quinta-feira, 21 de março de 2024

21 de Março - Dia de São Nicolau de Flue

São Nicolau de Flue
Padroeiro da Suiça
1417-1487

Nicolau de Flüe, ou Bruder Klaus (irmão Klaus), como é conhecido em sua pátria, nasceu em Sachseln, no cantão de Unterwald, na Suíça, em 1417.

Os biógrafos não são concordes quanto à sua origem: “De uma família de bons e piedosos pastores”, dizem os Bolandistas.

“De uma das mais nobres e antigas famílias do país”, diz outro biógrafo. O que prevalece é que ele pertencia a uma abastada família, muito influente no povoado natal.


Seja como for, seus biógrafos afirmam que Nicolau era um “jovem casto, bom, virtuoso, piedoso e sincero, dado à oração, mortificado, e que cumpria conscienciosamente seus deveres”.

Diz um seu biógrafo:

“Nicolau deixou de ser criança tão cedo, que parecia ter-se antecipado nele a piedade à razão, assim como a razão à idade. Notou-se desde logo nele um juízo tão maduro, um entendimento tão claro e uma prudência tão superior a seus anos, que se creu que havia alcançado o uso da razão antes de sair do berço, contra as regras ordinárias da natureza”.

Outra nota dominante nesse privilegiado santo é a constância no humor, bondade de coração e suavidade de trato, que atraíam todos seus concidadãos.

Uma arma numa das mãos e o terço na outra

Durante os últimos 20 anos de sua vida, ele não comeu nem bebeu, mas viveu só da Sagrada Eucaristia!

Em 1446, aos 29 anos, Nicolau foi defender seu cantão na batalha de Ragaz. Participou de outras campanhas, inclusive a de 1460, chamada guerra de Thurgau.

Demonstrou tanta bravura nessa guerra, que recebeu uma medalha de ouro. Por sua influência, salvou do furor dos confederados o convento dominicano de Santa Catarina, onde os austríacos se haviam refugiado.

“Irmãos, disse-lhes, não mancheis com a crueldade a vitória que Deus nos deu”.

Na guerra Nicolau levava a espada numa das mãos e o terço na outra. Mostrou-se sempre um guerreiro corajoso e um cristão misericordioso.

Modelar família de dez filhos

Para obedecer aos pais, casou-se com uma conterrânea virtuosa, Dorotéia Wyss. Tiveram dez filhos, cinco homens e cinco mulheres. Nicolau dedicou-se inteiramente à educação da numerosa prole, tanto religiosa quanto civil. Dois de seus filhos chegaram a ser sucessivamente governadores do cantão, desincumbindo-se do cargo com honra e eficiência. Um terceiro, que ele fez estudar em Bâle e Paris, tornou-se piedoso sacerdote, doutor em teologia.

Em sua vida matrimonial, Nicolau não só não arrefeceu na prática da virtude, mas cresceu ainda em devoção. Para satisfazê-la, segundo seu filho João de Flüe, “meu pai ia sempre se deitar na mesma hora que seus filhos e domésticos; mas todas as noites eu o via levantar-se de novo e rezar em seu quarto até a manhã”.

Muitas vezes ele ia também, no silêncio da noite, rezar na vizinha igreja de São Nicolau ou caminhar pelos bosques circunvizinhos. Essas caminhadas noturnas, em que ele se sentia mais perto de Deus, eram para ele as melhores horas.

Nicolau tinha uma profunda devoção à Santíssima Virgem, terna e inflamada, e não havia conversa em que ele não entremeasse frases sobre as excelências, o poder e a bondade dessa terníssima Mãe. Ele fazia periodicamente peregrinações aos seus inúmeros santuários.

Mesmo trabalhando no campo, o santo não deixava seu rosário, que aproveitava para rezar em qualquer tempo livre.


"Meu Senhor e meu Deus,
arrancai de mim mesmo
tudo o que me impede de ir a Vós.

Meu Senhor e meu Deus, 
dai-me tudo aquilo
que me conduz a Vós.

Meu Senhor e meu Deus,
tirai-me de mim mesmo
e entregai-me todo a Vós."
(São Nicolau de Flüe)

Chamado a uma dedição total a Deus

Nicolau apareceu diante dos parentes e amigos descalço, com longa túnica de peregrino, pedindo perdão por alguma falta involuntária

O amor às coisas celestes e algumas visões que teve fizeram reavivar em Nicolau o desejo de se dedicar exclusivamente a Deus. Estava chegando aos 50 anos, os filhos estavam praticamente criados, e não havia mais tempo a perder.

Procurou sua virtuosa esposa e explicou-lhe a vocação que Deus tão prementemente lhe dava, suplicando-lhe liberdade para segui-la. Estavam casados havia 20 anos, tinham numerosa prole com alguns filhos ainda pequenos.

Mas a heróica mulher, conhecendo bem seu marido e sabendo que não se tratava de um fervor passageiro ou fantasia, com uma resignação tranqüila consentiu, prometendo terminar de educar os filhos no temor e amor de Deus.

Com exceção da abnegada Dorotéia, todos os parentes foram contra essa idéia que lhes pareceu estapafúrdia, inclusive os dois filhos mais velhos, se bem que só momentaneamente.

No dia 16 de outubro de 1467, tendo posto em ordem seus negócios e dividido seus bens, Nicolau apareceu diante dos parentes e amigos descalço, com longa túnica de peregrino, bastão numa das mãos e o terço na outra.

Agradeceu o bem deles recebido e pediu perdão por alguma falta involuntária. Exortou a todos a temerem a Deus e a jamais esquecerem seus mandamentos. Depois, dando a bênção a todos, partiu, com o coração dilacerado pela afeição ao que deixava.

