quinta-feira, 31 de maio de 2018

JACAREÍ, 21 DE ABRIL DE 2013 - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA, SANTA BERNADETTE SOUBIROUS E SANTA QUITÉRIA COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - CENÁCULO DA FESTA DE SANTA BERNADETTE SOUBIROUS


NOSSA SENHORA


“Amados filhos Meus, hoje, vos chamo novamente ao verdadeiro amor, que é agradável a Deus e que somente pelo qual podeis chegar até Ele.


Buscai o verdadeiro amor, deixando todas as coisas vãs deste mundo que vos impedem de recebê-Lo e de conhecê-Lo, para que assim, verdadeiramente, vosso coração seja livre e disponível para que o amor divino a ele se revele, nele se derrame a ele se entregue e realize em vós a grande conversão, a grande santificação que o Senhor deseja de todos vós.


Buscai o verdadeiro amor, para que assim as vossas almas transformem-se nos templos puros, iluminados, dignos e santos para que a Santíssima Trindade possa habitar dentro do vosso coração, possa governar toda a vossa vida e possa levar-vos sempre mais pelo caminho da santidade para que Ela seja perfeitamente glorificada em todos vós.


Buscai o verdadeiro amor, para que sejais aquelas cidadelas santas que a Santíssima Trindade e Eu desejamos que sejais, aquelas cidades místicas onde Nós podemos habitar, reinar e governar todos os dias, tendo em vós o Nosso palácio real, o vosso jardim real de descanso, o Nosso horto de delícias, e assim, as vossas almas sejam a vossa morada e Nós seremos as moradas das vossas almas, e assim unidos numa só chama de amor vivamos dando ao Senhor perfeitamente a glorificação, a obediência, a adoração que Ele deseja de vós e a Mim vossa Mãe o amor perfeito, a obediência perfeita, a correspondência perfeita que Eu tanto quero e desejo de vós.


Buscai o verdadeiro amor, para que as vossas almas verdadeiramente conhecendo este amor, possam Nele viver, possam doá-Lo, espargi-Lo, comunicá-lo a todas as almas que ainda não o conhecem para que este mundo imerso no pecado, na desobediência a Deus, no desamor a Deus possa finalmente imergir para um novo tempo de santidade, de graça e de amor. Se o verdadeiro amor estiver presente nas vossas almas, então, este mundo envolto nas trevas do pecado, dos erros que cada vez mais agora se propagam tanto no seio do povo cristão como fora dele, este mundo conhecerá a nova luz da sua ressurreição, do seu Pentecostes, da sua transformação completa naquele mundo de santidade, de amor e de paz que Eu tanto quero para vós e que Eu tanto rezo e tanto luto para trazer para vós.


Buscai o verdadeiro amor pelo o Senhor, provando este amor a Ele, mais por obras que por palavras, mais por fatos do que só por desejos e intenções, para que assim Meus filhos, verdadeiramente, a vossa vida seja um testemunho perene do amor de Deus, da graça de Deus e da força de Seu amor assim como foi a vida da Minha filhinha Bernadette Soubirous, Santa Bernadette. Então, também a vossa vida se transformará numa canção de amor perfeito ao Senhor e a Mim como foi a vida Dela e as vossas vidas verdadeiramente serão como foi a vida da Minha filhinha Bernadette, um reflexo perfeito da Minha pureza, da Minha santidade, do Meu amor, da Minha graça.


Hoje, quando estais celebrando a Minha filhinha Bernadette de Lourdes, Eu, com generosidade, com amor vos abençoo e vos digo: Aqui neste lugar bendito das Minhas Aparições, que é a Minha nova Lourdes, a Minha última Lourdes, vou terminar tudo aquilo que comecei com a Minha filhinha Santa Bernadette em Lourdes. Aqui levarei os Meus Planos à Sua perfeita conclusão e execução e o Meu Coração Imaculado triunfará banindo as trevas do mundo e fazendo raiar para toda a humanidade um novo tempo de paz, um novo tempo de graça, de santidade e de amor.


Continuai com todas as Orações que Eu vos dei Aqui, por que através do Rosário, das Horas Santas de Oração, Eu cada vez mais vos tornarei semelhantes à Minha filhinha Santa Bernadette. Aqui, na pessoa e na obra do Meu filhinho Marcos, que com os Vídeos que fez das Minhas Aparições em Lourdes e da Minha filhinha Bernadette fez com que milhões de Meus filhos Me amassem mais, muitos outros milhões Me conhecessem, a Mim entregassem os seus corações e começassem a Me seguir pela estrada da Oração, da Penitência, da fuga do pecado, da busca da santidade quotidiana. Sim, na pessoa e na obra dele, no trabalho dele reflito a Minha mística luz, que se tornará cada vez mais intensa quanto mais densas forem as trevas a envolver todas as coisas.


