domingo, 3 de novembro de 2024

03 de novembro - Santa Ida de Toggenburg (Suíça)

Santa Ida de Toggenburg (Suíça) - Festejada 3 de novembro

A antiga Abadia de Fischingen se erguia em um vale da Suíça. Nela havia uma cela de pequenas dimensões, construída ao lado da mesa de comunhão, com uma janela estreita, que era a única comunicação com o exterior. Dentro da cela vivia uma mulher, consumida pelos anos e pelas penitências. Era Ida, outrora Condessa de Toggenburg. Salva milagrosamente ao cair num abismo, viveu algum tempo numa gruta no meio da floresta, purificando sua alma e destruindo a formosura de seu corpo. Ali a encontrou seu marido num dia de caça.
- Volte para o castelo - lhe disse. Tenho chorado muito por tua causa. Já sei que és inocente e que Deus te salvou com um milagre.
A penitente recusou atendê-lo e como ela estivesse muito mudada, o conde não insistiu. Ida então se retirou em Fischingen (¹). Na cela junto à igreja da Abadia ela continuou rezando, quando certo dia uns homens levaram o cadáver de seu esposo e o enterraram em frente ao local onde ela vivia. De sua janelinha podia ver o sarcófago de mármore do Conde de Toggenburg.
Em sua reclusão, Ida orava, tecia, fabricava as hóstias do altar e lia. Ela passava a maior parte da noite rezando o Saltério. O ‘inimigo’ às vezes ficava aborrecido com o fervor de sua oração, e vinha apagar a sua candeia. Então acontecia uma coisa estranha: o sepulcro se abria, ouvia-se o estalar de ossos, e um esqueleto muito galante saia, com a espada na cintura de prata, ia até a lamparina que iluminava o tabernáculo e a levava à janelinha de Ida. A reclusa acendia sua candeia com aquela lamparina. Feito isto, o esqueleto, fazendo uma profunda reverência, colocava a lamparina de volta no altar e se recolhia no seu frio leito… O Conde de Toggenburg interrompia o sono da morte para servir a esposa amável que ele não soubera compreender em vida.
E a condessa bendizia sua reclusão pensando nos enganos da vida, nas mentiras do amor e na inconsistência daquela felicidade que um tempo havia embriagado sua alma. Diante daquele esqueleto galante e obsequioso, baixava os olhos pensando: Tudo é mentira, menos servir e amar a Deus.
*

Santa Ida nasceu em Kirchber, em 1156 e faleceu em Fischingen em 1226. Era filha do Conde de Kirchberg, e casou-se com o Conde de Toggenburg.

Segundo a legenda, o anel nupcial de Ida foi roubado e encontrado por um caçador. Quando o conde viu o anel na mão deste último, acusou a esposa de infidelidade. E, irado, mandou matar o caçador e lançou a esposa de uma janela. Graças a sua inocência, ao cair ela foi milagrosamente salva. Após viver em uma ermida, instalou-se em uma cela de clausura junto a Abadia de Fischingen, onde morreu em odor de santidade.
Uma obra escrita por Sebastian Brant, em língua alemão, foi publicada em 1510 com o título Der Heiligen Leben, editada por Williams-Krapp emZeitschrift für die Geschichte des Oberrheins (Revista das histórias do Alto Reno) 1982, S. 71-80.
Em 1974/75, Bruno Meyer pode constatar que no século XII houve em Fischingen uma certa Ida, viúva, que fora casada com um Diethelm von Toggenburg. Consta ter ela se casado em segundas núpcias com Gottfried von Marstetten; pode ter sido esta dama que com sua vida santa tenha constituído a base para a tradição do culto de Santa Ida.
A veneração a Santa Ida limitava-se a Fischingen e as vizinhanças até 1600, tendo se estendido depois a Kirchberg. Santa Ida é patrona da capela de Bauen, no lago dos Quatro Cantões, que foi documentada pela primeira vez, em 1561, como Capela de Santa Ida.
Em 1704, a legenda de Santa Ida foi escrita pelo abade de Fischingen, Franz Troger, com dados locais (lago dos Quatro Cantões).
O Papa Bento XIII aprovou seu culto para a Diocese de Constança em 1724. Na Diocese de Basiléia é ainda hoje venerada como protetora para gado fugitivo.

Toggenburg - Suíça
Entre a cordilheira Churfirsten e o Säntis - a montanha mais alta do leste da Suíça, com 2.501m - a região de Toggenburg fica a uma hora de Zurich. Nada se compara a fauna e a flora desta região em sua diversidade.

(¹) A Abadia de Fischingen
Esta abadia foi fundada em 1138 por Ulrico II, Bispo de Constança, como a intenção de abrigar e hospedar peregrinos em seu caminho de Constança a Abadia de Einsiedeln.
O eremita Gebino foi designado 1º abade. Em apenas seis anos ele havia construído a torre do sino, acomodação para monges e monjas, e para hóspedes. No seu auge, cerca do ano 1210, Fischingen tinha 150 monges e 120 monjas. O senhorio de proteção da abadia pertencia aos Condes de Toggenburg. Santa Ida, que viveu numa cela da abadia por volta de 1200, está sepultada em uma capela fora da igreja da abadia.
A partir de 1460, a abadia ficou sob a autoridade da administração de Thurgau da Antiga Confederação Suíça. 


Abadia de Fischingen

Durante a pseudo-reforma, a abadia foi dissolvida por muitos anos quando, em 1526, o abade e quatro monges se tornaram protestantes. A abadia foi aberta novamente por iniciativa da Igreja Católica.
Nos séculos 17 e 18, as instalações foram restauradas nos estilos Barroco e Rococó. Entre 1685 e 1687 uma nova igreja foi construída, e em 1705 uma capela dedicada a Santa Ida.
A Abadia foi dissolvida em 27 de junho de 1848, pelo Grande Conselho de Thurgau.
Em 1852, as instalações foram vendidas a uma fábrica têxtil. Depois, uma escola funcionou ali. Em 1879, foi adquirida pela sociedade católica de voluntários "Verein St. Iddazell", que estabeleceu ali o Orfanato de Santa Ida.
De acordo com a constituição suíça, ficara proibida a abertura de novos mosteiros e a restauração de antigos. Com a retirada desta cláusula em 1973, a Abadia de Fischingen foi reaberta como um priorado independente em 1977.

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."