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Jacareí, 24 de fevereiro de 2008 - Mensagem de Santa Bárbara


“-Irmãos caríssimos, Eu, BÁRBARA, Serva de DEUS, abençôo-vos hoje e digo-vos: Continuai obedecendo as Mensagens que o Céu vos manda aqui. Estas Aparições são sagradas, disse-vos muitas vezes e aqueles que as obedecerem, acharão Graças diante do ALTÍSSIMO e da Sua MÃE.

Não sejais rebeldes ao ensino que vos é dado do alto! Meus irmãos, aluninhos de DEUS e da VIRGEM MARIA, aplicai-vos bem, ao estudo destas Mensagens que vos são dadas, tão ricas de luzes e de tesouros para vós!... Para que vós sejais aprovados quando o SENHOR vier examinar e testar a todos!

A Sua chegada, a chegada do SENHOR é eminente! Não jogueis o vosso precioso tempo fora! 

Eu e os outros Santos, que viemos aqui e que ainda viremos e virão, estamos aqui para aplainar o caminho do SENHOR, que regressa a vós!...

Olhai para o alto das montanhas, eis O SENHOR que já vem!...
Ouvi a voz que desce a vós do alto da montanha... Preparai o caminho... Preparai o caminho do SENHOR.

A presença do SENHOR e da Sua MÃE, tornar-se-à cada vez mais forte, à medida que se aproximar a hora do regresso do SENHOR...

Preparai os vossos corações para receber, mantendo as lâmpadas das vossas almas, da fé, da oração, da penitência e da santidade sempre acesas!... Que o SENHOR quando vier,não vos encontre dormindo...

Eu, rogarei sempre por vós, e sempre vos cobrirei com o Meu manto, especialmente a ti Marcos, que Eu amo tanto! Que Eu tanto quero!

Vou agora nesse exato momento abençoar o SINO, que mandaste fazer para Minha honra, para Meu louvor!

Todas as vezes que for urgente chamar-Me e que precisardes urgentemente de Minha ajuda e socorro, tocai-o e Eu virei. Ele Me atrairá para vós e para este lugar, com o Meu socorro e as Minhas bênçãos! Sobretudo, o som deles afugentará os demônios, afugentará as chuvas fortes, os tufões e os furacões; e atrairá para vós todos copiosas bênçãos, especialmente sobre este lugar...

Sim! Quando o som deste tocar, Eu o ouvirei e virei a vós, para abençoar-vos e cobrir-vos com o Meu manto sagrado...

A paz Marcos...

Marcos: "-A paz, querida BÁRBARA...”


sábado, 18 de fevereiro de 2017

Jacareí, 16 de abril de 2008 - MENSAGEM DE SANTA BERNADETE

“-Eu, BERNADETE de LOURDES, hoje vos convido a seguirdes pela mesma estrada que Eu percorri, da oração da penitência, da graça, da pureza e da santidade...

Imitai-Me nas Minhas virtudes e sede cada vez mais dóceis a Mim, deixando-vos conduzir por Mim na estrada da perfeição Cristã e da Graça.

Rezai muito o Santo ROSÁRIO, pois por meio dele Eu pratiquei bem todas as virtudes que me levaram ao Céu.

Sede cada vez mais ardorosos, na obediência a todas as Mensagens de MARIA SANTÍSSIMA, Nossa Rainha!

A paz Marcos, Meu predileto... A paz a todos!”

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O Terço da Misericórdia ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo a vidente Faustina Kowalska (Santa Faustina Kowalska). e cujo o vidente Marcos Tadeu Teixeira das Aparições de Jacareí já gravou mais de 42 Terços da Misericórdia Meditados diferentes


O vidente Marcos Tadeu Teixeira das Aparições de Jacareí já gravou mais de 42 Terços da Misericórdia Meditados diferentes confira pelo site 
ou pelo telefone 0xx12 99701 2427


O Terço da Misericórdia ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo a vidente Faustina Kowalska (Santa Faustina Kowalska).

Narra Santa Faustina: 
Á noite quando eu me encontrava na minha cela, vi o Anjo executor da Ira de Deus. Estava vestido de branco, o rosto radiante e uma nuvem aos seus pés.

Da nuvem saiam trovões e relâmpagos para as suas mãos e delas só então atingiam a Terra.

Quando vi esse sinal da Ira de Deus, que deveria atingir a Terra, e especialmente um determinado lugar que não posso mencionar por motivos bem compreensíveis, comecei a pedir ao Anjo que se detivesse por alguns momentos, pois o mundo faria penitência.

