terça-feira, 19 de março de 2024

19 DE MARÇO - A SANTA MORTE DE SÃO JOSÉ - (LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS)


A Santa Morte de São José
O Dia 19 de Março, dia de São José, é o dia da memória da Santa Morte de nosso querido e Amado Papai São José.
O dia 10 de fevereiro, como já meditamos anteriormente, é o dia do nascimento de São José


DOR SECRETA DE NOSSA SENHORA REVELADA NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ


Jacareí, 18 de julho de 2001
A MORTE DE SÃO JOSÉ


"-EU desejo hoje dar a conhecer ao mundo mais uma das Minhas Dores Secretas...
Que Ela seja conhecida, venerada e propagada, para que o mundo inteiro se converta e tenha Paz...
O Meu Imaculado Coração sofreu acerbissimamente, pela ocasião da morte do Meu Esposo São José... Ele, que NOS havia protegido, Amado e sustentado com todo o Amor de Seu Amantíssimo Coração, partia para a Eternidade, e NOS deixava na terra para continuarmos e concluirmos a Grande Obra da redenção humana... Ele, que com Sua coragem e Amor sempre vigilante, foi o Nosso Bálsamo nos momentos de maior tribulação e Dor...
Meu Coração mergulhou então num oceano de Dores infinitas, que só o Pai Eterno e o Meu Divino Filho podiam compreender... a Dor, como uma 'espada cortante', dilacerou o Meu Coração e O fez Sangrar...
Morreu o Meu Santo Esposo nos Braços de Jesus, deixando o Dele e o Meu Coração repleto de Dor e de Saudade...
Meu Filho, pela Dor que senti naquela hora, faça com que esta Grande Aflição que senti, seja conhecida do mundo inteiro
Esta Minha Dor não é Amada e nem conhecida dos homens... Faça, pois, com que todos A conheçam e A venerem, para que EU possa, então socorrê-los com os Méritos que com Ela adquiri..."

MISTICA CIDADE DE DEUS – TERCEIRO TOMO – 5º LIVRO - CAPÍTULO 15
O FELIZ TRANSITO DE SÃO JOSE ASSISTIDO POR JESUS E MARIA

Maria reza por São José


873. Já fazia oito anos que as enfermidades vinham purificando, no crisol da paciência e do amor divino, o generoso espírito do feliz São José. Agravando-se com os anos, iam diminuindo suas forças, desfalecendo o corpo e aproximando-se o inevitável termo da vida, pagamento do estipêndio da morte, dívida comum de todos os filhos de Adão (Heb 9, 27). Aumentava também o cuidado e solicitude de sua divina Esposa, nossa Rainha, na sua assistência e pontualíssimo serviço.
Conhecendo a amantíssima Senhora, com sua rara sabedoria, que estava próximo o dia de seu castíssimo Esposo deixar este pesado desterro, foi à presença de seu Filho santíssimo e lhe disse: Senhor e Deus altíssimo, Filho do Eterno Pai e Salvador do mundo, em vossa divina luz vejo que está a chegar o tempo determinado por vossa vontade eterna, para a morte de vosso servo José. Suplico-vos, por vossas antigas misericórdias e infinita bondade, que o braço poderoso de vossa majestade o assista nesta hora. Que sua morte seja preciosa a vossos olhos (SI 115, 15), como foi agradável a retidão de sua vida. Parta em paz, com a certeza de receber a eterna recompensa, no dia em que vossa dignação abrir as portas do céu para todos os crentes. Lembrai-vos, meu Filho, do amor e humildade de vosso servo, de seus grandes méritos e virtudes, de sua fidelidade e solicitude por mim, e de como alimentou a vós, Senhor, e a Mim vossa serva, com o suor de seu rosto.
Resposta de Jesus


874. Respondeu-lhe nosso Salvador: Minha Mãe, vossos pedidos me são agradáveis, e em minha presença se encontram os merecimentos de José. Eu o assistirei agora, e a seu tempo, lhe darei lugar entre os príncipes de meu povo (SI 115,15). Será tão eminente que admirará aos anjos e dará motivo de louvor para eles e os homens. Com nenhuma geração farei o mesmo que para vosso Esposo.
Agradeceu a grande Senhora esta promessa a seu querido Filho. Durante nove dias antes da morte de São José, Filho e Mãe santíssimos o assistiram dia e noite sem o deixarem só. Nestes nove dias, por ordem do Senhor, os anjos vinham três vezes por dia, cantar ao feliz enfermo, louvando ao Altíssimo e celebrando as graças do próprio José. Naquela humilde, porém riquíssima casa, sentia-se suavíssima fragrância de perfumes tão agradáveis, que confortava não só o santo homem, como a muitos que o sentiam de fora, até onde se difundia.
São José, precursor de Cristo no Limbo


875. Um dia antes da morte, todo inflamado no divino amor, teve um êxtase altíssimo que lhe durou vinte e quatro horas. Milagrosamente conservou-lhe o Senhor as forças e a vida, e neste sublime arrebatamento viu claramente a divina essência. Nela lhe foram manifestados, sem véu, tudo quanto crera pela fé: a incompreensível Divindade, os mistérios da Encarnação e da Redenção e a Igreja militante com todos os sagrados bens que a ela pertencem.
A Santíssima Trindade nomeou o precursor de Cristo, nosso Salvador, junto aos santos Pais e Profetas que se encontravam, no Limbo. Ordenou que lhes participasse novamente sua redenção e os preparasse para esperar a visita que o Senhor lhes faria, a fim de tirá-los do seio de Abraão e levá-los à eterna felicidade.
Maria santíssima conheceu estes fatos no interior da alma de seu Filho, na mesma forma de outros mistérios e como tinham sido concedidos a São José. Por tudo, a grande Princesa deu dignas graças ao Senhor.

São José despede-se de Maria


876. Saiu São José deste rapto, com o rosto banhado de admirável resplendor e beleza, e com a mente toda deificada pela visão do Ser divino. Pediu a bênção de sua Esposa santíssima, mas Ela pediu ao Filho que lha desse, o que Ele o fez. Em seguida, de joelhos, a mestra da humildade pediu a São José que também a abençoasse como seu esposo e superior. Por divino impulso, e para consolo da prudentíssima Esposa, o homem de Deus abençoou-a e d'Ela se despediu. Ela beijou-lhe a mão com que a abençoou, e pediu-lhe que, em nome dela, saudasse os santos Pais do limbo.
Para que o humilíssimo José cerrasse o testamento de sua vida com o selo desta virtude, pediu perdão à sua divina Esposa do que em seu serviço e estima havia faltado, como homem fraco e terreno. Suplicou-lhe que, naquela hora, não lhe faltasse a assistência e a intercessão de seus rogos. A seu Filho santíssimo o santo Esposo agradeceu também os benefícios que, durante toda a vida, recebera de sua liberalidade, em particular naquela enfermidade.
As últimas palavras que São José dirigiu à Maria, foram: Bendita sejais entre todas as mulheres, escolhida entre todas as criaturas. Os anjos, os homens e todas as gerações conheçam, exaltem e engradeçam vossa dignidade. Por vós, seja conhecido, adorado e exaltado o nome do Altíssimo em todos os futuros séculos. Seja eternamente louvado por vos ter criado tão agradável a seus olhos e dos de todos os espíritos bem-aventurados. Espero gozar de vossa vista na pátria celestial.

São José dcspede-se de Jesus e expira


877. Voltou-se o Homem de Deus para Cristo, Senhor nosso, e para lhe falar com profunda reverência, tentou por-se de joelhos no chão. O amoroso Jesus, porém, amparou-o nos braços. Com a cabeça neles reclinada, disse-lhe o Santo: Senhor meu e Deus altíssimo, Filho do eterno Pai, Criador e Redentor do mundo, abençoai a vosso escravo e obra de vossas mãos. Perdoai, Rei piedosíssimo, as faltas que, indigno, cometi em vosso serviço e companhia. Eu vos reconheço, exalto e com submisso coração vos dou eternas graças por terdes vos dignado escolher-me, entre todos os homens, para esposo de vossa verdadeira Mãe. Vossa própria grandeza e glória sejam meu agradecimento por toda a eternidade.
O Redentor do mundo lhe deu a bênção e disse: Meu pai, descansai em paz, na graça de meu Pai celeste e minha. Aos profetas e Santos que vos esperam no Limbo, dareis feliz notícia de que se aproxima sua redenção. 
A estas palavras de Jesus, e nos seus braços, expirou o felicíssimo José, e o Senhor lhe cerrou os olhos.
A multidão dos anjos que assistiam com sua Rainha e Rei supremo, entoaram com voz celestial cânticos de louvor. A mandado de Jesus, levaram a alma santíssima de José ao limbo dos Pais e Profetas. Todos o reconheceram como Pai putativo do Redentor do mundo, cheio de resplendores de incomparável graça, íntimo do Senhor, digno de singular veneração.
Participando-lhes, conforme a ordem do Senhor, a proximidade de sua libertação, causou grande alegria àquela inumerável congregação de santos.

São José morreu de amor


878. Não se deve passar em silêncio que a preciosa morte de São José, ainda que precedida por enfermidade e dores tão prolongadas, não foi consequência delas. Sua vida poderia, naturalmente, ter se prolongado, não fossem os efeitos do ardentíssimo fogo de amor que ardia em seu retíssimo coração. Para que esta morte felicíssima fosse mais triunfo do amor, do que pena de culpas, o Senhor suspendeu a ação especial e milagrosa com que conservava as forças naturais do seu servo, impedindo que fossem vencidas pela violência do amor. Faltando aquele apoio a natureza se rendeu, e soltou o laço que detinha aquela alma santíssima nas prisões da mortalidade do corpo, separação na qual consiste nossa morte. Deste modo, o amor foi a última enfermidade, a maior e mais feliz, pois a morte que ela produz é sono para o corpo e princípio de verdadeira vida.

Sepultamento de São José


879. Vendo que seu Esposo falecera, a grande Senhora dos céus preparou seu corpo para o sepultamento. Vestiu-o conforme o costume, sem que outras mãos o tocassem, a não ser os santos anjos que, em forma humana, a ajudaram. Em atenção ao honestíssimo recato da Virgem Mãe, o Senhor revestiu o corpo de São José com admirável resplendor, deixando à vista apenas o rosto. Assim, a puríssima Esposa não o viu, ainda que o vestiu para o enterro.
A fragrância que dele se desprendia atraiu algumas pessoas que, vendo-o tão belo e flexível como se fora vivo, encheram-se de grande admiração. Vieram os conhecidos, parentes e muitas outras pessoas. Reunindo-se ao Redentor do mundo, à Mãe santíssima e à grande multidão de anjos, levaram o glorioso corpo de São José à sepultura.

Em todas estas ações, a prudentíssima Rainha conservava sua compostura e gravidade, sem se alterar com trejeitos mulheris. A dor não a impediu de providenciar a tudo o que era necessário, ao serviço de seu falecido Esposo e de seu Filho santíssimo. Tudo cabia no real e magnânimo coração da Senhora das gentes.

