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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

4 de fevereiro - Dia de Santo Gilberto


Santo Gilberto
1083-1189

Ele é o decano dos santos ingleses. Foi fundador da única Ordem totalmente inglesa, tanto pela origem do seu nascimento quanto pela trajetória de sua vida sacerdotal. Gilberto era filho do nobre normando Juscelino, que se estabeleceu na Inglaterra depois dela ter ficado sob o domínio de Guilherme, o Conquistador. A sua infância transcorreu, toda ela, nas propriedades paternas da cidade de Sempringham, onde nasceu em 1083. Lá, Gilberto iniciou seus estudos, concluídos depois em Paris. 

Retornando à sua pátria, Gilberto se dedicou à educação dos jovens e se ordenou sacerdote em 1130. Também, foi o ano que fundou, na própria Sempringham, um mosteiro feminino que colocou sob as regras beneditinas. Na realidade desejava que fossem dirigidas pelos "cistercenses", Ordem recém criada pelo amigo Bernardo de Chiaravalle, que a Igreja também honra. O Papa, porém, preferiu vê-las sob a guarda de uma congregação mais antiga. Depois, Gilberto fundou um mosteiro masculino que submeteu às mesmas Regras e direção espiritual dada às religiosas. 


Em 1148, os Estatutos de ambas foram aprovados pelo Papa Eugênio III. Dessa forma estava fundada a nova Ordem religiosa, a dos Gilbertinos, que teria cerca de setecentos religiosos e mil e quinhentas religiosas, quando da morte do seu fundador. Mas antes desses balanços finais tão positivos, os períodos obscuros foram muitos. 

No rompimento entre o rei Henrique II, o Parlamento inglês e o bispo Tomas Becker, de Canterburi, Gilberto é o alvo preferido dos ataques parlamentares, mas escapa da perseguição, somente porque o rei o estima e o defende, impedindo que se seguisse com tanta violência. Há também uma série de revoltas dentro da própria Ordem, provocadas pelos irmãos leigos que desejavam tomar a administração dos bens e que, portanto, o atacavam diretamente com graves acusações. Mas a essa altura, todos os bispos da Inglaterra correram em seu socorro e, o defenderam junto ao Papa Alessandro III. 

Com o passar dos anos, a velhice e a cegueira chegam juntas e Gilberto dá um último sinal de amor à Ordem que criou, pedindo para ser acolhido como um simples monge e pronunciou o voto de total obediência ao Superior geral. Ele morreu santamente na sua cidade natal no dia 04 de fevereiro de 1189, com cento e seis anos de idade. 

Eram vinte e quatro mosteiros por toda a Inglaterra, quando entre 1538 e1539, deixaram de existir bruscamente, por determinação do rei Henrique VIII. Durante o rompimento com Roma, os integrantes dessa Ordem foram assimilados por outras congregações, conforme solicitadas. Entretanto, seu fundador, já havia sido elevado à honra dos altares da Igreja, pelo Papa Inocêncio III em 1202, sendo o dia de sua morte reservado para a sua festa. 


O culto à São Gilberto é expressivo entre os povos de língua saxônica e chegou aos nossos tempos graças à sua veneração, que foi mantida pelos monges beneditinos e cistercenses, onde quer que intalassem seus mosteiros.

4 de fevereiro - Dia de Santa Joana de Valois


Santa Joana de Valois
1464-1505

Fundou a Congregação
da Anunciação

Ficheiro:St. Jeanne de Valois.jpg

Filha do rei Luiz XI da França e Carlota de Savóia, Joana nasceu no castelo de Tours, em 23 de abril de 1464. Causou uma grande desilusão a seu pai que desejava um filho homem. Aos vinte e seis dias de idade, foi acertado o seu casamento, para consolidar uma aliança política, com seu primo Luiz de Órleans, de dois anos. 

A menina cresceu com uma pequena deformação física, por isto aos cinco anos foi deixada no castelo de Berry, no qual o seu maior prazer era "conversar com a Santíssima Virgem". Aos seis anos, foi convidada pelo rei a escolher um confessor. Escolheu o monge franciscano Gabriel Maria, que a Igreja também depois beatificou. Um ano depois, conversando com Nossa Senhora, durante as orações, esta a investiu de sua missão mariana: "Antes de morrer fundarás uma família religiosa em meu nome. Assim fazendo me darás um grande prazer e me prestarás um serviço". 

Como era de costuma, aos doze anos se casou com o primo, apesar da sogra tentar desfazer a aliança, que já não era conveniente. Portanto, quando o pai de Joana morreu, ela se tornou a nova rainha e o marido, o rei Luiz XII, que em seguida a repudiou. Após a anulação canônica do matrimônio, casou-se com a filha do duque da Bretanha, em mais uma união de fundo político. 

Joana herdou o ducado de Berry e um ano depois, em 1498, ingressou na ordem terceira de São Francisco, em Bourges, dedicando totalmente sua vida ao próximo, a Maria e a Jesus Cristo. Seguindo sempre a orientação espiritual de seu confessor, administrou suas posses com sabedoria e caridade, de forma a ajudar os pobres e doentes. Provou isto durante uma epidemia de peste, que se alastrou pelo território francês, naquele período, mostrando todas as virtudes que carregava no coração. 

Depois, com dificuldade e superando todos os empecilhos, fundou, com a ajuda do monge Gabriel Maria, uma nova instituição religiosa para irmãs, tendo a finalidade de servir a Cristo e imitar a Virgem Maria, em todas as suas virtudes. A nova família, essencialmente mariana, recebeu o nome de Congregação da Anunciação, cujo estatuto foi escrito por ela. Também por seu desejo consagrou as irmãs às "dez virtudes da Santíssima Virgem". No final de novembro de 1504, com autorização do Vaticano confiou a congregação aos Frades Menores da Obediência, Ordem terceira franciscana. 

Morreu em 4 de fevereiro de 1505, de doença fulminante, no seu convento de Berry, França. As graças e os milagres floresciam sob sua intercessão, enquanto o monge Gabriel Maria consolidava sua obra. Ele morreu vinte e três anos depois, quando as irmãs contemplativas da Anunciação, como são chamadas atualmente, já estavam espalhadas por toda a França, alcançando a Bélgica e a Inglaterra. Santa Joana de Valois foi canonizada em 1950, pelo papa Pio XII, tendo determinando o dia de sua morte para as comemorações.


4 de fevereiro - Dia de São João de Brito

São João de Brito
1647-1693

SÃO JOÃO DE BRITO,MÁRTIR(+ MALABAR, ÍNDIA, 1693)

Seu pai, Salvador Pereira de Brito, foi governador-geral do Brasil, nomeado pelo rei D. João IV. São João de Brito ingressou na Companhia de Jesus e foi enviado como missionário às Índias, onde, após muitos anos de trabalhos apostólicos, sofreu o martírio.

Vida e martírio de São João de Brito

De uma das mais nobres famílias de Portugal, filho de um Governador Geral do Brasil, seguiu os passos de seu patrono, São Francisco Xavier, convertendo milhares à Fé de Cristo

Terceiro e último filho de D. Salvador Pereira de Brito e Dona Brites Pereira, João nasceu em Lisboa em 1º de março de 1647.