Mas o meu pedido de nada valeu, perante a cólera de Deus. 

E foi nesse instante que via a Santíssima Trindade. A grandeza de sua Majestade transpassou-me profundamente, e eu não ousava repetir a minha súplica. Porém, nesse mesmo momento, senti em mim a força da graça de Jesus, que reside na minha alma. E quando me veio a consciência dessa graça, imediatamente fui arrebatada até o trono de Deus. 

Óh, como é grande o Nosso Senhor e Deus, e como é inconcebível a sua Santidade, e nem sequer vou tentar descrever essa Grandeza, porque em breve, todos O veremos como Ele É.

Comecei então, suplicar a Deus pelo mundo com palavras ouvidas interiormente, quando assim rezava, via a impossibilidade do Anjo em poder executar aquele justo castigo, merecido por causa dos pecados. Nunca tinha rezado com tanta força interior, como naquela ocasião.

As palavras com que suplicava a Deus eram as seguintes:

"Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Pela Sua Dolorosa Paixão, tende Misericórdia de nós!"

No dia Seguinte quando entrei na nossa capela, ouvi interiormente essas palavras:

-Toda a vez que entrares nas capela, reza logo essa oração que Te ensinei ontem"

Quando rezei essa oração, ouvi na alma essas palavras:

-Essa oração serve para aplacar a Minha Ira. Tu a recitaras por nove dias por meio do Terço do Rosário da seguinte maneira:

Primeiro dirás o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o CREDO.

Depois nas contas de Pai-Nosso dirás as seguintes palavras: 
"Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro."

Nas contas de Ave-Marias dirás as seguintes palavras: 
"Pela Sua Dolorosa Paixão, tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro!"

No fim rezarás três vezes estas palavras:
"Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro"

Em determinado momento quando eu estava passando do corredor para a cozinha, ouvi na alma estas palavras:

"_Recite sem cessar este Terço que te ensinei, todo aquele que o recitar, alcançara grande Misericórdia na hora da sua morte!"

Fatos da vida de São Domingos Sávio narrados por São João Bosco



Fatos da vida de São Domingos Sávio narrados por São João Bosco

Devoção à Mãe de Deus


Entre os dons que Nosso Senhor lhe outorgou distinguia-se o seu fervor na oração. O seu espírito estava tão habituado a conversar com Deus que, em qualquer lugar, mesmo no meio da maior confusão, Domingos concentrava os seus pensamentos e, com piedoso afeto, elevava o coração a Deus.


Quando orava em comum, parecia um anjo; de joelhos, imóvel, em atitude devota, com o rosto sorridente, a cabeça um pouco inclinada e os olhos baixos, parecia outro São Luís.


Bastava vê-lo para se ficar enternecido. Em 1854 o Conde Cays foi eleito presidente da Companhia de São Luís, fundada no Oratório. Da primeira vez que tomou parte nas nossas cerimônias, viu um menino numa atitude devota que lhe causou grande admiração. Terminada a função, quis saber quem era aquele rapaz que tanto o impressionara: - era Domingos Sávio.


Sacrificava quase sempre uma parte do recreio para ir à Igreja e ali rezar a coroa das Sete Dores de Maria, ou, pelo menos, a ladainha de Nossa Senhora das Dores.

Não se contentava em ser devoto de Maria Virgem Imaculada. Em honra da celeste Senhora fazia todos os dias alguma mortificação. Nunca fitava pessoas de sexo diferente. Indo às aulas, raramente levantava os olhos do chão. Passando às vezes perto de espetáculos públicos, que para os companheiros era objeto de curiosidade e de satisfação, ao perguntarem-lhe se tinha gostado, Domingos respondia que não tinha visto nada.

Um dia, um companheiro encolerizado reprovou esse seu modo de proceder, dizendo-lhe:

- Para que tens esses olhos, meu parvo, se não vês tais coisas? 

- Os meus olhos, respondeu Domingos, quero-os para ver o rosto da nossa Mãe Celeste, a Virgem Maria, quando, se for digno disso, me receber Deus no Paraíso.

Cultivava uma devoção especial ao Imaculado Coração de Maria. Todas as vezes que entrava numa igreja, ia direto ao Seu altar para Lhe pedir queconservasse o seu coração bem longe de qualquer impureza.


- Maria,- dizia ele – quero ser sempre Vosso filho. Fazei que morra antes que me suceda à desgraça de cometer um pecado contra a modéstia.

