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segunda-feira, 26 de março de 2018

Questão 17: Da falsidade - SUMA TEOLÓGICA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO

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SUMA TEOLÓGICA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO

Questão 17: Da falsidade 

Em seguida devemos tratar da falsidade. E nesta questão, discutem-se quatro artigos: 

Art. 1 — Se há falsidade nas coisas. I Sent., dist. XIX, q. 5, a. 1; De Verit., q. 1, a. 10; V Metaph., lect. XXII; VI lect. IV. 

O primeiro discute-se assim. — Parece que não há falsidade nas coisas. 

1. — Pois, diz Agostinho: Se a verdade é o que é, havemos de concluir, que o falso em nenhuma parte existe, quem quer que a isso repugne. 

2. Demais. — Falso vem de falir (enganar). Ora, as coisas não enganam, como diz Agostinho, porque não manifestam senão a sua espécie. Logo, nelas não há falsidade. 

3. Demais. — Como se disse, as coisas chamam-se verdadeiras relativamente ao intelecto divino, enquanto o imitam. Ora, qualquer coisa, como tal, imita a Deus. Logo, é verdadeira e sem falsidade. Portanto, nenhuma coisa é falsa. 

Mas, em contrário, diz Agostinho: Todo corpo é verdadeiro corpo e falsa unidade; porque imita a unidade mas não é unidade. Ora, todas as coisas imitam a divina unidade, mas deficientemente. Logo, em todas há falsidade. 

SOLUÇÃO. — Como o verdadeiro e o falso se opõem, e os contrários têm o mesmo sujeito, necessariamente há de existir, em primeiro lugar, a falsidade, na potência onde, em primeiro, existe a verdade, isto é, no intelecto. Ora, nas coisas não há verdade nem falsidade, senão pela relação delas com o intelecto. E como um ser se nomeia, absolutamente, segundo o que lhe convém, por essência, e, relativamente, segundo o que lhe convém, por acidente, uma coisa se pode chamar falsa, absolutamente, pela relação essencial com o intelecto de que depende e a que se compara por si. Porém, relativamente a outro intelecto, com o qual se relacione acidentalmente, só se pode chamar falsa relativamente. 

Ora, as coisas naturais dependem do intelecto divino como as artificiais do humano. E estas chamam-se falsas, absolutamente e em si mesmas, quando lhes falta a forma da arte; e por isso dizemos que um artífice fez obra falsa quando falhou na operação da sua arte. Assim, pois, nas coisas dependentes de Deus, não pode haver falsidade, relativamente ao intelecto divino, porque tudo o que existe, nelas, procede da ordenação desse intelecto. Exceto, talvez os agentes voluntários, que têm o poder de se subtrair a tal ordenação, nisso consistindo o mal da culpa. E, em tal sentido, os pecados chamam-se na Escritura, falsidades e mentiras, segundo aquilo (Sl 4, 3): Por que amais a vaidade e buscais a mentira? Assim também, e ao contrário, a operação virtuosa se chama verdade da vida, enquanto se subordina à ordem do divino intelecto, conforme a Escritura (Jo 3, 21): Aquele que obra a verdade chega-se para a luz. 

Mas, relativamente ao nosso intelecto, com o qual as coisas naturais têm relação acidental, podem chamar-se falsas, não simples, mas: Chamamos falsas às coisas que apreendemos como verossímeis. E o Filósofo diz relativamente, e isto de dois modos. Primeiro, em razão do significado; chamando-se, assim, falso nas coisas, ao que é significado ou representado por palavra ou pensamento falso. E deste primeiro modo, qualquer coisa pode chamar-se falsa, relativamente ao que nela não existe. Assim, como se dissermos que é falso o diâmetro comensurável, segundo o Filósofo; ou se dissermos, com Agostinho, que um trágico é um falso Heitor. E, ao contrário, uma coisa pode chamar-se verdadeira, pelo que lhe convém. Segundo, em razão da causa. E, assim, chama-se falsa a uma coisa, que é causa de se formar dela uma opinião falsa. Pois, é-nos natural julgar das coisas pela aparência exterior, porque o nosso conhecimento, atingindo, primeiramente e em si mesmo, os acidentes exteriores, tem a sua origem nos sentidos. Por isso, as coisas que, pelos seus acidentes externos, se assemelham a outras, chamam-se falsas por comparação com estas últimas; assim, o fel é um falso mel e o estanho, uma falsa prata. E, deste modo, diz Agostinho, que se chamam falsas todas as coisas a que é natural mostrarem-se quais não são ou o que não são. E também, deste modo, chama-se falso ao homem amante das opiniões ou locuções falsas. Mas, não pelas poder formar, porque, então, também os sapientes e os sábios se chamariam falsos, como diz Aristóteles. 

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. 

— A realidade, relativamente ao intelecto, chama-se verdadeira, pelo que é; falsa, pelo que não é. Por onde, um verdadeiro ator trágico é um falso Heitor, como diz Agostinho. Assim pois, como há um certo não-ser, nas coisas existentes, assim também há nelas uma certa razão de falsidade. 

RESPOSTA À SEGUNDA. 

