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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

15 de dezembro Santa Maria Crucifixa di Rosa





Santa Maria Crucifixa do Rosa nas Aparições de Jacareí em 08 de julho de 2018

 “Amados irmãos, Eu, Maria Crucifixa idi Rosa, abençoo a todos e a todos digo: Eu os amo! Protejo a todos nesse Santuário, protejo a todos os que amam a Mãe de Deus, a Rosa Mística, Mensageira da Paz, Nossa Rainha!

Nunca os deixarei sozinhos! Nas cruzes e nos sofrimentos estarei com todos vocês, e sempre darei a todos vocês: força e coragem no sacrifício, no sofrimento, na imolação de vocês. Que é necessária para ajudar a salvar tantas almas que sem sacrifício não poderão ser alcançadas pela Graça de Deus.

Amo a todos!

 Rezem o Santíssimo Rosário todos os dias! 

O Rosário Me levou ao Céu, 89 % da Minha causa de Santidade, daquilo que Me santificou foi o Rosário. Os outros 11 % foram as demais Virtudes que Eu pratiquei.
Amem o Rosário, portanto, Meus irmãos, que é tão poderoso e que pode levar não somente vocês, mas muitas almas com vocês ao Céu.

Sejam Rosários vivos de Amor, vivendo de Amor, como a Santíssima Virgem viveu. Dando o ‘SIM’ como Ela fez nos Mistérios Gozosos. Sofrendo com Amor como Ela fez nos Dolorosos. E depois perseverando na Esperança e no Amor a Deus como Ela fez nos Mistérios Gloriosos até o fim.

Imitem a Santíssima Virgem sendo Rosários vivos, vivendo as Virtudes Dela e seguindo o exemplo Dela. Assim, vocês viverão o Rosário em suas vidas e através de vocês todos poderão entender como também poderão ser Rosas Místicas como a Senhora Rosa Mística foi.

A todos, Eu abençoo com Amor agora, especialmente a você Meu amadíssimo Marcos, que tanto Me ama e tanto reza a Mim. 
Eu tenho ouvido as suas orações. Eu tenho sentido as suas orações, e em breve te responderei.

SANTA MARIA CRUCIFIXA DI ROSA AO IRMÃO PREDILETÍSSIMO CARLOS TADEU

Abençoo a você, amadíssimo irmão Carlos Tadeu. Não tenha medo! Assim como Eu ajudei Pierina a cumprir a Missão Dela com a Rosa Mística. Também ajudarei você a cumprir a sua junto a Ela e ao filho que Ela te deu.
Deixe-se conduzir por Mim.
Ama, ama somente! Abre seu coração a uma nova capacidade ilimitada de Amar.
Ama o filho que a Rosa Mística te deu. Por ele, você aprenderá a amar, ilimitadamente, cada vez e sempre mais. 
E pelo Amor, você vencerá e trará o Mundo para a Rosa Mística e para o Senhor!

A todos, Eu abençoo e amo com muito carinho, Agora generosamente: de MONTICHIARI, de FONTANELLE e de JACAREÍ.”

Santa Maria Crucifixa di Rosa. 1813 – 1855.
Virgem – Fundadora, Mística da Cruz.

Paola Francesca Maria di Rosa, nasceu em 6 de novembro de 1813, em Brescia.

Era filha de Clemente di Rosa, homem de profunda fé cristã, e de Camilla Albani, mulher piedosa e caridosa.

Desde a infância, Paola revelou: temperamento recolhido, grande sensibilidade espiritual, inclinação natural para a oração e o sacrifício.

Ainda menina, foi acometida por uma doença gravíssima, considerada mortal.

Durante esse longo sofrimento, a criança demonstrava uma maturidade espiritual incomum, oferecendo sua dor a Deus com serenidade.

Essa experiência foi decisiva: ali nasceu sua mística da Cruz, não como teoria, mas como vivência.

Após a recuperação, passou a dizer com simplicidade:
“Quero ser toda de Jesus Crucificado.”

Ainda jovem, Paola foi marcada por uma profunda devoção à Virgem Maria, a quem confiava cada decisão de sua vida. Diante das imagens de Nossa Senhora, aprendia a dizer seu “sim” cotidiano a Deus, mesmo sem compreender plenamente o que Ele lhe pediria.

Na juventude, Paola foi educada segundo os costumes da época, mas seu coração não se deixava atrair: nem pelo prestígio social, nem por projetos humanos de segurança.

Enquanto muitos viam nela uma jovem destinada a um bom casamento, ela sentia crescer um chamado silencioso e exigente: pertencer totalmente a Cristo, especialmente no sofrimento dos outros.