Todas as sextas-feiras destinava uma parte do tempo para ler um bom livro ou ir à igreja com alguns companheiros, orar pelas almas do Purgatório ou em homenagem a Maria Santíssima. Muito grande era a devoção de Domingos a Nossa Senhora.

Viam-no radiante de alegria todas as vezes que podia levar alguém para rezar diante do altar da Mãe de Deus. Certo sábado convidou um amigo a ir com ele a igreja rezas as Vésperas da Bem-Aventurada Virgem Maria. Este tentou: esquivar-se alegando estar com as mãos frias. Domingos tirou imediatamente as luvas, ofereceu-as ao companheiro e entraram ambos na igreja. Noutra ocasião emprestou o capote a um companheiro friorento para o mesmo fim. Quem não ficará tomado de admiração perante tais atos de generosidade?

Maio, o mês consagrado a Nossa Senhora, era para Domingos o mês do seu maior fervor. Combinava com os outros para, em cada dia do mês, fazerem uma cerimônia particular, além das que se faziam na igreja. Preparava uma série de exemplos edificantes, que narrava aos companheiros para animá-los a serem devotos de Maria Santíssima. Falava nisso durante os recreios e incitava-os a comungarem, especialmente no mês das flores, como preito a Maria: Era o primeiro a dar o exemplo, aproximando-se todos os dias da Sagrada Mesa com seráfico recolhimento.

Um episódio curioso revela-nos a ternura que ele consagrava à Mãe de Deus. Os alunos do seu dormitório deliberaram fazer, as expensas suas, um elegante altarzinho para solenizarem com mais brilho o encerramento do mês de Maria. Domingos era uma doba doura nesse trabalho; mas chegando-se à altura do pagamento da cota, que cada qual devia dar, começaram as dificuldades. Domingos declarou:

- Até aqui vamos bem, mas para estas coisas precisa-se de dinheiro e é o que eu não tenho. No entanto, quero contribuir de qualquer modo, custe o que custar.

E, dizendo isto, foi buscar um livro que lhe tinha sido dado de prêmio, e pedindo licença aos superiores, voltou radiante de alegria dizendo:

- Meus amigos, estou em condições de concorrer com alguma coisa para honrar a Virgem Santíssima; pegai neste livro, tirai dele a utilidade que puderdes; é a minha oferta.

Á vista daquele ato espontâneo de generosidade, os companheiros enterneceram-se e também quiseram oferecer livros e objetos. Com esse material fizeram uma rifa, e conseguiram arranjar mais do que o necessário para as despesas.

Concluído o altar, os alunos queriam celebrar a festa com a maior solenidade. Todos trabalhavam o mais que podiam, mas não conseguindo acabar a ornamentação, foi preciso trabalhar de noite.

- Eu passarei a noite a trabalhar – disse Domingos.

- Ao menos, vinde acordar-me assim que tudo estiver pronto, para eu ser um dos primeiros a admirar o altar ornamentado em homenagem à nossa querida Mãe.

Os companheiros obrigaram-no, porém, a ir-se deitar, visto estar convalescente de uma doença que tivera. Domingos não queria e foi necessário insistir muito para que obedecesse.

Freqüência dos Sacramentos

Está comprovada pela experiência que os melhores sustentáculos da mocidade são o Sacramento da Confissão e da Comunhão. Dai-me um rapaz que freqüente estes sacramentos: tal rapaz crescerá, passará pela puberdade, chegará à virilidade e, se Deus for servido, à mais avançada velhice, com um procedimento que servirá de exemplo a todos os que o conheceram.

Praza a Deus que todos os rapazes compreendam isto, para o praticarem, e bem assim todos os que se ocupam da educação da juventude para o ensinarem.

Antes de vir para o Oratório, Domingos aproximava-se destes dois Sacramentos uma vez por mês, segundo o uso das Escolas. Depois os freqüentou com mais assiduidade. Um dia, ouviu do púlpito esta máxima:

“Jovens, se quiserdes perseverar no caminho do Céu, recomendo-vos estas três coisas: aproximai-vos muitas vezes do Sacramento da Confissão, freqüentai a santa Comunhão, e escolhei um confessor a quem possais abrir o vosso coração, mas não o troqueis sem necessidade”. 

Domingos compreendeu a importância destes três conselhos. Começou por escolher um confessor e conservou-o durante todo o tempo que esteve no Oratório. Para que este pudesse formar um juízo exato da sua consciência, quis como era natural, fazer uma Confissão geral de toda a sua vida.