— As coisas nos enganam, não por si mesmas, mas, por acidente, oferecendo ocasião à falsidade, por terem a semelhança com outras coisas, de que não têm a existência. 

RESPOSTA À TERCEIRA. 

— Relativamente ao intelecto divino, não se chamam falsas as coisas. Porque, então, seriam absolutamente falsas; mas, relativamente ao nosso intelecto, sendo então, falsas por acidente. 

RESPOSTA À QUARTA. 

— A semelhança ou representação deficiente não induz razão de falsidade, senão quando dá ocasião à falsa opinião: por isso, não é qualquer semelhança que torna falsa uma realidade, mas, uma semelhança tal que seja capaz de causar opinião falsa, e isso, não a toda pessoa, mas em geral. 

Art. 2 — Se há falsidade nos sentidos. (Infra., q. 85, a. 6; De Verit., q. 1, a. 2; III De Anima, lect. VI; IV Metaph. Lect. XII). 

O segundo discute-se assim. — Parece que nos sentidos, não há falsidade. 

1. — Pois, diz Agostinho: Se todos os sentidos do corpo indicam o que os afeta, ignoro o que mais se possa exigir deles. Por onde se vê que não somos enganados pelos sentidos; e, portanto, neles não há falsidade. 

2. Demais. — O Filósofo diz que a falsidade não é própria dos sentidos, mas da fantasia. 

3. Demais. — Nas vozes incomplexas não há verdade nem falsidade, mas, só, nas complexas. Ora, compor e dividir não pertence aos sentidos. Logo, neles não há falsidade. 
Mas, em contrário, diz Agostinho: Parece que todos os nossos sentidos nos enganaram, transviados pela semelhança. 

SOLUÇÃO. 

— Não há falsidade nos sentidos, senão do mesmo modo pelo qual há verdade. Ora, esta neles não existe, de modo que a conheçam, mas, enquanto verdadeiramente apreendem os sensíveis, como dissemos antes. E isso se dá, porque eles apreendem as coisas como elas são. Donde, o poder haver neles falsidade, quando apreendem ou julgam as coisas de maneira diversa do que são. Mas, os sentidos apenas podem conhecer as coisas, enquanto têm em si a semelhança delas. Ora, a semelhança de uma coisa pode existir, nos sentidos, de três modos. Primariamente e em si mesma, como, p. ex., na vista está a semelhança da cor e dos outros sensíveis próprios. Ou, em si mesma, mas não primariamente, como, p. ex., na vista está a semelhança da figura ou da grandeza e de todos os outros sensíveis comuns. De um terceiro modo, nem primariamente, nem em si: mas, por acidente; p. ex., na vista está a semelhança do homem, não enquanto homem, mas enquanto tal ser colorido é homem. Por onde, relativamente aos sensíveis próprios, os sentidos não têm conhecimento falso, senão por acidente, e em casos excepcionais. P. ex., por não ter sido, em virtude de uma indisposição do órgão, convenientemente recebida a forma sensível; assim como outros seres passivos, por causa da indisposição, recebem deficientemente a impressão dos agentes. Donde vem que, pela corrupção da língua enferma, as coisas doces parecem amargas. Porém, quanto aos sensíveis comuns, e aos por acidente, mesmo os sentidos bem dispostos podem julgar falsamente, por não se referirem a esses sensíveis direta, mas, acidental ou conseqüentemente, porque se referem também a outras coisas. 

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. 

— Para os sentidos, sentir é ser afetado; donde, se se exprimem de maneira pela qual são afetados, não nos enganamos no juízo pelo qual julgamos sentir alguma coisa. Mas, de serem às vezes afetados de maneira diferente da realidade resulta nos exprimirem a coisa diferentemente do que ela é; e, então, eles nos enganam em relação à coisa; mas não, em relação ao sentir, em si mesmo. 

RESPOSTA À SEGUNDA OBJEÇÃO. 

— Dizemos não ser a falsidade própria aos sentidos, porque não se enganam em relação ao seu objeto próprio. Por isso, outra tradução diz mais claramente, que o sentido do sensível próprio não é falso. À fantasia porém atribui-se a falsidade, porque representa a semelhança da coisa, mesmo ausente. Donde, quando alguém toma a semelhança pela realidade mesma, provém de tal apreensão a falsidade; e, por isso, o próprio Filósofo diz, que as sombras, as pinturas e os sonhos se dizem falsos, por não existirem as realidades de que têm a semelhança. 

RESPOSTA À TERCEIRA OBJEÇÃO. 

— A objeção procede, pois não há falsidade nos sentidos como há no sujeito, que conhece o verdadeiro e o falso. 

Art. 3 — Se há falsidade no intelecto. Infra., q. 58, a. 5; q. 85, a. 6; Sent., dist. XIX, q. 5, a. 1, ad 7; I Cont Gent., cap. LIX; III, cap. XVIII, De Verit., q. 1, a. 12; I Periherm., lect. III; III De Anima, lect XI; VI Metaph., lect. IV; IX, lect. XI. 

O terceiro discute-se assim. — Parece que não há falsidade no intelecto. 