De novo a sós com seu Filho e Deus verdadeiro, agradeceu-lhe por todos os favores concedidos a seu santo Esposo. Em sublime ato de humildade, prostrada na presença de seu Filho, disse-lhe estas palavras: Senhor de todo meu ser, meu verdadeiro Filho e Mestre, a santidade de José, meu esposo, pôde deter-vos até agora, fazendo-nos merecer vossa desejável presença. Com a morte de vosso amado servo, posso recear perder o bem que não mereço. Obrigai-vos, Senhor, por vossa mesma bondade, a não me desamparar. Recebei-me de novo por vossa serva, aceitando os humildes desejos e ânsias do coração que vos ama. Aceitou o Salvador do mundo este novo oferecimento de sua Mãe santíssima, e prometeu-lhe que não a deixaria só, até chegar o tempo de começar a pregar, em obediência ao eterno Pai.


DOUTRINA DA RAINHA DO CÉU MARIA SANTÍSSIMA
A hora da morte


880. Minha caríssima filha, não é sem motivo que teu coração sentiu particular compaixão pelos que se acham em perigo de morte, desejando ajudá-los nessa hora. Realmente, conforme entendeste, naqueles momentos sofrem as almas incríveis e perigosos trabalhos por parte das ciladas do demônio, da própria natureza e dos objetos visíveis. Aquele instante é o termo do processo da vida que receberá a última sentença: de morte ou de vida etema, de pena ou glória peipétua.

O Altíssimo, que te inspirou aquele desejo, quer aceitá-lo para que o executes. De minha parte, te confirmo o mesmo e te admoesto a colaborares com todo esforço possível para nos obedecer. Adverte, pois, amiga: quando Lúcifer e seus ministros das trevas reconhecem, pelos acidentes e causas naturais, que a pessoa está com perigosa e mortal enfermidade, imediatamente preparam toda sua malícia e astúcia, para investir contra o pobre e ignorante enfermo, e tentar derrubá-lo com diversas tentações. Como a esses inimigos está a terminar o prazo de perseguir a alma, querem suprir a falta de tempo pela violência da ira e maldade.
Os últimos combates

881. Para isto, reunem-se como lobos carniceiros, e examinam de novo o estado do enfermo: seu temperamento natural ou adquirido, suas inclinações, hábitos e costumes, e qual seu lado fraco por onde atacá-lo mais. Aos que têm desordenado apego á vida, persuadem que o perigo não é tanto e impedem que outros o avisem. Aos que foram remissos e negligentes no uso dos sacramentos, re-forçam-lhe a tibieza, sugerem-lhes maiores dificuldades e adiamentos, para que morram sem eles ou os recebam sem fruto e com más disposições. A outros, propõem sugestões de vergonha, para não abrirem suas consciências e declararem seus pecados. A estes, embaraçam e retardam, para não manifestarem seus compromissos e não desenredarem a consciência. Àqueles que amam a vaidade, lhes propõem ordenar, naquela última hora, muitas coisas vãs e soberbas, para serem cumpridas depois de sua moite. Aos avarentos e sensuais inclinam com muita força ao que cegamente amaram.

De todos os maus hábitos e costumes, vale-se o cruel inimigo para arrastá-los atrás de objetos e assim lhes dificultar ou impossibilitara salvação. Cada ato pecaminoso praticado durante a vida, e que contribui à aquisição de hábitos viciosos, constitui penhor e arma para o comum inimigo lhes fazer guerra naquela tremenda hora da morte. Cada apetite satisfeito, abre-lhe o caminho para penetrar na fortaleza da alma. Uma vez dentro dela, lança-lhe seu depravado hálito e levanta densas trevas que são seu efeito. Tudo isto para que não acolham as divinas inspirações, não tenham verdadeira contrição de seus pecados e não façam reparação de sua má vida.

Desprezo dos meios de salvação

882. Geralmente fazem estes inimigos grande estrago naquela hora, sugerindo a ilusória esperança de que os enfermos ainda viverão, e com o tempo poderão executar o que, no momento, Deus lhes inspira por seus anjos. Com esta ilusão se enganam e perdem. Grande é também, naquela hora, o perigo dos que durante a vida desprezam o socorro dos santos sacramentos.
Este desprezo, muito ofensivo ao Senhor e aos santos, a divina justiça costuma castigar abandonando estas almas ao próprio conselho, pois não quiseram se aproveitar do remédio no tempo oportuno. Tendo-o desprezado, merecem, por justos juízos, serem desprezados na última hora, para a qual prorrogaram com louca ousadia, a busca da salvação eterna. Poucos são os justos a quem no último combate, a antiga serpente não ataca com incrível sanha. Se aos grandes santos pretendem então derribar, que podem esperar os viciosos, negligentes e cheios de pecados? Estes, que empregam toda a vida para desmerecer a graça e favor divino e não possuem as obras que os possam defender contra o inimigo?
Meu santo esposo José foi um dos que gozaram o privilégio de não ver nem sentir o demônio naquele transe. Quando os malignos tentaram se aproximar, sentiram que uma força poderosa os mantinha distantes, e foram pelos santos anjos, repelidos e precipitados no abismo. Ao se sentirem tão oprimidos e aterrados - a teu modo de entender - ficaram confusos, sobressaltados e aturdidos. Isto deu motivo para Lúcifer reunir no inferno uma junta ou conciliábulo, investigando se, por acaso, nele já se encontrava o Messias.

Tal vida, tal morte

883. Daqui compreenderás o grande perigo da morte, e quantas almas perecem naquela hora, quando começam a frutificar os méritos e os pecados.
Não te declaro os muitos que se condenam, para não morreres de pena, se tens verdadeiro amor ao Senhor. A regra geral, porém, é que à virtuosa vida segue-se boa morte; o resto é duvidoso, raro e contingente. O remédio e segurança é prevenir-se muito antes. Por isto, advirto-te que, ao veres a luz no amanhecer de cada dia, penses ser aquele o último de tua vida. E, como se de fato fosse, pois não sabes se o será, ordenes tua alma de modo a receber alegremente a morte, se ela vier. Não demores um instante em te arrependeres dos pecados, com propósito de os confessar se os tiveres, e emendar até a mínima imperfeição.
Não deixes em tua consciência falta alguma repreensível, sem te doeres e te lavares com o sangue de Cristo, meu Filho santíssimo. Põe-te no estado em que possas aparecer na presença do justo Juiz, que te examinará e julgará até o mínimo pensamento e movimento de tuas potências.

Orar pelos agonizantes

884. Para ajudares, como desejas, aos que estão naquele perigoso fim, em primeiro lugar aconselha a todos o mesmo que te advirto: cuidem da alma durante a vida e assim terão feliz morte. Além disso, rezarás nessa intenção todos os dias, sem falta. Fervorosamente, suplica ao Todo-poderoso que aniquile os enganos do demônio, quebre os laços e ciladas que armam aos agonizantes, e sejam humilhados por sua destra divina.
Sabes que eu fazia tal oração pelos mortais, e quero que me imitem nisso. Do mesmo modo te ordeno que, para mais ajudá-los, mandes aos demônios que
deles se afastem e não os oprimam. Bem podes usar deste poder, mesmo que não este-
jas presente, pois o está o Senhor em cujo nome hás de subjugá-los, para maior honra
e glória de Deus.

A morte das religiosas

885. As tuas religiosas, em tais ocasiões, esclarece no que devem fazer, sem perturbá-las. Admoesta-as para que recebam os santos sacramentos e sempre os frequentem. Procura animá-las e consolá-las falando-lhes das coisas de Deus, de seus mistérios e Escrituras. Que seus bons desejos e afetos despertem e as disponham para receber a luz e influência do alto. Fortalece-lhes a esperança, encoraja-as contra as tentações e ensina-lhes como deverão resistir a elas e vencê-las. Procura conhecê-las, e mesmo que a paciente não as revelar, o Altíssimo te dará luz,para as entenderes e aplicar a cada uma o conveniente remédio, porque as enfermidades espirituais são difíceis de se conhecer e curar.
Tudo o que te admoesto deverás praticar, como filha caríssima, em obséquio do Senhor, e eu alcançarei de sua grandeza alguns privilégios para ti e para os que desejares ajudar naquela temível hora. Não sejas escassa na caridade, pois não agirás pelo que és, mas sim pelo que o Altíssimo quiser fazer por meio de ti.

19 de Março - Dia da morte São José

19 DE MARÇO - A SANTA MORTE DE SÃO JOSÉ 
(LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS)

A Santa Morte de São José






O Dia 19 de Março, dia de São José, é o dia da memória da Santa Morte de nosso querido e Amado Papai São José.


O dia 10 de fevereiro, como já meditamos anteriormente, é o dia do nascimento de São José 





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DOR SECRETA DE NOSSA SENHORA REVELADA NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ 

Jacareí, 18 de julho de 2001
A MORTE DE SÃO JOSÉ 

"-EU desejo hoje dar a conhecer ao mundo mais uma das Minhas Dores Secretas... 

Que Ela seja conhecida, venerada e propagada, para que o mundo inteiro se converta e tenha Paz... 

O Meu Imaculado Coração sofreu acerbíssimamente, pela ocasião da morte do Meu Esposo São José... Ele, que NOS havia protegido, Amado e sustentado com todo o Amor de Seu Amantíssimo Coração, partia para a Eternidade, e NOS deixava na terra para continuarmos e concluirmos a Grande Obra da redenção humana... Ele, que com Sua coragem e Amor sempre vigilante, foi o Nosso Bálsamo nos momentos de maior tribulação e Dor... 

Meu Coração mergulhou então num oceano de Dores infinitas, que só o Pai Eterno e o Meu Divino Filho podiam compreender... a Dor, como uma 'espada cortante', dilacerou o Meu Coração e O fez Sangrar... 

Morreu o Meu Santo Esposo nos Braços de Jesus, deixando o Dele e o Meu Coração repleto de Dor e de Saudade... 

Meu Filho, pela Dor que senti naquela hora, faça com que esta Grande Aflição que senti, seja conhecida do mundo inteiro 

Esta Minha Dor não é Amada e nem conhecida dos homens... Faça, pois, com que todos A conheçam e A venerem, para que EU possa, então socorrê-los com os Méritos que com Ela adquiri..." 

MISTICA CIDADE DE DEUS – TERCEIRO TOMO – 5º LIVRO - CAPÍTULO 15 

O FELIZ TRANSITO DE SÃO JOSE ASSISTIDO POR JESUS E MARIA 

Maria reza por São José 

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873. Já fazia oito anos que as enfermidades vinham purificando, no crisol da paciência e do amor divino, o generoso espírito do feliz São José. Agravando-se com os anos, iam diminuindo suas forças, desfalecendo o corpo e aproximando-se o inevitável termo da vida, pagamento do estipêndio da morte, dívida comum de todos os filhos de Adão (Heb 9, 27). Aumentava também o cuidado e solicitude de sua divina Esposa, nossa Rainha, na sua assistência e pontualíssimo serviço. 