Confessava-se, a princípio todos os quinze dias, mas tarde todos os oito dias, comungando com a mesma freqüência. O confessor, notando o grande progresso que fazia nas coisas do espírito, aconselhou-o a comungar três vezes por semana, e, ao cabo de um não, permitiu-lhe a comunhão diária.

Foi durante algum tempo dominado pelos escrúpulos; por isso, queria confessar-se de quatro em quatro dias e ainda mais amiúde; mas o seu diretor espiritual não concordou com esse desejo e obrigou-o à disciplina da confissão semanal.

Tinha uma confiança ilimitada no confessor. Falava com ele das coisas da consciência, mesmo fora do confessionário, e com toda a simplicidade. Alguém o aconselhou a mudar de confessor, de vez em quando, ao que ele anuiu:

“O confessor – dizia ele – é o médico da alma; não é costume trocá-lo a não ser por falta de confiança, ou porque o mal está muito adiantado. Não estou nestes casos. Tenho plena confiança no meu confessor que, com bondade e solicitude paternal, se empenha no aperfeiçoamento da minha alma; além disso, não vejo em mim chaga que ele não possa curar”. 

No entanto, o diretor ordinário aconselhou-o a mudar, uma ou outra vez, de confessor, especialmente por ocasião dos Exercícios espirituais; sem opor a mínima dificuldade, obedeceu prontamente.

Domingos vivia alegre porque estava sempre em paz com a sua consciência.

"Se tenho qualquer mágoa no coração – dizia ele – vou ao meu confessor que me aconselhe o que Deus quer que eu faça, pois, Jesus Cristo disse que a voz do confessor é a voz de Deus. Se desejo alcançar alguma coisa importante, então vou receber a Hóstia Sagrada na qual está: o mesmo corpo, sangue, alma e divindade que Jesus Cristo ofereceu a Seu Pai Eterno Pai por nós na Cruz. Que mais me falta para ser feliz? Neste mundo, nada. Só me resta poder gozar no Céu d’Aquele que hoje adoro e contemplo, sobre os altares, com os olhos da fé”.

Com estes pensamentos, Domingos passava dias verdadeiramente felizes. Daqui nascia aquele contemplamento, aquela alegria celestial que transparecia em todas as suas ações. Compreendia muito bem tudo o que fazia, e tinha um teor de vida cristã, como convém que o tenha quem deseja fazer a Comunhão diária. Por isso, o seu comportamento era, sob todos os pontos de vista, irrepreensível. Convidei os seus condiscípulos a dizerem-me, durante os três anos que ele viveu conosco, lhe notaram algum defeito a corrigir ou alguma virtude a adquirir.

Todos, a uma, responderam que nunca encontraram nele coisa alguma que merecesse correção, nem virtude que se lhe devesse acrescentar às que já praticava.

A sua preparação para receber o Pão dos Anjos era piedosa e edificante. À noite, antes de se deitar, recomendava-se sempre assim:

“Graças e louvores se dêem a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!”

De manhã, era esse grande ato precedido de uma preparação suficiente; mas a ação de graças, essa não tinha fim. Muitas vezes, se ninguém chamava, esquecia-se da refeição, do recreio e algumas vezes do estudo, permanecendo em oração, ou melhor, na contemplação da divina Bondade, que de um modo inefável comunica aos homens os tesouros da Sua infinita misericórdia.

Era para ele uma verdadeira delícia o poder passar algumas horas diante de Jesus Sacramentado. Invariavelmente, ao menos uma vez por dia, costumava fazer-Lhe uma visita, convidando outros a ir em sua companhia. A sua oração predileta era a coroinha do Sagrado Coração de Jesus para reparação das injúrias que recebe dos hereges, dos infiéis e dos maus cristãos.


Para que as suas Comunhões produzissem maior fruto, e, ao mesmo tempo, o estimulassem a fazê-las cada vez com mais fervor, tinha-lhes fixado para cada dia um fim especial.

Eis como distribuía as intenções durante a semana:


Domingo:- Em honra da Santíssima Trindade.

Segunda: - Pelos benfeitores espirituais e temporais.

Terça: - Em honra de São Domingos e do Anjo da Guarda.

Quarta: - A Nossa Senhora das Dores, pela conversão dos pecadores.

Quinta: - Em sufrágio das almas do Purgatório.

Sexta: - Em honra da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Sábado: - Em honra de Maria Santíssima, para obter a Sua proteção durante toda a vida e à hora da morte.

Tomava parte, com arroubos de alegria, em todas as cerimônias que tivessem por fim honrar o Santíssimo Sacramento. Se acontecia encontrar o Viático, ao ser levado a algum doente, ajoelhava-se logo, onde quer que fosse, e, se tinha tempo, acompanhava-O até terminar a cerimônia.

