sexta-feira, 28 de novembro de 2025

28 de novembro - Dia de São Tiago das Marcas

São Tiago das Marcas
1394-1476


Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. 

Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo. 


Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. 

Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos. 


Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana. 








Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão. 




Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Mas os severos e freqüentes jejuns a que se submetia minaram seu organismo, chegando a receber o sacramento da unção dos enfermos seis vezes. Mesmo assim, chegou à idade de oitenta anos.
Faleceu em Nápoles, pedindo perdão aos irmãos franciscanos pelo mau exemplo que foi a sua vida. Era o dia 28 de novembro de 1476. Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova, daquela cidade. A sua biografia mostra muitos relatos dos prodígios operados por sua intercessão, tanto em vida quanto após a morte. 

O papa Bento XIII canonizou Tiago das Marcas em 1726 e marcou o dia de sua morte para a celebração de sua lembrança.

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

27 de novembro- São Máximo de Riez

 

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São Máximo de Riez 


Bispo, Confessor e Pastor — memória a 27 de novembro

🌿 Origens e infância — a semente de uma vocação


São Máximo nasceu em meados do século IV, no lugar chamado De-Com — hoje parte da Provença, no sul da França.

Desde muito jovem, foi batizado num lar cristão, onde cresceu imerso nos valores da fé, da oração e da vida piedosa.

Desde cedo, Máximo mostrou inclinação à vida espiritual: sua alma buscava mais do que o efêmero, ansiava por Deus. 


Quando atingiu a maturidade, decidiu deixar para trás o mundo — suas facilidades, distrações e confortos — para entregar-se totalmente a Deus. Escolheu entrar para a vida monástica. 

Monge e Abade no Mosteiro de Lérins — vida de renúncia e exemplo



Máximo ingressou no célebre mosteiro de Mosteiro de Lérins, fundado por São Honorato de Arles — um centro de oração, ascese e retiro espiritual. 

Ali, viveu uma vida de mortificação, oração constante, humildade e entrega total. Mesmo cercado de simplicidade, era evidente sua devoção: inspirava os irmãos, e via-se nele um homem plenamente consagrado a Deus. 


Quando, em 426, São Honorato foi chamado a servir como Arcebispo de Arles, o monastério precisou de um novo líder — e Máximo foi eleito como Abade. 

Sob sua liderança, o Mosteiro de Lérins experimentou uma nova fase de fervor espiritual e disciplina: os monges seguiam seu exemplo com alegria, abraçando o rigor da vida contemplativa sem murmurações. 


Apesar de toda sua santidade e da fama crescente — muitos o procuravam em busca de conselho e orientação espiritual — Máximo preferiu guardar certa discrição. Certa vez, para escapar da fama e evitar ser pressionado a aceitar cargos maiores, retirou-se para viver por um tempo no meio da floresta, tentando manter o anonimato. 


Chamado ao Episcopado — Pastor quando Deus chamou

Apesar de sua humildade e desejo de quietude, Deus tinha planos maiores para Máximo. Com a insistência de fiéis e clérigos, ele foi convocado a assumir o episcopado da diocese de Riez, também na Provença. 

Resistiu por humildade, mas em obediência aceitou. Em 434, foi ordenado bispo — mesmo sendo monge, manteve as austeridades da vida religiosa: usava hábitos simples, mortificava o corpo, e continuou praticando penitência e oração intensa. 


Como bispo, ele uniu o espírito do monge com o zelo pastoral. Não viveu para honrarias nem para o conforto — viveu para servir, para conduzir o povo de Deus com humildade, amor e entrega total.


🌱 Sua atitude: exemplar e profética


  • Mesmo como bispo, continuou vestindo-se com simplicidade e vivendo como monge.  
  • Manteve a disciplina espiritual, a oração, a austeridade, mesmo tendo responsabilidade com a diocese.  
  • Era conhecido pelos milagres e prodígios que manifestava — o que atraía muitos, mas ele mesmo buscava o recolhimento para evitar a glória pessoal.  
  • Por amor a Deus e às almas, sempre colocou o bem do rebanho acima de seu próprio conforto.  


Últimos Dias e Passagem À Glória — 460 d.C.


São Máximo viveu como pastor fiel, durante décadas, guiando sua comunidade com sabedoria, caridade e santidade. 

Sua vida de renúncia, oração e serviço não foi marcada por escândalos nem busca de poder — mas por humildade, silêncio e eficácia espiritual. 


Por volta do ano 460, o Senhor o chamou à sua glória. Ele deixou para trás não riqueza de bens, mas riqueza de santidade, legado de fé, misericórdia e pastoreio dedicado. 

Desde então, sua memória permanece viva: venerado como santo, modelo de vida cristã, pastor e confessor. 