Conhecendo a amantíssima Senhora, com sua rara sabedoria, que estava próximo o dia de seu castíssimo Esposo deixar este pesado desterro, foi à presença de seu Filho santíssimo e lhe disse: Senhor e Deus altíssimo, Filho do Eterno Pai e Salvador do mundo, em vossa divina luz vejo que está a chegar o tempo determinado por vossa vontade etema, para a morte de vosso servo José. Suplico-vos, por vossas antigas misericórdias e infinita bondade, que o braço poderoso de vossa majestade o assista nesta hora. Que sua morte seja preciosa a vossos olhos (SI 115, 15), como foi agradável a retidão de sua vida. Parta em paz, com a certeza de receber a eterna recompensa, no dia em que vossa dignação abrir as portas do céu para todos os crentes. Lembrai-vos, meu Filho, do amor e humildade de vosso servo, de seus grandes méritos e virtudes, de sua fidelidade e solicitude por mim, e de como alimentou a vós, Senhor, e a Mim vossa serva, com o suor de seu rosto. 

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874. Respondeu-lhe nosso Salvador: Minha Mãe, vossos pedidos me são agradáveis, e em minha presença se encontram os merecimentos de José. Eu o assistirei agora, e a seu tempo, lhe darei lugar entre os príncipes de meu povo (SI 115,15). Será tão eminente que admirará aos anjos e dará motivo de louvor para eles e os homens. Com nenhuma geração farei o mesmo que para vosso Esposo. 

Agradeceu a grande Senhora esta promessa a seu querido Filho. Durante nove dias antes da morte de São José, Filho e Mãe santíssimos o assistiram dia e noite sem o deixarem só. Nestes nove dias, por ordem do Senhor, os anjos vinham três vezes por dia, cantar ao feliz enfermo, louvando ao Altíssimo e celebrando as graças do próprio José. Naquela humilde, porém riquíssima casa, sentia-se suavíssima fragrância de perfumes tão agradáveis, que confortava não só o santo homem, como a muitos que o sentiam de fora, até onde se difundia. 

São José, precursor de Cristo no Limbo 

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875. Um dia antes da morte, todo inflamado no divino amor, teve um êxtase altíssimo que lhe durou vinte e quatro horas. Milagrosamente conservou-lhe o Senhor as forças e a vida, e neste sublime arrebatamento viu claramente a divina essência. Nela lhe foram manifestados, sem véu, tudo quanto crera pela fé: a incompreensível Divindade, os mistérios da Encarnação e da Redenção e a Igreja militante com todos os sagrados bens que a ela pertencem. 

A Santíssima Trindade nomeou o precursor de Cristo, nosso Salvador, junto aos santos Pais e Profetas que se encontravam, no Limbo. Ordenou que lhes participasse novamente sua redenção e os preparasse para esperar a visita que o Senhor lhes faria, a fim de tirá-los do seio de Abraão e levá-los à eterna felicidade. 

Maria santíssima conheceu estes fatos no interior da alma de seu Filho, na mesma forma de outros mistérios e como tinham sido concedidos a São José. Por tudo, a grande Princesa deu dignas graças ao Senhor. 

São José despede-se de Maria 



876. Saiu São José deste rapto, com o rosto banhado de admirável resplendor e beleza, e com a mente toda deificada pela visão do Ser divino. Pediu a bênção de sua Esposa santíssima, mas Ela pediu ao Filho que lha desse, o que Ele o fez. Em seguida, de joelhos, a mestra da humildade pediu a São José que também a abençoasse como seu esposo e su-perior. Por divino impulso, e para consolo da prudentíssima Esposa, o homem de Deus abençôou-a e d'Ela se despediu. Ela beijou-lhe a mão com que a abençoou, e pediu-lhe que, em nome dela, saudasse os santos Pais do limbo. 

Para que o humilíssimo José cerrasse o testamento de sua vida com o selo desta virtude, pediu perdão à sua divina Esposa do que em seu serviço e estima havia faltado, como homem fraco e terreno. Suplicou-lhe que, naquela hora, não lhe faltasse a assistência e a intercessão de seus rogos. A seu Filho santíssimo o santo Esposo agradeceu também os benefícios que, durante toda a vida, recebera de sua liberalidade, em particular naquela enfermidade. 

As últimas palavras que São José dirigiu à Maria, foram: Bendita sejais entre todas as mulheres, escolhida entre todas as criaturas. Os anjos, os homens e todas as gerações conheçam, exaltem e engradeçam vossa dignidade. Por vós, seja conhecido, adorado e exaltado o nome do Altíssimo em todos os futuros séculos. Seja eternamente louvado por vos ter criado tão agradável a seus olhos e dos de todos os espíritos bem-aventurados. Espero gozar de vossa vista na pátria celestial. 

São José despede-se de Jesus e expira 


877. Voltou-se o Homem de Deus para Cristo, Senhor nosso, e para lhe falar com profunda reverência, tentou por-se de joelhos no chão. O amoroso Jesus, porém, amparou-o nos braços. Com a cabeça neles reclinada, disse-lhe o Santo: Senhor meu e Deus altíssimo, Filho do eterno Pai, Criador e Redentor do mundo, abençoai a vosso escravo e obra de vossas mãos. Perdoai, Rei piedosíssimo, as faltas que, indigno, cometi em vosso serviço e companhia. Eu vos reconheço, exalto e com submisso coração vos dou eternas graças por terdes vos dignado escolher-me, entre todos os homens, para esposo de vossa verdadeira Mãe. Vossa própria grandeza e glória sejam meu agradecimento por toda a eternidade. 

O Redentor do mundo lhe deu a bênção e disse: Meu pai, descansai em paz, na graça de meu Pai celeste e minha. Aos profetas e Santos que vos esperam no Limbo, dareis feliz notícia de que se aproxima sua redenção. 

A estas palavras de Jesus, e nos seus braços, expirou o felicíssimo José, e o Senhor lhe cerrou os olhos. 

A multidão dos anjos que assistiam com sua Rainha e Rei supremo, entoaram com voz celestial cânticos de louvor. A mandado de Jesus, levaram a alma santíssima de José ao limbo dos Pais e Profetas. Todos o reconheceram como Pai putativo do Redentor do mundo, cheio de resplendores de incomparável graça, íntimo do Senhor, digno de singular veneração. 

Participando-lhes, conforme a ordem do Senhor, a proximidade de sua libertação, causou grande alegria àquela inumerável congregação de santos. 

São José morreu de amor 


878. Não se deve passar em silêncio que a preciosa morte de São José, ainda que precedida por enfermidade e dores tão prolongadas, não foi consequência delas. Sua vida poderia, naturalmente, ter se prolongado, não fossem os efeitos do ardentíssimo fogo de amor que ardia em seu retíssimo coração. Para que esta morte felicíssima fosse mais triunfo do amor, do que pena de culpas, o Senhor suspendeu a açâo especial e milagrosa com que conservava as forças naturais do seu servo, impedindo que fossem vencidas pela violência do amor. Faltando aquele apoio a natureza se rendeu, e soltou o laço que detinha aquela alma santíssima nas prisões da mortalidade do corpo, separação na qual consiste nossa morte. Deste modo, o amor foi a última enfermidade, a maior e mais feliz, pois a morte que ela produz é sono para o corpo e princípio de verdadeira vida. 

Sepultamento de São José 


879. Vendo que seu Esposo falecera, a grande Senhora dos céus preparou seu corpo para o sepultamento. Vestiu-o conforme o costume, sem que outras mãos o tocassem, a não ser os santos anjos que, em forma humana, a ajudaram. Em atenção ao honestíssimo recato da Virgem Mãe, o Senhor revestiu o corpo de São José com admirável resplendor, deixando à vista apenas o rosto. Assim, a puríssima Esposa não o viu, ainda que o vestiu para o enterro. 

A fragrância que dele se desprendia atraiu algumas pessoas que, vendo-o tão belo e flexível como se fora vivo, encheram-se de grande admiração. Vieram os conhecidos, parentes e muitas outras pessoas. Reunindo-se ao Redentor do mundo, à Mãe santíssima e à grande multidão de anjos, levaram o glorioso corpo de São José à sepultura. 

Em todas estas ações, a prudentíssima Rainha conservava sua compostura e gravidade, sem se alterar com trejeitos mulheris. A dor não a impediu de providenciar a tudo o que era necessário, ao serviço de seu falecido Esposo e de seu Filho santíssimo. Tudo cabia no real e magnânimo coração da Senhora das gentes. 

De novo a sós com seu Filho e Deus verdadeiro, agradeceu-lhe por todos os favores concedidos a seu santo Esposo. Em sublime ato de humildade, prostrada na presença de seu Filho, disse-lhe estas palavras: Senhor de todo meu ser, meu verdadeiro Filho e Mestre, a santidade de José, meu esposo, pôde deter-vos até agora, fazendo-nos merecer vossa desejável presença. Com a morte de vosso amado servo, posso recear perder o bem que não mereço. Obrigai-vos, Senhor, por vossa mesma bondade, a não me desamparar. Recebei-me de novo por vossa serva, aceitando os humildes desejos e ânsias do coração que vos ama. Aceitou o Salvador do mundo este novo oferecimento de sua Mãe santíssima, e prometeu-lhe que não a deixaria só, até chegar o tempo de começar a pregar, em obediência ao eterno Pai. 

DOUTRINA DA RAINHA DO CÉU MARIA SANTÍSSIMA 


A hora da morte 

880. Minha caríssima filha, não é sem motivo que teu coração sentiu particular compaixão pelos que se acham em perigo de morte, desejando ajudá-los nessa hora. Realmente, conforme entendeste, naqueles momentos sofrem as almas incríveis e perigosos trabalhos por parte das ciladas do demónio, da própria natureza e dos objetos visíveis. Aquele instante é o termo do processo da vida que receberá a última sentença: de morte ou de vida etema, de pena ou glória perpétua. 

O Altíssimo, que te inspirou aquele desejo, quer aceitá-lo para que o executes. De minha parte, te confirmo o mesmo e te admoesto a colaborares com todo esforço possível para nos obedecer. Adverte, pois, amiga: quando Lúcifer e seus ministros das trevas reconhecem, pelos acidentes e causas naturais, que a pessoa está com perigosa e mortal enfermidade, imediatamente preparam toda sua malícia e astúcia, para investir contra o pobre e ignorante enfermo, e tentar derrubá-lo com diversas tentações. Como a esses inimigos está a terminar o prazo de perseguir a alma, querem suprir a falta de tempo pela violência da ira e maldade. 

Os últimos combates 

881. Para isto, reunem-se como lobos carniceiros, e examinam de novo o estado do enfermo: seu temperamento natural ou adquirido, suas inclinações, hábitos e costumes, e qual seu lado fraco por onde atacá-lo mais. Aos que têm desordenado apego á vida, persuadem que o perigo não é tanto e impedem que outros o avisem. Aos que foram remissos e negligentes no uso dos sacramentos, re-forçam-lhe a tibieza, sugerem-lhes maiores dificuldades e adiamentos, para que morram sem eles ou os recebam sem fruto e com más disposições. A outros, propõem sugestões de vergonha, para não abrirem suas consciências e declararem seus pecados. A estes, embaraçam e retardam, para não manifestarem seus compromissos e não desenredarem a consciência. Àqueles que amam a vaidade, lhes propõem ordenar, naquela última hora, muitas coisas vãs e soberbas, para serem cumpridas depois de sua moite. Aos avarentos e sensuais inclinam com muita força ao que cegamente amaram. 