1. — Pois, diz Agostinho: Todo o que se engana não entende aquilo por onde se enganou. Ora, diz-se que há falsidade num conhecimento quando por ele nos enganamos. Logo, não há falsidade no intelecto. 

2. Demais. — O Filósofo diz, que o intelecto é sempre reto. Logo, nele não há falsidade. 
Mas, em contrário, diz Aristóteles: Onde há composição de intelecções há verdadeiro e falso. Ora, tal composição existe no intelecto. Logo, nele há verdadeiro e falso. 

SOLUÇÃO. 

— Como as coisas têm o ser pela forma própria, assim, a potência cognoscitiva, o conhecimento, pela semelhança da coisa conhecida. Ora, a uma coisa natural não lhe falta o ser, que, pela sua forma, lhe convém, embora possa faltar-lhe algum acidente ou conseqüente. Assim, a um homem podem-lhe faltar os pés, mas, não, a essência humana. Assim também à potência cognoscitiva não lhe pode faltar o conhecimento quanto à coisa por cuja semelhança é informada, embora lhe possa faltar algum conseqüente ou acidente dela. Pois, como dissemos, a vista não se engana relativamente ao seu sensível próprio, mas sim, aos sensíveis comuns que lhes são consequentes, e aos sensíveis por acidente. Por onde, como o sentido é informado diretamente pela semelhança dos sensíveis próprios, assim também o intelecto, pela semelhança da quididade da coisa. Portanto, quanto à quididade, o intelecto não se engana, como também não se engana um sentido quanto ao seu sensível próprio. Porém, o intelecto pode enganar-se no compor ou dividir, atribuindo à coisa, cuja quididade intelige, algo que dela não resulte ou lhe seja contrário. Pois o intelecto, julgando de tais realidades comporta-se como os sentidos quando julgam dos sensíveis comuns acidentais; sempre conservada, contudo, a diferença já explicada, quando tratamos da verdade, a saber, que a falsidade pode existir no intelecto, não somente quando é falso o seu conhecimento, mas também porque ele a conhece, assim como conhece a verdade; ao passo que nos sentidos, a falsidade não existe como conhecida, segundo já dissemos. 

Como, porém, só pode existir falsidade no intelecto, quando ele compõe, também pode ela existir por acidente, na operação do intelecto, que conhece a quididade, quando tal conhecimento implica a composição. O que se pode dar de dois modos. De um modo se o intelecto atribuir a definição de uma coisa, a outra; como, por ex., se atribuir ao homem a definição do círculo. E então, a definição de uma coisa é falsa, atribuída a outra. De outro modo, quando compõe entre si partes da definição que não se podem adunar; e então, a definição não somente é falsa, em relação a uma determinada coisa, mas é falsa em si mesma. P. ex., se formasse essa definição —animal racional quadrúpede — o intelecto, que assim definisse, seria falso, porque é falso ao formar essa composição — algum animal racional é quadrúpede. Por isso, o intelecto não pode ser falso, quando conhece as quididades simples; mas, ou é verdadeiro, ou não intelige absolutamente nada. 

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. 

— A quididade da coisa, sendo o objeto próprio do intelecto, dizemos propriamente que inteligimos alguma coisa quando dela julgamos, reduzindo-a à quididade; e tal se dá nas demonstrações em que não há falsidade. E nesse sentido é que se entende a expressão de Agostinho quando diz: Todo o que se engana não entende aquilo por onde se enganou. E não, como querendo significar que não nos enganamos em nenhuma operação do intelecto. 

RESPOSTA À SEGUNDA. 

— O intelecto dos princípios é sempre reto, pois, sobre eles não se engana, pela mesma razão porque não se engana sobre a quididade. Pois, princípios evidentes são os que se conhecem logo que se lhes conheçam os termos, porque o predicado está incluído na definição do sujeito. 

Art. 4 — Se o verdadeiro e o falso são contrários. O quarto discute-se assim. — Parece que o verdadeiro e o falso não são contrários. 

1. — Pois, o verdadeiro e o falso opõem-se como o que é, ao que não é; porque a verdade é o que é, como diz Agostinho. Ora, o que é e o que não é não se opõem como contrários. Logo, o verdadeiro e o falso não são contrários. 

2. Demais. — Um dos contrários não existe no outro. Ora, o falso existe no verdadeiro, pois, como diz Agostinho,um trágico não seria um falso Heitor, se não fosse um verdadeiro trágico. Logo, o verdadeiro e o falso não são contrários. 

3. Demais. — Em Deus não há nenhuma contrariedade. Pois, diz Agostinho, nada é contrário à substância divina. Ora, Deus se opõe à falsidade; pois, a Escritura chama ao ídolo mentira (Jr 8, 5): Têm abraçado a mentira, i. é, os ídolos, diz a Glosa. Logo, o verdadeiro e o falso não são contrários. 

Mas, em contrário, o Filósofo considera a falsa opinião contrária à verdadeira. 

SOLUÇÃO. 

