tornar uma lei injusta; não há a obrigação de obedecer à lei injusta (este é o fundamento objectivo e racional da verdadeira objecção de consciência).

A Justiça consiste na disposição constante da vontade em dar a cada um o que é seu - suum cuique tribuere - e classifica-se como comutativa, distributiva e legal, conforme se faça entre iguais, do soberano para os súbditos e destes para com aquele, respectivamente.

 
Pensamento

Partindo de um conceito aristotélico, Aquino desenvolveu uma concepção hilemórfica do ser humano, definindo o ser humano como uma unidade formada por dois elementos distintos: a matéria primeira (potencialidade) e a forma substancial (o princípio realizador). 

Esses dois princípios se unem na realidade do corpo e da alma no ser humano. 

Ninguém pode existir na ausência desses dois elementos.

A concepção hilemórfica é coerente com a crença segundo a qual Jesus Cristo, como salvador de toda a humanidade, é ao mesmo tempo plenamente humano e plenamente divino.

Seu poder salvador está diretamente relacionado com a unidade, no homem ou na mulher, do corpo e da alma. 

Para Aquino, o conceito hilemórfico do homem implica a hominização posterior, que ele professava firmemente. 

Uma vez que corpo e alma se unem para formar um ser humano, não pode existir alma humana em corpo que ainda não é plenamente humano.

O feto em desenvolvimento não tem a forma substancial da pessoa humana. 

Tomás de Aquino aceitou a ideia aristotélica de que primeiro o feto é dotado de uma alma vegetativa, depois, de uma alma animal, em seguida, quando o corpo já se desenvolveu, de uma alma racional.

Cada uma dessas "almas" é integrada à alma que a sucede até que ocorra, enfim, a união definitiva alma-corpo.

Conforme as próprias palavras de Aquino:

Em português: "A alma vegetativa, que vem primeiro, quando o embrião vive como uma planta, corrompe-se e é sucedida por uma alma mais perfeita, que é ao mesmo tempo nutritiva e sensitiva, quando o embrião vive uma vida animal; quando ela se corrompe, é sucedida pela alma racional induzida do exterior (…) Já que a alma se une ao corpo como sua forma, ela não se une a um corpo que não seja aquele do qual ela é propriamente o ato. A alma é agora o ato de um corpo orgânico".

Tomás de Aquino na cultura

Tomás de Aquino sou; está-me vizinho / À destra de Colónia o grande Alberto / A quem de aluno e irmão devo o carinho. // Se do mais todos ser desejas certo, / Na santa c´roa atenta cuidadoso, / A tua vista a voz me siga perto. (Dante Alighieri, A Divina Comédia, Canto X, 97 – 102).


Cronologia

1225 - Tomás de Aquino nasce no castelo de Roccasecca.
1226 - Morte de Francisco de Assis.
1230 - Tomás inicia seus estudos na Abadia de Montecassino.
1240 - Alberto magno começa a ensinar em Paris e a comentar Aristóteles.
1241 - Morte do papa Gregório IX
1244 - Fundação da Universidade de Roma. Tomás entra para a Ordem dos Dominicanos.
1245 - Estuda em Paris até 1248, sob a orientação de Alberto Magno.
1248 - Alberto Magno funda, em Colônia, uma faculdade de teologia. Tomás continua seus estudos em Colônia até 1259.
1252 - Leciona em Paris até 1259.
1257 - Robert de Sorbon funda um colégio na Universidade de Paris.
1259 - Escreve o Comentário sobre as sentenças e a Suma contra os gentios. Leciona na Itália, até 1268, em Agnani, Orvieto, Roma e Viterbo.
1261 - Início do pontificado de Urbano IV.
1265 - Clemente IV ascende ao trono papal. Nasce Dante Alighieri. Tomás redige a Suma Teológica, até 1273.
1266 - (?) Nasce Duns Scot.
1268 - Morte de Clemente IV. Interregno pontifical.
1269 - Ensina em Paris até 1272.
1271 - Eleição de Gregório X.
1274 - Tomás falece a 7 de março, em Fossanova.
1323 - É canonizado pelo papa João XXII.