De todos os maus hábitos e costumes, vale-se o cruel inimigo para arrastá-los atrás de objetos e assim lhes dificultar ou impossibilitara salvação. Cada ato pecaminoso praticado durante a vida, e que contribui à aquisição de hábitos viciosos, constitui penhor e arma para o comum inimigo lhes fazer guerra naquela tremenda hora da morte. Cada apetite satisfeito, abre-lhe o caminho para penetrar na fortaleza da alma. Uma vez dentro dela, lança-lhe seu depravado hálito e levanta densas trevas que são seu efeito. Tudo isto para que não acolham as divinas inspirações, não tenham verdadeira contrição de seus pecados e não façam reparação de sua má vida. 

Desprezo dos meios de salvação 

882. Geralmente fazem estes inimigos grande estrago naquela hora, sugerindo a ilusória esperança de que os enfermos ainda viverão, e com o tempo poderão executar o que, no momento, Deus lhes inspira por seus anjos. Com esta ilusão se enganam e perdem. Grande é também, naquela hora, o perigo dos que durante a vida desprezam o socorro dos santos sacramentos. 

Este desprezo, muito ofensivo ao Senhor e aos santos, a divina justiça costuma castigar abandonando estas almas ao próprio conselho, pois não quiseram se aproveitar do remédio no tempo oportuno. Tendo-o desprezado, merecem, por justos juízos, serem desprezados na última hora, para a qual prorrogaram com louca ousadia, a busca da salvação eterna. Poucos são os justos a quem no último combate, a antiga serpente não ataca com incrível sanha. Se aos grandes santos pretendem então derribar, que podem esperar os viciosos, negligentes e cheios de pecados? Estes, que empregam toda a vida para desmerecer a graça e favor divino e não possuem as obras que os possam defender contra o inimigo? 

Meu santo esposo José foi um dos que gozaram o privilégio de não ver nem sentir o demónio naquele transe. Quando os malignos tentaram se aproximar, sentiram que uma força poderosa os mantinha distantes, e foram pelos santos anjos, repelidos e precipitados no abismo. Ao se sentirem tão oprimidos e aterrados - a teu modo de entender - ficaram confusos, sobressaltados e aturdidos. Isto deu motivo para Lúcifer reunir no inferno uma junta ou conciliábulo, investigando se, por acaso, nele já se encontrava o Messias. 

Tal vida, tal morte 

883. Daqui compreenderás o grande perigo da morte, e quantas almas perecem naquela hora, quando começam a frutificar os méritos e os pecados. 

Não te declaro os muitos que se condenam, para não morreres de pena, se tens verdadeiro amor ao Senhor. A regra geral, porém, é que à virtuosa vida segue-se boa morte; o resto é duvidoso, raro e contingente. O remédio e segurança é prevenir-se muito antes. Por isto, advirto-te que, ao veres a luz no amanhecer de cada dia, penses ser aquele o último de tua vida. E, como se de fato fosse, pois não sabes se o será, ordenes tua alma de modo a receber alegremente a morte, se ela vier. Não demores um instante em te arrependeres dos pecados, com propósito de os confessar se os tiveres, e emendar até a mínima imperfeição. 

Não deixes em tua consciência falta alguma repreensível, sem te doeres e te lavares com o sangue de Cristo, meu Filho santíssimo. Põe-te no estado em que possas aparecer na presença do justo Juiz, que te examinará e julgará até o mínimo pensamento e movimento de tuas potências. 

Orar pelos agonizantes 

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884. Para ajudares, como desejas, aos que estão naquele perigoso fim, em primeiro lugar aconselha a todos o mesmo que te advirto: cuidem da alma durante a vida e assim terão feliz morte. Além disso, rezarás nessa intenção todos os dias, sem falta. Fervorosamente, suplica ao Todo-poderoso que aniquile os enganos do demônio, quebre os laços e ciladas que armam aos agonizantes, e sejam humilhados por sua destra divina. 

Sabes que eu fazia tal oração pelos mortais, e quero que me imites nisso. Do mesmo modo te ordeno que, para mais ajudá-los, mandes aos demônios que 

deles se afastem e não os oprimam. Bem podes usar deste poder, mesmo que não este- 

jas presente, pois o está o Senhor em cujo nome hás de subjugá-los, para maior honra 

e glória de Deus. 

A morte das religiosas 

885. As tuas religiosas, em tais ocasiões, esclarece no que devem fazer, sem perturbá-las. Admoesta-as para que recebam os santos sacramentos e sempre os frequentem. Procura animá-las e consolá-las falando-lhes das coisas de Deus, de seus mistérios e Escrituras. Que seus bons desejos e afetos despertem e as disponham para receber a luz e influência do alto. Fortalece-lhes a esperança, encoraja-as contra as tentações e ensina-lhes como deverão resistir a elas e vencê-las. Procura conhecê-las, e mesmo que a paciente não as revelar, o Altíssimo te dará luz,para as entenderes e aplicar a cada uma o conveniente remédio, porque as enfermidades espirituais são difíceis de se conhecer e curar. 

Tudo o que te admoesto deverás praticar, como filha caríssima, em obséquio do Senhor, e eu alcançarei de sua grandeza alguns privilégios para ti e para os que desejares ajudar naquela temível hora. Não sejas escassa na caridade, pois não agirás pelo que és, mas sim pelo que o Altíssimo quiser fazer por meio de ti. 


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DIA 10 DE FEVEREIRO NÓS COMEMORAMOS O ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DE NOSSO PAPAI SÃO JOSÉ
Hoje é dia de Festa no Céu e na Terra! DIA DO ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DE SÃO JOSÉ REVELADO NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ! 
Contemplemos e nos rendamos a este AMANTÍSSIMO CORAÇÃO DESTE PAI QUE NOS AMA E SÓ QUER SER AMADO E NOS LEVAR AO GRANDE AMOR DE JESUS E NOSSA SENHORA! A Paz!

Nas Aparições de Jacareí - SP - Brasil, São José revelou ao vidente Marcos Tadeu, que a data de seu ANIVERSÁRIO NATALÍCIO é o dia 10 de fevereiro. O Dia 19 de março em que comemoramos o DIA DE SÃO JOSÉ é na verdade o dia em que São José partiu deste mundo para a eternidade.

Jacareí, 10 de Fevereiro de 2006 

Festa do nascimento de São José
Marcos: -Hoje, apareceu São José com Nosso Senhor e Maria Santíssima, vestidos de branco. Ele concedeu a seguinte Mensagem: 

"-Agradeço a todos que vieram para a Minha festa. Abençôo a todos. Peço que releiam e reescutem todas as Mensagens que Nós já lhes demos aqui. A fraqueza de vocês é muito grande, e aqueles que não relerem as Mensagens por pelo menos 20 minutos por dia não conseguirão perseverar até o fim. Cada Mensagem é eterna em sua essência e a luz que ela encerra nunca se acaba. Vivam todas as Mensagens. Continuem com a Minha Hora aos domingos. Sobre os que a fazem fielmente, hoje desce a indulgência plena. Hoje, Eu prometo cobrir as famílias que são fiéis a Mim na Minha Hora de oração. O Meu Amantíssimo Coração jamais se dilatou tanto como aqui, neste local santo. Este é o Meu lugar de predileção. Aqui, vou realizar as maiores maravilhas da graça no interior das almas. A paz. A todos hoje abençôo." 

Marcos: Depois, falaram comigo, abençoaram-me e partiram.


Jacareí, 10/02/2008 - Aniversário do Nascimento de São José

Marcos: Sim!... Sim!... Louvado seja o Vosso Nome! Agradeço-vos e parabenizo-vos pelo vosso aniversário no dia de hoje!

SÃO JOSÉ

“-Caros filhos! Hoje comemorais o Aniversário de nascimento do vosso Pai, que vos ama e que vos guarda a todos em seu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO!

Eu Sou o vosso Pai! Sou a perfeita imagem do Pai eterno para vós!

O Pai eterno, elegeu-Me para ser não somente o Pai adotivo de JESUS, mas também o vosso Pai adotivo; para que assim pudésseis ver em Mim, nos Meus gestos, nas Minhas ações e na Minha pessoa, o imenso amor que Ele tem para com todos vós.

É portanto, Minha missão paterna conduzir-vos todos os dias ao perfeito amor, do eterno Pai!

É Minha missão paterna, levar-vos a JESUS e ao PAI!

É Minha missão paterna, conduzir-vos ao perfeito e profundo conhecimento do amor do Pai!

É Minha missão, conduzir-vos todos os dias pela estrada do amor; da oração; da penitência; da conversão sincera e real. Afim de que vós todos possais chegar, ao cumprimento perfeito do desígnio de amor e de salvação, que o Pai eterno tem para com todos vós!...

No Meu olhar, na Minha voz, no Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO, na Minha pessoa toda, resplandece para vós: a beleza, a suavidade, a grandeza e a profundidade do amor que o eterno PAI tem por todos vós!

Por isso devo cada dia formar-vos: numa perfeita, profunda, sincera e doce intimidade para com o PAI eterno. Somente por meio de Mim, podeis chegar à VIRGEM MARIA e por meio Dela, a JESUS e ao eterno PAI! Por isso somente aqueles que vão ao PAI por meio de Mim, são recebidos por Ele com o amor, benevolência e agrado!

Se não quereis ser repelidos e rejeitados pelo eterno PAI, não vades a Ele sozinhos, ide por meio de Mim. Vinde aos Meus Braços, que há tanto tempo vos esperam ansiosamente, para abraçar-vos, apertar-vos ao Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO, refletir sobre vós a Minha grande luz, até imprimir em vós as Minhas feições, as Minhas características e as Minhas virtudes; para que assim mais purificados, mais santificados possais ser recebidos pelos Braços do eterno PAI, que há tanto vos chama e vos espera!

Com as Minhas mãos, quero retirar de vós toda planta má! Quero lapidar as vossas almas, até transformá-las em bela jóia, que encante com sua beleza e valor os olhos do eterno PAI!

Para tanto, deixai-vos formar por Mim, todos os dias... Não coloqueis resistência à Minha ação purificadora em vós e esculpirei em vossas almas, uma bela imagem da Minha santidade.

Renunciai aos vossos gostos, prazeres e apegos sensíveis; para que assim verdadeiramente livres, possais ser como a argila; maleável e dócil que se deixa modelar por Mim, até que Eu faça em vós uma perfeita escultura, para oferecê-la ao eterno PAI para sua maior glória e alegria!

Desta forma sereis Meus verdadeiros filhos, verdadeiros discípulos e seguidores do Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO!

A alma que é Minha verdadeira devota e me ama, renuncia tudo por Mim, pois quando ela está apaixonada por Mim, nada mais deseja do que Eu; nada mais busca além de Mim, nada mais quer além do Meu amor...

