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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Que diferença a vida e exemplo dos padres de hoje, para com a vida de São João Maria Vianney o Santo Cura d'Ars:



“Seu programa meditado diante do sacrário era o de todo pastor inquieto com a salvação de seu rebanho: entrar em contato com os seus paroquianos; assegurar a cooperação das famílias de mais destaque; melhorar os bons, reconduzir os indiferentes, converter os pecadores e escandalosos; e sobretudo orar a Deus, de quem dimanam todos os dons.

Enfim, santificar-se a si mesmo para poder santificar os outros, e fazer penitência pelos culpados”.

O Pe. Vianney empregou também todo seu zelo para instruir os fiéis por meio da pregação. Pregava em geral sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Desejava ardentemente a salvação de seus paroquianos, e por isso falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo.

Alguém lhe perguntou:
“Por que o Sr. fala tão alto quando prega, e tão baixo quando reza?

É que quando prego, falo a surdos, e quando rezo falo a Deus, que não o é”.

Seria de supor que um sacerdote tão santo estivesse livre de perseguição e de calúnia. Isso não é assim, pois Nosso Senhor era infinitamente justo, no entanto sofreu o que sofreu.

Muitos estavam desgostosos com a franqueza com que fustigava os vícios, o que ele considerava seu dever:

“Se um sacerdote quiser se salvar, precisa, quando encontrar alguma desordem na paróquia, saber calcar aos pés o respeito humano, o temor de ser desprezado e o ódio de seus paroquianos, ainda mesmo estando certo de que, ao baixar do púlpito, vai ser assassinado. Isso não o deve amedrontar.

Um pároco que quiser cumprir o seu dever, deve estar sempre de espada em punho. [...]Depois de proferir violentas invectivas contra os maus exemplos dos pais, se quer fazer-lhes conhecer as suas faltas e as de seus filhos, eles se enfurecem, vituperam-no, falam mal dele e o fazem objeto de mil contradições”.

O Santo Cura d’Ars não era amigo de meias medidas:
“Se nunca foi brusco quando se devia manifestar conciliador e suave, tampouco hesitou quando se impunham resoluções enérgicas. Através do pecador, por quem sentia grande compaixão, ele via o pecado, para com o qual não tinha misericórdia”.

Se todos os pregadores fossem como o Cura d´Ars, o mundo estaria diferente!

Por que o mundo não é como deveria ser?
Antes de tudo, porque os pregadores não pregam o que deveriam pregar.

E por que não pregam o que deveriam pregar?
Porque não são o que deveriam ser”.


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