quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

24 de dezembro - Dia de Santa Adélia ou Adele de Pfalzel

MENSAGEM DE SANTA ADÉLIA
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA


"- Amados irmãos Meus! Eu, ADÉLIA ou ADELINA, serva do Senhor e de Maria Santíssima vos saúdo e vos dou a Paz!

Eu na Minha vida amei o Senhor de todo o Meu Coração, com todas as Minhas forças, com toda a Minha alma e ao Senhor entreguei-Me com tudo o que era e tinha para servi-Lo, para torná-Lo conhecido e amado por todas as almas. E para que com os Meus esforços Eu pudesse além da Minha alma, produzir nas almas um jardim de descanso para o Senhor a fim de que em todos Nós Ele pudesse descansar, comprazer-se e em Nós permanecer para sempre. Por isso, convido-vos a serdes um retiro para o Senhor, onde Ele possa verdadeiramente descansar, repousar, entreter-se convosco, ficar convosco na perfeita união da alma e do coração comunicando-vos as Suas riquezas e as Suas belezas divinas e celestiais.

Sede o perfeito retiro para o Senhor, vivendo sempre mais a vida da oração intensa, da penitência, da meditação, continuando a fazer todas as orações que a Mãe de Deus vos mandou Aqui. Pois estas orações tem a faculdade e o poder de transformar as vossas almas em perfeitos locais de retiro para o Senhor e para a Senhora do Céu, onde Eles podem entrar, permanecer convosco, repousar em vós e em vós encontrar as Suas delícias, ou seja, encontrar em vós o amor que dessedenta a sede e a fome de amor que Eles tem das almas, podem encontrar em vós os reflexos de Sua luz, podem encontrar em vós os Seus dons e talentos concedidos multiplicados em frutos de boas obras e santificação e de mais almas conquistadas para Eles. Assim em vós Deus pode verdadeiramente descansar, repousar, congratular-se e em vós a Santíssima Virgem pode encontrar os frutos mais doces: de amor, correspondência, generosidade e entrega total a Ela.

Sede o perfeito retiro do Senhor, procurando sempre mais apartar o vosso coração das coisas passageiras e ilusórias deste mundo que vos afastam de Deus, que competem com o amor de Deus dentro do vosso coração. Para que então, o vosso amor sem mistura de coisa alguma terrena, sem mistura de amor terreno algum possa ser puro, puro para o Senhor, puro para Maria Santíssima, puro como Eles querem, puro como Eles esperam receber de vós. E assim, Eles possam também entregar o puro amor Deles totalmente a vós até encher-vos e fazer-vos transbordar para as outras almas.

Sede o perfeito retiro do Senhor, respondendo o vosso 'sim' a Ele para que Ele possa transformar o deserto das vossas almas num jardim, num oásis, num lugar de descanso onde Ele pode repousar à sombra do vosso amor, bebendo da água da vossa generosidade e da vossa fé, comendo os frutos das vossas boas obras, da vossa entrega completa a Ele. E assim, o Senhor possa fixar vossa morada definitiva em vós e transformar-vos naquele ‘Jardim Real’ onde Ele o Rei do Céu, pode vir ao vosso encontro conversar e entreter-se convosco como Ele fazia no início da criação passeando no Jardim do Éden à tarde à procura de Adão e Eva para entreter-se com eles. Assim também, Deus poderá vir viver convosco, poderá entreter-se convosco, poderá unir-se convosco e vós podereis viver na verdadeira amizade Dele.
Eu, ADÉLIA, prometo ajudar-vos com a Minha poderosa intercessão e oração junto do Senhor e de Maria Santíssima, para que vos torneis este belo lugar de retiro e descanso para o Senhor. Recomendo-vos usardes todas as MEDALHAS que a Santíssima Virgem vos deu nas Suas Aparições, especialmente a MEDALHA DA PAZ e a MEDALHA DAS LÁGRIMAS que Ela deu aqui na vossa Terra, na Terra brasileira, para que através dessas duas Medalhas a graça do Senhor possa sempre mais transformar-vos num lugar de retiro e descanso para Ele e para Maria Santíssima. E assim, vós possais receber em vós um grande influxo de graças atraído por essas Medalhas Celestiais que deveis usar com todo o vosso amor, com toda a vossa devoção e a vossa fé.

Através dessas Medalhas muitas graças do Senhor são atraídas para as vossas almas para purificá-las, para embelezá-las, para perfumá-las e para incensá-las com a graça celestial do Céu.