Obra

As obras completas do Aquinate são:

Opera maiora
Scriptum super sententiis;
Summa contra gentiles;
Summa theologiae.
Quaestiones
Quaestiones disputatae;
Quaestio disputata De veritate, prooemium et articulus 1;
Quaestio disputata De anima, prooemium et articulus 1;
Quaestio disputata De anima, articulus 3;
Quaestio disputata De anima, articulus 4;
Quaestio disputata De spiritualibus creaturis, articulus 5;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, prooemium et articulus 1;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, prooemium et articulus 2;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 3;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 4;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 5;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 6;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 7;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 2, articulus 1;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 2, articulus 2;
Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 4, articulus 1;
Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 3, articulus 1: De correctione fraterna;
Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 3, articulus 2: De correctione fraterna;
Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 4, articulus 1: De spe;
Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 4, articulus 2: De spe;
Quaestiones de quolibet.
Quolibet I, questão 4, artigo 1 (6),.
Opuscula
Opuscula philosophica;
De motu cordis;
De mixtione elementorum;
Epistola ad ducissam Brabantiae;
Opuscula theologica;
Principium Rigans montes;
Opuscula polemica pro mendicantibus;
Censurae;
Rescripta;
De emptione et venditione ad tempus;
Liber de sortibus, caput 1;
Liber de sortibus, caput 2;
Liber de sortibus, caput 3;
Responsiones.
Commentaria
In Aristotelem;
In Aristotelem Sententia Libri metaphysicae, prooemium;
In neoplatonicos;
In Boethium.
Commentaria biblica
In Vetus Testamentum;
Commentaria cursoria;
In Novum Testamentum;
Catena aurea;
In epistolas S. Pauli.
Collationes et sermones
Collationes;
Sermones.
Documenta
Acta;
Opera collectiva;
Reportationes Alberti Magni super Dionysium.
Opera probabilia authenticitate
Lectura romana in primum Sententiarum Petri Lombardi;
Quaestiones;
Opera liturgica;
Sermones;
Preces.
Opera dubia authenticitate
Quaestiones;
Opuscula philosophica;
Rescripta;
Opera liturgica;
Sermones;
Preces;
Opera collectiva;
Reportationes.
Opera aliqua false adscripta
Quaestiones disputatae;
Opuscula philosophica;
Opuscula theologica;
Rescripta;
Concordantiae;
Commentaria philosophica;
Commentaria theologica;
Commentaria biblica;
Sermones;
Opera liturgica;
Preces;
Carmina.



Ó DEUS,
QUE TORNASTES SANTO TOMÁS DE AQUINO
UM MODELO ADMIRÁVEL, PELA PROCURA DA SANTIDADE E AMOR À CIÊNCIA SAGRADA,
DAI-NOS COMPREENDER SEUS ENSINAMENTOS E SEGUIR SEUS EXEMPLOS.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO ,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM


PINTURA:
O TRIUNFO DE TOMÁS DE AQUINO SOBRE OS HEREGES


Ó SENHOR, SEDE BENDITO!
SANTO TOMÁS, POR VOSSO AMOR,
DEDICOU-SE AO ESTUDO , À ORAÇÃO E AO TRABALHO.


ORAÇÃO PARA OS ESTUDOS
DE SÃO TOMÁS DE AQUINO

Infalível Criador,
que dos tesouros da Vossa sabedoria,
tiraste as hierarquias dos Anjos colocando-as com ordem admirável no céu;
distribuístes o universo com encantável harmonia,
Vós que sois a verdadeira fonte da luz e o princípio supremo da sabedoria,
difundi sobre as trevas da minha mente o raio do esplendor, removendo as duplas trevas nas quais nasci: o pecado e a ignorância. 

Vós que tornaste fecunda a língua das crianças,
tornai erudita a minha língua e espalhai sobre os meus lábios a vossa bênção.
Concede-me a acuracidade para entender, a capacidade de reter, a sutileza de relevar, a facilidade de aprender, a graça abundante de falar e de escrever.
Ensina-me a começar, rege-me a continuar e perseverar até o término.
Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Amém.

QUADRO:
A TENTAÇÃO DE SÃO TOMÁS

SÃO TOMÁS É CONSIDERADO O MAIS SANTO DOS SÁBIOS
E O MAIS SÁBIO DOS SANTOS.


SAÕ TOMÁS EM ORAÇÃO


DEU-LHE O SENHOR GRANDE SABER;
ELE SOUBE ASSIMILÁ-LO E FOI HUMILDE AO TRANSMITI-LO.
SÃO TOMÁS DE AQUINO,
ROGAI POR NÓS E PELA IGREJA DE CRISTO CATÓLICA E APÓSTOLICA QUE LUTA NUMA ÉPOCA TÃO SOMBRIA!
FONTE
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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."