Um dia passou o Viático perto dele. Chovia e os caminhos estavam enlameados. Não tendo outro sítio para se ajoelhar, ajoelhou-se mesmo sobre a lama. Um dos seus amigos repreendeu-o depois, observando-lhe que, em tais circunstâncias, Nosso Senhor não exigia. Domingos respondeu-lhe:

“Joelhos e calças tudo é de Deus: por isso tudo deve servir para Lhe dar honra e glória. Quando passo perto d’Ele, não só me atiraria ao chão para honrá-lO, mas até a uma fornalha, porque assim participaria do fogo da caridade infinita que O impeliu a instituir este grande Sacramento”.

Em circunstâncias análogas, viu um dia um militar que se deixava ficar de pé no momento em que passava bem perto o Santíssimo Sacramento. Não se atrevendo a convidá-lo para que se ajoelhasse, tirou do bolso um lencinho, estendeu-o sobre o terreno sujo, e fez-lhe sinal para que se servisse dele. O soldado, a princípio, acanhou-se; mas, por fim, deixando de lado o lenço, acabou por se ajoelhar no meio do caminho.

Na festa do corpo de Deus foi com outros companheiros, vestidos de batida, à procissão da paróquia. Não cabia em si de alegria; e julgou aquilo prova de uma preferência e distinção assinalada, a maior lhe não poderiam dar.

Domínio de si mesmo

Quem reparasse na compostura exterior de Domingos Sávio, achava-lhe tanta naturalidade, que pensava tê-lo Nosso Senhor criado assim mesmo. Mas os que o conheceram de perto, ou tiveram a responsabilidade da sua educação, podem asseverar que havia nisso grande esforço humano coadjuvado pela graça de Deus.

A vivacidade do seu olhar obrigava-o a não pequeno esforço, dada a sua firme resolução de dominá-la. Um dia, confiou a um amigo:

“A princípio, quando me decidi a dominar completamente os meus olhares, tive de suportar não pequena fadiga, e até, por isso, sofri fortes dores de cabeça”. Com efeito, era tão reservado, que ninguém, dos que o conheceram, se lembra de tê-lo visto olhar para qualquer coisa que excedesse os limites da rigorosa modéstia – “Os olhos – dizia ele – são duas janelas. Pelas janelas, passa tudo o que se deixa passar. Por estas janelas,tanto podemos deixar passar um anjo como um demônio, e permitir tanto a um como a outro que se aposse do nosso coração”.

Certo dia, um dos seus companheiros trouxe inadvertidamente para a escola uma revista e que havia algumas figuras pouco sérias e irreligiosas, Um grupo de rapazes rodeou-o para ver aquelas gravuras que causariam asco, mesmo aos infiéis e pagãos. Domingos também se aproximou. Quando viu, porém, do que se tratava, foi surpreendido. Em seguida, com um sorriso de ironia, deitou-lhe a mão e rasgou-a em mil bocados. Os outros rapazes, atônitos, entreolharam-se mortificados, sem pestanejar. Domingos, então, disse-lhes:

-Pobres de nós! Nosso Senhor deu-nos os olhos para contemplar as belezas de tudo o que Ele criou, e vós servir-vos deles para olhar tais indecências, inventadas pela malícia dos homens para corromper as almas? Esquecestes o que tantas vezes vos foi ensinado? O Salvador diz-nos que com um olhar inconveniente manchamos as nossas almas, e vós a deliciar-vos com os olhos postos em coisas tão vergonhosas?!...

- Nós, respondeu um deles, fazíamos por distração.

- Sim, sim, por distração; no entanto, por distração, ide-vos preparando para o inferno. Riríeis no inferno se lá caísseis?

- Mas nós- retorquiu outro – não víamos grande malícia naquelas gravuras.

- Pior ainda. Não ver a maldade em semelhantes indecências é sinal de que já estais habituados a contemplá-las. Mas o hábito não desculpa, antes, pelo contrário, torna-vos mais culpados. Ó Job! Ó Job! Tu velho, mas eras um santo; sofrias de uma doença, que te obrigava a viver deitado sobre um monturo de imundície; e, contudo, fizeste um pacto com os teus olhos para que não olhassem, nem de leve, coisas inconvenientes!

A estas palavras, todos se calaram e ninguém se atreveu a censurá-lo nem lhe fazer qualquer observação.

Á modéstia nos olhos aliava Domingos uma grande reserva no falar.