Por isso a alma goza da Minha presença, da Minha paz, do Meu amor e da Minha graça. E nessa paz ela vive e quanto mais ama–Me, mais sede tem de amar-Me! E quanto mais o fogo do amor a consome, mais ainda quer consumir-se!

A alma que é Minha verdadeira devota é o terror demônios; eles fogem dela, porque Eu mesmo a revisto com a Minha santidade, com as Minha virtude e com as graças eficazes do Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO, de forma que ela se torna na terra um reflexo perfeito do Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO e a luz então, que esta alma reflete e esparge, ofusca os demônios e o afasta.

Por isso é Meu verdadeiro desejo, transformar-vos em perfeitos reflexos, do Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO; de forma que ilumineis esta terra, toda ela tomada pelas trevas do pecado, do mal e da apostasia...

Entregai-vos a Mim, como instrumentos dóceis, ide por toda parte levando Minhas Mensagens, fazendo a Minha Santa HORA todos os domingos e levando esta Minha HORA ao conhecimento de todos, para que todos a rezem, para que todos a façam.

Por meio desta HORA o Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO triunfará, como já está começando a triunfar em tantas almas e lares, que tem rezado a Minha HORA, lealmente e fielmente todos os domingos.

Que maravilhas Eu farei, quando o mundo inteiro conhecer a Minha Santa HORA de ORAÇÃO!

Em breve o mundo vai conhecer a força e poder esmagador da Minha Santa HORA de ORAÇÃO!...

A paz Meus filhos, abençôo-vos a todos!

Deixo-vos a paz... Dou-vos a Minha santa paz!...”

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A VIDA DE SÃO JOSÉ REVELADA A BENEDITINA IRMÃ MARIA CECÍLIA BAIJ


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SONHO DE JOSÉ

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23 DE JANEIRO – O CASAMENTO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA E DO CASTÍSSIMO SÃO JOSÉ - LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS



LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS – TOMO I
Segundo Livro - Capítulo 22

CELEBRAÇÃO DO DESPOSÓRIO DE MARIA SANTÍSSIMA COM O SANTO E CASTÍSSIMO JOSÉ.

REUNIÃO DOS JOVENS NO TEMPLO

755. Chegou o dia marcado, em que nossa Princesa completava catorze anos de idade, como dissemos no capitulo precedente. Reuniram-se os jovens des­cendentes da tribo de Judá e linhagem de David, de quem descendia a soberana Se­nhora, que nessa ocasião se encontravam na cidade de Jerusalém. Pertencendo à família real de David, também foi chamado José, natural de Nazaré e residente na cida­de santa. Tinha então trinta e três anos de idade, de talhe distinto e agradável sem­blante, onde se'espelhava incomparável modéstia e gravidade. Acima de tudo, era castíssimo no proceder e pensamentos, de inclinações santíssimas; fizera, desde os doze anos, voto de castidade. Era primo em terceiro grau da Virgem Maria, de vida puríssima e irrepreensível aos olhos de Deus e dos homens.

SÚPLICAS A DEUS A MANIFESTAÇÃO DE SUA VONTADE

756. Reunidos estes homens no templo, juntamente com os sacerdotes, fizeram oração ao Senhor pedindo que fossem guiados por seu divino Espírito, no que iam realizar. Falou o Altíssimo interior­mente ao sumo sacerdote, inspirando-lhe dar uma vara seca a cada um dos jovens ali reunidos e pedirem, com viva fé, à Sua Majestade, declarar por aquele meio, quem seria o escolhido para esposo de Maria.
O perfume das virtudes da Vir­gem, a fama de sua formosura, bens e família, o fato por todos conhecido de ser primogênita e único membro da família, levava todos eles a cobiçar a sorte de a merecer por esposa.
Somente o humilde e retíssimo José, entre os presentes, se reputava in­digno de tanto bem. Lembrando-se do voto de castidade que fizera, propondo de novo sua perpétua observância, entregou-se à divina vontade, para o que dele quisesse fazer. Apesar disso, sentiu pela hones­tíssima donzela, Maria, maior veneração e apreço do que qualquer um dos outros.
José foi o indicado para esposo de Maria
757. Estando todos nesta ora­ção, floresceu somente a vara de José e, ao mesmo tempo, desceu alvíssima pomba, cheia de admirável resplendor, pousando-lhe acima da cabeça. Ao mesmo tempo, falou-lhe Deus interiormente, dizendo-lhe: - José, meu servo, tua esposa será Maria, recebe-a com reverência e cuidado, porque a meus olhos é aceita, justa e puríssima de alma e corpo, e farás tudo o que Ela te disser.
Com a revelação e sinal do céu, os sacerdotes declararam São José, escolhi­do pelo próprio Deus, para esposo da donzela Maria. Chamada para o desposório, apresentou-se a eleita como o sol, mais formosa que a lua (Ct 6, 9). Apareceu na presença de todos, com semblante mais que angélico, de incomparável beleza, modéstia e graça, e os sacerdotes despo-saram-na com o mais casto e santo dos homens, José.

MARIA DESPEDE-SE E DEIXA O TEMPLO

758. Saudosa e séria, a divina Princesa, mais pura do que as estrelas do firmamento e rainha de majestade humilíssima, despediu-se dos sacerdotes, pe­dindo-lhes a bênção. Outro tanto fez com a mestra e condiscípulas, pedindo-lhes perdão e agradecendo-lhes todos os bene­fícios que, por elas, recebera no templo.
Procedeu com grande humildade e mui breves e prudentes palavras porque, em todas as ocasiões, proferia poucas e muito ponderadas. Despediu-se do tem­plo, não sem grande sentimento, por ter que o deixar, contra a própria inclinação e desejo. Acompanharam-na alguns dos principais ministros leigos do templo, que ali serviam nas coisas temporais. Com o esposo José, dirigiram-se para Nazaré, ci­dade natural dos felicíssimos esposos.
Não obstante ter José nascido em Nazaré, dispôs o Altíssimo, por meio de alguns sucessos de fortuna, fosse viver algum tempo em Jerusalém, para ali a me­lhorar tão ditosamente, que se tornou esposo Daquela que Deus escolhera para Mãe.
Em Nazaré, Maria e José recebem visitas de felicitações
759. Chegando a Nazaré, onde a princesa do céu tinha a casa e os bens de seus felizes pais, foram recebidos e visita­dos pelos amigos e parentes, com a alegria e cumprimentos que em tais ocasiões se costumam. Tendo santamente cumprido com o natural dever de urbanidade e satis­feito estas obrigações sociais do convívio humano, ficaram sossegados José e Maria em sua casa.
Era costume entre os hebreus que, durante os primeiros dias de matrimônio, os esposos fizessem mútuo exame e experiência dos costumes e índole de cada qual, para melhor reciprocamente se adaptarem.

SÃO JOSÉ PROCURA CONHECER AS INTENÇÕES E DESEJOS DE MARIA SANTÍSSIMA

760. Disse São José à sua esposa Maria: - Esposa e Senhora minha, dou graças ao Altíssimo pela mercê de me haver escolhido, sem méritos, para vosso espo­so, quando me julgava indigno de vossa companhia. Mas, já que Sua Majestade quer exaltar o pobre e fez esta misericórdia para comigo, desejo me ajudeis, como es­pero de vossa discrição e virtude, a lhe dar a devida retribuição, servindo o Senhor com sincero coração. Para isto, considerai-me vosso servo, com o verdadeiro afeto com que vos estimo. Peço-vos queirais suprir o muito que me falta de bens mate­riais e outros predicados, que se exigiriam para ser esposo vosso. Dizei-me, Senhora, qual é vossa vontade para eu cumpri-la.

RESPOSTA DA VIRGEM. PRESENÇA DE SEUS ANJOS

761. Ouvindo estas razões a divina Esposa, com humilde coração e aprazível seriedade no semblante, respondeu ao Santo: - Sinto-me feliz, senhor meu, que o Altíssimo, ao colocar-me neste estado de vida, vos escolhesse para meu esposo e senhor, e que servir-vos fosse a expressão de sua divina vontade. Se, porém, me permitirdes, manifestarei minhas intenções e pensamentos.
Preveniu o Altíssimo, com sua graça, o sincero e leal coração de São José. Por meio das palavras de Maria Santíssima, novamente o inflamou no divino amor.
Respondeu São José: - Falai, Senhora, que vosso servo ouve.
Assistiam, nesta ocasião, à Se­nhora do mundo, seus mil anjos da guarda em forma visível, conforme Ela lhes pedira. A razão deste pedido foi permitir o Altíssimo que a puríssima Virgem se sentisse tomada de respeito e recato para falar com seu esposo, e assim agir em tudo com maior graça e mérito. Deixou-lhe a natural timidez, e receio que sempre tivera de falar a sós com um homem, o que nunca até aquele dia acontecera, a não ser, vez ou outra, com o sumo sacerdote.

MARIA CONFIA A SÃO JOSÉ SEU VOTO DE PERPÉTUA CASTIDADE

762. Obedeceram os santos an­jos a sua Rainha e lhe assistiram, vendo-os só Ela. Assim acompanhada, falou a São José: - Meu Senhor e esposo, é justo que, com toda a reverência, louvemos e glorifiquemos nosso Deus e Criador, infinito na bondade, incompreensível em seus desíg­nios. Deus nos manifestou sua mise­ricordia, escolhendo-nos a nós, pobres, para servi-lo.
Entre todas as criaturas, reconheço-me por mais devedora do que qualquer uma delas, ou do que todas juntas, porque, merecendo menos, recebi mais de sua mão liberalíssima. Em meus primeiros anos, compelida por esta verdade e pelo des­preendimento de todas as coisas visíveis que a divina luz me comunicou, consagrei-me a Deus com perpétuo voto de ser casta de alma e corpo. A Ele pertenço e o reco­nheço por Esposo e Senhor, com imutável vontade de lhe guardar fiel castidade.
Para cumpri-lo, meu Senhor, que­ro que me ajudeis e, no mais, serei vossa fiel serva, para cuidar de vossa vida, enquanto durar a minha. Concordai, meu esposo com esta determinação. Confir-mando-a com a vossa, ofereçamo-nos em agradável sacrifício a nosso eterno Deus, para que nos receba em odor de suavi­dade, e possamos alcançar os bens eternos que esperamos.

RESPOSTA DE SÃO JOSÉ

763. Repleto de interior júbilo com as razões de sua divina esposa, o castíssimo José lhe respondeu: - Declarando-me, Senhora, vossos propósitos e castos pensamentos, penetras te s meu coração, que não quis abrir antes de co­nhecer o vosso. Reconheço-me também, entre os homens, pelo mais devedor ao Senhor de toda a criação, porque, muito cedo, me atraiu com sua verdadeira luz, para que o amasse na retidão de coração.
Quero saibais, Senhora, que, aos doze anos de idade, também fiz promessa de servir ao Altíssimo em castidade perpé­tua. Volto agora a ratificar meu voto, para não impedir o vosso, antes, na presença de Sua Alteza, prometo-vos ajudar, quanto estiverem minhas forças, para que, em toda pureza, O sirvais e ameis, conforme vosso desejo. Com a divina graça, serei vosso fidelíssimo servo e companheiro. Suplico-vos, aceiteis meu casto afeto e me considereis vosso irmão, sem jamais admitir outro amor estranho, fora do que deveis a Deus e depois a mim.
Durante esta palestra, o Altíssimo confirmou novamente o coração de São José, na virtude da castidade e no amor santo e puro que deveria nutrir por sua santíssima esposa Maria. Assim o teve o Santo, em grau eminentíssimo, que a prudentíssima conversação da Senhora, contínua e docemente aumentava, arrebatando-lhe o coração.