— O verdadeiro e o falso opõem-se como contrário e não, como a afirmação e a negação, consoante disseram alguns. Para evidenciá-lo devemos considerar, que a negação não acrescenta nada, nem determina sujeito algum e, por isso, pode predicar-se tanto do ser como do não-ser. P. ex., não vendo e não-sentando. A privação, porém, não acrescenta nada, mas determina o seu sujeito. Pois, a negação está no sujeito, diz Aristóteles; assim, cego só se chama àquele a que é natural ver. O contrário, porém, acrescenta alguma coisa e determina o sujeito; o negro, p. ex., é uma espécie de cor. A falsidade acrescenta alguma coisa. Pois consiste, como diz o Filósofo, em afirmar ou parecer que é alguma coisa que não é, ou que não é o que é. Assim, pois, como a verdade estabelece a acepção adequada à coisa, a falsidade, a que não é adequada. Logo, é manifesto, que a verdade e a falsidade são contrárias. 

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. 

— O que é, na realidade, é a verdade das coisas; mas o que é, como apreendido, é a verdade do intelecto, no qual reside a verdade primariamente. Donde, o falso é aquilo que não existe como apreendido. Ora, apreender o ser é contrário a apreender o não-ser; pois, como prova o Filósofo, à opinião — o bem é o bem — é contrária a outra — o bem não é o bem. 

RESPOSTA À SEGUNDA. 

— O falso não se funda no verdadeiro, que lhe é contrário, do mesmo modo que o mal não se funda no bem contrário; mas no que lhes é sujeito. E isto se dá, tanto com a verdade, como com a bondade, porque a verdade e o bem são comuns e convertem-se no ser. Por onde, assim como toda privação se funda num sujeito, que é o ser, assim, todo mal se funda nalgum bem, e toda falsidade, nalguma verdade. 

RESPOSTA À TERCEIRA. 

— Os contrários e os opostos, privativamente, é natural fundarem-se num mesmo sujeito; por isso, em Deus, em si mesmo considerado, não há nenhuma contrariedade, nem em razão da sua bondade, nem da sua verdade, porque no seu intelecto não pode existir nenhuma falsidade. Mas, relativamente à apreensão nossa, há nele contrariedade, pois, à verdadeira opinião, a respeito de Deus, se opõe a falsa. E assim, os ídolos se chamam mentiras, opostas à verdade divina, porque a falsa opinião, sobre eles, contraria a verdadeira, sobre a unidade de Deus.

domingo, 25 de março de 2018

JACAREÍ, 25 DE MARÇO DE 2012 - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - CENÁCULO EM COMEMORAÇÃO DA FESTA DA ANUNCIAÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA (PEREGRINOS DOS ESTADOS UNIDOS PRESENTES NESTE CENÁCULO)

 

 



(MARCOS): “-Querida Mãe do Céu, parabéns hoje pela festa do vosso SIM! (Pausa)

Posso pedir o que eu quiser? (Pausa)


Peço então a graça de que todos que estejam aqui sejam conservados em graça se nela já estiverem, os que não estiverem que sejam postos por Vós nela, que todos aqui possam perseverar na fé, na oração, no amor e na santidade por toda a sua vida e que tenham a graça de serem levados por vós para a glória do Paraíso. (Pausa)

Muito obrigado! Muito obrigado Minha Rainha! (Pausa)

Já que a vossa bondade e misericórdia me permite pedir mais, então eu vos peço esta graça.” (Pausa)

Muito obrigado! Muito obrigado! Muito obrigado!
Peço à Senhora por favor para abençoar estes Terços.
A Senhora vai tocá-los? Muito obrigado por esta grande mercê. (Pausa) Sim. Sim


 

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA

“-Meus filhos queridos, hoje, no dia da FESTA DA ANUNCIAÇÃO, quando contemplais o SIM da vossa MÃE CELESTIAL dado a DEUS e à humanidade inteira e que vos trouxe o SALVADOR e o REDENTOR tornando possível a salvação de todo o gênero humano, Eu vos abençôo novamente e vos dou a Paz!

Sede a continuação do Meu Sim na Terra, dando vós mesmo o vosso Sim ao Senhor para que através de vós Meu Amor Maternal continue trazendo Cristo ao mundo, fazendo nascer nos corações, crescer nas almas até atingir a plenitude, até que Ele reine em todos os corações dos homens, para que assim a humanidade finalmente possa encontrar a paz divina e possa viver na paz duradoura de DEUS.

Sede a continuação do Meu Sim, entregando-Me as vossas vidas como fizeram os Meus filhinhos AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT, como fizeram os Meus PASTORINHOS DE FÁTIMA, a Minha filhinha BERNADETTE, o Meu filhinho MARCOS e tantas almas santas que atendendo ao Meu chamado responderam-Me Sim com todo o seu coração e deixaram-se guiar docilmente por Mim na estrada do amor, da santidade, da pureza, da oração e da obediência à santa vontade do Senhor. Fazendo assim, Meu Coração Imaculado construirá nas vossas almas uma cidadela de santidade, amor, bondade, pureza onde todas as virtudes crescerão e serão um encanto e a alegria da Santíssima Trindade e do Altíssimo.