Através dessas Medalhas são afastadas de vós muitas tentações do diabo e o Anjos são atraídos para vós com as mãos repletas de bênçãos do Senhor para derramar sobre vós muitas vezes ao dia. Por isso, Meus amados irmãos, usai estas Medalhas com confiança e delas nunca vos separeis, para que a graça de Deus, o influxo Dela jamais também seja interrompido na vossa alma e na vossa vida!

Deus vos deu esses escudos, Deus vos deu esses imãs celestiais, que são estas Medalhas Sagradas, para atrair para vós todo o bem e toda a graça, para a salvação de vossas almas. Usai desta graça que é grande e que o Senhor deu a vós, para a vossa salvação e rendei a Ele e à Maria Santíssima glórias e louvores.
Se esta graça tivesse sido dada a Mim no Meu tempo... Oh! Que graças e louvores Eu teria rendido ao Senhor! Que maravilhas de conversão e de santificação não teriam sido operadas na Minha época. Mas esta grande graça foi dada a vós para estes tempos finais e vós não sabeis agradecer, não sabeis reconhecer o grande bem, o grande dom que o Senhor e Maria Santíssima deram a vós.

Abri o vosso coração, dilatai-o em hinos de amor, de louvor, de gratidão a Deus e à Sua Mãe Santíssima que vos favoreceram tanto, que vos enriqueceram tanto nessas benditas APARIÇÕES DE JACAREÍ, que são a maior prova do amor do Senhor e da Virgem Santíssima depois da encarnação por toda a humanidade.

Abri os vossos corações e dai a Eles honra, glória e louvor por uma vida santa, pelo perfeito cumprimento da vontade do Senhor. Eu estarei convosco em todos os momentos da vossa vida e jamais, jamais vos deixarei.

A todos, neste mês bendito, especial e tão predileto do Céu, mês de Fevereiro, de grandes graças e dons para a humanidade da parte do Senhor e de Sua Mãe.
A todos neste mês abençoado, abençôo generosamente agora. E especialmente a ti Marcos, o mais esforçado, o mais dedicado dos filhos da Mãe do Senhor, o mais esforçado e querido dos Meus irmãos.

A Paz a todos vós."

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Santa Adélia ou Adele de Pfalzel.
Por volta do ano de 734.

A tradição oral germânica nos conta que Adélia ou Adele era a irmã mais nova de Ermina, ambas princesas, filhas do rei da Austrásia, Dagoberto II, o Bom. Hoje, todos são venerados nos altares como santos da Igreja, ainda que esse parentesco seja motivo de controvérsias, sendo, por isso, pesquisado. 

Adélia foi identificada, também, como a abadessa Adola, a quem Elfrida, abadessa do Mosteiro de Streaneshalch, teria enviado uma carta. Também como Adula, "religiosa matrona nobilis", que se hospedou no Mosteiro de Nivelles em 17 de março de 691, com um filho pequeno. 

Consta que Adélia, depois da morte de seu marido, Alderico, influente nobre da região, decidiu recolher-se para a vida religiosa. Para isso, fundou o Mosteiro de Pfalzel, na região de Trèves, atual Alemanha, onde ingressou e foi a primeira abadessa. Escolheu as Regras dos monges beneditinos, como fizeram os mosteiros de Ohren e de Nivelles, o primeiro fundado por sua irmã, a futura santa Ermina. 

No mosteiro, havia um hospede freqüente, o neto da abadessa, um rapaz esperto e vivaz. Seu nome era Gregório. Como conhecia o latim, ficou encarregado de ler em voz alta os textos sagrados enquanto as religiosas estivessem no refeitório. Certo dia, em 722, passou pelo mosteiro um monge inglês de nome Bonifácio, que estava retornando da sua primeira missão na Frísia. Foi acolhido como hóspede, mesmo não sendo conhecido, no exato momento em que todos estavam no refeitório, onde o jovem Gregório lia uma bela página do Evangelho em latim. 

Terminada a leitura, Bonifácio se aproximou dele e expressou seus cumprimentos, mas lhe pediu que explicasse o que acabara de ler. Gregório tentou repetir a leitura, mas Bonifácio o impediu, pedindo que o jovem explicasse no seu próprio idioma. Ocorre que, mesmo lendo muito bem o latim, não conseguia compreender o que o texto dizia realmente. "Deixe que eu mesmo explicarei para todos os presentes", disse o monge estranho. Explicou o texto latino com tanta clareza, comentou-o com tamanha profundidade e de maneira tão convincente que deixou todos os ouvintes encantados. 