DISTRIBUEM OS BENS HERDADOS DE SANT’ANA E SÃO JOAQUIM

764. Mediante a divina graça que Deus lhes infundia, sentíramos santíssimos e castíssimos esposos incomparável júbi­lo e consolação. A divina Princesa ofere­ceu-se a São José para corresponder a seus desejos, como Senhora das virtudes que, sem contradição, praticava em todas o mais elevado e excelente.
Comunicou o Altíssimo a São José nova pureza e domínio sobre a natu­reza e suas paixões, para que sem rebelião nem solicitação, mas com admirável e nova graça, servisse sua esposa Maria, e Nela, à vontade e beneplácito do Senhor.
Em seguida, distribuíram os bens herdados de São Joaquim e Sant'Ana, pais da Santíssima Senhora. Uma parte oferece­ram ao templo onde ela vivera, outra foi aplicada aos pobres e a terceira deixou ao cuidado de São José para administrá-la. Para si, nossa Rainha reservou somente o cuidado de servi-lo e trabalhar no interior de seu lar.
Do movimento externo, do uso do dinheiro para compras e vendas, sempre se eximiu a prudentíssima Virgem, como disse em outra parte(3)

SÃO JOSÉ DESEMPENHA O OFÍCIO DE CARPINTEIRO

765. Aprendera São José, na in­fância, o ofício de carpinteiro, trabalho honesto e acomodado para adquirir o sustento da vida, pois era pobre de for­tuna, como acima disse. Perguntou à Santíssima Esposa se gostaria que exer­citasse aquele ofício, para servi-la e ganhar alguma coisa para os pobres, porquanto era necessário trabalhar e não viver ocioso. Concordou a Virgem prudentíssima, advertindo a São José que o Senhor não os queria ricos, mas pobres e amantes dos pobres, dando para estes o que lhes sobrasse.
Em seguida, travaram os santos esposos santa contenda, sobre qual dos dois obedeceria ao outro como superior. Venceu a humildade de Maria Santíssima, que entre os humildes era humilíssima. Não consentiu que, sendo o homem a cabeça, se pervertesse a ordem da mesma natureza. Quis em tudo obedecer a seu esposo, pe­dindo-lhe liberdade somente para dar esmolas aos pobres do Senhor, o que o Santo lhe concedeu.
REVERÊNCIA DE JOSÉ POR MARIA

766. Reconheceu São José, com nova luz do céu, os predicados de sua esposa Maria, sua rara prudência, humil­dade, pureza e demais virtudes, superiores a qualquer pensamento e ponderação. Aumentou-se-lhe a admiração por ela, e cheio de grande júbilo espiritual, não ces­sava, com ardentes afetos, de louvar e agradecer ao Senhor, por lhe ter dado companhia de esposa tão acima de seus méritos.
Para que esta ocorrência fosse em tudo perfeitíssima, pois era o princípio da maior obra que Deus realizaria com toda sua onipotência, fez que a Princesa do céu infundisse, com sua presença, no coração de seu esposo, tão grande temor e reverên­cia, que nenhuma espécie de palavras pode traduzir.
Tal reverência originava-se de certa refulgência, ou raio de luz divina, desprendida do rosto de nossa Rainha, unida à inefável majestade que sempre a acompanhava. Se isto sucedera a Moisés, quando desceu do monte (Êx 34, 30), com maior razão aconteceu à Virgem, pois muito mais prolongado e íntimo era o seu trato e conversação com Deus.

DEDICAÇÃO DE MARIA POR JOSÉ

767. Em breve, teve Maria Santíssima uma visão do Senhor, duran­te a qual lhe disse Sua Majestade: -Esposa minha, diletíssima e escolhida, vê como sou fiel em minha palavras, para os que me amam e temem. Corresponde, pois, agora à minha fidelidade, guardan­do as leis de esposa minha, em santidade, pureza e toda perfeição. Para isso, te ajudará meu servo José. Obedece-lhe como deves e cuida de seu bem-estar, que essa é minha vontade.
Respondeu Maria Santíssima: -Senhor, eu vos louvo e exalto pela vossa admirável providência por Mim, indigna e pobre criatura. Meu desejo é obedecer-vos e vos agradar como vossa serva, mais obrigada que qualquer outra criatu­ra. Dai-me, Senhor, vosso auxílio divino, para que, em tudo, me assistais, segun­do vosso maior agrado e também para que atenda às obrigações do estado em que me pusestes. Ajudai-me para que, como vossa escrava, não me afaste de vossas ordens e beneplácito. Dai-me vossa licença e bênção, para que acerte em obedecer e servir a vosso servo José, como Vós meu Senhor e Criador me ordenais.

AS VIRTUDES, FUNDAMENTO DO LAR DE JOSÉ E MARIA

768. Sobre estes divinos alicer­ces, fundou-se o lar e matrimônio de Maria e José. Desde oito de setembro, dia do desposório, até vinte e cinco de março seguinte, quando se realizou a Encarnação
do Verbo divino , os dois esposos foram sendo preparados pelo Altíssimo, para a obra para qual os escolhera. Ordenou a divina Senhora sua casa e modo de viver, como direi nos capítulos seguintes.

ADMIRAÇÃO DA ESCRITORA PELA FELICIDADE DE SÃO JOSÉ

769. Agora, não posso deixar de congratular-me com a boa sorte do mais feliz dos nascidos, São José. De onde, ó homem de Deus, vos veio tamanha felici­dade e ventura que, entre os filhos de Adão, só de vós se dissesse ser vosso o mesmo Deus, e tão somente vosso, que fosse reputado por vosso único Filho? O eterno Pai vos dá sua Filha, o Filho vos confia sua real e verdadeira Mãe, o Espírito Santo vos confia sua Esposa. A beatíssima Trindade vos entrega sua eleita, única e escolhida como o sol, concedendo-a por vossa legítima esposa.
Conheceis, meu Santo, vossa dignidade? Compreendeis ser vossa es­posa, a Rainha e Senhora do céu e da terra, e vós, o depositário dos inestimá­veis tesouros de Deus? Velai pelos vossos interesses. Sabei, que se não causais in­veja aos anjos e serafins, eles ficam admi­rados e suspensos por causa da vossa sorte, e pelo sacramento oculto em vosso matrimônio.
Recebei parabéns por tanta ven­tura, em nome de toda a linhagem humana. Sois arquivo das divinas misericórdias, dono e esposo daquela a quem só Deus é superior. Ficaste rico e próspero entre os homens e os anjos. Lembrai-vos de nossa pobreza e miséria, e de mim, o mais vil bichinho da terra, que desejo ser vossa fiel devota, beneficiada por vossa poderosa intercessão.

DOUTRINA DA RAINHA DO CEU.

QUALQUER ESTADO DE VIDA É SANTIFICANTE

770. Minha filha, o exemplo de minha vida no estado do matrimônio, no qual o Altíssimo me colocou, censura a desculpa alegada por aqueles que, vivendo casados no século, dizem que não podem ser perfeitos. Para Deus nada é impossível, e tampouco o é para quem, com viva fé, Nele espera e se entrega à sua divina dis­posição.
Eu vivia na casa de meu esposo, com a mesma perfeição que no templo. Mudando de estado, em nada mudei no afeto, desejo e cuidado de amar e servir a Deus. Pelo contrário, aumentei estes sen­timentos, a fim de não serem embaraçados pelas obrigações de esposa. Por isto, me assistiu mais a graça divina, e por sua mão poderosa, Deus dispunha e acomodava todas as coisas, de acordo com meus dese­jos.
O mesmo faria o Senhor com to­das as criaturas, se de sua parte, lhe correspondessem. Culpam o estado do matrimônio, enganando-se a si mesmas, porque o impedimento para serem perfei­tas e santas não é o estado de vida. São-no os cuidados vãos e solicitudes supérflu­as a que se entregam, pondo de lado o gosto do Senhor, para antepor e procurar o delas.

VIDA RELIGIOSA, ESTADO DE PERFEIÇÃO.

771. Se no mundo não há descul­pa para dispensar a busca da perfeição da virtude, menos haverá na vida religiosa, alegando os ofícios e ocupações dela. Nun­ca te imagines impedida pelo teu cargo de prelada, porquanto tendo-te Deus posto nele, através da obediência, não deves duvidar de sua assistência e amparo. Naquele mesmo dia, tomou por sua conta, dar-lhe forças e auxílios para atenderes a tuas obrigações de superiora, e também a de tua pessoal perfeição, com a qual deves amar teu Deus e Senhor. Empenha-o com o sacrifício de tua vontade, e com humilde paciência, em tudo que sua divina providência ordena. Se não lhe resistires, asseguro-te sua proteção, e por experiência sentirás seu poder, sempre governando e dirigindo perfeitamente todos os teus atos.


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CELEBRE A JOSÉ A CORTE CELESTE,
PROSSIGA O LOUVOR O POVO CRISTÃO:
SÓ ELE MERECE À VIRGEM SE UNIR 
EM CASTA UNIÃO

AO VER SUA ESPOSA EM MÃE TRANSFORMAR-SE,
JOSÉ QUER DEIXAR MARIA EM SEGREDO,
UM ANJO APARECE: "É OBRA DE DEUS!"
AFASTA-LHE O MEDO


NASCIDO O SENHOR, NOS BRAÇOS O ESTREITAS.
A TI TEM POR GUIA, A HERODES FUGINDO.
PERDIDO NO TEMPLO, ÉS TU QUE O ENCONTRAS,
CHORANDO E SORRINDO.

CONVÍVIO DIVINO A OUTROS, SOMENTE
APÓS DURA MORTE É DADO GOZAR.
MAS TU, JÁ EM VIDA , ABRAÇAS A DEUS, 
E O TENS NO TEU LAR!


Ó DAI-NOS, TRINDADE, O QUE HOJE PEDIMOS:
UM DIA NO CÉU , CANTARMOS TAMBÉM
O CANTO QUE CANTA O ESPOSO DA VIRGEM
SEM MÁCULA. AMÉM.

(HINO DAS I VÉSPERAS DA LITURGIA DAS HORAS)


(HINO DO OFÍCIO DAS LEITURAS DA LITURGIA DAS HORAS)

HOJE, UM GRANDE TRIUNFO CANTAMOS,
CELEBRANDO FIÉIS ESTE DIA.
SÃO JOSÉ MERECEU HOJE A VIDA,
E ENTROU NA ETERNA ALEGRIA.