O Meu Coração triunfará e a Minha vitória, a Minha glória que desde as Minhas Aparições em Lourdes manifestei aos Meus filhos amados até chegar Aqui nas Minhas últimas Aparições em Jacareí, a Minha glória será vista por todo o mundo e Satanás será aniquilado definitivamente.


A todos com amor vos abençoo generosamente de LOURDES, de TURZOVKA, de EL ESCORIAL e de JACAREÍ.


A paz Meus filhos amados, ficai na paz do Senhor. A paz a ti Marcos, o mais esforçado dos Meus filhos.”


SANTA BERNADETTE SOUBIROUS


“Amados irmãos Meus, hoje quando estais comemorando a Minha Festa, Eu, BERNADETTE DE LOURDES venho para dizer-vos: Rezai com amor! A oração com amor leva as vossas almas a buscarem sempre mais o Senhor, sempre mais a Sua vontade e vos ajuda a cumpri-la fielmente como Ele deseja de vós. A Oração com amor embeleza as vossas almas, purifica os vossos corações, fortalece o vosso espírito contra as tentações de Satanás, abre o Céu para vós e vos faz cada vez mais galgar céleres os degraus da escada da santidade que vos leva até o Céu.


Rezai com amor, porque a oração com amor vos leva cada vez mais para perto, para junto dos Corações de Jesus Maria e José, vos transforma tornando-vos Sua imagem e semelhança, dá-vos um pouco daquela pureza, daquela perfeição espiritual que a Imaculada Mãe de Deus tem Nela mesma, vos faz assemelhar-vos sempre mais a São José na obediência a Deus, no amor, na fidelidade a Jesus e à Maria Santíssima, vos faz crescer cada vez mais na pureza, na castidade e no santo temor do Senhor. A oração com amor faz a vossa alma viver, com ela o Espírito Santo pode comunicar-se a vós, através dela Ele pode agir poderosamente nas vossas almas e assim as vossas almas podem finalmente conhecer a verdadeira vida em Deus, a vida da santidade que Ele deseja para cada um de vós.


Dai ao Senhor o vosso sim, como Eu mesma fiz, não retendo nada para vós, ou seja, dai ao Senhor todo o vosso coração, toda a vossa alma, todo o vosso ser. Fomentai nos vossos corações os santos desejos de servirdes melhor ao Senhor, porque os santos desejos vos levarão sempre a terdes a vossa alma abrasada de amor por Deus. Durante o dia dizei muitas vezes ao Senhor que quereis amá-Lo como Eu o amei, como todos os santos O amaram. Dizei ao Senhor e à Virgem Santa que quereis obedecê-los como ninguém até hoje ainda fez, para que assim os santos desejos vos levem a de fato amar ao Senhor, amardes a Mãe de Deus, cumprirdes a Sua vontade como ninguém até hoje cumpriu e assim um dia chegareis a ser verdadeiros e grandes santos para a maior glória do Senhor.


Fazei todos os dias os vossos deveres diários com amor como Eu mesma fiz, porque o cumprimento do dever diário vos leva à perfeição quotidiana que vos impulsionará, vos elevará cada vez mais a uma alta santidade e então no fim das vossas vidas vós como flores perfumadas e belas sereis colhidos do jardim deste mundo, para serdes então novamente plantados nos jardins do Céu onde gozareis da suprema felicidade que o Senhor e a Mãe de Deus preparam para cada um de vós para todos vós!


Eu, Bernadette, vossa irmã que vos precede na glória vos amo muito! Amo muitíssimo este Lugar eleito pelo Céu que é a nova Lourdes da Mãe de Deus. Aqui, onde Ela vai continuar os planos que Ela começou Comigo em Lourdes Eu estou e sempre estarei vivamente presente para com Ela agir poderosamente para a vossa salvação, agir poderosamente para a conversão dos pecadores, agir poderosamente para a salvação de toda a humanidade. Rezai, rezai mais, porque a oração é a salvação do mundo, é a vossa salvação e a salvação de todas as famílias. Com a oração vos salvareis, sem a oração já estais perdidos. Rezai, rezai muito, porque quem muito reza se salva, quem reza pouco se coloca em perigo de condenação e quem não reza se condena. Rezai, porque a oração é que atrairá o Segundo Pentecostes Mundial, que convencerá os homens do pecado, que lhes mostrará a verdade, que os convencerá da verdade e que os fará com que muitos corações se abram para o novo tempo de graça, de santidade e de amor que os Corações Unidos preparam todos os dias para vós.