O mais atingido de todos foi Gregório, a ponto de não mais querer mais separar-se do monge que ninguém sabia de onde era. Apesar das preocupações de avó, Adélia permitiu que o neto partisse ao lado de Bonifácio, confiando na sua intuição religiosa e na Providência Divina. Muitos anos depois, Gregório tornou-se o bispo de Utrecht e foi um dos melhores discípulos de Bonifácio, o "apóstolo da Germânia" e santo da Igreja. 

Adélia morreu pouco tempo depois, num dia incerto do mês de dezembro de 734, e foi sepultada no Mosteiro de Pfalzel. 

Segundo os relatos antigos conservados na tradição monástica, a morte de Santa Adélia de Pfalzel ocorreu de forma serena e edificante, como convinha a uma abadessa santa.

Os textos indicam que Santa Adélia, já avançada em idade, pressentiu a proximidade de sua morte. Reuniu então as religiosas do mosteiro de Pfalzel, exortando-as à perseverança na oração, à obediência fiel e ao amor constante à Virgem Maria, a quem sempre confiara sua vida e sua comunidade.

Conta a tradição que ela recebeu os sacramentos, passou suas últimas horas em oração silenciosa e salmos, e entregou a alma a Deus em profunda paz, sem sinais de agonia, como quem adormece no Senhor. Os relatos sublinham que sua morte foi vista como um trânsito santo, marcado pela esperança cristã e pela confiança na intercessão de Maria Santíssima.

Após sua morte, sua memória permaneceu venerada entre as monjas como a de uma mãe espiritual, cuja vida e morte testemunharam fidelidade total a Cristo.

Passados mais de onze séculos, em 1868 as suas relíquias foram transferidas para a igreja da paróquia de São Martinho. 

O culto litúrgico em memória de santa Adélia de Pfalzel foi autorizado pela Igreja. São duas as celebrações em dezembro: no dia 18, com uma festa local; no dia 24, junto com santa Ermina, que, sem dúvida alguma, é sua irmã na fé.

Oremos:
Santa Adélia de Pfalzel,
que viveste sob o olhar amoroso da Virgem Maria, ensina-nos a confiar como Ela,
a obedecer com humildade
e a amar Jesus com coração indiviso.

Coloca-nos sob o manto de Maria Santíssima,
para que, guiados por Ela, permaneçamos fiéis a Cristo em todas as coisas. Amém.

Santa Adélia, rogai por nós!

24 de dezembro - Dia de Santa Ermina ou Irmina ou Irma

Santa Ermina ou Irmina ou Irma +710

Os nomes Ermina, Irmina ou Irma nos reportam a uma única personalidade, a de uma santa germânica. A tradição dessa região conta que ela era a irmã mais velha de Adélia, a abadessa do mosteiro que fundara em Pfalzel, depois santa da Igreja. 

Portanto, Ermina também era princesa da Austrásia, filha do rei Dagoberto II, o Bom, o primeiro dessa família a ser declarado santo pela Igreja de Roma. Porém toda essa descendência real nunca ficou muito clara. Mesmo nos antigos registros biográficos, ela aparece confusa. 

À parte tal tradição, certamente muito do florescimento do cristianismo na Alemanha ocorreu graças às duas veneradas irmãs abadessas fundadoras. Entre os séculos VII e VIII, a propagação da fé cristã, realmente, ocorreu em conseqüência das fervorosas iniciativas missionárias e das fundações de mosteiros. 

Nesta época, Ermina era uma jovem muito bela e caridosa, cujo noivo era o conde Ermano. Mas ele acabou morrendo antes da cerimônia do casamento. Após a fatalidade, ela decidiu seguir a vida religiosa, entendendo o acontecimento como uma mensagem de Deus. Assim, ingressou num mosteiro beneditino. 

Mais tarde, ela mesma fundou um, perto da cidade de Trèves, que existe ainda hoje, o Mosteiro de Ohren. Escolheu as regras beneditinas e foi eleita a primeira abadessa. Desde então, tornou-se uma grande benfeitora dos missionários que passavam pela região, especialmente do monge Wilibrordo, futuro santo. Ele era inglês e chefiava uma missão evangelizadora na região da Frísia, atual Dinamarca, ao lado de outros monges da mesma origem. 

Atendia um especial pedido do papa Sérgio I, que desejava ver a região convertida. 