Era ainda muito menino quando seu pai foi mandado ao Brasil por D. João IV como governador do Rio de Janeiro, onde faleceu sem mais tornar a ver a família.

Coube assim a Dona Brites o ônus de educar os filhos. Ela o fez na escola do amor e do temor de Deus. João, o caçula, tendo que ir para a corte com a idade de nove anos, na qualidade de pajem do infante D. Pedro, graças à sua força de caráter e coração generoso ostentou sem respeito humano sua piedade entre seus companheiros de jogos e estudos. Nem sempre bem visto por isso, tornou-se objeto de chacota e injúrias da parte de condiscípulos, o que lhe mereceu o profético apelido de o mártir, que lhe deram na corte.

Impressionado com a vida de São Francisco Xavier, em relação a quem concebera terna devoção, João aspirou desde muito cedo a seguir seu exemplo, consagrando-se um dia ao apostolado na Índia.

Uma doença mortal parecia cercear ainda na raiz esses bons anelos. Mas Dona Brites não se deixou abater: prometeu ao Apóstolo das Índias que, se o filho recobrasse a saúde, vesti-lo-ia com o traje da Companhia de Jesus durante um ano. E foi ouvida.

Para o menino era um gozo acompanhar o infante na qualidade de pajem, assim vestido como seu patrono. Isso fez com que outro cognome lhe fosse dado: o de Apostolinho, pois os filhos de Santo Inácio, pelo seu zelo apostólico, eram em Portugal conhecidos como Apóstolos.

Noviço da Companhia de Jesus

João afeiçoou-se de tal maneira ao traje que usava, que não mais queria tirá-lo. Por isso, apenas completados os catorze anos, entrou para o noviciado jesuíta em Lisboa, apesar de todas as dificuldades que lhe opuseram na corte e família.

Animado de zelo apostólico, João de Brito entregou-se com ardor e sucesso ao estudo das belas-artes, filosofia e teologia, distinguindo-se também pela piedade e observância religiosa.

Durante o noviciado, seu desejo de seguir as pegadas de São Francisco Xavier somente aumentou. Por isso, implorou insistentemente a seu superior imediato, o Geral da Companhia, e ao rei que lhe concedessem essa graça. A mãe remexeu céus e terra para conservá-lo no reino. Mas a pertinácia de João de Brito em atender à inspiração divina levou a melhor, e ele, pouco depois de ordenado sacerdote, acompanhado de 17 outros missionários, partiu rumo ao destino tão almejado.

Conhecido como o Novo Xavier

João de Brito foi sempre muito devoto de São Francisco Xavier

A viagem foi feliz até as costas da Guiné, onde o navio ficou à mercê da calmaria, grassando uma epidemia a bordo. Embora também atingido, João de Brito dedicou-se com tanto empenho e amor aos empestados, que o cognominaram como o Novo Xavier. Ele implorou o auxílio do Apóstolo das Índias, e subitamente um vento promissor inflou novamente as lânguidas velas das caravelas portuguesas. No Cabo da Boa Esperança, bem justificando seu primeiro nome de Cabo das Tormentas, terrível tempestade pôs em risco o navio. Graças às orações de João de Brito a seu patrono, voltou a bonança, que os levou até às costas da Índia.

Na capital da Índia portuguesa, passageiros e tripulação apressaram-se em ir ao túmulo de São Francisco Xavier para agradecer seus favores. O Pe. Brito consagrou então seu apostolado a seu santo patrono, pedindo-lhe o zelo e ardor que necessitava para seu ministério.

Em Goa, enquanto esperava outro destino, o Pe. Brito dedicou-se à evangelização da parte mais abandonada da sociedade. Foi depois enviado para o colégio de Ambalacate, no sul da Índia, para o estudo das línguas locais.

A missão de Madurai, cheia de obstáculos.


A Companhia de Jesus na Índia dividia-se em duas províncias, uma mais ao norte, e outra ao sul. Desta segunda faziam parte as missões do Ceilão, Meliapor, Bisnaga, Golconda, Bengala, Madurai, Travancore, Zancovin e os “cristãos de São Tomé”.O Pe. Brito foi designado para a de Madurai, uma das mais difíceis. Esta “oferecia todas as dificuldades à evangelização, tanto por causa do clima ardente, das viagens através de areais, de pântanos, de bosques e de serras aspérrimas, como principalmente pela condição dos hindus e pelas suas idéias a respeito dos europeus”.

“Para vencer todos esses obstáculos, os missionários condenavam-se às mais cruéis privações: conforme o conselho de São Paulo, eles faziam de tudo a todos para ganhar esse mundo a Jesus Cristo: incorporavam-se às castas, observando suas leis para as levar às do Evangelho”.“ Conservando em tudo a pureza da doutrina cristã, procuraram amoldar-se ao caráter dos hindus, adotando os trajes, os costumes e o modo de viver dos ‘brâmanes saniassis’, espécie de religiosos letrados” indianos. 

Esse método fora introduzido no início do século XVII pelo Pe. Roberto De Nobili, também jesuíta, fundador dessa missão do Madurai. Analisado pela Santa Sé na época, devido à polêmica que suscitou com os missionários portugueses, acabou sendo aceito pela Santa Sé. O Papa Gregório XV, mediante a Bula Romanae Sedis de 31-1-1623, permitiu ao Pe. Roberto De Nobili prosseguir aplicando seu método de apostolado.

Entretanto, a polêmica sobre esse tema prosseguiu durante todo o século XVII e metade do século XVIII, com sucessivas intervenções da Santa Sé, terminando com a Constituição ApostólicaOmnium Sollicitudinum de 12-9-1724. Esta constituição, na linha de documentos anteriores, condenou o método do Pe. Nobili SJ, seguido até aquela data especialmente pelos jesuítas das missões de Madurai, Mysore e Carnate. Além da condenação, Bento XIV obrigou a todos que adotavam o mencionado método a um juramento de não mais praticá-lo, e cujo conteúdo era consubstanciado em 16 pontos.

O fato de São João de Brito ter adotado tal método não ofereceu dificuldade quanto à sua canonização:

1) porque durante sua vida este estava aprovado por uma bula pontifícia; 

2) ademais, o santo foi canonizado como mártir e não como confessor.

O Pe. João de Brito devotou-se de corpo e alma aos seus neófitos, obtendo em pouco tempo brilhante resultado, uma vez que “os prodígios mais surpreendentes de seu zelo davam a seu ministério uma maravilhosa eficiência: povoados inteiros de pagãos convertiam-se ao Evangelho, e formavam novas cristandades que rivalizavam em fervor com as antigas”.

Impressionados com esse sucesso e sobretudo pela fama de santidade do Pe. Brito, seus superiores confiaram-lhe toda a missão do Madurai.

Naquela época essa região era formada por vários reinos independentes, todos em estado de anarquia. Os brâmanes, como líderes religiosos da maioria da população, aproveitavam de seu grande ascendente para envenená-la contra os missionários cristãos –– que cada vez ganhavam mais terreno ––, perseguindo os neófitos. O Pe. Brito corria de um povoado a outro socorrendo os cristãos.