Quando alguém falava, ele calava-se; por várias vezes truncou uma expressão para dar aos outros liberdade de se expandirem. Os seus mestres foram unânimes em asseverar que nunca tiveram motivo para repreendê-lo, tão modelar foi sempre o seu procedimento no estudo, na aula, na igreja e em toda a parte. Até nas próprias ocasiões em que lhe fizessem qualquer injúria, sabia moderar, mais do que nunca, a língua e o seu temperamento.

Um dia, preveniu um companheiro de um mau hábito. Este, em vez de receber de bom grado a observação, zangou-se. Cobriu-o de vitupérios, e depois investiu contra ele a socos e a pontapés. Domingos teria podido fazer valer as suas razões com os fatos, pois, era mais velho e tinha mais força. Mas não quis senão a vingança dos cristãos. Ficou com o rosto ruborizado, mas refreou o ímpeto de ira e limitou-se a dizer a seguintes palavras:

“Perdôo-te esta ofensa. Não trates os outros desta maneira”.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Jacareí, 07 de fevereiro de 2008 - ANIVERSÁRIO DE 17 ANOS DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - Mensagens de Nossa Senhora, São José e de Santa Marina



Marcos: “- Para sempre sejam louvados JESUS, MARIA e JOSÉ!... Sim, estou muito feliz!... Agradeço-lhes por todas as graças que me concedestes ao longo destes 17 anos e que ainda vireis conceder-me, a conceder...


Mensagem de Maria Santíssima

“- Meus filhinhos... Hoje comemorais os 17 anos das Minhas Aparições freqüentes nesta cidade de Jacareí, que é para vós, a maior prova do Meu Coração Imaculado...

Sim! Estas minhas Aparições aqui, são a Minha maior prova de amor! Além das Minhas outras Aparições em tatos lugares do mundo, por meio das quais acompanham os Meus filhos em sua peregrinação na terra; consolando-os, fortalecendo-os animando-os, curando-os, ajudando-os, protegendo-os, livrando-os do mal, levando-os ao Céu, à santidade! Estas Minhas Aparições aqui diárias, constantes, são a maior prova do Meu Amor por todos os Meus filhos!

Há 17 anos acompanho os Meus filhos nestas Aparições; guardo-os, ajudo-os, estou sempre presente quando eles sofrem, quando precisam de Mim! Estou sempre atenta, vigilante e preocupada com as suas vidas, com as suas almas, com a sua salvação, com o seu destino eterno...

Por meio destas Aparições, aqui, aproximei-Me de vós, como nunca antes na história da humanidade! Por meio destas Minhas Aparições aqui, Eu tenho verdadeiramente estado presente na vida dos Meus filhos, dia-a-dia, mês-a-mês, ano-a-ano. São 17 anos de amor, de dedicação, de cuidado e vigilância constantes do Meu Coração Imaculado para vós, por vós e sobre vós.

Esta prova não vos basta Meus filhos?

O que mais quereis para que Me ame?

O que mais esperais, para começardes a obedecer as mensagens de quem tanto vos ama e tanto quer o vosso bem?

O que mais podeis desejar, para vos sentirdes completos e plenamente! Que outro amor mais podeis desejar além do Meu?

Não estou Eu aqui, que Sou a vossa Mãe? Não estou Eu aqui com o Meu olhar constantemente posto em vós?

Não estou Eu aqui, com o Meu olhar constantemente fixado em vós?

Que mais podeis desejar?

Que outro amor poderá se comparar ao Meu?

Obedecei, portanto, Minhas Mensagens... Porque Elas são a maior prova de amor que Eu vos posso dar!

Obedecei Minhas Mensagens, que para vós é são maior graça que DEUS concedeu ao homem, e é a última tábua de salvação para vós!...

Se Eu vos chamei e vos escolhi para estardes aqui, é porque vos amo com um amor sem medida!

Acreditai pois, no Meu amor, fazei do Meu amor o vosso tesouro, colocai-o em 1º lugar em vossas vidas e então vossas almas não terão mais fome, de nenhum outro amor transitório ou passageiro. E para vós então será fácil desapegar-vos das coisas e das criaturas e unir-vos perfeitamente a DEUS, com o amor puro e total, em pura transformação...

A paz, Meus filhinhos amados, vos abençôo hoje, neste dia tão bendito e tão sagrado...”


MENSAGEM DE SÃO JOSÉ

Filhos caríssimos, Eu, JOSÉ, vosso Pai, vos abençôo hoje!... Estou feliz por ver-vos aqui aos Nossos Pés, nesse dia de festa para o Céu e para os homens de boa vontade na terra...