Eu, Bernadette, estou convosco, cubro-vos com o Meu Manto e especialmente cubro o Meu amadíssimo Marcos que sempre Me amou, sempre Me honrou com a sua devoção, com a sua oração e o seu carinho e através de tudo o que ele fez, dos Vídeos das Aparições da Mãe de Deus para Mim em Lourdes, bem como também do Meu Terço e de todas as outras coisas que ele fez para tornar-Me conhecida e amada, graças a ele e nele Sou agora mais conhecida, Sou amada, Sou invocada com confiança e posso assim agir muito mais em favor da salvação das almas. Na pessoa, no trabalho e na obra do Meu querido Marcos a Senhora de Lourdes tem o Seu maior triunfo e Eu também tenho a maior exaltação da verdade das Aparições de Lourdes e também o conhecimento da glória da Santíssima Virgem que a Mim na Gruta de Lourdes revelou grandes mistérios da Sua Imaculada Conceição, da Sua gloriosa dignidade de Mãe de Deus e também do Seu puríssimo e infinito amor.


A todos neste momento abençoo e também especialmente a ti amado Marcos, abençoo agora generosamente de LOURDES, de TURZOVKA e de JACAREÍ.


A paz Marcos. A paz a todos vós irmãos Meus muito amados.”



SANTA QUITÉRIA


“Amados irmãos Meus, Eu QUITÉRIA, serva do Senhor e da Mãe de Deus Sou feliz por vir abençoar-vos hoje.

Fazei a Cruzada do Rosário com amor porque da Cruzada do Rosário depende a vossa salvação a de milhões de almas, da vossa pátria e do mundo inteiro.

Fazei a Cruzada do Rosário com amor dando a Mãe de Deus o vosso rosário Meditado rezado com amor, devoção e piedade, para que assim as forças satânicas possam ser vencidas e destruídas em vós, nas famílias e no mundo inteiro.


Fazei a Cruzada do Rosário agora a qualquer dia da semana não apenas no domingo, fazei de forma que toda a semana tenha sempre almas em suas casas rezando o Santo Rosário pela salvação do Brasil, do mundo e das almas.


Eu, Quitéria rezarei convosco, virei com os Santos Anjos do Céu para vos abençoar, para rezar convosco, para ajudar-vos na luta, na batalha espiritual através do Rosário contra todas as forças do mal, contra todas as potências do mal.


Sede Santos como o Senhor Deus deseja que sejais Santos, a santidade consiste antes de tudo: na alma morrer para si mesma em todas as coisas e a todo o momento, renunciar à sua vontade rebelde para aceitar a vontade do Senhor. Assim, cumprindo Sua vontade a alma verdadeiramente santifica-se e quando uma alma se santifica muitas milhões de outras almas se santificarão, por ela, por suas orações, sacrifício, seu exemplo de vida, e então, o mundo cada vez mais se tornará o Reino dos Sagrados Corações Unidos, reino de paz, reino de amor!


Desejai a santidade, pois desejar a santidade é o primeiro passo para obtê-la, quem muito deseja a santidade chegará à grande santidade, à grande perfeição espiritual e certamente será um grande santo na glória do Céu. Os desejos da alma são asas que a fazem voar cada vez mais rapidamente no caminho da perfeição, para que ela então adquirindo virtude após virtude possa cada dia mais deixar o pecado, assemelhar-se ao próprio Coração de Cristo, ao próprio Coração da Virgem Imaculada e ao Coração de São José. Os desejos são asas que fazem com que a alma olhando a grande montanha da perfeição suba-a velozmente, pois assim, livre de todo o embaraço ela pode correr ou melhor voar montanha acima até encontrar lá no alto o seu tesouro, que é a santidade para dar alegria, amor e contentamento a Deus por toda a eternidade.


Oh, sim! Assim como um pássaro não pode voar se tiver a sua perna amarrada a alguma coisa, assim como um pássaro não pode mais voar se suas asas estiverem grudadas em algo viscoso, assim também, a alma não pode voar no Céu da santidade, no caminho da santidade, voar acima pela montanha da santidade se não renunciar a tudo o que: a prende, a escraviza às coisas vãs deste mundo. Por isso, abri o vosso coração aos santos desejos da santidade, deixai a morte deste mundo e procurai a vida que não passa, a vida eterna que foi criada para vós para que sejais felizes com Deus, com a Mãe de Deus e Conosco os bem-aventurados por toda a eternidade.


Eu, Quitéria, estou ao vosso lado e a alma que me pedir em suas orações que lhe dê os santos desejos da santidade Eu lhe darei. Fazei como o bem-aventurado São Geraldo fazia: ‘Eu quero ser santo. Eu vou entregar-me completamente a Deus para ser Santo.’ Fazei como a bem-aventurada Bernadette de Lourdes fazia dizendo sem cessar: ‘Eu quero ser Santo. Eu quero amar a Deus com amor perfeito, Eu quero amá-lo como nunca Ele foi amado.’ E depois segui estes santos desejos rezando com amor, renunciando a toda a forma de pecado, procurando sempre mais aquilo que agrada a Deus e Eu vos digo: com os santos desejos unidos à oração, unidos à prática daquilo que dizeis na oração, com a prática das virtudes vós sereis em pouco tempo grande santos. A medida da vossa santidade será de acordo com a medida dos desejos que tiverdes nos vossos corações de serdes santos.