Sede a continuação do Meu Sim na Terra, seguindo as Minhas pegadas Maternas pela estrada da pureza, da doação de vós mesmos a Deus, do desprezo do mundo e de vós mesmos, deixando para trás todo o amor desordenado das criaturas e procurando ter e cultivar em vosso corações o verdadeiro amor de Deus, o verdadeiro amor divino, que vos tornará belos, santos, luminosos e agradáveis a Deus no Céu como os Anjos!

Vós Meus filhos que sois a Minha descendência, a descendência da Mulher vestida de Sol, sois chamados por Mim hoje, a caminhardes todos os dias pela estrada que Eu vos tracei, certos de que em breve O MEU CORAÇÃO IMACULADO TRIUNFARÁ, O AVISO ESTÁ MUITO PRÓXIMO, também o GRANDE MILAGRE e o GRANDE CASTIGO.
O MILAGRE COM O QUAL VOU PREMIAR TODOS QUE REZARAM O MEU ROSÁRIO, QUE OBEDECERAM MINHAS MENSAGENS E ME RESPONDERAM SIM E O GRANDE CASTIGO COM O QUAL DEUS SEPARARÁ OS MAUS DOS BONS PARA SEMPRE MANDANDO-OS PARA AS TREVAS ETERNAS DO INFERNO E OS BONS FINALMENTE VIVERÃO UMA NOVA ERA DE PAZ, AMOR E FELICIDADE QUE NÃO TERÁ FIM.

Meu CORAÇÃO IMACULADO está acelerando os dias para que chegue logo a vossa libertação. Alegrai-vos por que esta libertação está próxima! Vereis coisas maravilhosas que os vossos olhos jamais viram, conhecereis uma santidade, uma beleza espiritual dentro e fora de vós que nunca antes vós imaginastes poder um dia ver. Toda esta graça e toda esta beleza estão muito próximas de vós Meus filhos! Por isso não desanimeis O MEU CORAÇÃO IMACULADO TRIUNFARÁ e na vossa pequenez, na vossa fragilidade e até mesmo na vossa pobreza mostrará a potência do Seu Amor e a potência do Senhor fazendo resplandecer a Sua Glória no mundo inteiro!

Continuai com todas as orações que Eu vos dei Aqui, aos Meus filhinhos Dina, Manoel e Liliana que vieram de tão longe dou agora uma benção especialíssima do Meu Coração Imaculada extensiva a todos os seus familiares. A vós Meus filhinhos que estais Comigo aqui todo o ano consolando-Me, amando-Me, ajudando-Me, vivendo as Minhas Mensagens e doando o Meu amor a todos os Meus filhos, dou também hoje a Minha benção especial porque vós Me respondestes sim e o vosso sim continua o Meu Sim na Terra. E a ti Marcos, o mais dedicado dos Meus filhos, cujo sim dado a mim há 20 anos atrás deu a Mim sobre a tua pessoa e sobre a tua vida todo o poder, todo o direito de dispor de ti como Eu a tua Mãe do Céu bem quis e a Mim aprouve, a ti que Me deste um sim tão generoso e profundo como há muito Eu não encontrava em alma de mortal algum e por meio do qual Eu realizei maravilhas e fiz o Meu Amor chegar a todos os corações dos Meus filhos e ainda o farei muito mais, dou neste dia a Minha benção Especial que convosco permanecerá por toda a vossa vida de FÁTIMA, de LOURDES, de LA SALETTE e de JACAREÍ.

A Paz Meus filhos amados, a Paz a ti Marcos!”

MARCOS: “- É tão bom estarmos aqui com a Senhora, por favor fique mais! (Pausa) Sim... Sim... Até breve...”




sábado, 24 de março de 2018

Jacareí, 23 de março de 2008 - MENSAGENS DE NOSSA SENHORA E SANTA APOLÔNIA - CENÁCULO DO DOMINGO DE PÁSCOA - CAPELA DAS APARIÇÕES NO SANTUÁRIO DE JACAREÍ


Marcos: Para sempre sejam louvados JESUS, MARIA e JOSÉ!

MENSAGEM DE MARIA SANTÍSSIMA

"-Filhos Meus... Eu Sou a Mãe Jubilosa da Redenção!

No Domingo da Páscoa, o Meu filho JESUS mais brilhante que o Sol, apareceu diante de Mim no oratório, onde desde a sexta-feira Eu rezava recolhida e sofrida. E então com o Seu Divino Coração incandescente de amor, levantou-Me de onde Eu estava prostrada, beijou-Me e as Minhas Lágrimas de Sangue, que desde a sexta-feira fluíam sem cessar; transformaram-se em Lágrimas Luminosas de alegria, de gozo e de júbilo...

Com a Sua Mão, o Meu Divino filho JESUS retirou do Meu Coração, a Espada de Dor Nele encravada; beijou-Me, abraçou-Me e juntos transformamos-nos numa só flama de amor!

Alegrai-vos Comigo Filhos Meus, porque próxima está também a vossa ressurreição! Em breve quando o Coração de JESUS triunfar no mundo com o Meu Coração e o de JOSÉ no grande 2º PENTECOSTES, a Nossa Ressurreição será completa! Tereis paz! Sereis elevados a um alto grau de santidade, de amor e de pureza; proporcional ao grau e amor, de obediência e de docilidade que tiverdes agora para com as Minhas Mensagens...