Na verdade, primeiro foi Wilibrordo que beneficiou o Mosteiro de Ohren e até a cidade de Trèves. A tradição nos conta que no final do século VII, quando ele passava pela região, encontrou a cidade na mais completa desolação. Era uma terrível peste que se espalhava velozmente, tendo atingido, também, o mosteiro da abadessa Ermina. Lá, o referido monge se manteve em fervorosa oração e penitência para que as religiosas e os habitantes da cidade ficassem livres do mortal contágio. As preces de Wilibrordo foram ouvidas tão depressa que Ermina ficou comovida com tanta santidade. 

Muito agradecida, Ermina doou a Wilibrordo o território de Echternach. As construções já existentes serviriam de base para mais um glorioso mosteiro beneditino, que, depois, se tornou o ponto de partida das suas viagens de pregações apostólicas que levaram à conversão da Frísia. 

Ermina continuou a ajudar o monge através da força das orações e com recursos materiais. Ela continuou sua existência entregue aos exercícios espirituais e a uma vida feita de abnegação e caridade. Pode-se dizer, também, que sem a sua ajuda a Frísia demoraria muito para converter-se ao seguimento de Cristo. A abadessa Ermina morreu na véspera do Natal de 710. 


A Igreja autorizou seu culto, incluiu-a no livro dos santos e determinou o dia de sua morte, 24 de dezembro, para a homenagem litúrgica em sua memória. Posteriormente, nele incluiu, também, a celebração de santa Adélia de Pfalzel, sua irmã no sangue e na fé.

24 de dezembro - Dia de Santa Tarsila

Santa Tarsila
Século VI

A família romana Anícia teve a graça de enviar para a Igreja aquele que foi um dos grandes doutores da Igreja do Ocidente, o papa Gregório Magno, depois também santo. Era um homem de estatura pequena e de saúde frágil, mas um gigante na administração e uma fortaleza espiritual. Entre seus antepassados paternos estão o imperador Olívio, o papa são Félix III e o senador Jordão, que era seu pai. 

A formação intelectual, religiosa e moral do menino Gregório ficou sob a orientação e cuidado de sua mãe, a futura santa Sílvia, e de suas tias, Tarsila, Emiliana, também santas, e de Jordana, irmãs de seu pai, que faleceu cedo. 

Tarsila e Emiliana eram muito unidas, além do parentesco, pelo fervor da fé em Cristo e pela caridade.
As três viviam juntas na casa herdada do pai, no monte Célio, como se estivessem num mosteiro. Tarsila era a guia de todas, orientando pela Palavra do Evangelho e pelo exemplo da caridade e da castidade. Dessa maneira, os progressos na vida espiritual foram grandes. Depois, Jordana decidiu seguir a vida matrimonial, casando-se com um bom cristão, o administrador dos bens da sua família. 

Tarsila permaneceu com a opção de vida religiosa que havia escolhido. Sempre feliz, na paz do seu retiro e na entrega de seu amor a Deus, até que foi ao seu encontro na glória de Cristo. São Gregório relatou que a tia Tarsila tivera uma visão de seu bisavô, o papa são Félix III, que lhe teria mostrado o lugar que ocuparia no céu dizendo estas palavras: "Vem, que eu haverei de te receber nestas moradas de luz". 

Após essa experiência, Tarsila ficou gravemente enferma. No seu leito de morte, ao lado da irmã Emiliana e dos parentes, pediu para que todos se afastassem dizendo: 

"Está chegando Jesus, meu Salvador!" 

Com essas palavras e sorrindo, entregou sua alma a Deus. Ao ser preparada para o sepultamento, encontraram calos, duros e grossos, em seus joelhos e cotovelos, causados pelas contínuas penitências. Durante as orações, que duravam muitas horas, rezava, ajoelhada e apoiada, diante de Jesus Crucificado. 

Poucos dias depois de morrer, Tarsila apareceu em sonho para sua irmã Emiliana e a convidou para celebrarem juntas a festa da Epifania no céu. 

SANTA EMILIANA
CELEBRADA EM 05 DE JANEIRO

E foi isso o que aconteceu, Emiliana acabou morrendo na véspera do dia dos Reis. 

O culto a santa Tarsila, mesmo não sendo acompanhado de fatos prodigiosos, se manteve discreto e persistente ao longo do tempo. Talvez pelo enriquecimento dos exemplos singulares narrados pelo sobrinho, papa são Gregório Magno, o qual, entretanto, nunca citou o ano do seu falecimento no século VI. 

A Igreja Católica estabeleceu o dia 24 de dezembro para as homenagens litúrgicas de santa Tarsila, data transmitida pela tradição dos seus fiéis devotos.