A alma quando ama a DEUS, une-se a Ele pelos laços do amor. Quando a alma entrega-se a DEUS e deseja amá-Lo com um amor puro e leal, nada mais a satisfaz, nada mais a atrai. É como se ela adoecesse de amor e o único remédio para sua doença é DEUS mesmo! É estar unida a DEUS, perder-se em DEUS, inebriar-se em DEUS e desaparecer em DEUS!

Por isso as coisas que antes davam tanto gosto e prazer, se lhe afiguram agora como sombras, tristes tétricas e passageiras.

Então a alma busca a DEUS, como aquela esposa dos Cânticos dos Cânticos: ‘Buscarei O Meu Esposo e a Minha alma na descansará, enquanto não O encontrar!’

Sim! Enquanto alma não O encontrar, não descansará e não se dará por satisfeita nem feliz. E o Esposo depois que feriu a alma com um só raio da Sua beleza, do Seu amor e da sua suavidade, esconde-se dela para provocar ainda mais nela o amor e a sede de encontrá-lo.

Então a alma desfalece pelos átrios do seu Amado... Busca a DEUS e a custo O encontra! E esta dor, longe de desanimá-la, a inflama ainda mais e aumenta ainda mais a sede que tem do seu amor!

A alma quando conhece o amor de DEUS, quando tem um verdadeiro encontro com Ele, o Esposo de sua alma uma vez, a alma quer estar com DEUS, quer consumir-se Nele como a cera ao calor do fogo; quer mergulhar no mar do Seu Amor e da Sua presença e Nele perder-se como uma pedra lançada no meio do mar, se perde nas profundidades das suas águas.

A alma quando tem um verdadeiro encontro com DEUS, nada mais anseia, nada mais quer do que se não, estreitar os laços da amizade que o unem, que a unem a Ele e neste abraço permanecem por toda a eternidade...

Quanto mais a alma desapegar-se de tudo e tornar-se livre, e entre ela e DEUS não haver nada no meio impedindo e obstaculizando o abraço da união mística, tanto mais DEUS apertará os laços que unem a alma a Ele, até fundirem-se num só!

É característica do que ama unir o Ser amado a ele, até igualar-se com Ele. Desta forma DEUS quer também fazer-vos participantes de Sua felicidade, de Sua glória e de Sua beatitude; unindo-vos profundamente a Ele; divinizando-vos, elevando-vos até vos tornardes perfeitas imagens de Seu amor, de Sua santidade e daquilo que Ele mesmo É.

A esta união profundíssima com DEUS, Nós queremos levar-vos, por meio de Nossas Aparições aqui!

Sede dóceis! E deixai-Nos levar-vos a esta perfeita união e então Meus filhos, não haverá nada mais que temer; nem do mundo, nem dos demônios, nem da carne, nem da natureza humana. Porque quando a alma verdadeiramente une-se com DEUS, então ela triunfou do mundo, triunfou da natureza e nada mais pode separá-la de Seu Amado...

Eu vos amo muito... A cada dia Eu vos amo mais... E cuido de vós...

Sede Meus como Eu Sou vosso; amai-Me como Eu vos amo; entregai-vos totalmente a Mim, como Eu também Me entrego a vós, sem medidas todos os dias.

A paz Meus filhos!...”


MENSAGEM DE SANTA MARINA

“-Meus irmãos caríssimos! Eu, MARINA, serva de DEUS, serva de MARIA SANTÍSSIMA, abençôo-vos agora...

Dou-vos a paz da qual O SENHOR e A Sua Mãe Me encheram... Dou-vos a Minha proteção; amo-vos, protejo-vos e de hoje em diante agirei ainda mais intensamente nas vossas vidas!

Ficai sabendo que há muito Eu já vos amo! Eu vos amei e vos tomei debaixo da Minha proteção e do Meu patrocínio. Hei de guiar-vos até o Céu e não vos deixarei nunca! Segurarei firmemente em vossas mãos, para que vós não vos canseis e não pareis no meio do caminho...

Hei de correr convosco, e hei de permanecer convosco até terminarmos juntos a corrida e recebermos o prêmio eterno! A alma que está com DEUS e a Ele se une por meio da vida unitiva, tem em si, tem em sua alma, já, um antegozo daquilo que Nós Bem Aventurados gozamos no Céu.