A vossa santidade será tão grande, que mesmo os Santos Anjos ficarão encantados com ela!

Por isso convido-vos, a continuardes a Me seguir pela estrada da oração, da penitência, da perfeita correspondência à Minha vontade...

Todos os dias quero embelezar-vos, perfumar-vos, inundar as vossas almas das Graças eficazes do Meu Imaculado e puríssimo Coração.

Ficais firmes e atentos, o Meu Divino filho JESUS de um minuto para o outro rasgará o Céu e aparecerá sobre as nuvens com milhões e milhões de Anjos; e os que são Nossos serão tomados por seus Anjos da Guarda e conduzidos para bem juntos dos Nossos Sacratíssimos Corações; onde serão revestidos de beleza, de santidade, de paz e de felicidade indescritíveis e desconhecidas na terra...

Ficais firmes, pois somente os que forem fortes triunfarão...

A Minha filha APOLÔNIA vai agora dar-lhes também a Palavra do SENHOR, que é a Sua vontade salvadora para vós.

Sou-vos muito grata por terdes vindo aqui, Me consolar nesta semana da Minha Grande Dor...

A paz Meus filhos... Dou-vos hoje uma benção grande e abundante para que durante todo o ano ela vos acompanhe e esteja sempre convosco.


MENSAGEM DE SANTA APOLÔNIA

"-Irmãos caríssimos... Eu, Apolônia, serva de DEUS, serva de MARIA SANTÍSSIMA abençôo-vos hoje!

Como vós bem sabeis Sou a mártir do SENHOR, fui torturada e tive todos os Meus dentes arrancados com alicates por amor ao Meu JESUS; a quem havia Me consagrado e a quem amava de todo o Meu Coração, não desejando ser de mais ninguém a não ser do Meu JESUS e é claro, da sua MÃE SANTÍSSIMA que d'Ele é inseparável!

Dei a Minha vida, por amor a DEUS, porque Ele merecia que Eu lhe desse tudo e se outras mil vidas Eu tivesse, tantas quantas Eu teria dado por Teu amor.

E vós que fazeis? Tendes amado o SENHOR com todas as forças dos vossos corações? Ele tem sido o vosso verdadeiro, único e exclusivo amor? Já sabeis que fora de DEUS não tens licença de amar nada, só podeis amar as criaturas de DEUS, em DEUS e na medida predisposta por Ele. É assim que viveis? É assim o vosso amor? Ou ainda estais colocando a criatura no lugar do criador e adorando-a como se ela fosse DEUS?

Será que não estais colocando a vós mesmos, o que é muito pior, no lugar de DEUS para vos adorardes como se fosse a DEUS?

Eu vos chamo a uma conversão radical do vosso coração, colocando todas as outras coisas no seu devido lugar, ou seja; em último lugar... e colocando a DEUS e a MARIA SANTÍSSIMA no primeiro lugar!

Aqui nestas Aparições, devereis aprender o verdadeiro amor; devereis ser formados no amor de forma que vos torneis portanto, mais amantes de DEUS e da VIRGEM MARIA que o mundo jamais viu nem conheceu.

Para tanto do Céu Ela tem descido aqui todos os dias, vós estais aprendendo bem o ensinamento que vos é dado?

Tendes rezado para que a vossa inteligência se abra para compreender? Tendes rezado para que os vossos Corações se abram e se iluminem para entender e amar o que conheceis?

Aqui neste lugar o SENHOR preparou planos grandiosíssimos para cada um, que serão realizados mais ou menos de acordo com o grau do amor, da fé, do esforço e da obediência de cada um.

Sabeis que estais destinados a belas moradas, a altíssimos lugares no Céu; mas que só serão dados se vós corresponderdes aos desígnios d'Aquele que desde o alto de Seu Trono vos amou, vos escolheu, vos chamou e presenteou...

Estou convosco... para que consigais chegar gloriosamente à vitória de vossas almas no Céu!

Deveis invocar-Me a todo o tempo; deveis ter uma verdadeira vida de Comunhão e União Comigo e com os outros Santos do SENHOR...

A Nossa existência, a verdade da Nossa presença, não seja nunca para vós apenas idéia teórica; mas seja verdadeiramente: vida, união e laço de amor que une vossas almas Conosco.

Sou a vossa irmã maior, mais velha, crescida; que já está na plenitude da idade de CRISTO no Céu... Por isso sei como ajudá-los, posso ajudar-vos e quero ensinar-vos!

Sede Meus alunos dóceis! Aprendei de Mim que já consegui e conquistei a Coroa da Glória Eterna. Aprendei de Mim que Sou santa e pura de coração e sereis então; verdadeiros filhos de DEUS, muito amados por Ele; sua imagem, semelhança e espelho limpíssimo que pode refletir perfeitamente a santidade da VIRGEM MARIA...

Segui em frente, sem deixar que nada perturbe vossa paz! Viveis nos tempos mais maus de toda a história da humanidade, por isso o demônio muito vos atormenta; com sofrimentos, dificuldades, provações, com a solidão e a incompreensão do mundo. Mas não deveis prestar atenção a ele, nem às suas provocações, intimidações ou sugestões!