24 de dezembro - Dia de Santa Paula Isabel(Elisabete) Cerioli

Santa Paula Isabel Cerioli
1816-1865

Fundou os Institutos:
Irmãs da Sagrada Família e dos Irmãos da Sagrada Família

Batizada como Costanza Cerioli, nasceu na família dos nobres e ricos Francisco Cerioli e Francisca Corniani, no dia 28 de janeiro de 1816, em Soncino, Cremona, Itália. 
Delicada, inteligente e sensível, dona de um físico frágil, aprendeu cedo a lidar com o sofrimento, alertada pela sabedoria cristã da mãe, que lhe mostrava a miséria presente nas famílias dos camponeses. Aos onze anos, foi entregue às Irmãs da Visitação da cidade de Alzano, para completar sua formação religiosa e cultural, com as quais ficou até os dezesseis anos, destacando-se pela bondade e caridade. 


Aos dezenove anos, obedecendo à vontade dos pais, casou-se com o nobre e rico Caetano Busecchi, de quase sessenta anos, herdeiro dos condes Tassis. Vivendo no palácio do marido, em Comente, Bergamo, dedicava-se à família e às obras de caridade da igreja. Teve um casamento feliz e harmônico, porém marcado pela morte dos quatro filhos; três logo após o nascimento e o outro, Carlos, com dezesseis anos. 

Abatida, continuou cuidando do marido, já bem idoso e doente, até 1854, quando ele faleceu. Assim, com trinta e oito anos, viúva, sozinha e dona de grande fortuna, isolou-se do mundo. Ficou retirada em sua casa, dedicando-se às obras de caridade, nas quais aplicou todo o patrimônio. 

Criou colégios para crianças órfãs carentes e abandonadas; instituiu escolas, cursos de catecismo, exercícios espirituais, recreações festivas e assistência às enfermas. Vencendo todos os tipos de dificuldades, desejou fundar uma Congregação religiosa feminina e outra masculina que seguisse o modelo evangélico do mistério de Nazaré, constituído por Maria e José, que acolhem Jesus para doá-lo ao mundo. 

Orientada, espiritualmente, pelos dois bispos de Bergamo, em 1857, junto com seis companheiras, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família. Nesse dia, Costanza vestiu o hábito e tomou o nome de madre Paula Isabel. Em 1863, realizou seu grande sonho: fundou o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, para o socorro material e a educação moral e religiosa da classe camponesa, na época a mais excluída e pobre. 

O carisma da Sagrada Família era o objetivo a ser alcançado, como modelo de ajuda e conforto, aprendendo dela como ser famílias cristãs acolhedoras, unidas no amor, na fraternidade, na fé forte, simples e confiante. Com muita inspiração, ela própria escreveu as Regras para os seus institutos, que foram aprovadas pelo bispo de Bergamo. 

Consumida na intensa atividade assistencial e religiosa, com apenas quarenta e nove anos de idade, morreu na véspera do Natal de 1865, em Comonte, Bergamo. Deixou entregue aos cuidados da Providencia Divina o já estabelecido Instituto feminino e a semente plantada do outro, masculino. 
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DOS ESCRITOS DA FUNDADORA 
SANTA PAULA ELIZABETE CERIOLI

" A humildade, a simplicidade, a pobreza, o amor ao trabalho, à imitação da Sagrada Família de Nazaré formarão o espírito próprio deste Instituto. As Irmãs, que o compõem procurarão assiduamente modelar-se sobre aquela vida pobre e penosa, de tanto recolhimento interior, tanto escondimento e sobre aquela humilde fadiga que Jesus Maria e José, se espalhava naquela casa bendita.


...Sim, minhas caríssimas, desta augusta e divina Família, nós devemos formar-nos o espírito, os sentimentos, a inclinação e o coração... Nunca desviemos os olhos e o coração da presença deles. Jesus era doce e humilde de coração. Ele mesmo no-lo diz...imitemo-Lo considerando-nos as últimas da casa e das companheiras, gostando de ficar com os pobres, com as pessoas incomodas, desejando que as outras sejam louvadas e nós esquecidas e humilhadas, e tudo isso por puro amor e desejo de imitá-Lo e agradá-Lo.