No ano de 1669, uma sangrenta perseguição quase aniquilou a cristandade do Maravá, uma das mais promissoras. Os que conseguiram escapar da morte ou exílio refugiaram-se nas florestas ou em cristandades vizinhas. Mas aos poucos, graças ao zelo dos neófitos e de alguns catequistas, aquele pequeno número foi novamente se reaglutinando, reafervorando, e até mesmo fazendo apostolado com os pagãos, o que suscitou nova perseguição em 1686. 

O Pe. Brito apressou-se a ir em socorro dos perseguidos, disposto a participar, se necessário, de sua sorte. Fortaleceu os tíbios, socorreu os doentes, administrou os sacramentos com tanto empenho e fruto, que chegou, em apenas dois meses, a receber na Igreja mais de dois mil pagãos. Isso lhe valeu a prisão com terríveis torturas. Só não recebeu o martírio nessa ocasião porque o Marajá do Maravá mandou libertá-lo e proibiu-o de pregar em seus Estados.

Procurador na Europa e visitador no Malabar

Pouco tempo depois, o provincial chamou-o a Portugal e a Roma para tratar de negócios da missão.

A fama do missionário o precedera, sendo ele recebido com entusiasmo na capital do reino. Todos disputavam sua presença. O rei D. Pedro II quis retê-lo a todo custo na corte como preceptor de seus filhos. Mas ele soube subtrair-se a todas as tentativas, inclusive a de fazê-lo arcebispo. Recolhendo também auxílio material para seus protegidos, empreendeu a viagem de volta ao seu campo de trabalho.

Depois de martirizado, os restos do Pe. Brito foram levados para Goa

O provincial mandou-o então visitar a província do Malabar.

Em 1691 o Pe. Brito voltou ao Maravá, apesar da perseguição dos brâmanes. Como seu patrono São Francisco Xavier, havia dias em que ficava com os braços quase inanimados de tanto administrar o batismo.

Entre esses novos conversos estava o príncipe Tariadevém, que involuntariamente seria causa de sua morte.

Para o receber na Igreja, João de Brito impôs como condição que ele escolhesse uma só esposa, afastando as demais. O generoso pagão o fez, repudiando as esposas secundárias. Uma delas era sobrinha do rajá do Maravá. Este, para “vingá-la”, não se atrevendo a fazer nada contra o príncipe, mandou saquear e queimar as igrejas cristãs e prender o missionário.

Depois de toda sorte de injúrias e maus tratos contra João de Brito, o tirano, a pedido do príncipe convertido, comutou a pena de morte do santo para a de exílio em terras de seu irmão. Mas a este mandou mensagem secreta de executar o missionário.

Na véspera de seu martírio, o qual ocorreu em 4 de fevereiro de 1693, escrevendo ao superior da missão, assim São João de Brito falava de sua morte: “Quando a culpa é virtude, o padecer é glória”.

Já no local do suplício, o jesuíta avançou para seus perseguidores e pediu-lhes somente alguns minutos para preparar-se para a morte. “Caiu imediatamente de joelhos e, a face voltada para o oriente, permaneceu como raptado em êxtase. Entrementes, uma multidão inumerável cercava o local; e, um pouco mais longe, permanecia um grupo de neófitos que quiseram seguir seu Pai até o fim de sua carreira. Todos, pagãos e cristãos, tinham os olhos fixos no homem de Deus, e confundidos num mesmo sentimento de admiração, pareciam respeitar, por um grande silêncio, a prece do mártir. 

Entretanto chegou o carrasco encarregado da execução, com uma cimitarra à mão. Não ousando interromper (o santo) em sua prece, maquinalmente tomou uma pedra aguda e começou a afiar sua arma. Um enviado do ministro apressou-o a cumprir suas ordens. 

O Pe. Brito então fez o Sinal da Cruz, levantou-se e, com o rosto resplandecente duma alegria divina, avançou para o carrasco, abraçando-o afetuosamente e dizendo-lhe:

- ‘Meu amigo, eu já rezei a meu Deus; fiz o que devia fazer; executa agora a ordem que te foi dada’”.

O carrasco, emocionado, teve que repetir vários golpes até decepar aquela cabeça venerável. Depois, segundo a ordem que havia recebido, decepou os pés e as mãos do mártir, prendeu-os à cabeça decepada e ao resto do tronco, colocando tudo no alto de um poste para que todos vissem.

O local do martírio ficou guardado por soldados, para impedir aos cristãos de pegarem as sagradas relíquias. Nas noites seguintes pairou sobre elas uma misteriosa luz. Depois surgiram umas feras que devoraram quase por completo os sagrados despojos, remanescendo algumas poucas relíquias que os cristãos enviaram ao Colégio São Paulo, de Goa.



Imediatamente o nome do mártir tornou-se objeto de veneração, e numerosos milagres foram operados por sua intercessão, o que levou o bem-aventurado Papa Pio IX a inscrevê-lo no rol dos Beatos, e ao Papa Pio XII a canonizá-lo em 22 de junho de 1947.