Triunfai dele mantendo os vossos olhos fixos na Estrela Celestial que é MARIA SANTÍSSIMA e não olheis para a matéria, para o pó da terra um instante sequer! Se não quiserdes tomar a forma ou semelhança do pó desta terra!

Mantende os vossos olhos fixos na Estrela Celeste, na Estrela da Manhã que é MARIA SANTÍSSIMA e sempre tereis em vós a semelhança das feições d'Ela...

Amo-vos a todos e hoje abençôo com a VIRGEM Gloriosa da Ressurreição...

Regressarei, voltarei aqui no mês de junho, no 2º Domingo para vos dar nova benção e novas recomendações que o ALTÍSSIMO aqui Me confiou. A paz!..."



9 de fevereiro - Dia de Sua Festa
Vida Santa Apolônia

Os seis anos de 243 a 249, durante os quais o rumo do Império Romano ficou sob a direção de Felipe o Árabe, foram considerados: um intervalo de trégua do regime do anticristianismo. No último ano, porém, houve um episódio que comprovou que a aversão aos cristãos, pelo menos na província africana, não havia desaparecido. 
O ocorrido era narrado por Dionísio, o bispo da Alexandria no Egito, em uma carta que enviou ao bispo Fabio da diocese de Antioquia, em 249. Na carta ele escreveu que: "No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino, "maligno adivinho e falso profeta", que insuflava a população pagã, sempre pronta a se agitar, provocou uma terrível revolta. As casas dos cristãos foram invadidas. Os pagãos saquearam os vizinhos católicos ou aqueles que estivessem mais próximos, levando as jóias e objetos preciosos. Os móveis e as roupas foram levados para uma praça, onde ergueram uma grande fogueira. Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. A cidade parecia que tinha sido tomada por uma multidão de demônios enfurecidos". 
"Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente no rosto porque se recusava a repetir as blasfêmias contra a Igreja, por isto teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade. No meio da multidão enlouquecida, disseram que seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo." 
O martírio da virgem Apolônia, que terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente por isto, um grande questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se era correto e lícito, se entregar voluntariamente à morte para não renegar a fé. Esta dúvida encontrou eco também no livro " A cidade de Deus" de Santo Agostinho, que também não apresentou uma posição definida. 
Contudo, o gesto da mártir Apolônia, a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos, e o seu culto se difundiu pelas dioceses no Oriente e no Ocidente. 
Em várias cidades européias surgiram igrejas dedicadas a ela. Em Roma foi erguida uma igreja, hoje desaparecida, próxima de Santa Maria em Trasteve, Itália. 
Sobre a sua vida não se teve outro registro, senão que seus devotos a elegeram, no decorrer dos tempos, como protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes. Mas restou seu exemplo de generosa e incondicional oferta a Cristo. A Igreja a canonizou e oficializou seu culto conforme a data citada na carta do bispo Dionísio.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Eclesiastes 3 1-22 'Um tempo para cada coisa' 'As injustiças do mundo'


"Eclesiastes, 3 

1.Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: 2.tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; 
3.tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; 
4.tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; 5.tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. 
6.Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; 
7.tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; 8.tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz. 9.Que proveito tira o trabalhador de sua obra? 
10.Eu vi o trabalho que Deus impôs aos homens: 
11.todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro. 
12.Assim eu concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida; 
13.e que comer, beber e gozar do fruto de seu trabalho é um dom de Deus. 14.Reconheci que tudo o que Deus fez subsistirá sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir. Deus procede desta maneira para ser temido. 
15.Aquilo que é, já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou. 
16.Debaixo do sol, observei ainda o seguinte: a injustiça ocupa o lugar do direito, e a iniqüidade ocupa o lugar da justiça. 
17.Então eu disse comigo mesmo: Deus julgará o justo e o ímpio, porque há tempo para todas as coisas e tempo para toda a obra. 
18.Eu disse comigo mesmo a respeito dos homens: Deus quer prová-los e mostrar-lhes que, quanto a eles, são semelhantes aos brutos. 
19.Porque o destino dos filhos dos homens e o destino dos brutos é o mesmo: um mesmo fim os espera. A morte de um é a morte do outro. A ambos foi dado o mesmo sopro, e a vantagem do homem sobre o bruto é nula, porque tudo é vaidade. 20.Todos caminham para um mesmo lugar, todos saem do pó e para o pó voltam. 21.Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto, e o sopro de vida dos brutos desce para a terra? 
22.E verifiquei que nada há de melhor para o homem do que alegrar-se com o fruto de seus trabalhos. Esta é a parte que lhe toca. Pois, quem lhe dará a conhecer o que acontecerá com o volver dos anos.?" 
Eclesiastes, 3 1-22

A DIGNIDADE DE MARIA SANTÍSSIMA

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A DIGNIDADE DE MARIA SANTÍSSIMA

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É tão grande a dignidade de Maria como Mãe de Jesus Cristo, que só Deus com a sua sabedoria infinita a pode compreender; mas toda a sua onipotência não pode fazer outra maior. Façamos um ato de viva fé acerca desta divina maternidade; alegremo-nos com a Santíssima Virgem, e aumentemos a nossa confiança nela, porquanto de certo modo nos é devedora da sua altíssima dignidade.