Quanto mais vós baixardes e vós humilhardes entre vós, mais vivos reinarão em vós a caridade, a paz e a concórdia. 
Humilhemo-nos e façamo-nos pequenas com os pequenos, simples com os simples, pobres com os pobres. Não tenhamos medo de nos abaixar, considerando que o Filho de Deus nos precedeu com o seu exemplo. As Irmãs da Sagrada Família amem o trabalho como dever imposto por Deus como pena do pecado e como meio necessário para afastar o tédio, as tentações, os maus pensamentos, invisíveis companheiros do ócio. O deverão amar, também, como um dever particular da sua profissão, lembrando que a Casa de Nazaré não era casa de ócio, mas de trabalho, competindo entre eles, Jesus, Maria, José, na atividade e na fadiga. Lembrem, também, as Irmãs da Sagrada Família, que são pobres e que para elas o trabalho é uma necessidade e que do trabalho delas depende principalmente o sustento do Instituto bem como o maior número de pobres órfãs que se pode acolher e educar. Trabalhai com coração e com gosto como quem trabalha para o Senhor e não para os homens, não é trabalho merecedor aquele que fazeis tão mal, sem amor, sem cuidado e sem atenção; nem aquele trabalho feito com preguiça, sem esforço e fora do tempo.

...A fidelidade na observância do silêncio é um meio muito grande para conservar a paz do coração e o recolhimento interior e ajuda a não dispersar o espírito quando por necessidade devemos falar. 
Coisa importantíssima para alcançar o espírito religioso e progredir na virtude, é o acostumar-se desde o começo, ao silêncio e ao recolhimento. 
Precisamos ir para as vossas obras de caridade, nas ruas e no campo seja para trabalhar, seja para vigiar as órfãs, observai o recolhimento e a modéstia como fosseis no coro ou no vosso quarto. 
Procurai que nas vossas casas tudo inspire devoção e recolhimento. 
Sabei manter o silêncio com todo rigor, habituando-vos a um continuo e constante recolhimento.A oração é a chave de toda a graça e nos ajuda a fazer bem as coisas e a trabalhar para Deus. 

A Madre Cerioli tinha um grande espírito de oração e pode-se dizer que rezava sempre de maneira que nós a víamos em todo lugar como ajoelhada a rezar. A conformidade da nossa vontade com a Divina é virtude de todos os tempos e de todos os estados. No vosso operar, tende uma só meta, um só pensamento, um só desejo: fazer a vontade santíssima de Deus.
Outra conotação evangélica própria do nosso Instituto, é uma grande confiança em Deus, Pai bom, terno, afetuoso. A Madre nos assegura que somente encontraremos paz quando nós atirarmos nos braços do Pai com confiança de filhas.Vamos refletir sobre o amor de Cristo para com o seu Divino Pai, o interesse e a dedicação para que ele fosse honrado e glorificado.
Procuremos de imitá-Lo fazendo o possível para que Deus seja conhecido, amado e servido, seja de nós que das nossas filhas, nossas alunas e rezemos sempre para a conversão dos pecadores e dos hereges: rezemos pela Santa Igreja, pelo Papa, pelos Ministros de Deus para que sirvam e trabalhem para a sua glória, e seu serviço. Jesus ardia de amor pelos homens; a sua Encarnação, a sua vida na terra, a sua paixão e morte, a instituição admirável da Eucaristia nós dão prova certa. Imitemo-Lo amando também nós o próximo como a nós mesmas, servindo-o, desculpando-o nos seus defeitos e fraquezas, prontificando-nos a sacrificar até a nossa vida em prol dos irmãos.
A caridade de Jesus Cristo vos fará reconhecer por autênticas religiosas da Sagrada Família, as quais devem conformar-se aos três divinos modelos. Não há sacrifício, então, que vos possa dispensar de praticá-la. Sim, Jesus sofre por amor de seu eterno e divino Pai, de quem arde para a sua glória e por nosso amor que merecemos tão pouco. Sofre por amor de quem O ama, mas também por aqueles que não O amam, dos quais é desprezado e ofendido. Oh, caridade! Por amor, aqui todos chama, por amor aqui todos convida. Oh, rezemos a Jesus, rezemos a Maria, Mãe puríssima, a fim de que a caridade nos possa unir-nos também num mesmo amor, para amar com Eles a pobreza, os sofrimentos e as humilhações, por amor de Deus. Imitemos Jesus doce, afáveis, paciente em meio às crianças, aos ignorantes e aos pobres.