É FELIZ POR DEMAIS ESTE HOMEM
QUE, NA HORA DA EXTREMA AGONIA,
RECEBEU O SUPREMO CONFORTO
PELA VOZ DE JESUS E MARIA.


HOMEM JUSTO, NA PAZ ADORMECE,
LIBERTADO DOS LAÇOS MORTAIS,
E RECEBE BRILHANTE COROA
NO ESPLENDOR DAS MANSÕES ETERNAIS.

AO QUE REINA, FIÉIS IMPLOREMOS,
FIQUE PERTO DE NÓS, OS MORTAIS;
NOS LIBERTE DA CULPA E NOS DÊ
O PRESENTE SUPREMO DA PAZ.

A VOS GLÓRIA, PODER, MAJESTADE,
TRINO DEUS , QUE NO ALTO REINAIS,
COM ÁUREA COROA PARA SEMPRE,
VOSSO SERVO FIEL PREMIAIS.


(HINO DAS LAUDES DA LITURGIA DAS HORAS)

SÃO JOSÉ, DO CÉU A GLÓRIA,
ESPERANÇA VERDADEIRA
QUE RELUZ NA NOSSA VIDA,
PROTEÇÃO DE TODO O MUNDO,
OUVE OS CANTOS E LOUVORES
DA IGREJA AGRADECIDA

A TI FILHO DE DAVI,
COMO ESPOSO DE MARIA
ESCOLHEU O CRIADOR.
QUIS QUE FOSSES PAI DO VERBO
E DA NOSSA SALVAÇÃO
DILIGENTE SERVIDOR.


RECLINADO NO PRESÉPIO,
O ESPERADO DOS PROFETAS,
REDENTOR DO MUNDO INTEIRO,
TU, CONTEMPLAS, VENTUROSO,
E, UNIDO À VIRGEM MÃE,
O ADORAS POR PRIMEIRO.

O SENHOR E DEUS DO MUNDO,
REI DOS REIS, A CUJO ACENO
SE AJOELHA O CÉU FULGENTE
E OS INFERNOS ESTREMECEM,
REVESTINDO A NOSSA CARNE,
FEZ-SE A TI OBEDIENTE.

GLÓRIA ETERNA À DIVINDADE,
UNIDADE NA TRINDADE,
DEUS IMENSO,SUMO BEM,
QUE TE DEU TÃO GRANDE GRAÇA.
POR TI, DÊ-NOS SUA VIDA 
E ALEGRIA ETERNA AMÉM.



ORAÇÃO:

DEUS TODO-PODEROSO,
PELAS PRECES DE SÃO JOSÉ, 
A QUEM CONFIASTES AS PRIMÍCIAS DA IGREJA, CONCEDEI QUE ELA POSSA LEVAR À PLENITUDE 
OS MISTÉIROS DA SALVAÇÃO.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM.

MORTE DE SÃO JOSÉ 

A Santa Morte de São José
O Dia 19 de Março, dia de São José, é o dia da memória da Santa Morte de nosso querido e Amado Papai São José.
O dia 10 de fevereiro, como já meditamos anteriormente, é o dia do nascimento de São José


DOR SECRETA DE NOSSA SENHORA REVELADA NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ
Imagem relacionada

Jacareí, 18 de julho de 2001
A MORTE DE SÃO JOSÉ


"-EU desejo hoje dar a conhecer ao mundo mais uma das Minhas Dores Secretas...
Que Ela seja conhecida, venerada e propagada, para que o mundo inteiro se converta e tenha Paz...
O Meu Imaculado Coração sofreu acerbissimamente, pela ocasião da morte do Meu Esposo São José... Ele, que NOS havia protegido, Amado e sustentado com todo o Amor de Seu Amantíssimo Coração, partia para a Eternidade, e NOS deixava na terra para continuarmos e concluirmos a Grande Obra da redenção humana... Ele, que com Sua coragem e Amor sempre vigilante, foi o Nosso Bálsamo nos momentos de maior tribulação e Dor...
Meu Coração mergulhou então num oceano de Dores infinitas, que só o Pai Eterno e o Meu Divino Filho podiam compreender... a Dor, como uma 'espada cortante', dilacerou o Meu Coração e O fez Sangrar...
Morreu o Meu Santo Esposo nos Braços de Jesus, deixando o Dele e o Meu Coração repleto de Dor e de Saudade...
Meu Filho, pela Dor que senti naquela hora, faça com que esta Grande Aflição que senti, seja conhecida do mundo inteiro
Esta Minha Dor não é Amada e nem conhecida dos homens... Faça, pois, com que todos A conheçam e A venerem, para que EU possa, então socorrê-los com os Méritos que com Ela adquiri..."
MISTICA CIDADE DE DEUS – TERCEIRO TOMO – 5º LIVRO - CAPÍTULO 15
O FELIZ TRANSITO DE SÃO JOSE ASSISTIDO POR JESUS E MARIA

Maria reza por São José



873. Já fazia oito anos que as enfermidades vinham purificando, no crisol da paciência e do amor divino, o generoso espírito do feliz São José. Agravando-se com os anos, iam diminuindo suas forças, desfalecendo o corpo e aproximando-se o inevitável termo da vida, pagamento do estipêndio da morte, dívida comum de todos os filhos de Adão (Heb 9, 27). Aumentava também o cuidado e solicitude de sua divina Esposa, nossa Rainha, na sua assistência e pontualíssimo serviço.
Conhecendo a amantíssima Senhora, com sua rara sabedoria, que estava próximo o dia de seu castíssimo Esposo deixar este pesado desterro, foi à presença de seu Filho santíssimo e lhe disse: Senhor e Deus altíssimo, Filho do Eterno Pai e Salvador do mundo, em vossa divina luz vejo que está a chegar o tempo determinado por vossa vontade eterna, para a morte de vosso servo José. Suplico-vos, por vossas antigas misericórdias e infinita bondade, que o braço poderoso de vossa majestade o assista nesta hora. Que sua morte seja preciosa a vossos olhos (SI 115, 15), como foi agradável a retidão de sua vida. Parta em paz, com a certeza de receber a eterna recompensa, no dia em que vossa dignação abrir as portas do céu para todos os crentes. Lembrai-vos, meu Filho, do amor e humildade de vosso servo, de seus grandes méritos e virtudes, de sua fidelidade e solicitude por mim, e de como alimentou a vós, Senhor, e a Mim vossa serva, com o suor de seu rosto.
Resposta de Jesus


874. Respondeu-lhe nosso Salvador: Minha Mãe, vossos pedidos me são agradáveis, e em minha presença se encontram os merecimentos de José. Eu o assistirei agora, e a seu tempo, lhe darei lugar entre os príncipes de meu povo (SI 115,15). Será tão eminente que admirará aos anjos e dará motivo de louvor para eles e os homens. Com nenhuma geração farei o mesmo que para vosso Esposo.
Agradeceu a grande Senhora esta promessa a seu querido Filho. Durante nove dias antes da morte de São José, Filho e Mãe santíssimos o assistiram dia e noite sem o deixarem só. Nestes nove dias, por ordem do Senhor, os anjos vinham três vezes por dia, cantar ao feliz enfermo, louvando ao Altíssimo e celebrando as graças do próprio José. Naquela humilde, porém riquíssima casa, sentia-se suavíssima fragrância de perfumes tão agradáveis, que confortava não só o santo homem, como a muitos que o sentiam de fora, até onde se difundia.
São José, precursor de Cristo no Limbo


875. Um dia antes da morte, todo inflamado no divino amor, teve um êxtase altíssimo que lhe durou vinte e quatro horas. Milagrosamente conservou-lhe o Senhor as forças e a vida, e neste sublime arrebatamento viu claramente a divina essência. Nela lhe foram manifestados, sem véu, tudo quanto crera pela fé: a incompreensível Divindade, os mistérios da Encarnação e da Redenção e a Igreja militante com todos os sagrados bens que a ela pertencem.
A Santíssima Trindade nomeou o precursor de Cristo, nosso Salvador, junto aos santos Pais e Profetas que se encontravam, no Limbo. Ordenou que lhes participasse novamente sua redenção e os preparasse para esperar a visita que o Senhor lhes faria, a fim de tirá-los do seio de Abraão e levá-los à eterna felicidade.
Maria santíssima conheceu estes fatos no interior da alma de seu Filho, na mesma forma de outros mistérios e como tinham sido concedidos a São José. Por tudo, a grande Princesa deu dignas graças ao Senhor.

São José despede-se de Maria

876. Saiu São José deste rapto, com o rosto banhado de admirável resplendor e beleza, e com a mente toda deificada pela visão do Ser divino. Pediu a bênção de sua Esposa santíssima, mas Ela pediu ao Filho que lha desse, o que Ele o fez. Em seguida, de joelhos, a mestra da humildade pediu a São José que também a abençoasse como seu esposo e superior. Por divino impulso, e para consolo da prudentíssima Esposa, o homem de Deus abençoou-a e d'Ela se despediu. Ela beijou-lhe a mão com que a abençoou, e pediu-lhe que, em nome dela, saudasse os santos Pais do limbo.
Para que o humilíssimo José cerrasse o testamento de sua vida com o selo desta virtude, pediu perdão à sua divina Esposa do que em seu serviço e estima havia faltado, como homem fraco e terreno. Suplicou-lhe que, naquela hora, não lhe faltasse a assistência e a intercessão de seus rogos. A seu Filho santíssimo o santo Esposo agradeceu também os benefícios que, durante toda a vida, recebera de sua liberalidade, em particular naquela enfermidade.
As últimas palavras que São José dirigiu à Maria, foram: Bendita sejais entre todas as mulheres, escolhida entre todas as criaturas. Os anjos, os homens e todas as gerações conheçam, exaltem e engradeçam vossa dignidade. Por vós, seja conhecido, adorado e exaltado o nome do Altíssimo em todos os futuros séculos. Seja eternamente louvado por vos ter criado tão agradável a seus olhos e dos de todos os espíritos bem-aventurados. Espero gozar de vossa vista na pátria celestial.

São José dcspede-se de Jesus e expira

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877. Voltou-se o Homem de Deus para Cristo, Senhor nosso, e para lhe falar com profunda reverência, tentou por-se de joelhos no chão. O amoroso Jesus, porém, amparou-o nos braços. Com a cabeça neles reclinada, disse-lhe o Santo: Senhor meu e Deus altíssimo, Filho do eterno Pai, Criador e Redentor do mundo, abençoai a vosso escravo e obra de vossas mãos. Perdoai, Rei piedosíssimo, as faltas que, indigno, cometi em vosso serviço e companhia. Eu vos reconheço, exalto e com submisso coração vos dou eternas graças por terdes vos dignado escolher-me, entre todos os homens, para esposo de vossa verdadeira Mãe. Vossa própria grandeza e glória sejam meu agradecimento por toda a eternidade.
O Redentor do mundo lhe deu a bênção e disse: Meu pai, descansai em paz, na graça de meu Pai celeste e minha. Aos profetas e Santos que vos esperam no Limbo, dareis feliz notícia de que se aproxima sua redenção. 
A estas palavras de Jesus, e nos seus braços, expirou o felicíssimo José, e o Senhor lhe cerrou os olhos.
A multidão dos anjos que assistiam com sua Rainha e Rei supremo, entoaram com voz celestial cânticos de louvor. A mandado de Jesus, levaram a alma santíssima de José ao limbo dos Pais e Profetas. Todos o reconheceram como Pai putativo do Redentor do mundo, cheio de resplendores de incomparável graça, íntimo do Senhor, digno de singular veneração.
Participando-lhes, conforme a ordem do Senhor, a proximidade de sua libertação, causou grande alegria àquela inumerável congregação de santos.