I. Para compreender a altura a que Maria foi sublimada, mister se faria compreender quão sublime é a alteza e grandeza de Deus. Bastará dizer que Deus fez a Santíssima Virgem mãe do seu Filho para ficar entendido que Deus não a pode elevar mais alto do que a elevou. Bem disse Santo Arnaldo Carnotense que Deus, fazendo-se Filho da Virgem, sublimou-a acima de todos os Santos e Anjos. Ainda que: em verdade, ela seja infinitamente inferior a Deus: ao mesmo tempo está imensa e incomparavelmente acima de todos os espíritos celestiais, como fala Santo Efrém. Por este motivo lhe diz Santo Anselmo: Senhora, vós não tendes quem vos seja igual, porque tudo quanto há está acima ou abaixo de vos; só Deus vos é superior, e todos os mais vos são inferiores.

Em uma palavra, é tão grande a dignidade da Virgem, que, se bem que Deus só com a sua sabedoria infinita a possa compreender, todavia, no dizer de São Boaventura, com toda a sua onipotência não pode fazer outra maior — Ipsa est qua maiorem facere non potest Deus — Quem considerar isto, deixará de estranhar porque os santos Evangelistas, que tão difusamente registram os louvores de um João Batista, de uma Madalena, tão escassos se mostram em descrever as grandezas de Maria. Tendo dito que desta exímia Virgem nasceu Jesus: de qua natus est Iesus, não julgaram necessário acrescentar outra coisa; porque neste seu maior privilégio se acham incluídos os demais. Qualquer titulo que se lhe dê, nunca chegará a honrá-la tanto quanto o de Mãe de Deus.

Façamos um ato de viva fé na maternidade divina de Maria, alegremo-nos com ela, agradeçamos a Deus por ela e protestemos que estamos prontos a dar a nossa vida em defesa desta verdade, como de todas as outras que lhe dizem respeito.

II. Diz Santo Anselmo que é mais pelos pecadores do que pelos justos que Maria foi sublimada a Mãe de Deus; do mesmo modo que Jesus disse de si próprio que veio para chamar, não os justos, senão os pecadores. A divina Mãe tem, pois, uma certa obrigação de socorrer os miseráveis que se lhe recomendam, porquanto é a eles que é, por assim dizer, devedora de sua altíssima dignidade: Totum quod habes, peccatoribus debes (1) — Congratulemo-nos, portanto, com Maria, sim; mas congratulemo-nos também com nós mesmos e ponhamos nela toda a nossa esperança.

† Ó Mãe de Deus, eis aqui a vossos pés um miserável pecador, que a Vós recorre e em Vós confia. Não mereço que lanceis sobre mim o vosso olhar; mas sei que, vendo vosso Filho morto para a salvação dos pecadores, tendes um extremo desejo de ajudá-los. Ó Mãe de misericórdia, vêde as minhas misérias e tende piedade de mim. Ouço que todos vos chamam refúgio dos pecadores, esperança dos que desesperam, sêde também o meu refúgio, a minha esperança, o meu auxilio. Deveis salvar-me com a vossa intercessão. Socorrei pelo amor de Jesus Cristo. Estendei a mão a um pobre caído que se recomenda a vós. Sei que é a vossa consolação ajudar um pecador, quando é possível; ajudai-me, pois, já que o podeis fazer. Pelos meus pecados perdi a graça divina e a minha alma. Entrego-me em vossas mãos; dizei-me o que hei de fazer para de novo entrar na graça do meu Senhor; quero fazê-lo sem demora. Ele me envia a vós, para que me socorrais, quer que eu me refugie na vossa misericórdia, a fim de que eu me salve não somente pelos méritos de vosso Filho, mas também pelas vossas orações. A vós recorro; e vós rogai por mim. Mostrais como sabeis valer a quem confia em vós. Assim espero, assim seja

Santo Afonso Maria de Ligório

PERGUNTAI A ELE

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PERGUNTAI A ELE

Dois jovens esposos, no dia de seu casamento, receberam de presente uma linda imagem de Jesus Crucificado. Levaram-na com alegria para o novo lar, onde o lugar de honra foi dado Aquele que realmente haveria de ser o Rei e Chefe da família. Era sempre aos pés daquele Cristo que a família implorava bênçãos e agradecia favores e graças; gozava de alegrias e bendizia os sofrimentos.
Passaram-se os dias, meses e anos, e o Crucifixo ali estava sempre no seu lugar de honra, recebendo homenagens e espargindo graças... Hoje aqueles esposos são velhos, preparam-se para as bodas de ouro. A família é modelo de virtudes e goza da estima de todos que a conhecem. Alguém pergunta à veneranda que meios empregara para conservar os filhos tão bons e virtuosos. E ela, apontando para aquele Crucifixo, com um sorriso que refletia a verdadeira felicidade, responde:
- Ele sabe. Perguntai a Ele!...