Resultado de imagem para santa paula isabel cerioliReflitamos às obras, às ações de Jesus...Tenhamos sempre diante dos olhos este exemplar Divino: a sua modéstia, a sua bondade, a sua docilidade, a sua afabilidade, a sua compostura e piedade e o seu candor... 
O trabalho forma a ocupação ordinária da vida das Irmãs da Sagrada Família, vida de pobres, no meio dos pobres e tudo em beneficio dos pobres
Sede afáveis e corteses com todos, especialmente com os pobres. Depois de Deus, todos devemos amar o próximo, ajudá-lo nas suas necessidades, não ofende-lo, nem querer-lhe mal.Uma pessoa religiosa deve amar mais cordial que lhe é contrario por natureza ou repugnância, procurando mais a companhia destas do que de outras mais simpáticas, procurando também, por quanto é possível de servi-las e honrá-las, a fim de vencer-se."

Madre Paula Isabel Cerioli foi beatificada pelo papa Pio XII em 1950, durante o Ano Santo. Foi declarada santa pelo papa João Paulo II em 2004.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

23 de dezembro - Dia de São João Câncio


1390-1473

Considerado um dos santos mais representativos e queridos da heróica Polônia, são João Câncio é chamado, pelo povo, de a "glória da nação polonesa" e o "pai da pátria". Isso num país que sempre teve orgulho de sua fé no cristianismo e da fidelidade à cátedra de Pedro. 

João Câncio nasceu em 23 de junho de 1390, no povoado de Kenty, e viveu sempre em sua cidade, Cracóvia. Lá, conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em sua principal universidade até morrer. A grande preocupação de seu magistério era transmitir aos alunos os conhecimentos "não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus". 

Mesmo depois de ordenar-se sacerdote, continuou a cultivar a ciência, ao mesmo tempo que fazia seu trabalho pastoral como vigário da paróquia de Olkusz. Homem de profunda vida interior, jejuava e penitenciava-se semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os estudantes e os pobres da cidade. 


Há um exemplo claro de sua personalidade em sua biografia, que remonta às inúmeras peregrinações e romarias aos túmulos dos mártires em Roma, bem como aos lugares santos da Jerusalém. Numa dessas incontáveis viagens, foi assaltado. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais nada. Ele afirmou que não. 

Depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento. 

Anos depois, ao perceber a proximidade da morte, distribuiu os poucos bens que possuía aos pobres, falecendo às vésperas do Natal de 1473. Foi canonizado por Clemente II em 1767. São João Câncio era celebrado no dia 20 de outubro, mas agora sua festa acontece um dia antes daquele que marca sua morte. 

Para homenagear o "professor santo", que foi modelo para gerações inteiras de religiosos, o papa João Paulo II foi à Polônia em 1979. 

Na ocasião, consagrou uma capela em memória do padroeiro da Polônia, são João Câncio, na igreja de São Floriano. 

Nela, na metade do século XX, o mesmo papa, então um jovem sacerdote, iniciava o seu serviço de vigário paroquial.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

21.12.2025🙏Mensagem de Nossa Senhora Rainha e Mensageira da Paz a Marcos Tadeu nas Aparições de Jacareí


 

22 de dezembro - Dia de Santa Francisca Xavier Cabrini



Santa Francisca Xavier Cabrini
1850-1917


Fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus

Santa Francisca Xavier Cabrini

Filha de família pobre, cresceu em meio à miséria que pairava, em meados do século XIX, no norte da Itália. Franzina, de saúde fraca, não conseguiu ser aceita nos conventos. Apesar disso, era dona de uma alma grandiosa, digna de figurar entre os santos. Assim pode ser definida santa Francisca Cabrini, com sua vida voltada somente para a caridade e o bem do próximo.

Francisca Cabrini foi a penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela, camponeses muito pobres na pequena Santo Ângelo Lodigiano, região da Lombardia. Nascida em 15 de julho de 1850, desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. 


A preferida era a de são Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se auto-intitulando Xavier. Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares.



Foto de Santa Francisca 


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Francisca, porém, gostava tanto de ler e se aplicava de tal forma nos estudos que seus pais fizeram o possível para que ela pudesse tornar-se professora.

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Mal se viu formada, porém, encontrou-se órfã. No prazo de um ano perdeu o pai e a mãe. Enquanto lecionava e atuava em obras de caridade em sua cidade, acalentava o sonho de entregar-se de vez à vida religiosa. Aos poucos, foi criando coragem e, por fim, pediu admissão em dois conventos, mas não foi aceita em nenhum. A causa era a sua fragilidade física. Mas também influiu a displicência e o egoísmo do padre da paróquia, que a queria trabalhando junto dele nas obras de caridade da comunidade.