Por 20 anos, seu único alimento foi a Eucaristia

Nicolau pensou em ir para outro país para estar mais longe daquilo que amava.

Mas depois, por uma inspiração do alto, voltou para uma sua propriedade, onde construiu pequena cabana para nela viver entregue à oração e à contemplação.

  
Seu irmão Pedro foi procurá-lo, resolvido a levá-lo de volta para casa, alegando que poderia morrer de frio ou fome, isolado no terrível inverno suíço.

Nicolau respondeu-lhe: “Saiba, meu irmão, que não morrerei de fome, pois já fazem onze dias que não como e não sinto necessidade de alimento. Tampouco morrerei de frio, pois Deus me sustém”.

E aqui está o mais impressionante milagre da vida de São Nicolau de Flüe, raro mesmo nos anais da santidade: durante os últimos 20 anos de sua vida, ele não comeu nem bebeu, mas viveu só da Sagrada Eucaristia!

Mas ele não fez isso sem aconselhamento, para não tentar a Deus. Um venerável sacerdote, o Pe. Osvaldo Isner, pároco de Kerns, deixou este relato no livro de sua paróquia, em 1488:


“Quando Nicolau começou a se abster de alimentos naturais, e havia assim passado onze dias, mandou procurar-me e me perguntou secretamente se devia tomar algum alimento [...]. Em seus membros não restava senão pouca carne, pois tudo estava dessecado até a pele. Quando vi e compreendi que isso não podia provir senão da boa fonte do amor divino, aconselhei ao irmão Nicolau que persistisse na prova tão longamente quanto lhe fosse possível suportar sem perigo de morte [...]. Foi o que fez: desde esse momento até sua morte — quer dizer, por volta de vinte anos e meio — continuou a se abster de qualquer alimento corporal [...]. Ele me confessou que, quando assistia à Missa e o padre comungava, recebia uma força que lhe permitia permanecer sem comer e sem beber, pois de outro modo não poderia resistir”.

“Se durante 20 anos — diz o Papa Pio XII — ele se alimentou unicamente do pão dos anjos, este carisma foi o complemento e a paga duma longa vida de domínio de si mesmo e de mortificação por amor de Cristo”.

Grandes conversões seguidas de maravilhas

A cela do santo em Ranft, à qual foi anexada uma capela, conservada com rendas dos arquiduques

Quando começou a se propalar esse fato prodigioso, uma multidão crescente passou a acorrer de todos os cantos para ver o homem a quem Deus dava tal graça.

Os magistrados da cidade enviaram guardas, que ocuparam durante um mês, dia e noite, as redondezas da cabana do irmão Nicolau e comprovaram que o piedoso eremita não tomava mesmo outro alimento que a Sagrada Eucaristia.

O bispo de Ascalão foi à própria cela de Nicolau, obrigando-o, em virtude da obediência, que comesse o alimento e tomasse o vinho que havia levado. Tentou fazê-lo, mas imediatamente começou a sentir tão violentas dores de estômago, que se temeu por sua vida. E não se insistiu mais sobre isso.

Continuando a crescer o número de peregrinos que vinham ver o irmão Nicolau, seus concidadãos lhe edificaram uma cela de pedra, com uma capela anexa, à qual a piedade dos arquiduques da Áustria assinalou as rendas necessárias para sua conservação e manutenção, com um capelão para a servir.

Assim Nicolau pôde assistir diariamente ao Santo Sacrifício sem sair de sua cela.

Aumentando ainda o afluxo dos fiéis, o irmão Nicolau, para lhes fazer algum bem, começou a fazer-lhes uma prática espiritual. Com isso reformaram-se os costumes, houve grandes conversões seguidas de muitas maravilhas. Ele tinha o dom dos milagres e da profecia.

“Retirar-se do mundo não marcou todavia, para São Nicolau, o fim duma obra histórico-política. Foi antes um princípio de mais pronunciada fase. Nicolau fora juiz e conselheiro do seu cantão. Fora também deputado na Dieta federal de 1462 e recusara o cargo de chefe de Estado.

O seu influxo nos assuntos federais mostra-se já evidente no tratado de paz perpétua com a Áustria em 1473. Evitando a guerra civil, fez renascer a unidade da Suíça, o que lhe valeu o título de ‘Pai da Pátria’.

Em 1481, quando Unterwald estava decidido a separar-se de Lucerna e de Zurique, o que poria fim à existência da Confederação, um emissário da Assembléia, que se dispunha a homologar a ruptura, correu a trazer a notícia ao ermitão de Ranft.

Nicolau passou a noite a redigir um projeto de constituição que, no dia seguinte, foi aprovado por unanimidade pela mesma Assembléia, o que restabeleceu para sempre a unidade e a paz”.

* * *
Uma das mais terríveis profecias feitas por São Nicolau foi a respeito da pseudo-reforma protestante, que haveria de dividir também seu país.

Predisse que, após sua morte, “vão chegar infelizes tempos de revolta e de dissensões na Igreja. 

Ó meus filhos — disse ele com lágrimas nos olhos — não vos deixeis seduzir por nenhuma inovação! Uni-vos e mantende-vos firmes. 

Permanecei na mesma via, nos mesmos caminhos que nossos piedosos ancestrais, conservai e mantende o que nos foi ensinado. 

É assim que resistireis aos ataques, aos furacões, às tempestades que se elevarão com tanta violência”.

São Nicolau de Flüe faleceu no dia 21 de março de 1487, sendo canonizado por Pio XII em maio de 1947.

 
IGREJA ONDE ESTÃO SUAS RELÍQUIAS




Cidade de Sachseln, cidade onde está sepultado São Nicolau.
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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."