A alma exulta! A alma goza! A alma olha para DEUS, e cada vez mais que olha, mais padece a enfermidade do amor para com Ele. Assim Eu fui, assim foi Comigo em toda a Minha vida! A cada momento que Eu olhava para DEUS, mais padecia a enfermidade do amor para com Ele, e O SENHOR cada vez mais feria–Me com os Seus olhares de amor e fazia com que Minha alma por Ele desfalecesse e as coisas deste mundo que Me afiguravam cada vez mais insignificantes e vis!... Cheguei a um ponto de amor tão grande por DEUS; que cheguei mesmo a ver as coisas criadas como Minhas inimigas, querendo afastar-Me daquele que era o Meu único amor, a Minha única vida e o único sentido, a única razão do Meu existir!

Eu amava todas as coisas, mas as amava em DEUS e por DEUS; porque compreendi que fora de DEUS Eu não tinha licença de amar nada! E o meu amor ia crescendo, cada vez mais como uma fogueira que não era aplacada por nada. E os ventos do ESPÍRITO SANTO em Minha alma, só faziam essa fogueira alimentar-se de Seu sopro e alastrar-se em todos os recantos do Meu ser e também ao redor de Mim!

Cada dia que passava, o Meu anseio e a Minha sede de DEUS aumentavam mais! E a cada vez mais Eu mergulhava no Oceano do Amor de DEUS e queria ir ainda mais profundamente ao fundo, até que então; Eu não mais Me visse, mas sim, visse DEUS em Mim...

Quando a alma está enamorada de DEUS, apaixonada por Ele e por MARIA SANTÍSSIMA, também é assim... A alma olha para as coisas e não só nelas, não vê nenhuma alegria, não vê nenhuma felicidade, mas também até chega a vê-las como inimigas de sua alma; que a querem afastar de DEUS, que a querem separar DELE e usurpar o lugar que só pertence a ELE! E então a alma, embora viva no mundo e ame todas as coisas em DEUS e por DEUS; a alma vive como se todas as coisas lhe fossem contrárias e inimigas, e portanto; vive livre, desprendida, desapegada e só enamorada de DEUS!

Muitas almas não conseguem chegar à perfeita união com DEUS, porque elas mesmas alargam os laços que unem a alma a DEUS, e muitas vezes fogem de DEUS com tal veemência que até arrebentam estes laços! Para que a alma possa verdadeiramente chegar à perfeita vida de união com DEUS, não deve fazer violência a ELE, mas deve sim fazer violência contra si mesma; desapegando-se de tudo quanto ocupa o seu coração e o sufoca, não deixando Nele o espaço total e plenamente reservados para O SENHOR!

Eu quero ajudar-vos nesta grande tarefa, sem a qual nunca alcançareis a santidade e nunca chegareis ao Céu! É uma tarefa difícil e alta para vós, que somente quem já alcançou, pode torná-la acessível para outros que ainda não alcançaram... E esta graça que Eu já alcancei; hei de alcançá-la para vós também...

Pedi portanto, a Minha intercessão, a Minha proteção e a Minha ajuda e eu vo-la - darei. Ficai sabendo que os vossos nomes estão gravados em Mim... Eu vos conheço um por um e vos amo, um por um em DEUS. Eu conheço vossos sofrimentos, conheço as vossas dificuldades, Sou vossa irmã, sofro por vossos sofrimentos e sei tudo que se passa dentro e fora de vós!

Eu vos conheço por dentro e por fora, melhor que vós mesmos, porque vos vejo em DEUS. É com os olhos de DEUS, é com a luz de DEUS que Eu vos vejo e vos conheço; e por isso Sei muito melhor do que vós, como remediar e solucionar vossos sofrimentos, vossas dificuldades, vossas misérias, vossos pecados e fraquezas.

Vinde pois a Mim... Não demoreis! Não tenteis fazer sozinhos, o que podeis fazer com facilidade junto Comigo! Convidai-Me para fazer parte de vossas vidas e fazer tudo, tudo junto convosco, até as coisas mais simples!

E vereis como Eu vos ajudarei a fazer tudo com perfeição e como O ALTÍSSIMO ficará muito mais contente convosco e dareis a MARIA SANTÍSSIMA uma consolação incomparável!

Entregai-vos a Mim e Eu vos conduzirei ao Céu...

Até breve a todos... Até breve Marcos, hei de voltar... Voltarei outras vezes...

E hoje te abençôo, com a Nossa RAINHA SANTÍSSIMA e Nosso PAI SANTÍSSIMO SÃO JOSÉ, e Dou-te uma riquíssima benção; que O TODO PODEROSO enviou particularmente para ti, hoje e para todos os que, a teu exemplo são obedientes às Mensagens destas Aparições...”