Francisca, embora decepcionada, nunca desistiu do sonho. Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um". Foi, exatamente, o que ela fez.

Com o auxílio do vigário, em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de São Francisco Xavier. 
Ainda: obteve o apoio do Papa Leão XIII, que apontou o alvo para as missões de Francisca: 

"O Ocidente, não o Oriente, como fez são Francisco". 


Era o período das grandes migrações rumo às Américas por causa das guerras que assolavam a Itália. As pessoas chegavam aos cais do Novo Mundo desorientadas, necessitadas de apoio, solidariedade e, sobretudo, orientação espiritual. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé, como ela, para acompanhar os imigrantes em sua nova jornada.

Tinham o objetivo de fundar, nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto.


Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela "pequena e fraca professora lombarda", que enfrentava, destemida, as autoridades políticas em defesa dos direitos de seus imigrantes nos novos lares.

Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, Estados Unidos, em 22 de dezembro de 1917. Solenemente, seu corpo foi transportado para New York, onde o sepultaram na capela anexa à Escola Madre Cabrini, para ficar mais próxima dos imigrantes. Canonizada em 1946, Santa Francisca Xavier Cabrini é festejada no mundo todo, no dia de sua morte, como padroeira dos imigrantes.


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domingo, 21 de dezembro de 2025

21 de dezembro - Dia de São Pedro Canísio

São Pedro Canísio
1521-1597

A catequese sempre exerceu um fascínio tão grande sobre Pedro Canísio que, quando tinha menos de treze anos, ele já reunia meninos e meninas à sua volta para ensinar passagens da Bíblia, orações e detalhes da doutrina da Igreja. Mais tarde, seria autor de um catecismo que, publicado pela primeira vez em 1554, teve mais de duzentas edições e foi traduzido em quinze línguas. Mas teve também grande atuação no campo teológico, combatendo os protestantes. 

Peter Kanijs para os latinos, Pedro Canísio nasceu em 8 de maio 1521, no ducado de Geldern, atual Holanda. Ao contrário dos demais garotos, preferia os livros de oração às brincadeiras. Muito estudioso, com quinze anos seu pai o mandou estudar em Colônia e, com dezenove, recebeu o título de doutor em filosofia. Mas não aprendeu somente as ciências terrenas. Com um mestre profundamente católico, Pedro também mergulhou, prazerosamente, nos estudos da doutrina de Cristo, fazendo despertar a vocação que se adivinhava desde a infância. 

No ano seguinte ao da sua formatura, os pais, que planejaram um belo futuro financeiro para a família, lhe arranjaram um bom casamento. Mas Pedro Canísio recusou. Não só recusou como aproveitou e fez voto eterno de castidade. Foi para Mainz, dedicar-se apenas ao estudo da religião. Orientado pelo padre Faber, célebre discípulo do futuro santo Inácio de Loyola, em 1543 ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus. Três anos depois, ordenado padre jesuíta, recebeu a incumbência de voltar para Colônia e fundar uma nova Casa para a Ordem. Assim começou sua luta contra um cisma que abalou e dividiu a Igreja: o protestantismo. 

Quando era professor de teologia em Colônia, sendo respeitado até pelo imperador, Pedro Canísio conseguiu a deposição do arcebispo local, que era abertamente favorável aos protestantes. Depois, participou do Concílio de Trento, representando o cardeal Oto de Augsburg. Pregou e combateu o cisma, ainda, em Roma e Messina, onde lecionou teologia. Mas teve de voltar à Alemanha, pois sua presença se fazia necessária em Viena, onde o protestantismo fazia enormes estragos. 

Foi nesse período que sua luta incansável trouxe mais frutos e que também escreveu a maior parte de suas obras literárias. Fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia, Innsbruck e Dillingen. Foi nomeado pelo próprio fundador, Inácio de Loyola, provincial da Ordem para a Alemanha e a Áustria. Pregou em Strasburg, Friburg e até na Polônia, sempre denunciando os seguidores do sacerdote Lutero, pai do protestantismo. 

Admirado pelos pontífices e governantes do seu tempo, respeitado como primeiro jesuíta de nacionalidade alemã, Pedro Canísio morreu em 21 de dezembro de 1597, em Friburg, atual Suíça, após cinqüenta e quatro anos de dedicação à Companhia de Jesus e à Igreja. Foi canonizado por Pio XI, em 1925, para ser festejado, no dia de sua morte, como são Pedro Canísio, doutor da Igreja, título que também recebeu nessa ocasião.

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."