4 de fevereiro - Dia de Santa Catarina de Ricci



Festa da Revelação da Santa Medalha da Paz

Jacareí, 08 de novembro de 2009 - Mensagem de Santa Catarina de Ricci

"-Marcos amado do Senhor... Eu Sou CATARINA DE RICCI. Sim..., estou contigo! Amo-te muito! Estou ao teu lado constantemente a todo o momento, para ajudar-te a crescer no Amor de Deus.
Amas a Mãe de Deus e amas o Senhor não pelos Dons Deles, nem por Suas Graças. Tu Os amas mais do que a tua própria vida e é por causa disso que o Céu te favorece tanto! Escolheste entre tu e o Céu... e preferiste o Céu! Escolheste entre a tua vontade e a Vontade Divina, e escolheste a Vontade Divina. Sim! Escolheste entre amar a Deus e entre amar-te a ti mesmo; e preferiste amar a Deus, esquecendo-se de ti mesmo, esvaziando-te de ti mesmo.
Por isso o Céu é contigo!... Por isso o Céu esta contigo... Por isso és para o Céu e o Céu é para ti.
Vem amado Meu! Deixa-Me servir-Me de ti, para comunicar a estes Meus irmãos o quanto é grande a Bondade e a Misericórdia do Senhor e o quanto que Ele e a Sua Mãe os favoreceu Neste Lugar bendito e Sagrado das Aparições, que para Nós do Céu é mais precioso e querido, que todo o restante do mundo!Amados irmãos, uma a existência..., a breve existência do ser humano aqui na Terra, não é suficiente, para que a alma chegue a compreender um milésimo do que seja, o oceano da Bondade e da Misericórdia do Senhor.
Por isso, por toda a eternidade, a alma que amou o Senhor, a alma que compreendeu a Bondade do Senhor e a ela se entregou totalmente, passará toda a sua eternidade no Céu; conhecendo, bebendo, fruindo da imensa e inesgotável comunicação do conhecimento da Bondade de Deus, de Seu Amor, de Sua Beleza, de Sua Bondade...
Este é o estado das almas bem aventuradas lá, no Paraíso, de onde Eu venho! Nós conhecemos a Bondade de DEUS sem véus! Nós O conhecemos sem deficiência alguma de Nossa capacidade de entendimento, Nós amamos o que conhecemos; sem obstáculo, sem óbice*, sem deficiência, sem tardança, sem demora, sem indisposição alguma! Pois, aquilo que era do mundo ficou no mundo e aquilo que é do Céu foi para o Céu, ou seja; o Amor... o Amor eterno! Que é a única coisa que é verdadeiramente do Céu e que a alma leva desta terra, quando daqui se vai... Este Amor nos faz conhecer a Deus e nos faz Amá-Lo com a perfeição, com a presteza, com a prontidão e com a beleza que só o estado da bem-aventurança eterna, concede à alma que amou o Senhor de todo o coração nesta Terra! 
A este mesmo estado de bem-aventurança, vós sois chamados e convidados hoje aqui. Sim, pela estrada da oração, da penitência, do amor, do esquecimento de vós mesmos e da total consagração da vossa pessoa a Deus e à Mãe de Deus, vós chegareis a esse estado; quando então sem véus conhecereis a Deus e sem imperfeição alguma amareis o Senhor, com um amor abrasador dos próprios Serafins e Querubins do Paraíso! 
Se vós, Meus amados irmãos vos esquecerdes de vós mesmos aqui na Terra, se vos entregardes completamente ao Senhor; então, Ele vos dará o Seu Amor, porque Deus dá o Seu Amor à alma, à medida do desejo que ela tem de conhecê-Lo, amá-Lo e correspondê-Lo... 
Muitas almas foram chamadas a esse estado, mas não quiseram... porque preferiram dar o seu amor às criaturas, ou até mesmo conciliar duas coisas inconciliáveis: o Amor de Deus e o amor do mundo. Quisera que em si mesmas convivessem os dois amores, a Deus e ao mundo; por isso a alma iludiu-se e enganou-se a si mesma e perdeu o Amor de Deus, não O possuiu, não O conheceu, não foi completamente tomada por Ele; pois o próprio Nosso Senhor disse no Evangelho: 
‘Que não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao mundo, a Deus e as riquezas, a Deus e a si mesmo; porque ou se amará o primeiro e desprezará o segundo, ou se amará o segundo e desprezará o primeiro.’ 
Por isso, Meus amados irmãos! Para que não percais o Grande Bem, o Sumo Bem, que é o Amor de Deus, que é Deus mesmo... ACAUTELAI-VOS convosco mesmos e não deixeis jamais, que a vossa alma se divida e que queira mesmo fazer com que os dois amores opostos o de Deus e o do mundo se conciliem em vós, pois isso é impossível! 
Se vós, ao contrário preferirdes o Amor de Deus... abrirdes o vosso coração, para a Graça de DEUS, então, ela entrará em vós e realizará em vós grandes coisas, grandes frutos de santidade. E então, cantareis como a Nossa Rainha e Senhora Santíssima MARIA, cantou: 
‘O Senhor fez em Mim maravilhas, fez em Mim grandes coisas, Aquele, cujo Nome é Santo.’ 
A Graça Divina está de pé, diante dos vossos corações, esperando que vós vos esvazieis completamente de vós mesmos e de vossa vontade, para que ela possa encontrar espaço e entrar... Se vós vos esvaziardes, ela entrará, tomará todo o vosso coração, o preencherá todo: de luz, de amor, de conhecimento de Deus, de Sua Lei, de Sua Vontade. O encherá de um santo fogo que consumirá todas as vossas almas de amor por Deus e vos transformará, em verdadeira cópias vivas da perfeição divina, vos transformará em reflexos puros da luz e da Santidade do Senhor! 
Eu estou Aqui, amo-vos a todos! Quero-vos a todos!E desejo ajudar-vos a serdes grandes Santos. Sabei que muitos de vós, me fostes confiados pela Senhora no começo das Aparições já Daqui, para que Eu cuidasse de vós, para que vos atraísse até Aqui. Para que vos conservasse e defendesse a fé, o amor; para que vos fortalecesse a perseverança. E tenho a Missão de ajudar-vos a cumprirdes todas as Mensagens dos Sagrados Corações Aqui e a serdes grandes e valorosos Santos, para maior Glória do Senhor, para maior bem vosso e de toda a humanidade... 
Por isso, deixai-vos conduzir docilmente por Mim, na direção da Santidade e da Perfeição que o Senhor quer de vós e para a qual vos chamou. 
Continuai a rezar todas as orações que aqui os Sagrados Corações vos deram. Sede firmes! Perseverai! O Aviso está próximo, o Castigo está próximo e aqueles que não estiverem em graça de Deus se arrependerão mesmo de ter nascido, tão grande serão os tormentos que cairão sobre eles, de um instante para o outro, quando DEUS disser BASTA! E for purificar este mundo de seus atuais crimes e pecados, dentre eles o pior de todos: a desobediência, a indiferença e a negação das Aparições e Mensagens dos SAGRADOS CORAÇÕES. 
Segurai o Rosário, rezai, meditai as Mensagens! Dedicai tempo para a leitura e meditação das Mensagens... o demônio alcança muitas vitórias sobre vós, porque não meditais. O demônio desorienta-vos, confunde-vos, arrasta-vos enreda-vos com os seus fios de suas tentações e ilusões com tanta facilidade, porque não ledes, porque não meditais as Mensagens que Aqui vos foram dadas. 
MEDITAI! MEDITAI! MEDITAI! 
A Meditação é agora, a vossa Tábua de Salvação, a única coisa que vos pode manter ardentes na oração, firmes no serviço de Deus, constantes na obediência, impertérritos** no serviço de Nosso Senhor... 
Eu estou convosco! Quero ajudar-vos, vou ajudar aquela alma que Me pedir e que se deixar conduzir por Mim. 
A todos, agora abençôo abundantemente.” 
*Óbice: Obstáculo, impedimento. 
**Impertérritos: Que não se aterram com coisa nenhuma, Que não tem medo, Destemido

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4 de fevereiro - Dia de Santa Catarina de Ricci

Santa Catarina de Ricci
1522-1590
Aos 25 de abril de 1522, nasceu a linda menina na nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália. Após três filhos varões, Pedro Francisco e Catarina exultavam de felicidade ao batiza-la com o nome de Alessandra. Ainda não tinha completado quatro anos de idade quando a mãe de Sandrina, como era chamada pelos familiares, faleceu. Quem foi encarregada de sua criação foi sua avó paterna, que percebia na pequena neta a vocação pela fé cristã. 

Por isso, aos seis anos foi entregue à educação das irmãs beneditinas em Prato, uma cidade muito próxima da sua. Alí sua vontade de seguir a vida religiosa de fato se concretizou. Quando completou os estudos e teve de voltar ao lar paterno, recusou a convivência com o luxo e a riqueza, que a família ostentava e escolheu continuar vivendo sob as regras do convento. 

Nessa mesma época explodia na Europa a revolta de Martinho Lutero, também conhecida como a contra-reforma da Igreja. Sandrina, enfrentando a riqueza da família, que desejava vê-la casada e rendendo nova fortuna ao clã, e o movimento contra a Igreja, manifestou seu desejo de se entregar de corpo e alma ao catolicismo. 