A história de São Máximo nos mostra que:


  • A santidade pode brotar no silêncio, na renúncia e no anonimato. Não depende de glória humana, mas de fidelidade a Deus.
  • Um verdadeiro pastor não busca prestígio — busca servir. Mesmo quem veste mitra pode viver como monge, com simplicidade e espírito de sacrifício.
  • O cristão fiel combina vida contemplativa com ação concreta: oração e serviço, retiro e cuidado com o próximo.
  • Milagres podem atrair, mas a santidade se constrói no dia-a-dia: nas escolhas discretas, no amor constante, na coerência entre fé e vida.

São Máximo nos convida a viver a fé com humildade e integridade — não para sermos vistos, mas para amar, servir e ser testemunhas do Evangelho.


🙏 Oração inspirada em São Máximo

Divino Pastor, que escolheste São Máximo para guiar teu povo com simplicidade, amor e fidelidade,

concede-nos a graça de viver como ele:

com humildade no coração,

oração no silêncio,

serviço aos irmãos,

fidelidade à Tua Igreja.

Que nossa vida, embora imperfeita,

seja oferta sincera,

e que possamos também nós,

um dia, entrar na coroa da santidade.


Amém.

27 de novembro- São Sifredo

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São Sifredo de Carpentras — Pastoral, Fé e Memória

Festa em 27 de novembro

Prólogo — Um Bispo para o Povo

Nos confins da antiga Província da Provença, entre vinhas, planuras e o perfume de oliveiras, floresceu uma alma simples que buscava a Deus. Ele era monge no cenóbio do mosteiro de Ilha de Lérins — um lugar de recolhimento, oração e renúncia aos luxos do mundo.

Ali, longe da glória humana, Sifredo aprendeu o valor da humildade, do sacrifício e da entrega aos irmãos. O isolamento monástico moldou seu caráter — coração contemplativo, mãos dispostas à caridade, alma sensível ao clamor dos pobres e aflitos.

Mas Deus tinha outros planos para ele, planos que chamariam aquele homem contemplativo para caminhar junto ao povo: chamou-o para ser bispo.

Capítulo I — A Nomeação e a Pastoral em Carpentras

Quando Sifredo aceitou a nomeação para bispo da cidade de Carpentras, no sul da França, não trocou o silêncio pelo conforto — trocou o ermitério pelo serviço. A vida contemplativa deu lugar ao cuidado pastoral: Ele dedicou-se incansavelmente a guiar o rebanho, ensinar, consolar e socorrer.

Sob seu pastoreio, ergueram-se várias igrejas em Carpentras e nas localidades vizinhas, como brilhantes “faróis” de fé e esperança.

Seu zelo não era apenas institucional — era de carne e osso. Relatos da tradição falam de sua dedicação aos pobres, dos sacramentos ministrados com ternura, e da defesa dos necessitados. Diz-se que ele também exercia a libertação de almas aflitas, exorcizando demônios — não como ato de glória, mas como expressão do poder da misericórdia e da oração.

Sifredo tornou-se, para muitos, sinal de acolhida: quando o caminho se mostrava duro, havia uma igreja para entrar; quando o coração doía, havia um padre disposto a ouvir. Quando o corpo enfraquecia, havia compaixão. Essa era a Igreja viva que ele quis construir — não de pedras belas, mas de misericórdia verdadeira.

Capítulo II — Vida de Santidade e Serviço Silencioso

Não há grandes teorias teológicas que nos chegaram de seus dias — não se registrou sua participação em concílios nem grandes disputas doutrinárias. E talvez esse silêncio seja o mais eloquente testemunho de sua santidade.

Sifredo foi, sobretudo, bispo pastor. Ele preferiu o caminho da simplicidade, do trabalho contínuo e da caridade discreta. Observava o exemplo dos primeiros cristãos: fé viva, vida concreta, comunidade unida. Cada igreja erguida, cada missa celebrada, cada gesto de misericórdia — tudo era pérola numa coroa invisível de amor a Deus e aos irmãos.

Mesmo sem registros brilhantes ou milagres ruidosos, sua reputação cresceu no seio do povo. A tradição o venerou como santo, e logo sua memória se enraizou entre os fiéis de Carpentras e arredores. A reverência pelos seus restos — traduzidos com cuidado ao centro da diocese — transformou-se em culto de gratidão e pedido de intercessão.

Capítulo III — Legado e Tradição da Memória

A data de sua morte, registrada tradicionalmente como 27 de novembro, tornou-se também sua festa litúrgica — ocasião anual de recordar seu exemplo e pedir sua intercessão.

Durante séculos, mesmo frente às tempestades históricas — guerras, revoluções, secularizações — a devoção a São Sifredo resistiu. Suas relíquias foram resguardadas, sua memória transmitida de geração em geração. Séculos depois, sua história permanece viva na fé de fiéis que o invocam como padre, pastor e santo.

Para nós, esse legado tem uma lição clara: a santidade nem sempre virá em grandes feitos visíveis — às vezes, ela brota no cuidado diário, no pão repartido, na igreja construída com fé, na comunidade mantida unida pelo amor de Deus. A santidade verdadeira é discreta, mas sólida; silenciosa, mas transformadora.

