Bem aventurado
1809-1887
Missionário redentorista
Missionário redentorista
Pedro Donders nasceu no dia 27 de outubro de 1809, num povoado muito pobre, à pouca distância da cidade de Tilburg, no sul da Holanda. Seus pais, Arnoldo e Petronila, tiveram dois filhos que sobrevieram a mortalidade infantil da época.
Pedro, era o mais velho e muito doente; Martino, era o caçula e deficiente. A família era profundamente católica. Aos doze anos, Pedro deixou a escola primária para trabalhar como tecelão doméstico. Nos seus momentos de folga, organizava catecismo para as crianças e recebeu a sua nomeação oficial como catequista. Assim começou a caminhar pouco a pouco na direção do sacerdócio.
Para conseguir a realização desses seus sonhos, existiam ainda, muitas dificuldades: saúde fraca, pobreza da família que devia ajudar a sustentar, e suas capacidades intelectuais bastante modestas. Possuía, porém, a força da oração e doação total ao Senhor e aos irmãos mais pobres.
Pedro tinha seis anos de idade, quando sua mãe morreu e diante dessa circunstância precisou deixar os estudos para ajudar seu pai, já muito idoso, na renda familiar. Depois por causa de sua saúde frágil não foi aceito no serviço militar, mas sua vocação era o sacerdócio.Também devido a sua condição física, escassa capacidade intelectual e pobreza material, não permitiam que seguisse o seu chamado. Entretanto Pedro insistia com seu pároco que o ajudava , até que conseguiu que o recebessem no seminário, mais como empregado do que como noviço.
Pedro, era o mais velho e muito doente; Martino, era o caçula e deficiente. A família era profundamente católica. Aos doze anos, Pedro deixou a escola primária para trabalhar como tecelão doméstico. Nos seus momentos de folga, organizava catecismo para as crianças e recebeu a sua nomeação oficial como catequista. Assim começou a caminhar pouco a pouco na direção do sacerdócio.
Para conseguir a realização desses seus sonhos, existiam ainda, muitas dificuldades: saúde fraca, pobreza da família que devia ajudar a sustentar, e suas capacidades intelectuais bastante modestas. Possuía, porém, a força da oração e doação total ao Senhor e aos irmãos mais pobres.
Pedro tinha seis anos de idade, quando sua mãe morreu e diante dessa circunstância precisou deixar os estudos para ajudar seu pai, já muito idoso, na renda familiar. Depois por causa de sua saúde frágil não foi aceito no serviço militar, mas sua vocação era o sacerdócio.Também devido a sua condição física, escassa capacidade intelectual e pobreza material, não permitiam que seguisse o seu chamado. Entretanto Pedro insistia com seu pároco que o ajudava , até que conseguiu que o recebessem no seminário, mais como empregado do que como noviço.
Certo dia o Prefeito Apostólico de Suriname visitou o seminário. Ele descreveu, em cores vivas, a situação espiritual desesperada daquele mundo, fazendo um apelo dramático aos estudantes de se prontificarem para as missões em Suriname. O único disponível que se apresentou foi Pedro Donders. No dia 15 de junho de 1841, Pedro foi ordenado sarcedote. Tinha 32 anos de idade.
Um ano após a ordenação deixou a sua pátria para nunca mais revê-la. Chegando para o Suriname, durante cartoze anos trabalhou em Paramaribo, a capital. Foram atividades pastorais no meio dos mais abandonados.
Pedro se interessava pelas missões e depois de ser rejeitado pelos Jesuítas, Redentoristas e Franciscanos, acabou ingressando no Seminário diocesano. No ano de 1839 o Seminário foi visitado pelo Prefeito Apostólico do Suriname, Guiana Holandesa, buscando ajuda para seu território de missão que estava numa situação muito crítica. Dos seminaristas, apenas Pedro Donders se ofereceu.
Em 5 de junho de 1841 foi ordenado sacerdote. Um ano mais tarde chegou em Paramaribo, uma região selvagem quatro vezes maior que a Holanda. Era seu campo de missão.
Em 5 de junho de 1841 foi ordenado sacerdote. Um ano mais tarde chegou em Paramaribo, uma região selvagem quatro vezes maior que a Holanda. Era seu campo de missão.
Os primeiros catorze anos foram dedicados à formação dos catequistas, das crianças e às visitas pastorais entre os escravos das fazendas holandesas. Era enorme a distância religiosa e moral, tanto entre os brancos como entre os negros. A rotina de padre Pedro iniciava nas primeiras horas da madrugada quando rezava a Santa Missa e se entregava às orações, depois saia para visitar as famílias.
Em 1856, o Pe. Pedro recebeu a nomeação para cuidar dos leprosos em Batávia, numa espécie de reclusão para os excluídos da sociedade. O seu trabalho do dia-a-dia consistia em ajudar o seu irmão mais abandonado. Após as suas orações e a celebração da missa, ele visitava os enfermos e fazia tudo para eles: cortava lenha, trazia água, sustentava os corpos quase apodrecidos para poder beber, lavava os panos encharcados de sangue e pus, desinfetava e aplicava curativos nas feridas repelentes, que espalhavam um cheiro insuportável. O Pe. Pedro fez isso com paciência durante vinte e sete anos. Em 1865, chegavam os primeiros missionários redentoristas para o Suriname. O Pe. Pedro, a seu pedido, foi aceito para o noviciado redentorista. Já com 58 anos de idade, fez a sua profissão religiosa. Como missionário redentorista retornou para os seus leprosos em Batávia.
Em 1865 chegaram os Missionários Redentoristas no Suriname, com a missão de continuar os trabalhos de evangelização. Os quatro holandeses sacerdotes diocesanos poderiam optar em voltar para a Holanda. Dois sacerdotes regressaram. Padre Pedro decidiu ficar e pediu seu ingresso na Congregação do Santíssimo Redentor, professando os votos em 1867.
No final do ano 1886, pela última vez, padre Pedro visitou todos os seus enfermos. Atendeu as confissões de todos e lhes deu a Santa Comunhão. Um ano depois no dia 14 de janeiro de 1887, morreu de uma grave enfermidade renal. Santamente terminou sua vida e apostolado de oração e trabalho contínuo e de muitos sofrimentos.
No dia 14 de janeiro de 1887, o Pe. Pedro Donders entregou a sua alma a Deus com plena lucidez e orando fervorosamente. No dia 23 de maio de 1982, o Papa João Paulo II o proclamou bem-aventurado (beato). A vida do Pe. Pedro Donders pode ser resumida com as palavras do Evangelho:
“Porque olhou para a humanidade do seu servo; eis que doravante todas as gerações o proclamarão bem-aventurado, porque fez nele grandes coisas o Todo-poderoso...”
(Cf. Lc 1,48-49)
O Papa João Paulo II proclamou Beato Pedro Donders em 1982, designando o dia de sua morte para as honras litúrgicas.
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