Seu pai, Pedro Francisco, ainda não estava convencido e lutava contra esse seu desejo. Mas ela insistiu na escolha de uma vida casta e religiosa, até que os familiares concordassem com seu ingresso num convento. Tinha treze anos, quando seu tio paterno, padre Timóteo intercedeu junto ao irmão e lhe mostrou que Sandrina já tinha plena convicção e demonstrava total firmeza para a vida que escolhera. 

Com a benção de seu amado pai e irmãos, que souberam das suas experiências de religiosidade mística, foi entregue ao convento das dominicanas em Prato. Lá tomou o hábito e escolheu o nome de Catarina, o qual a remetia à sua falecida mãe e à Santa de Sena, de sua devoção. 
Catarina de Ricci se tornou uma das místicas mais respeitadas e viveu uma das experiências mais impressionantes que a Igreja pode comprovar. Toda quinta-feira da Paixão ela sofria as dores de Cristo, até o final da sexta-feira. Um sofrimento ímpar. Mas, Catarina não se alienava por causa da contemplação e das experiências de religiosidade experimentadas. Participava ativamente da vida comunitária e chegou a assumir cargos de responsabilidade no convento, desempenhando suas funções com dedicação e disciplina. Tanto assim, que aos trinta anos de idade tornou-se vice-prioresa do convento. 

Por seu equilíbrio foi considerada mestra espiritual, dando conselhos e orientando sacerdotes, bispos e cardeais. Mantinha uma correspondência freqüente com três contemporâneos, Carlos Borromeu, Filipe Néri e o Papa Pio V, que depois também se tornaram venerados pela Igreja. 

Ela faleceu em 02 fevereiro de 1590, no convento onde foi enterrada e onde as relíquias ainda são conservadas, em Prato, Itália. Beatificada em 1732, foi proclamada Santa Catarina de Ricci em 1746, pelo Papa Benedito XIV e sua festa designada para 04 de fevereiro. 

Foram muitos os pontífices que se ajoelharam para venerá-la. Mais recentemente, em 1986, foi a vez do Papa João Paulo II, que durante sua visita de peregrinação ao Santuário de Santa Catarina de Ricci, assim se pronunciou sobre ela: "A sua profunda experiência contemplativa lhe possibilitou obter o dom da sabedoria que a fazia ofertar uma palavra de luz e de esperança com animo aberto e voltado às verdadeiras necessidades das mais variadas categorias de pessoas, graças às inspirações de uma caridade ardente e generosa".

RELÍQUIA DE SANTA CATARINA DE RICCI

4 de fevereiro - Dia de Santo André Corsini


Santo André Corsini
1301-1372


Um sonho anunciou o inicio da vida religiosa de Santo André Corsini, outro sonho anunciou seu fim. O primeiro quem o teve foi sua mãe. O outro, que lhe indicou a data da morte, sonhou ele próprio. André nasceu em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes de o dar à luz, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em cordeiro ao entrar numa igreja carmelita. 

Até os dezessete anos André viveu sem preocupações morais ou espirituais, cercado de vícios e dando seguidos desgostos aos pais. Com essa idade, ao encontrar a mãe chorando por tudo que ele aprontava, André percebeu que estava no caminho errado. Ela lhe contou sobre o sonho e o rapaz, caindo em si, chorou com ela e prometeu se corrigir. 

Prometeu e cumpriu, procurou uma igreja carmelita, iniciou-se na Ordem e começou nova vida. Concluiu os estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou vários prodígios, portador que era do dom da cura e da profecia. Curou um tumor maligno que ameaçava levar um primo para a morte e previu o destino de um menino, que batizou. 


Seus feitos o levaram a ser nomeado bispo de Fiesoli, em Florença, Itália. No entanto, ele recusou o cargo e se escondeu para não ter de assumi-lo. Mas, uma criança de apenas seis anos revelou seu esconderijo, dizendo ser a vontade de Deus que ele encabeçasse a diocese e, assim, o convenceu a aceitar essa tarefa apostólica. 

Durante os anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. André conseguiu apaziguar divergências mortais entre inimigos e até aproximar a aristocracia e o povo, missão que recebeu do Papa Urbano V e desempenhou com louvor. 

Na noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que morreria em 6 de janeiro. A partir daí foi dominado por uma febre que não mais o deixou até que a profecia se cumpriu. 


Foi sepultado na igreja dos Carmelitas de Florença, onde suas relíquias podem ser veneradas, ainda hoje. Santo André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença e a Igreja designou o dia 04 de fevereiro para a sua festa litúrgica.


4 de fevereiro - Dia de Santa Catarina de Ricci

Santa Catarina de Ricci
1522-1590

Jacareí, 8 de Novembro de 2009
MENSAGEM DE SANTA CATARINA DE RICCI
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU

(Marcos): "Para sempre sejam louvados Jesus, Maria e José"