São José morreu de amor


878. Não se deve passar em silêncio que a preciosa morte de São José, ainda que precedida por enfermidade e dores tão prolongadas, não foi consequência delas. Sua vida poderia, naturalmente, ter se prolongado, não fossem os efeitos do ardentíssimo fogo de amor que ardia em seu retíssimo coração. Para que esta morte felicíssima fosse mais triunfo do amor, do que pena de culpas, o Senhor suspendeu a ação especial e milagrosa com que conservava as forças naturais do seu servo, impedindo que fossem vencidas pela violência do amor. Faltando aquele apoio a natureza se rendeu, e soltou o laço que detinha aquela alma santíssima nas prisões da mortalidade do corpo, separação na qual consiste nossa morte. Deste modo, o amor foi a última enfermidade, a maior e mais feliz, pois a morte que ela produz é sono para o corpo e princípio de verdadeira vida.

Sepultamento de São José


879. Vendo que seu Esposo falecera, a grande Senhora dos céus preparou seu corpo para o sepultamento. Vestiu-o conforme o costume, sem que outras mãos o tocassem, a não ser os santos anjos que, em forma humana, a ajudaram. Em atenção ao honestíssimo recato da Virgem Mãe, o Senhor revestiu o corpo de São José com admirável resplendor, deixando à vista apenas o rosto. Assim, a puríssima Esposa não o viu, ainda que o vestiu para o enterro.
A fragrância que dele se desprendia atraiu algumas pessoas que, vendo-o tão belo e flexível como se fora vivo, encheram-se de grande admiração. Vieram os conhecidos, parentes e muitas outras pessoas. Reunindo-se ao Redentor do mundo, à Mãe santíssima e à grande multidão de anjos, levaram o glorioso corpo de São José à sepultura.

Em todas estas ações, a prudentíssima Rainha conservava sua compostura e gravidade, sem se alterar com trejeitos mulheris. A dor não a impediu de providenciar a tudo o que era necessário, ao serviço de seu falecido Esposo e de seu Filho santíssimo. Tudo cabia no real e magnânimo coração da Senhora das gentes.

De novo a sós com seu Filho e Deus verdadeiro, agradeceu-lhe por todos os favores concedidos a seu santo Esposo. Em sublime ato de humildade, prostrada na presença de seu Filho, disse-lhe estas palavras: Senhor de todo meu ser, meu verdadeiro Filho e Mestre, a santidade de José, meu esposo, pôde deter-vos até agora, fazendo-nos merecer vossa desejável presença. Com a morte de vosso amado servo, posso recear perder o bem que não mereço. Obrigai-vos, Senhor, por vossa mesma bondade, a não me desamparar. Recebei-me de novo por vossa serva, aceitando os humildes desejos e ânsias do coração que vos ama. Aceitou o Salvador do mundo este novo oferecimento de sua Mãe santíssima, e prometeu-lhe que não a deixaria só, até chegar o tempo de começar a pregar, em obediência ao eterno Pai.


DOUTRINA DA RAINHA DO CÉU MARIA SANTÍSSIMA
A hora da morte
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880. Minha caríssima filha, não é sem motivo que teu coração sentiu particular compaixão pelos que se acham em perigo de morte, desejando ajudá-los nessa hora. Realmente, conforme entendeste, naqueles momentos sofrem as almas incríveis e perigosos trabalhos por parte das ciladas do demônio, da própria natureza e dos objetos visíveis. Aquele instante é o termo do processo da vida que receberá a última sentença: de morte ou de vida etema, de pena ou glória peipétua.

O Altíssimo, que te inspirou aquele desejo, quer aceitá-lo para que o executes. De minha parte, te confirmo o mesmo e te admoesto a colaborares com todo esforço possível para nos obedecer. Adverte, pois, amiga: quando Lúcifer e seus ministros das trevas reconhecem, pelos acidentes e causas naturais, que a pessoa está com perigosa e mortal enfermidade, imediatamente preparam toda sua malícia e astúcia, para investir contra o pobre e ignorante enfermo, e tentar derrubá-lo com diversas tentações. Como a esses inimigos está a terminar o prazo de perseguir a alma, querem suprir a falta de tempo pela violência da ira e maldade.
Os últimos combates

881. Para isto, reunem-se como lobos carniceiros, e examinam de novo o estado do enfermo: seu temperamento natural ou adquirido, suas inclinações, hábitos e costumes, e qual seu lado fraco por onde atacá-lo mais. Aos que têm desordenado apego á vida, persuadem que o perigo não é tanto e impedem que outros o avisem. Aos que foram remissos e negligentes no uso dos sacramentos, re-forçam-lhe a tibieza, sugerem-lhes maiores dificuldades e adiamentos, para que morram sem eles ou os recebam sem fruto e com más disposições. A outros, propõem sugestões de vergonha, para não abrirem suas consciências e declararem seus pecados. A estes, embaraçam e retardam, para não manifestarem seus compromissos e não desenredarem a consciência. Àqueles que amam a vaidade, lhes propõem ordenar, naquela última hora, muitas coisas vãs e soberbas, para serem cumpridas depois de sua moite. Aos avarentos e sensuais inclinam com muita força ao que cegamente amaram.

De todos os maus hábitos e costumes, vale-se o cruel inimigo para arrastá-los atrás de objetos e assim lhes dificultar ou impossibilitara salvação. Cada ato pecaminoso praticado durante a vida, e que contribui à aquisição de hábitos viciosos, constitui penhor e arma para o comum inimigo lhes fazer guerra naquela tremenda hora da morte. Cada apetite satisfeito, abre-lhe o caminho para penetrar na fortaleza da alma. Uma vez dentro dela, lança-lhe seu depravado hálito e levanta densas trevas que são seu efeito. Tudo isto para que não acolham as divinas inspirações, não tenham verdadeira contrição de seus pecados e não façam reparação de sua má vida.

Desprezo dos meios de salvação

882. Geralmente fazem estes inimigos grande estrago naquela hora, sugerindo a ilusória esperança de que os enfermos ainda viverão, e com o tempo poderão executar o que, no momento, Deus lhes inspira por seus anjos. Com esta ilusão se enganam e perdem. Grande é também, naquela hora, o perigo dos que durante a vida desprezam o socorro dos santos sacramentos.
Este desprezo, muito ofensivo ao Senhor e aos santos, a divina justiça costuma castigar abandonando estas almas ao próprio conselho, pois não quiseram se aproveitar do remédio no tempo oportuno. Tendo-o desprezado, merecem, por justos juízos, serem desprezados na última hora, para a qual prorrogaram com louca ousadia, a busca da salvação eterna. Poucos são os justos a quem no último combate, a antiga serpente não ataca com incrível sanha. Se aos grandes santos pretendem então derribar, que podem esperar os viciosos, negligentes e cheios de pecados? Estes, que empregam toda a vida para desmerecer a graça e favor divino e não possuem as obras que os possam defender contra o inimigo?
Meu santo esposo José foi um dos que gozaram o privilégio de não ver nem sentir o demônio naquele transe. Quando os malignos tentaram se aproximar, sentiram que uma força poderosa os mantinha distantes, e foram pelos santos anjos, repelidos e precipitados no abismo. Ao se sentirem tão oprimidos e aterrados - a teu modo de entender - ficaram confusos, sobressaltados e aturdidos. Isto deu motivo para Lúcifer reunir no inferno uma junta ou conciliábulo, investigando se, por acaso, nele já se encontrava o Messias.

Tal vida, tal morte

883. Daqui compreenderás o grande perigo da morte, e quantas almas perecem naquela hora, quando começam a frutificar os méritos e os pecados.
Não te declaro os muitos que se condenam, para não morreres de pena, se tens verdadeiro amor ao Senhor. A regra geral, porém, é que à virtuosa vida segue-se boa morte; o resto é duvidoso, raro e contingente. O remédio e segurança é prevenir-se muito antes. Por isto, advirto-te que, ao veres a luz no amanhecer de cada dia, penses ser aquele o último de tua vida. E, como se de fato fosse, pois não sabes se o será, ordenes tua alma de modo a receber alegremente a morte, se ela vier. Não demores um instante em te arrependeres dos pecados, com propósito de os confessar se os tiveres, e emendar até a mínima imperfeição.
Não deixes em tua consciência falta alguma repreensível, sem te doeres e te lavares com o sangue de Cristo, meu Filho santíssimo. Põe-te no estado em que possas aparecer na presença do justo Juiz, que te examinará e julgará até o mínimo pensamento e movimento de tuas potências.

Orar pelos agonizantes

884. Para ajudares, como desejas, aos que estão naquele perigoso fim, em primeiro lugar aconselha a todos o mesmo que te advirto: cuidem da alma durante a vida e assim terão feliz morte. Além disso, rezarás nessa intenção todos os dias, sem falta. Fervorosamente, suplica ao Todo-poderoso que aniquile os enganos do demônio, quebre os laços e ciladas que armam aos agonizantes, e sejam humilhados por sua destra divina.
Sabes que eu fazia tal oração pelos mortais, e quero que me imitem nisso. Do mesmo modo te ordeno que, para mais ajudá-los, mandes aos demônios que
deles se afastem e não os oprimam. Bem podes usar deste poder, mesmo que não este-
jas presente, pois o está o Senhor em cujo nome hás de subjugá-los, para maior honra
e glória de Deus.

A morte das religiosas

885. As tuas religiosas, em tais ocasiões, esclarece no que devem fazer, sem perturbá-las. Admoesta-as para que recebam os santos sacramentos e sempre os frequentem. Procura animá-las e consolá-las falando-lhes das coisas de Deus, de seus mistérios e Escrituras. Que seus bons desejos e afetos despertem e as disponham para receber a luz e influência do alto. Fortalece-lhes a esperança, encoraja-as contra as tentações e ensina-lhes como deverão resistir a elas e vencê-las. Procura conhecê-las, e mesmo que a paciente não as revelar, o Altíssimo te dará luz,para as entenderes e aplicar a cada uma o conveniente remédio, porque as enfermidades espirituais são difíceis de se conhecer e curar.
Tudo o que te admoesto deverás praticar, como filha caríssima, em obséquio do Senhor, e eu alcançarei de sua grandeza alguns privilégios para ti e para os que desejares ajudar naquela temível hora. Não sejas escassa na caridade, pois não agirás pelo que és, mas sim pelo que o Altíssimo quiser fazer por meio de ti.

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."