Eu, Quitéria vos amo muito e estarei ao vosso lado sempre para vos ajudar, vos abençoar e vos proteger de toda a forma de mal. E agora vos abençoo generosamente com amor, com as bênçãos que o Céu hoje Me concedeu para derramar sobre todos vós.”


(Marcos): “Sim, vou prosseguir... Sim... Sim... Sim, Minha amada Mãe, Minha amada Rainha. Até breve...“




Santa Quitéria, Mártir (Século II)
22 de maio - Santa Quitéria


Foi a 22 de Maio do ano 135 que, segundo a tradição, foi degolada pelo seu noivo aquela que se tornava deste modo na primeira mártir no território hoje correspondente a Portugal. Irmã de outras oito gémeas, Santa Quitéria foi morta no Monte Pombeiro ou das Maravilhas – hoje rebatizado com o seu nome – junto a Felgueiras. Um santuário existente no local evoca estes dramáticos acontecimentos, que culminaram com o seu primeiro milagre: o de haver caminhado para a sepultura pelo seu próprio pé, segurando a cabeça degolada entre as mãos!

Contudo, e embora a festa de Santa Quitéria se celebre a 22 de Maio, ou – como hoje - no domingo seguinte quando o calendário não coincide com aquele dia da semana, a data por excelência de devoção à santa é em Felgueiras o dia de... S. Pedro. A explicação para tal facto e a lendária história de Santa Quitéria é o que encontrará nesta “Viagem no Tempo”. 

Nove irmãs gémeas. Nem menos. Os seus nomes cristãos foram-lhes dados por um dos primeiros bispos de Braga, Santo Ovídio, que as baptizou por Quitéria, Genebra, Vitória, Marinha, Marciana, Germana, Basília, Liberata e Eufémia. Um baptizado atribulado e clandestino. Porque o destino destas crianças à nascença deveria ter sido outro: mortas por afogamento. Passemos, com base na lenda e tradição, a explicar:

Corria em Braga o ano 120 quando o governador romano, o pagão Lúcio Atílio Severo, se ausentou da cidade para acompanhar o imperador Adriano numa das suas viagens. É durante a sua ausência que a esposa dá à luz nove gémeas. Por vergonha de tal aberrante e estranho facto, ou então porque o nove era considerado um número agoirento, a mãe ordena à sua criada Cita que, protegida pela noite, leve as crianças e as afogue no rio Este, nas proximidades de Braga.

Acontece porém que Cita era cristã e não conseguiu cumprir cabalmente as ordens recebidas. Levou as crianças mas não as matou, entregando-as aos cuidados do arcebispo Santo Ovídio que, durante os anos seguintes, cuidou da sua proteção, alimentação e educação. Conhecedoras, desde cedo, da sua história e de como haviam sido salvas graças aos sentimentos e às atitudes cristãs, as nove irmãs decidem, com dez anos de idade, viver juntas e dedicar a sua vida ao cristianismo. Criaram, deste modo, e com a autorização de Santo Ovídio, como que um pequeno convento.

Decorria e incentivara-se, entretanto, a perseguição aos cristãos por parte das autoridades romanas. E assim não demorou muito tempo que, denunciadas como cristãs, fossem algemadas e conduzidas até à presença do governador Atílio Severo... seu pai. Desconhecedor de toda a história das filhas o romano é surpreendido pela revelação que estas então lhe fazem. E num rápido interrogatório à esposa e à criada confirma a veracidade do que as jovens lhe afirmavam. 

O governador Severo fica, no entanto, contente com a descoberta, prometendo às filhas todas as felicidades e futuros casamentos com belos jovens, ricos e nobres. Teriam, no entanto, que renunciar à sua clandestina religião e abraçar o culto aos ídolos e deuses do Império Romano. Se recusassem o governador justificaria o seu nome e, severamente, teria que as punir, com a morte se necessário. Quitéria e as irmãs pedem, então, para ficarem sós durante algum tempo para em conjunto decidirem qual a sua opção. Mas a decisão, todas elas o sabiam, estava há muito tomada. Assim, e pela última vez, despedem-se umas das outras e fogem precipitadamente do palácio do pai.

A perseguição que o governador enceta às filhas resultará apenas na prisão de Quitéria. Conduzida de novo à presença do progenitor, a jovem é informada de que dispõe de mais alguns dias para desistir da sua religião. Esgotado esse tempo o pai comunica-lhe que a havia prometido em casamento a Germano, um jovem pagão, rico e nobre. Procurando ganhar mais algum tempo Quitéria pede então mais alguns dias de reflexão, oportunidade que lhe é concedida e aproveitada para, na companhia de 38 donzelas cristãs, fugir e se refugiar no Monte Pombeiro, perto da actual cidade de Felgueiras, no topo do qual existiria uma capela dedicada a S. Pedro. 