MENSAGEM DE SANTA CATARINA DE RICCI

"-Marcos, amado do Senhor, Eu Sou CATARINA DE RICCI. Sim, estou contigo. Amo-te muito. Estou ao teu lado constantemente a todo o momento, para ajudar-te a crescer no Amor de Deus.
Tu Amas a Mãe de Deus e amas o Senhor não pelos Dons Deles, nem por Suas Graças, tu Os amas mais do que a tua própria vida e é por causa disso que o Céu te favorece tanto. Escolheste entre tu e o Céu e preferiste o Céu! Escolheste entre a tua vontade e a vontade divina, e escolheste a vontade divina! Sim, escolheste entre amar a Deus e entre amar-te a ti mesmo e preferiste amar a Deus, esquecendo-se de ti mesmo, esvaziando-te de ti mesmo,
por isso o Céu é contigo, por isso o Céu esta contigo, por isso és para o Céu e o Céu é para ti.
Vem amado Meu! Deixa-Me servir-Me de ti, para comunicar a estes Meus irmãos o quanto é grande a bondade e a misericórdia do Senhor e o quanto que Ele e a Sua Mãe os favoreceu neste Lugar bendito e sagrado das Aparições, que para Nós do Céu é mais precioso e querido, que todo o restante do mundo.Amados irmãos, uma a existência, a breve existência do ser humano aqui na Terra, não é suficiente, para que a alma chegue a compreender um milésimo do que seja o oceano da bondade e da misericórdia do Senhor.
Por isso, por toda a eternidade, a alma que amou o Senhor, a alma que compreendeu a bondade do Senhor e a ela se entregou totalmente, passará toda a sua eternidade no Céu conhecendo, bebendo, fruindo da imensa e inesgotável comunicação do conhecimento da bondade de Deus, de Seu amor, de Sua beleza, de Sua bondade. Este é o estado das almas bem aventuradas lá, no Paraíso, de onde Eu venho! Nós conhecemos a bondade de Deus sem véus. Nós O conhecemos sem deficiência alguma de Nossa capacidade de entendimento. Nós amamos o que conhecemos sem obstáculo, sem óbice*, sem deficiência, sem tardança, sem demora, sem indisposição alguma, pois aquilo que era do mundo ficou no mundo e aquilo que é do Céu foi para o Céu, ou seja, o amor... o Amor eterno que é a única coisa que é verdadeiramente do Céu e que a alma leva desta terra quando daqui se vai. Este amor nos faz conhecer a Deus e nos faz Amá-Lo com a perfeição, com a presteza, com a prontidão e com a beleza que só o estado da bem-aventurança eterna, concede à alma que amou o Senhor de todo o coração nesta Terra.
A este mesmo estado de bem-aventurança, vós sois chamados e convidados hoje aqui. Sim, pela estrada da oração, da penitência, do amor, do esquecimento de vós mesmos e da total consagração da vossa pessoa a Deus e à Mãe de Deus vós chegareis a esse estado, quando então sem véus conhecereis a Deus e sem imperfeição alguma amareis o Senhor, com um amor abrasador dos próprios serafins e querubins do Paraíso.
Se vós, Meus amados irmãos vos esquecerdes de vós mesmos aqui na Terra, se vos entregardes completamente ao Senhor, então Ele vos dará o Seu amor, porqueDeus dá o Seu amor à alma na medida do desejo que ela tem de conhecê-Lo, amá-Lo e correspondê-Lo.
Muitas almas foram chamadas a esse estado, mas não quiseram porque preferiram dar o seu amor para as criaturas ou até mesmo conciliar duas coisas inconciliáveis: o amor de Deus e o amor do mundo, quiseram que em si mesmas convivessem os dois amores: a Deus e ao mundo, por isso a alma iludiu-se e enganou-se a si mesma e perdeu o amor de Deus, não o possuiu, não o conheceu, não foi completamente tomada por ele, pois o próprio Nosso Senhor disse no Evangelho:
‘que não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao mundo, a Deus e as riquezas, a Deus e a si mesmo, porque ou se amará o primeiro e desprezará o segundo, ou se amará o segundo e desprezará o primeiro.’
Por isso, Meus amados irmãos! Para que não percais o grande bem, o sumo bem que é o amor de Deus, que é Deus mesmo, acautelai-vos convosco mesmos e não deixeis jamais que a vossa alma se divida e que queira mesmo fazer com que os dois amores opostos: o de Deus e o do mundo se conciliem em vós, pois isso é impossível. Se vós, ao contrário preferirdes o amor de Deus, abrirdes o vosso coração, para a Graça de Deus, então, ela entrará em vós e realizará em vós grandes coisas, grandes frutos de santidade, e então cantareis como a Nossa Rainha e Senhora Santíssima Maria, cantou:
‘O Senhor fez em Mim maravilhas, fez em Mim grandes coisas, Aquele, cujo Nome é Santo.’
A Graça divina está de pé diante dos vossos corações esperando que vós vos esvazieis completamente de vós mesmos e de vossa vontade para que ela possa encontrar espaço e entrar. Se vós vos esvaziardes, ela entrará, tomará todo o vosso coração, o preencherá todo de luz, de amor, de conhecimento de Deus, de Sua Lei, de Sua vontade... O encherá de um santo fogo que consumirá todas as vossas almas de amor por Deus e vos transformará em verdadeira cópias vivas da perfeição divina... vos transformará em reflexos puros da luz e da Santidade do Senhor.
Eu estou aqui. Amo-vos a todos. Quero-vos a todos e desejo ajudar-vos a serdes grandes santos. Sabei que muitos de vós já me fostes confiados pela Senhora no começo das Aparições daqui para que Eu cuidasse de vós, para que vos atraísse até aqui, para que vos conservasse e defendesse a fé, o amor... para que vos fortalecesse a perseverança... e tenho a missão de ajudar-vos a cumprirdes todas as Mensagens dos Sagrados Corações e a serdes grandes e valorosos santos para maior glória do Senhor, para maior bem vosso e de toda a humanidade. Por isso, deixai-vos conduzir docilmente por Mim na direção da santidade e da perfeição que o Senhor quer de vós e para a qual vos chamou.
Continuai a rezar todas as orações que aqui os Sagrados Corações vos deram. Sede firmes! Perseverai! o Aviso está próximo. O Castigo está próximo e aqueles que não estiverem em graça de Deus se arrependerão mesmo de ter nascido, tão grande serão os tormentos que cairão sobre eles, de um instante para o outro, quando Deus disser: 'basta' e for purificar este mundo de seus atuais crimes e pecados, dentre eles o pior de todos: a desobediência, a indiferença e a negação das Aparições e Mensagens dos Sagrados Corações.
Segurai o Rosário, rezai, meditai as Mensagens. Dedicai tempo para a leitura e meditação das Mensagens. O demônio alcança muitas vitórias sobre vós, porque não meditais. O demônio desorienta-vos, confunde-vos, arrasta-vos, enreda-vos com os seus fios de suas tentações e ilusões com tanta facilidade, porque não ledes, porque não meditais as Mensagens que aqui vos foram dadas.
MEDITAI. MEDITAI. MEDITAI.
A Meditação é agora a vossa tábua de salvação, a única coisa que vos pode manter ardentes na oração, firmes no serviço de Deus, constantes na obediência, impertérritos** no serviço de Nosso Senhor.
Eu estou convosco. Quero ajudar-vos. Vou ajudar aquela alma que Me pedir e que se deixar conduzir por Mim.
A todos agora abençôo abundantemente.”

*Óbice: Obstáculo, impedimento.
**Impertérritos: Que não se aterram com coisa nenhuma, Que não tem medo, destemido

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12.02.2021 Mensagem de Nossa Senhora, São Judas Tadeu e Santa Catarina de Ricci

Aos 25 de abril de 1522, nasceu a linda menina na nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália. Após três filhos varões, Pedro Francisco e Catarina exultavam de felicidade ao batiza-la com o nome de Alessandra. Ainda não tinha completado quatro anos de idade quando a mãe de Sandrina, como era chamada pelos familiares, faleceu. Sua mãe morreu quando ela ainda era criança e ela foi criada pela sua madrinha de batismo mas considerava a Virgem Maria como a sua verdadeira mãe e desenvolveu uma grande devoção a Ela.

Como criança ela podia falar com o seu anjo da guarda e o anjo a ensinava preces para o seu rosário.

Com a idade de 6 anos ela entrou para o Convento-Escola em Montecelli, onde sua tia Louisa del Ricci era Abadessa.

Catarina desenvolveu uma enorme devoção a Paixão de Cristo.

Seu pai Pedro se opunha aos seus planos de entrar para o Convento. Ele resolveu permitir, mas depois mudou de idéia.

Ela continuava com sua orações em casa, mas quando ele mudou de idéia ela ficou doente.

Somente quando ele finalmente concordou com a sua vocação, ela melhorou e se tornou uma terciária dominicana.


Ela recebeu visões e extasies, mas estes provocaram vários problemas e dúvidas entre as freiras- exteriormente ela parecia estar dormindo ou meio abobalhada quando as visões tomavam conta dela.

Catarina pensava que todos recebiam visões como ela e que estas visões seriam parte de suas vidas com Deus.

Ela sofreu uma série de doenças, que prejudicaram a sua saúde.

Ela conheceu São Filipe Neri em uma visão, quando ele estava vivo e em Roma.

Eles conseguiam se corresponder e ela conseguia bilocar-se (estar em dois locais ao mesmo tempo).

Catarina apareceu para Filipe em uma visão e eles conversaram por longo tempo. Filipe, que era muito cauteloso em acreditar em visões, confirmou esta visita. Esta habilidade de bi-locar-se (como São Padre Pio) foi confirmado por oito testemunhas juramentadas.

