Santa Maria Crucifixa do Rosa nas Aparições de Jacareí em 08 de julho de 2018
“Amados irmãos, Eu, Maria Crucifixa idi Rosa, abençoo a todos e a todos digo: Eu os amo! Protejo a todos nesse Santuário, protejo a todos os que amam a Mãe de Deus, a Rosa Mística, Mensageira da Paz, Nossa Rainha!
Nunca os deixarei sozinhos! Nas cruzes e nos sofrimentos estarei com todos vocês, e sempre darei a todos vocês: força e coragem no sacrifício, no sofrimento, na imolação de vocês. Que é necessária para ajudar a salvar tantas almas que sem sacrifício não poderão ser alcançadas pela Graça de Deus.
Amo a todos!
Rezem o Santíssimo Rosário todos os dias!
O Rosário Me levou ao Céu, 89 % da Minha causa de Santidade, daquilo que Me santificou foi o Rosário. Os outros 11 % foram as demais Virtudes que Eu pratiquei.
Amem o Rosário, portanto, Meus irmãos, que é tão poderoso e que pode levar não somente vocês, mas muitas almas com vocês ao Céu.
Sejam Rosários vivos de Amor, vivendo de Amor, como a Santíssima Virgem viveu. Dando o ‘SIM’ como Ela fez nos Mistérios Gozosos. Sofrendo com Amor como Ela fez nos Dolorosos. E depois perseverando na Esperança e no Amor a Deus como Ela fez nos Mistérios Gloriosos até o fim.
Imitem a Santíssima Virgem sendo Rosários vivos, vivendo as Virtudes Dela e seguindo o exemplo Dela. Assim, vocês viverão o Rosário em suas vidas e através de vocês todos poderão entender como também poderão ser Rosas Místicas como a Senhora Rosa Mística foi.
A todos, Eu abençoo com Amor agora, especialmente a você Meu amadíssimo Marcos, que tanto Me ama e tanto reza a Mim.
Eu tenho ouvido as suas orações. Eu tenho sentido as suas orações, e em breve te responderei.
SANTA MARIA CRUCIFIXA DI ROSA AO IRMÃO PREDILETÍSSIMO CARLOS TADEU
Abençoo a você, amadíssimo irmão Carlos Tadeu. Não tenha medo! Assim como Eu ajudei Pierina a cumprir a Missão Dela com a Rosa Mística. Também ajudarei você a cumprir a sua junto a Ela e ao filho que Ela te deu.
Deixe-se conduzir por Mim.
Ama, ama somente! Abre seu coração a uma nova capacidade ilimitada de Amar.
Ama o filho que a Rosa Mística te deu. Por ele, você aprenderá a amar, ilimitadamente, cada vez e sempre mais.
E pelo Amor, você vencerá e trará o Mundo para a Rosa Mística e para o Senhor!
A todos, Eu abençoo e amo com muito carinho, Agora generosamente: de MONTICHIARI, de FONTANELLE e de JACAREÍ.”
Santa Maria Crucifixa di Rosa. 1813 – 1855.
Virgem – Fundadora, Mística da Cruz.
Paola Francesca Maria di Rosa, nasceu em 6 de novembro de 1813, em Brescia.
Era filha de Clemente di Rosa, homem de profunda fé cristã, e de Camilla Albani, mulher piedosa e caridosa.
Desde a infância, Paola revelou: temperamento recolhido, grande sensibilidade espiritual, inclinação natural para a oração e o sacrifício.
Ainda menina, foi acometida por uma doença gravíssima, considerada mortal.
Durante esse longo sofrimento, a criança demonstrava uma maturidade espiritual incomum, oferecendo sua dor a Deus com serenidade.
Essa experiência foi decisiva: ali nasceu sua mística da Cruz, não como teoria, mas como vivência.
Após a recuperação, passou a dizer com simplicidade:
“Quero ser toda de Jesus Crucificado.”
Ainda jovem, Paola foi marcada por uma profunda devoção à Virgem Maria, a quem confiava cada decisão de sua vida. Diante das imagens de Nossa Senhora, aprendia a dizer seu “sim” cotidiano a Deus, mesmo sem compreender plenamente o que Ele lhe pediria.
Na juventude, Paola foi educada segundo os costumes da época, mas seu coração não se deixava atrair: nem pelo prestígio social, nem por projetos humanos de segurança.