Epílogo — O Convite à Imitar

Hoje, ao celebrarmos São Sifredo de Carpentras, somos convidados a olhar para além das curas espetaculares ou dos milagres reluzentes. Somos chamados a viver como ele viveu: com humildade, zelo pastoral e amor aos irmãos.

Que possamos erguer nossas próprias “igrejas”: não necessariamente de pedras, mas de gestos concretos de fé, amizade, justiça e misericórdia.
Que assumamos, como ele, o cuidado pelos que sofrem — pobres, aflitos, esquecidos.
Que celebremos a santidade discreta, feita de serviço, entrega e constância, sabendo que cada ato simples e fiel é semente de eternidade.


Em 27 de novembro, lembremo-nos de São Sifredo — não apenas como nome em calendário, mas como exemplo vivo da Igreja que serve, ama e permanece.

27 de novembro - São Thiago Interciso

 

São Tiago Interciso da Pérsia






27 de novembro - São Thiago Interciso


O mártir que renasceu inteiro pela fidelidade


Na antiga Pérsia do século V, entre palácios, ídolos e intrigas imperiais, vivia Tiago, um cristão respeitado e influente na corte do rei Yazdegerd I. Era militar de confiança, cercado de privilégios, tratado como amigo pelo rei, ouvido pelo povo. Do lado de fora, passava por homem admirável; dentro, carregava o tesouro invisível da fé cristã que herdara desde criança.


Mas um dia, a ambição e o medo o visitaram.


O rei decretou perseguição aos cristãos e exigiu que todos sacrificassem aos deuses persas. Tiago sabia o que deveria fazer, mas também sabia o que poderia perder: sua posição, seus títulos, seu prestígio, sua vida confortável. Então, diante da corte, negou sua fé e ofereceu culto aos ídolos. Evitou o sofrimento, mas perdeu a paz. Foi celebrado pelos homens e condenado por sua consciência.


Não houve gritos do céu — apenas o silêncio de Deus, que espera.





💔 

A Carta que Mudou Tudo



Enquanto a corte aplaudia sua atitude, o coração de sua família sangrava. Sua mãe e sua esposa, fiéis e cheias de amor, escreveram-lhe uma carta dura como espada, mas doce como misericórdia. Não o acusavam com ódio, mas com dor. Diziam que preferiam vê-lo pobre, exilado ou morto por Cristo, do que vivo e honrado longe de Deus.


Aquelas palavras, aparentemente simples, rasgaram seu coração mais profundamente do que a espada dos perseguidores um dia faria. Tiago chorou amargamente. Percebeu que trocara o Eterno pelo passageiro, o Cristo vivo por um trono que um dia cairia em pó. Então tomou a decisão que mudaria seu destino para sempre: abandonou os privilégios, confessou publicamente a fé e renunciou aos ídolos.


O mundo o desprezou; Deus o acolheu de volta.





✝️ 

O Martírio Que o Fez Inteiro



Quando o novo rei, Bahram V, soube da conversão pública de Tiago, ordenou que fosse torturado até a morte. Mas não de uma vez: membro por membro, lentamente. O objetivo era não apenas matá-lo, mas destruí-lo para que servisse de aviso aos outros cristãos.


Levaram-no à praça. Primeiro cortaram os dedos. Depois, as mãos. Em seguida, braços e pés. Cada pedaço arrancado parecia ser uma punição pela queda do passado. Mas, ao contrário do que o rei esperava, a dor não gerava desespero, mas fé.


Tiago repetia:


“Vós cortais meu corpo, mas não podeis cortar minha fé. Cristo me receberá inteiro.”


À medida que o corpo era dividido, a alma se unificava. Quando restava apenas seu tronco, prestes ao golpe final, Tiago proclamou com firmeza:


“Neguei a Cristo por medo, agora dou minha vida por amor.”


Foi decapitado. Seu corpo terminou em pedaços; sua fé, inteira.





🕊️ 

O Santo da Segunda Chance



São Tiago Interciso não foi santo porque nunca caiu. Foi santo porque se levantou. Sua história consola os que fraquejam, fortalece os que se arrependem, ensina que não há queda definitiva para quem volta a Cristo, e que o amor a Deus pode transformar covardia em coragem, medo em testemunho, vergonha em glória.


É patrono de todos que lutam contra as próprias fraquezas e desejam recomeçar. Sua vida lembra que não é tarde para voltar, não é tarde para amar, não é tarde para ser de Cristo — e ser inteiro, custe o que custar.





🙏 

Oração Breve



São Tiago Interciso, que caíste e te levantaste,

ensina-nos a escolher Cristo quando o mundo nos seduz,

dá-nos coragem diante do medo,

arrependimento diante da queda,

fidelidade até o fim.


Que nossa vida, mesmo ferida,

seja inteira no Senhor.


Amém.


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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."