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terça-feira, 12 de março de 2024

12 de Março - Dia de São Luís Orione

1872-1940

Fundou as Congregações:
Pequena Obra da Divina Providência
Congregação dos Padres Orionitas
Irmãzinhas Missionárias da Caridade
Irmãs Sacramentinas e
Eremitas de Santo Alberto

Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália. A família era pobre e honesta, de trabalhadores rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como modelo, mais tarde. Ao sair da adolescência aspirava ser sacerdote. Com o apoio da família entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. 

O fundador dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura vocação.

Luís Orione fez o ginásio no Oratório salesiano, mas concluiu os estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade natal. Em 1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados.

Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras de caridade o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione, viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades e os sofrimentos humanos.

Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos. 

Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade. 

Ele também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive religiosos cegos.

Luís Orione plantou bem a semente, pois logo se tornaram árvores espalhando raízes em diversos paises. As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para velhos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações.


Faleceu consumido pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940.

O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita.

O corpo intacto de São Luís Orione

“Fazer o bem sempre, o bem a todos, o mal nunca a ninguém”.(São Luís Orione)
Dom Orione, na sua grande preocupação em servir ao próximo, esquecia-se de sua saúde, que inspirava cuidados, devido aos problemas que sofria do coração. A Congregação preocupada com esse fato procurava convencê-lo a ir para um lugar mais tranqüilo, onde pudesse repousar. No entanto, sua vontade era estar junto aos pobres e necessitados. Dizia ele: “Quero morrer entre os pobres e não entre as palmeiras”. Em obediência aos seus confrades e cedendo a insistência dos mesmos, foi para San Remo, onde veio a falecer quatro dias depois, sereno e tranquilo, proferindo as palavras:”Jesus, Jesus, Jesus”.Era 12 de março de 1940.Depois de sua morte o corpo de Dom Orione foi guardado numa cripta, no subterrâneo do Santuário de Tortona. Após aproximadamente 25 anos, houve uma grande enchente que inundou o local onde estava guardado o corpo. Com o objetivo de limpar o local, foi aberta a cripta e tiveram uma grande surpresa: seu corpo estava intacto. Depois de vários procedimentos e muitas análises o corpo foi liberado para ser exposto a visitação, numa redoma de vidro, no Santuário de Tortona, de onde, no dia 16 de maio, dia de sua santificação foi levado para Roma.