Não conseguiu, no entanto, aí permanecer em segredo durante muito tempo. Descoberta pelas autoridades romanas, recebe vários emissários de seu pai intimando-a a aceitar o seu noivo Germano. A resposta e opção são, contudo, inabaláveis: recusa as ordens do pai afirmando-se esposa mística de Cristo. Assim, e perante tais recusas e atitudes Severo acaba por ordenar a Germano que cerque o local e execute os cristãos, incluindo Quitéria, tarefa de que se encarrega o próprio noivo ao decepar-lhe a cabeça no amanhecer do dia 22 de Maio do ano 135. Tinha a mártir 15 anos. Desses momentos trágicos, segundo a lenda, resultou a imediata cegueira dos criminosos e o facto milagroso da santa ter avançado para a sepultura pelos seus próprios pés e segurando a cabeça que lhe havia sido cortada. 

Não foi muito diferente, segundo a tradição, o destino das suas irmãs, também elas consideradas santas. Com efeito todas elas acabariam, igualmente, por morrer martirizadas. Um ano depois de Quitéria seria a vez de Genebra ser morta em Tuy, em Espanha. Não muito longe daí, em Orense, também Marinha seria degolada, aos 18 anos. A mesma idade com que foi morta, em Córdova, Vitória. Relativamente a Liberata e Germana desconhece-se a data e locais onde terão padecido o seu martírio. Já de Eufémia conta a lenda que, também ela, foi degolada na Serra do Gerês onde é, de resto, a padroeira da capela das termas aí existente. Basília terá sido martirizada perto do Porto, em Águas Santas. Quanto a Marciana, parece ter sido a que mais tempo sobreviveu, tendo sido morta aos 35 anos de idade em Toledo. 

Ainda segundo a tradição a “história” de Santa Quitéria e a sua associação ao monte sobranceiro a Felgueiras quase desapareceu com o decorrer dos séculos, mantendo-se, no entanto, no cume da elevação uma velha e pequena capela dedicada a S. Pedro. Contudo, em 1715 uma mulher de Braga, condenada à morte por um cancro no peito, desloca-se ao monte solicitando o auxílio da santa. Poucos dias depois a devota estava completamente curada. Estava, deste modo, (re)lançada uma fortíssima devoção e veneração a santa Quitéria que resultou, logo no ano seguinte, na colocação de uma sua imagem na velha capela de S. Pedro e, em 1719, no início da construção no local de um novo e mais grandioso templo capaz de receber o número crescente de romeiros. Apenas em 1734 se daria por concluída tal construção. 

Entretanto, e paulatinamente, a festa originária e mais antiga que se celebrava no monte – a dedicada a S. Pedro, padroeiro da velha capela aí existente - passava a ser confundida com a de Santa Quitéria. Enfim.... a atribulada vida dos santos!

Como chegar

Não há que enganar. Chegados a Felgueiras o Monte de Santa Quitéria impõe-se pelo domínio topográfico que exerce sobre a cidade que, de resto, se estende na sua base. Há diversos acessos ao topo da elevação e todos eles se encontram bem sinalizados. 

Como ver

Espaço público por excelência, o Monte de Santa Quitéria é um autêntico parque verde que domina Felgueiras. Do seu topo, e das vertentes, se avistam belas panorâmicas sobre a cidade e toda a região envolvente. Deambular, passear ou até piquenicar por esta elevação, pelos seus trilhos e acessos arborizados não carece, pois, de grandes instruções. Visitar o templo dedicado à Santa é também bastante acessível. De facto, e para lá das horas de culto, a igreja encontra-se aberta praticamente todos os dias do nascer ao pôr do sol. Em caso de dificuldade é só dar um salto até à Casa da Confraria, construída em 1946 mesmo ao lado do templo, que não só alberga um belo restaurante, mas também uma tradicional loja onde os mais devotos (e não só) podem adquirir as costumeiras pagelas, orações, imagens da santa ou simples postais. Aí encontrará também alguém que lhe permitirá o acesso à igreja. 

Já no interior do templo não deixe o leitor de prestar atenção à sólida arquitetura oitavada do edifício que, edificado na primeira metade do século XVIII, viria a ser ampliado no final do século XIX. A atenção do visitante é, no entanto, rapidamente captada pelo altar dedicado à Santa. Obra em talha, igualmente do século XVIII e dentro dos modelos barrocos então dominantes, este altar inspira-se nas tradicionais representações das “árvores de Jessé ou de Josué”, sendo que neste caso da raiz da árvore partem, não os doze ramos correspondentes aos seus doze filhos e às doze tribos de Israel, mas antes nove ramos que culminam nas nove irmãs gémeas. No ramo mais alto sobressai a imagem de Santa Quitéria. Ao lado desta representação, mas ainda no mesmo altar, uma pequena imagem de Santo Ovídio recorda o papel de proteção e vigilância que, segundo a lenda, este ancestral bispo de Braga teve para com as irmãs. 