Enquanto muitos viam nela uma jovem destinada a um bom casamento, ela sentia crescer um chamado silencioso e exigente:
pertencer totalmente a Cristo, especialmente no sofrimento dos outros.
Muito cedo, a dor entrou em sua vida: a perda do pai abalou profundamente sua família. Esse sofrimento não a afastou de Deus — ao contrário, aproximou-a ainda mais da Cruz de Cristo. Foi nesse tempo que Paola começou a compreender, de modo místico, que o sofrimento oferecido em união com Jesus se transforma em fonte de salvação.
Durante uma grave epidemia de cólera que assolou Brescia, Paola sentiu no coração um chamado claro de Deus: servir Cristo presente nos doentes. Sem medo do contágio, entregou-se inteiramente ao cuidado dos enfermos, vendo neles o próprio Jesus sofredor.
Foi nesse período que compreendeu que sua vocação não era apenas ajudar, mas oferecer-se como vítima de amor, unida à Paixão de Cristo.
Nesse caminho, Paola viveu uma intensa vida interior. Em oração diante do Crucificado, sentia-se chamada a unir sua vida ao mistério da Cruz. Por isso, ao professar seus votos religiosos, tomou o nome de Maria Crucifixa, declarando publicamente que desejava pertencer inteiramente a Cristo Crucificado, como Maria aos pés da Cruz.
A Virgem Maria ocupava lugar central em sua espiritualidade. Maria Crucifixa via em Nossa Senhora o modelo perfeito da mulher que sofre em silêncio, ama sem limites e permanece fiel até o fim. Muitas vezes exortava suas irmãs a trabalharem “sob o olhar de Maria”, oferecendo cada gesto como um ato de amor.
Em 1836, com apenas 23 anos, fundou, então, a congregação das Irmãs Servas da Caridade, dedicadas à educação, ao cuidado dos doentes e ao serviço dos mais pobres. Sua obra não nasceu da ambição humana, mas da oração profunda e da escuta obediente à vontade de Deus.
Mesmo como fundadora, viveu escondida, humilde e obediente. Sofreu incompreensões, doenças e provações interiores, mas jamais perdeu a paz. Dizia que a verdadeira alegria nasce de abraçar a Cruz com Maria.
A espiritualidade da congregação unia dois grandes mistérios:
o Menino Jesus pobre e indefeso, e o Cristo Crucificado, humilhado e doado até o fim.
Ela ensinava às irmãs:
“A caridade que não nasce da Cruz é frágil; a que nasce da Cruz é eterna.”
Santa Maria Crucifixa di Rosa foi uma verdadeira mística, embora extremamente discreta.
Ela nos ensina que o amor verdadeiro nasce aos pés da Cruz, cresce sob o olhar da Virgem Maria e se manifesta no serviço silencioso aos mais pobres.
Costumava dizer:
“A Cruz é o livro onde aprendi tudo.”
Morreu santamente em 15 de dezembro de 1855, com apenas 42 anos, consumida pelo amor e pela cruz, em perfeita entrega a Deus. Deixando como herança uma obra viva de caridade e uma espiritualidade profundamente mariana e crucificada.
A fama de santidade espalhou-se rapidamente.
Seu Instituto continua vivo em diversos países, servindo: crianças, doentes, idosos, pobres e esquecidos.
Santa Maria Crucifixa di Rosa ensina que:
a santidade nasce no cotidiano, o sofrimento unido a Cristo salva, a caridade silenciosa transforma o mundo.
“Quem ama a Cruz, nunca caminha sozinho.”
Foi Beatificada em 1940.
Canonizada em 1954, pelo Papa Pio XII.
Sua Festa litúrgica: 15 de dezembro.
Oremos:
Santa Maria Crucifixa di Rosa, filha fiel de Maria, ensina-nos a amar Jesus Crucificado com o coração da Mãe Santíssima.
Que, sob o olhar de Maria, aprendamos a servir, sofrer e amar com humildade e confiança.
Dá-nos um coração humilde e obediente,
capaz de dizer sim, à vontade de Deus
em todas as circunstâncias da vida. Amém!
Santa Maria Crucifixa Di Rosa, rogai por nós!


