Ela dizia ter recebido de Jesus um anel como sinal de noivado com Ele, mas o que para ela parecia ser um anel de ouro com diamantes para os demais era um inexplicável lozângulo vermelho e um circulo em volta de seu dedo.


Tinha estigmas permanentes.

Com 20 anos ela começou um ciclo de 12 semanas de êxtases da Paixão; de Quinta ao meio dia até Sexta as 16 horas sempre acompanhada de sérios ferimentos e chagas.

As demais freiras podiam seguir o curso da Paixão pelos ferimentos que apareciam em ordem cronológica desde os acoites, a corôa de espinhos e os ferimentos na Cruz; e quando o extase finalmente terminava ela estava coberta de ferimentos e seus ombros permaneciam profundamente afundados onde a madeira da Cruz teria se apoiado.


Na primeira vez, na quaresma de 1542 ela meditava tão completamente na crucificação que ela ficava doente e só melhorava com a visão do Senhor levantando-se do Sepulcro e falando com Maria Madalena no Sábado Santo.

A multidão passou a ser numerosa e constante de tal modo que as freiras rezavam para que os ferimentos ficassem menos visíveis.

E Ele as atendeu em 1554.

Três futuros papas (Papa Marcelo II, Papa Leão XI, e Papa Clemente VIII) foram alguns dos milhares que procuraram as suas preces.

Foi prioresa aos 30 anos.

Correspondeu-se com São Carlos Borromeu e São Pio V.


Faleceu em 2 de fevereiro de 1590 em Prato, Itália e seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.


Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Benedito XIV.

Ela faleceu em 02 fevereiro de 1590, no convento onde foi enterrada e onde as relíquias ainda são conservadas, em Prato, Itália. Beatificada em 1732, foi proclamada Santa Catarina de Ricci em 1746, pelo Papa Benedito XIV e sua festa designada para 04 de fevereiro. 

Foram muitos os pontífices que se ajoelharam para venerá-la. Mais recentemente, em 1986, foi a vez do Papa João Paulo II, que durante sua visita de peregrinação ao Santuário de Santa Catarina de Ricci, assim se pronunciou sobre ela: "A sua profunda experiência contemplativa lhe possibilitou obter o dom da sabedoria que a fazia ofertar uma palavra de luz e de esperança com animo aberto e voltado às verdadeiras necessidades das mais variadas categorias de pessoas, graças às inspirações de uma caridade ardente e generosa".


CORPO DE SANTA CATARINA DE RICCI




Festa da Revelação da Santa Medalha da Paz

Jacareí, 08 de novembro de 2009 - Mensagem de Santa Catarina de Ricci

"-Marcos amado do Senhor... Eu Sou CATARINA DE RICCI. Sim..., estou contigo! Amo-te muito! Estou ao teu lado constantemente a todo o momento, para ajudar-te a crescer no Amor de Deus.
Amas a Mãe de Deus e amas o Senhor não pelos Dons Deles, nem por Suas Graças. Tu Os amas mais do que a tua própria vida e é por causa disso que o Céu te favorece tanto! Escolheste entre tu e o Céu... e preferiste o Céu! Escolheste entre a tua vontade e a Vontade Divina, e escolheste a Vontade Divina. Sim! Escolheste entre amar a Deus e entre amar-te a ti mesmo; e preferiste amar a Deus, esquecendo-se de ti mesmo, esvaziando-te de ti mesmo.
Por isso o Céu é contigo!... Por isso o Céu esta contigo... Por isso és para o Céu e o Céu é para ti.
Vem amado Meu! Deixa-Me servir-Me de ti, para comunicar a estes Meus irmãos o quanto é grande a Bondade e a Misericórdia do Senhor e o quanto que Ele e a Sua Mãe os favoreceu Neste Lugar bendito e Sagrado das Aparições, que para Nós do Céu é mais precioso e querido, que todo o restante do mundo!Amados irmãos, uma a existência..., a breve existência do ser humano aqui na Terra, não é suficiente, para que a alma chegue a compreender um milésimo do que seja, o oceano da Bondade e da Misericórdia do Senhor.
Por isso, por toda a eternidade, a alma que amou o Senhor, a alma que compreendeu a Bondade do Senhor e a ela se entregou totalmente, passará toda a sua eternidade no Céu; conhecendo, bebendo, fruindo da imensa e inesgotável comunicação do conhecimento da Bondade de Deus, de Seu Amor, de Sua Beleza, de Sua Bondade...
Este é o estado das almas bem aventuradas lá, no Paraíso, de onde Eu venho! Nós conhecemos a Bondade de DEUS sem véus! Nós O conhecemos sem deficiência alguma de Nossa capacidade de entendimento, Nós amamos o que conhecemos; sem obstáculo, sem óbice*, sem deficiência, sem tardança, sem demora, sem indisposição alguma! Pois, aquilo que era do mundo ficou no mundo e aquilo que é do Céu foi para o Céu, ou seja; o Amor... o Amor eterno! Que é a única coisa que é verdadeiramente do Céu e que a alma leva desta terra, quando daqui se vai... Este Amor nos faz conhecer a Deus e nos faz Amá-Lo com a perfeição, com a presteza, com a prontidão e com a beleza que só o estado da bem-aventurança eterna, concede à alma que amou o Senhor de todo o coração nesta Terra! 
A este mesmo estado de bem-aventurança, vós sois chamados e convidados hoje aqui. Sim, pela estrada da oração, da penitência, do amor, do esquecimento de vós mesmos e da total consagração da vossa pessoa a Deus e à Mãe de Deus, vós chegareis a esse estado; quando então sem véus conhecereis a Deus e sem imperfeição alguma amareis o Senhor, com um amor abrasador dos próprios Serafins e Querubins do Paraíso! 
Se vós, Meus amados irmãos vos esquecerdes de vós mesmos aqui na Terra, se vos entregardes completamente ao Senhor; então, Ele vos dará o Seu Amor, porque Deus dá o Seu Amor à alma, à medida do desejo que ela tem de conhecê-Lo, amá-Lo e correspondê-Lo... 
Muitas almas foram chamadas a esse estado, mas não quiseram... porque preferiram dar o seu amor às criaturas, ou até mesmo conciliar duas coisas inconciliáveis: o Amor de Deus e o amor do mundo. Quisera que em si mesmas convivessem os dois amores, a Deus e ao mundo; por isso a alma iludiu-se e enganou-se a si mesma e perdeu o Amor de Deus, não O possuiu, não O conheceu, não foi completamente tomada por Ele; pois o próprio Nosso Senhor disse no Evangelho: 
‘Que não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao mundo, a Deus e as riquezas, a Deus e a si mesmo; porque ou se amará o primeiro e desprezará o segundo, ou se amará o segundo e desprezará o primeiro.’ 
Por isso, Meus amados irmãos! Para que não percais o Grande Bem, o Sumo Bem, que é o Amor de Deus, que é Deus mesmo... ACAUTELAI-VOS convosco mesmos e não deixeis jamais, que a vossa alma se divida e que queira mesmo fazer com que os dois amores opostos o de Deus e o do mundo se conciliem em vós, pois isso é impossível! 
Se vós, ao contrário preferirdes o Amor de Deus... abrirdes o vosso coração, para a Graça de DEUS, então, ela entrará em vós e realizará em vós grandes coisas, grandes frutos de santidade. E então, cantareis como a Nossa Rainha e Senhora Santíssima MARIA, cantou: 
‘O Senhor fez em Mim maravilhas, fez em Mim grandes coisas, Aquele, cujo Nome é Santo.’ 
A Graça Divina está de pé, diante dos vossos corações, esperando que vós vos esvazieis completamente de vós mesmos e de vossa vontade, para que ela possa encontrar espaço e entrar... Se vós vos esvaziardes, ela entrará, tomará todo o vosso coração, o preencherá todo: de luz, de amor, de conhecimento de Deus, de Sua Lei, de Sua Vontade. O encherá de um santo fogo que consumirá todas as vossas almas de amor por Deus e vos transformará, em verdadeira cópias vivas da perfeição divina, vos transformará em reflexos puros da luz e da Santidade do Senhor! 
Eu estou Aqui, amo-vos a todos! Quero-vos a todos!E desejo ajudar-vos a serdes grandes Santos. Sabei que muitos de vós, me fostes confiados pela Senhora no começo das Aparições já Daqui, para que Eu cuidasse de vós, para que vos atraísse até Aqui. Para que vos conservasse e defendesse a fé, o amor; para que vos fortalecesse a perseverança. E tenho a Missão de ajudar-vos a cumprirdes todas as Mensagens dos Sagrados Corações Aqui e a serdes grandes e valorosos Santos, para maior Glória do Senhor, para maior bem vosso e de toda a humanidade... 
Por isso, deixai-vos conduzir docilmente por Mim, na direção da Santidade e da Perfeição que o Senhor quer de vós e para a qual vos chamou. 
Continuai a rezar todas as orações que aqui os Sagrados Corações vos deram. Sede firmes! Perseverai! O Aviso está próximo, o Castigo está próximo e aqueles que não estiverem em graça de Deus se arrependerão mesmo de ter nascido, tão grande serão os tormentos que cairão sobre eles, de um instante para o outro, quando DEUS disser BASTA! E for purificar este mundo de seus atuais crimes e pecados, dentre eles o pior de todos: a desobediência, a indiferença e a negação das Aparições e Mensagens dos SAGRADOS CORAÇÕES. 
Segurai o Rosário, rezai, meditai as Mensagens! Dedicai tempo para a leitura e meditação das Mensagens... o demônio alcança muitas vitórias sobre vós, porque não meditais. O demônio desorienta-vos, confunde-vos, arrasta-vos enreda-vos com os seus fios de suas tentações e ilusões com tanta facilidade, porque não ledes, porque não meditais as Mensagens que Aqui vos foram dadas. 
MEDITAI! MEDITAI! MEDITAI! 
A Meditação é agora, a vossa Tábua de Salvação, a única coisa que vos pode manter ardentes na oração, firmes no serviço de Deus, constantes na obediência, impertérritos** no serviço de Nosso Senhor... 
Eu estou convosco! Quero ajudar-vos, vou ajudar aquela alma que Me pedir e que se deixar conduzir por Mim. 
A todos, agora abençôo abundantemente.” 
*Óbice: Obstáculo, impedimento. 
**Impertérritos: Que não se aterram com coisa nenhuma, Que não tem medo, Destemido

