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sábado, 9 de dezembro de 2023

09 de dezembro - Dia de Santo Inocêncio Mártir

SANTO INOCÊNCIO MÁRTIR
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Santo Inocêncio foi mártir no III sec. d.C, um jovem cidadão romano que morreu decapitado (teve sua cabeça cortada), por não recusar a sua profissão de fé em Cristo. Por causa deste testemunho Santo Inocêncio é considerado um Mártir pela Igreja. Ele é contemporâneo de Santa Cecília, São Sebastião, São Lourenço, São Tarcísio e Santa Inês. Suas relíquias (restos mortais de seu corpo, ossos da perna, braços, tórax e crânio), foram depositadas pelos primeiros cristãos no século III, nas catacumbas de São Calixto em Roma, como era de costume na época.

Reliquias de Santo Inocêncio

Muitas são as perguntas a respeito da sua História de como Santo Inocêncio chegou até Tomazina, vale a pena conhecê-lo um pouco melhor.

Santo Inocêncio era um jovem cidadão romano que morreu decapitado (teve sua cabeça cortada), por não recusar a sua profissão de fé em Cristo. Por causa deste testemunho Santo Inocêncio é considerado um Mártir pela Igreja. Ele é contemporâneo de Santa Cecília, São Sebastião, São Lourenço, São Tarcísio e Santa Inês. Suas relíquias (restos mortais de seu corpo, ossos da perna, braços, tórax e crânio), foram depositadas pelos primeiros cristãos no século III, nas catacumbas de São Calixto em Roma, como era de costume na época.

A autorização para remoção do corpo de Santo Inocêncio Mártir das catacumbas foi expedida por ordem do Papa Leão XII, mas retirados de fato no ano de 1833, quatro anos após a morte de Leão XII. A relíquia de Santo Inocêncio foi doada ao Pe. Francesco Antonio Baccari, juntamente com as relíquias de São Benedito (Bento) Mártir e São Tigrino Mártir, o qual enviou tais relíquias à cidade italiana de Lendinara. Os corpos dos três santos foram expostos na Igreja de Santa Águeda, onde Santo Inocêncio ficou no altar principal, São Bento no altar de Sta. Águeda, e Santo Tigrino no altar da Imaculada.

Quase nada se sabe da vida desses santos, porém a palavra “Mártir” gravada sobre a tumba de cada um, e a pedra com traço de sangue encontrada ao lado de cada corpo nas Catacumbas de São Calixto, indicam claramente que se trata de heróicas testemunhas da fé em Cristo, e isto justifica a veneração pública prestada à memória dos mesmos e as suas relíquias. As roupas de Santo Inocêncio e dos demais mártires, foram confeccionadas pela senhorita Teresa Mischiatti e com o auxílio de Frei Giovani Paolo Peruzzo de Cismon. A respeito do modelo da roupa de Santo Inocêncio, Frei Eusébio Bulfon explica:

Todos os corpos das diversas igrejas estão vestidos segundo um corte, bastante curioso, isto é, como soldados romanos com o elmo na cabeça (alguns) e a couraça; estão deitados sob um leito, como se estivessem descansando, os rostos são modelados em cera, assim como as mãos, os braços e as pernas. Trata-se de um trabalho, mais que artístico, fantasioso de gosto popular.

Santo Inocêncio ficou na Igreja de Santa Águeda em Lendinara até o ano de 1975, ano que Frei Carlos Maria através de muitas negociações (“mil peripécias”), conseguiu a autorização para trazê-lo até a Matriz de Tomazina, com a ajuda de seu coadjuntor Frei Mario Massarente. A relíquia chegou ao Brasil no dia 13 de agosto de 1975 no Rio de Janeiro, e foi levada para a cidade de Tomazina no dia 09 de Novembro do mesmo ano, sendo acolhido por uma multidão de aproximadamente 20 mil pessoas.

A idéia de trazê-lo para o Brasil surgiu em 1948, quando Frei Carlos ainda estudava em Roma e visitava as relíquias lá conservadas nas Igrejas. Quando ele voltou ao Brasil, a idéia foi transformada em sonho, o qual só pôde realizar, quando foi nomeado Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida em Tomazina, e porque teve junto consigo a presença de Frei Mário Massarente, um frade italiano que o ajudou nas negociações com a província franciscana de Veneza, a qual, pertencia a cidade de Lendinara onde repousava o corpo de Santo Inocêncio.

A confiança e a devoção dos tomazinenses a Santo Inocêncio é tão grande, que no livro de batizados da Paróquia de Tomazina, foram registradas 800 pessoas (desde 1975 até 2004) batizadas com o nome de Inocêncio. É também digno de nota uma classe de alunos no Bairro da Placa, em que dos 23 estudantes, 20 tem o nome de Inocêncio ou Inocência, como primeiro ou segundo nome..

Anualmente no dia 8 de dezembro, a Paróquia de Tomazina promove a Festa de Santo Inocêncio, considerado o segundo maior evento religioso do Norte Pioneiro. 

Santo Inocêncio, Jovem Cristão de Roma, viveu no terceiro século da era cristã. Firme em sua fé, enfrentou corajosamente a fúria das perseguições dos imperadores de Roma sendo decapitado.

Os cristãos então recolheram seu sangue num vaso de vidro que colocaram junto ao seu corpo nas veneráveis catacumbas (galerias subterrâneas) de São Calixto, onde eram sepultados os primeiros cristãos. 

Ele foi contemporâneo daqueles inumeráveis mártires como São Sebastião, São Lourenço, São Tarcísio, Santa Inês e Santa Cecília.

Em 1973 as sua relíquias foram retiradas das catacumbas e doadas pelo Papa Gregório XVI, ao bispo da Adria, que por sua vez, doou aos capuchinhos de Ledinara. 

Ali seus restos mortais (crânio e ossos) foram compostos corpo artificial sendo o crânio revestido por uma artística máscara de cera por Frei Paulo Peruzzo. Santo Inocêncio foi venerado na Igreja dos Capuchinhos em Lendinara até 1975 quando os Freis da Paróquia de Tomazina, através de mil peripécias, conseguiram trazê-lo para Tomazina, 
onde chegou de helicóptero sendo acolhido numa memorável apoteose religiosa no dia 9 de novembro de 1975. 

E desde esse dia, Santo Inocêncio transformou a bela Matriz de Tomazina num santuário onde ele é sempre visitado.