Novamente no exterior poder-se-á contemplar a torre que domina a fachada da igreja e que, começada a construir em 1875, pretendeu dar maior monumentalidade ao templo. Só para o transporte da primeira pedra aí colocada, que ocupa todo o comprimento da frente, foram necessárias 14 juntas de bois! As “melhorias” introduzidas no santuário no final do século XIX, em grande parte graças às fortunas dos “brasileiros” que retornavam a Felgueiras, incluem também a construção da escadaria de acesso à igreja, a colocação de um relógio e de um carrilhão, e a construção nas proximidades de diversos e grandiosos edifícios que sofreram várias vicissitudes e diferentes histórias na sequência, nomeadamente, da implantação da República e da confiscação dos bens da Igreja pelo Estado. 

Se a contemplação do interior do templo não é difícil, mais complicada poderá ser, contudo, uma visita às oito capelinhas do século XIX que, ao longo da encosta e da antiga estrada que ligava Felgueiras ao topo do Monte, albergam imagens e cenas que retratam a vida e martírio de Santa Quitéria. Estas capelinhas que, vistas de Felgueiras, vão pontilhando de branco a encosta do Monte, desde a sua base até ao cume, não são obviamente de difícil acesso. Os seus vidros foscos impedem contudo a observação dos motivos representados no seu interior. Assim, para uma visita mais pormenorizada, dever-se-á contactar a Confraria responsável pelo santuário através do telefone 255 926343.

Embora o dia de Santa Quitéria se celebra a 22 de Maio, o momento por excelência para visitar o local, pela sua festa, pela romaria e pelo número elevado de devotos que atrai, é, como já explicamos, a 29 de Junho, dia de S. Pedro. A crescente devoção que desde o século XVIII aí se passou a fazer a Santa Quitéria fez com que desde então e paulatinamente os romeiros tenham de algum modo secundarizado S. Pedro em benefício da Santa Quitéria.


Santa Quitéria (Braga, c. 120 — Aire-sur-l'Adour, 22 de Maio de 135) é uma santa virgem e mártir do século II, que viveu na Lusitânia e foi martirizada na Aquitânia, na povoação de Aire-sur-l'Adour.

Segundo consta do hagiológio português e na história de Braga, Quitéria foi uma das nove filhas nascidas de parto único de Cálsia Lúcia, mulher de Lúcio Caio Otílio, governador de Portugal e Galiza sob o Império Romano, no século II da nossa era. Quitéria nasceu no ano de 120, em Braga, na região do Minho, por ocasião em que seu pai acompanhava o imperador romano Adriano em viagem pela Península Ibérica.

Naquela época predominavam as superstições, a ponto de represália do marido, homem de procedimento muito rígido, instruiu a parteira de nome Cília que matasse as nove crianças. Mas, movida pelos sentimentos cristãos de piedade e amor ao próximo, Cília desobedeceu à patroa entregando as meninas ao arcebispo de Braga, Santo Ovídio, que as baptizou e encomendou o seu cuidado e educação a diversas famílias cristãs, tudo a suas expensas.

Anos mais tarde, tomando conhecimento da existência das suas filhas e estando comprometido com um cortesão de nome Germano, desejou que a filha Quitéria com ele se casasse. Ante a recusa da filha, Otílio condenou-a à morte, cuja execução foi perpetrada pelo próprio Germano no dia 22 de Maio do ano de 135. Quitéria estava com 15 anos de idade.

Conta-se que os soldados que a prenderam ficaram cegos. Diz ainda a tradição que após ter a cabeça decepada, Quitéria tomou em suas mãos e caminhou até a cidade vizinha onde caiu e foi sepultada .






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31 de maio - Dia de Nossa Senhora da Visitação

Nossa Senhora da Visitação 

Quadro de Francesco Crivelli séc. XV 
Santuário Santa Maria Alla Noce - Inverigo 
O encontro das duas Mães é a verdadeira explosão de salvação, de alegria e de louvor ao Criador. Dele resultou a oração da Ave Maria e o cântico do "Magnificat", rezados e entoados por toda a cristandade aos longos destes mais de dois milênios. 

MAGNIFICAT

A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.

A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.

Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.

Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre

(Do Evangelho segundo S. Lucas)


Jacareí, 31 de maio de 2009 – FESTA DE PENTECOSTES

Mensagem de Maria Santíssima Mãe de Deus 
comunicada ao vidente Marcos Tadeu em Jacareí-SP-Brasil

“-Caros filhos..., Eu Sou a Esposa Mística do Espírito Santo...
No mesmo dia de hoje, há dois mil anos atrás, Ele descia sobre os Apóstolos que estavam reunidos Comigo em oração no Cenáculo.
Eu Sou a Mãe do Primeiro Pentecostes..., e também Sou a Mãe do SEGUNDO PENTECOSTES!

Este Segundo Pentecostes que Eu vos prometi e que está MUITO PRÓXIMO D E VÓS, quando o ESPÍRITO SANTO DESCERÁ PARA QUEIMAR E PURIFICAR A TERRA E DESTRUIR NELA TUDO QUE É CONTRÁRIO AO SENHOR DEUS, TUDO QUE É CONTRÁRIO Á SUA LEI DE AMOR, E PARA QUEIMAR OS CORAÇÕES DE TODOS VÓS TODAS AQUELAS SEMENTES MÁS QUE VOS IMPEDEM DE ALCANÇAR AQUELA EXTREMA SANTIDADE QUE DEUS E EU DESEJAMOS E ESPERAMOS DE VÓS.

Sou a Mãe do Segundo Pentecostes e tenho a missão de preparar-vos para a Segunda Descida do Espírito Santo formando-vos cada dia: Na oração, no silêncio, no escondimento, na generosidade, na caridade, na bondade, na perseverança, na paciência e em todas as virtudes que embelezam as vossas almas e as transformam em dignos Templos do Espírito Santo para receber o Dom do Seu Amor e da Sua Graça..
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Não desanimeis Meus filhos! Estou convosco todos os dias..., e quanto mais sofreis, mais perto de vós Eu estou...
Perseverai! Ficai firmes para que no dia do Meu Triunfo e da vinda do Espírito Santo, quando o Mundo todo verá então uma grande Luz, mais forte que a Luz do dia, o Espírito Santo vos encontre de pé, CONSTANTES e fiéis no amor dEle e no Meu amor com o qual vos preparo todos os dias para o momento em que como flores cultivadas por mim, vos entregarei à Ele para que Ele então vos abrace e se derrame plenamente sobre vós como doce e salutar orvalho da manhã. 

A todos abençoo com amor neste momento de Kerizinen, de Heede e de Jacareí.”










  



Nossa Senhora da Visitação 



Maio é o mês dedicado à particular devoção de Nossa Senhora. A Igreja o encerra com a Festa da Visitação da Virgem Maria à santa prima Isabel, que simboliza o cumprimento dos tempos. Antes ocorria em 02 de julho, data do regresso de Maria, uma semana depois do nascimento e do rito da imposição do nome de São João Batista.

A referência mais antiga da invocação de Nossa Senhora da Visitação pertence a Ordem franciscana, que assim a festejavam desde 1263, na Itália. Em 1441, o Papa Urbano VI instituiu esta festa, pois a Igreja do Ocidente necessitava da intercessão de Maria, para recuperar a paz e união do clero dividido pelo grande cisma.

A Bíblia narra que Maria viajou para a casa da família de Zacarias logo após a anunciação do Anjo, que lhe dissera "vossa prima Isabel, também conceberá um filho em sua idade avançada. E este é agora o sexto mês dela, que foi dita estéril; nada é impossível para Deus". (Lc 1, 26, 37). Já concebida pelo Espírito Santo, a puríssima Virgem foi levar sua ajuda e apoio à parenta genitora do precursor do Messias Salvador.

O encontro das duas Mães é a verdadeira explosão de salvação, de alegria e de louvor ao Criador. Dele resultou a oração da Ave Maria e o cântico do "Magnificat", rezados e entoados por toda a cristandade aos longos destes mais de dois milênios.

Desde 1412, Nossa Senhora da Visitação é festejada especialmente pelos italianos da Sicília, como a Padroeira da cidade da Enna. Mas nem todo o mundo cristão celebrava esta veneração, por isto foi confirmada no sínodo de Basiléia em 1441.

Os portugueses sempre a celebraram com muita pompa, porque rei D. Manuel I, o Venturoso, que governou entre 1495 e 1521, escolheu Nossa Senhora da Visitação a Padroeira da Casa de Misericórdia de Lisboa, e de todas as outras do reino.

Foi assim que este culto chegou ao Brasil Colônia, primeiro na Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, depois se disseminou por todo território brasileiro. Antigamente os fieis faziam uma enorme procissão até os Hospitais da Misericórdia para levar conforto aos enfermos e suas doações às instituições. Hoje, as paróquias enviam as doações recolhidas com antecedência, para as Pastorais dos enfermos, que atuam com os voluntários junto às Casas de Saúde mais deficitárias. Tudo para perpetuar a verdadeira caridade cristã, iniciada pela Mãe de Deus ao visitar a santa prima levando sua amizade e ajuda quando mais precisava.