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4 de fevereiro - Dia de Santa Catarina de Ricci
Santa Catarina de Ricci
1522-1590
Aos 25 de abril de 1522, nasceu a linda menina na nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália. Após três filhos varões, Pedro Francisco e Catarina exultavam de felicidade ao batiza-la com o nome de Alessandra. Ainda não tinha completado quatro anos de idade quando a mãe de Sandrina, como era chamada pelos familiares, faleceu. Quem foi encarregada de sua criação foi sua avó paterna, que percebia na pequena neta a vocação pela fé cristã. 

Por isso, aos seis anos foi entregue à educação das irmãs beneditinas em Prato, uma cidade muito próxima da sua. Alí sua vontade de seguir a vida religiosa de fato se concretizou. Quando completou os estudos e teve de voltar ao lar paterno, recusou a convivência com o luxo e a riqueza, que a família ostentava e escolheu continuar vivendo sob as regras do convento. 

Nessa mesma época explodia na Europa a revolta de Martinho Lutero, também conhecida como a contra-reforma da Igreja. Sandrina, enfrentando a riqueza da família, que desejava vê-la casada e rendendo nova fortuna ao clã, e o movimento contra a Igreja, manifestou seu desejo de se entregar de corpo e alma ao catolicismo. 

Seu pai, Pedro Francisco, ainda não estava convencido e lutava contra esse seu desejo. Mas ela insistiu na escolha de uma vida casta e religiosa, até que os familiares concordassem com seu ingresso num convento. Tinha treze anos, quando seu tio paterno, padre Timóteo intercedeu junto ao irmão e lhe mostrou que Sandrina já tinha plena convicção e demonstrava total firmeza para a vida que escolhera. 

Com a benção de seu amado pai e irmãos, que souberam das suas experiências de religiosidade mística, foi entregue ao convento das dominicanas em Prato. Lá tomou o hábito e escolheu o nome de Catarina, o qual a remetia à sua falecida mãe e à Santa de Sena, de sua devoção. 
Catarina de Ricci se tornou uma das místicas mais respeitadas e viveu uma das experiências mais impressionantes que a Igreja pode comprovar. Toda quinta-feira da Paixão ela sofria as dores de Cristo, até o final da sexta-feira. Um sofrimento ímpar. Mas, Catarina não se alienava por causa da contemplação e das experiências de religiosidade experimentadas. Participava ativamente da vida comunitária e chegou a assumir cargos de responsabilidade no convento, desempenhando suas funções com dedicação e disciplina. Tanto assim, que aos trinta anos de idade tornou-se vice-prioresa do convento. 

Por seu equilíbrio foi considerada mestra espiritual, dando conselhos e orientando sacerdotes, bispos e cardeais. Mantinha uma correspondência freqüente com três contemporâneos, Carlos Borromeu, Filipe Néri e o Papa Pio V, que depois também se tornaram venerados pela Igreja. 

Ela faleceu em 02 fevereiro de 1590, no convento onde foi enterrada e onde as relíquias ainda são conservadas, em Prato, Itália. Beatificada em 1732, foi proclamada Santa Catarina de Ricci em 1746, pelo Papa Benedito XIV e sua festa designada para 04 de fevereiro. 

Foram muitos os pontífices que se ajoelharam para venerá-la. Mais recentemente, em 1986, foi a vez do Papa João Paulo II, que durante sua visita de peregrinação ao Santuário de Santa Catarina de Ricci, assim se pronunciou sobre ela: "A sua profunda experiência contemplativa lhe possibilitou obter o dom da sabedoria que a fazia ofertar uma palavra de luz e de esperança com animo aberto e voltado às verdadeiras necessidades das mais variadas categorias de pessoas, graças às inspirações de uma caridade ardente e generosa".



RELÍQUIA DE SANTA CATARINA DE RICCI