Muito cedo sofreu com a perda da mãe Camilla Albani di Rosa Faleceu quando Paola (Maria Crucifixa) ainda era jovem, deixando um vazio afetivo importante em sua vida.
As crônicas internas da Congregação afirmam que essa perda marcou profundamente sua sensibilidade espiritual, tornando-a mais interior, recolhida e compassiva. 
Seu pai Clemente di Rosa Permaneceu vivo durante a juventude de Paola e teve papel decisivo: respeitou sua escolha vocacional, apoiou discretamente suas obras de caridade, permitiu que a casa da família fosse usada para acolher pobres e doentes. 

Esse sofrimento não a afastou de Deus — ao contrário, aproximou-a ainda mais da Cruz de Cristo. Foi nesse tempo que Paola começou a compreender, de modo místico, que o sofrimento oferecido em união com Jesus se transforma em fonte de salvação.

Durante uma grave epidemia de cólera que assolou Brescia, Paola sentiu no coração um chamado claro de Deus: servir Cristo presente nos doentes. Sem medo do contágio, entregou-se inteiramente ao cuidado dos enfermos, vendo neles o próprio Jesus sofredor.

Foi nesse período que compreendeu que sua vocação não era apenas ajudar, mas oferecer-se como vítima de amor, unida à Paixão de Cristo.

Nesse caminho, Paola viveu uma intensa vida interior. Em oração diante do Crucificado, sentia-se chamada a unir sua vida ao mistério da Cruz. Por isso, ao professar seus votos religiosos, tomou o nome de Maria Crucifixa, declarando publicamente que desejava pertencer inteiramente a Cristo Crucificado, como Maria aos pés da Cruz.

A Virgem Maria ocupava lugar central em sua espiritualidade. Maria Crucifixa via em Nossa Senhora o modelo perfeito da mulher que sofre em silêncio, ama sem limites e permanece fiel até o fim. Muitas vezes exortava suas irmãs a trabalharem “sob o olhar de Maria”, oferecendo cada gesto como um ato de amor.

Em 1836, com apenas 23 anos, fundou, então, a congregação das Irmãs Servas da Caridade, dedicadas à educação, ao cuidado dos doentes e ao serviço dos mais pobres. Sua obra não nasceu da ambição humana, mas da oração profunda e da escuta obediente à vontade de Deus.

Mesmo como fundadora, viveu escondida, humilde e obediente. Sofreu incompreensões, doenças e provações interiores, mas jamais perdeu a paz. Dizia que a verdadeira alegria nasce de abraçar a Cruz com Maria.
A espiritualidade da congregação unia dois grandes mistérios:
o Menino Jesus pobre e indefeso, e o Cristo Crucificado, humilhado e doado até o fim.

Ela ensinava às irmãs:
“A caridade que não nasce da Cruz é frágil; a que nasce da Cruz é eterna.”

Santa Maria Crucifixa di Rosa foi uma verdadeira mística, embora extremamente discreta.

Ela nos ensina que o amor verdadeiro nasce aos pés da Cruz, cresce sob o olhar da Virgem Maria e se manifesta no serviço silencioso aos mais pobres.

Costumava dizer:
“A Cruz é o livro onde aprendi tudo.”

Morreu santamente em 15 de dezembro de 1855, com apenas 42 anos, consumida pelo amor e pela cruz, em perfeita entrega a Deus. Deixando como herança uma obra viva de caridade e uma espiritualidade profundamente mariana e crucificada.

A fama de santidade espalhou-se rapidamente.

Seu Instituto continua vivo em diversos países, servindo: crianças, doentes, idosos, pobres e esquecidos.

Santa Maria Crucifixa di Rosa ensina que:
a santidade nasce no cotidiano, o sofrimento unido a Cristo salva, a caridade silenciosa transforma o mundo.

“Quem ama a Cruz, nunca caminha sozinho.”

Foi Beatificada em 1940.
Canonizada em 1954, pelo Papa Pio XII.
Sua Festa litúrgica: 15 de dezembro.

Oremos:
Santa Maria Crucifixa di Rosa, filha fiel de Maria, ensina-nos a amar Jesus Crucificado com o coração da Mãe Santíssima.
Que, sob o olhar de Maria, aprendamos a servir, sofrer e amar com humildade e confiança.
Dá-nos um coração humilde e obediente,
capaz de dizer sim, à vontade de Deus
em todas as circunstâncias da vida. Amém!

Santa Maria Crucifixa Di Rosa, rogai por nós!

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