Em 1978, a Madre Maria Vincenza Minet foi chamada pelo Senhor para fundar uma congregação de religiosa sob o carisma de Nossa Senhora da Visitação. Com o apoio do Bispo de Assis, nesta cidade da Itália nasceu as Servas da Visitação em 1978, para abrirem missões a fim de atender as necessidades dos mais pobres e marginalizados em todos os continentes. Hoje, além da Itália, atuam na Polônia, Filipinas, África e Brasil.

31 de maio - Dia de Santa Camila Batista da Varano

JACAREÍ, 10 DE JUNHO DE 2012 - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E SANTA CAMILLA COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP-BRASIL


Marcos: “Sim minha querida Senhora eu farei. Compreendo essa necessidade.(pausa) Sim... Sim..."

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA

"-Meus filhos amados, hoje novamente convido-vos ao AMOR DE DEUS, a voltardes vossos corações para Deus e a dardes a Ele a resposta definitiva dos vossos corações, o vosso sim ao chamado do amor que Ele fez, que Ele faz por meio de Mim a vós nesses tempos finais.

O Amor não se cansa de chamar-vos por meio de Mim. Jesus, o Amor, não se cansa de chamar-vos de volta ao Seu Sagrado Coração por meio de Mim. Por isso, hoje renovo o Meu apelo: respondei sim ao chamado do eterno amor, pois o tempo urge, os acontecimentos decisivos aproximam- se e agora é chegada a hora da vossa grande decisão e da vossa grande resposta ao Senhor.

O Meu Coração chama-vos a dar esta grande resposta agora que o Senhor ainda se deixa encontrar por vós e que ainda quer acolher e receber o vosso sim.

Respondei sim ao chamado do Amor, ao chamado do Senhor, voltando as vossas vidas completamente a Ele, procurando lançar fora do vosso coração, da vossa vida tudo aquilo que O desagrada, tudo aquilo que O desgosta, tudo aquilo que impede a ação de Seu Amor em vós, para que assim, se cumpra sempre mais na vossa vida e na vossa existência o Plano do Senhor, o Plano do Altíssimo.

Respondei sim ao chamado do eterno Amor, ao chamado do Senhor com generosidade, não para serdes apenas bons, bons filhos, bons católicos, mas para que sejais grandes santos, que vivam, que cumpram as virtudes da fé, da moral, as virtudes cristãs em grau heróico e assim possais dar ao mundo um grande e brilhante exemplo de santidade, de amor a Deus e também de dardes ao mundo um testemunho perene do quanto o amor de Deus é grande, é belo, maravilhoso, estimável além de tudo e o quanto servir ao Senhor é doce, é bom e salutar.

Respondei sim ao chamado do eterno Amor, ao chamado do Senhor que não se cansou ao longo desses dois mil anos, de provar continuamente ao mundo o seu grande amor por meio do Seu filho Jesus o Verbo Encarnado. Se já antes no Antigo Testamento Deus não se cansava de mostrar Sua ternura ao seu povo eleito, depois que o verbo se fez carne e veio ao mundo por meio de Mim, nenhum mortal, nenhuma criatura poderá jamais duvidar da grandeza do amor de Deus por si e em particular e pelo mundo todo em geral. 
E depois da Ascensão do Meu filho Jesus ao Céu e da Minha Assunção, Deus não cessou de continuar mostrando à humanidade quanto Ele a ama enviando-Me nas Minhas Aparições pelo mundo todo para mostrar aos homens e aos Meus filhos quanto os amo, quanto Nós queremos salvá-los a todos e o quanto temos preparado para todos aqueles que nos respondem sim uma vida santa aqui na Terra e depois uma vida feliz e gloriosa para sempre no Céu. 
Assim, Deus continua ainda hoje esperando o vosso sim, é a hora de dá-Lo, chegou o momento! Pois nesta hora grave que pesa sobre a humanidade em que as trevas do mal e do pecado envolvem tudo, é chegado o momento de fazer brilhar a luz do Senhor por meio do vosso sim para dissipar as trevas de todos os corações e assim fazer triunfar a graça da Santíssima Trindade e a Chama de Amor do Meu Coração Imaculado.

Eu conto convosco Meus filhos, pois vós que aqui nas Minhas Aparições de Jacareí já sois formados por Mim mesma diretamente há tanto tempo, não podeis mais protelar o vosso sim, deveis dá-Lo ao Senhor por meio de Mim hoje, de modo irrestrito, sem reservas e assim dar finalmente ao Senhor licença para agir na vossa vida, para mudar a vossa vida, transformar-vos, purificar-vos e santificar-vos e assim por meio de vós fazer Sua graça derramar-se sobre o mundo todo.

Eu a vossa Mãe vou ajudar-vos a dar sempre mais o vosso sim, de modo que ele seja semelhante ao Meu, profundo, perene, sem reservas, incondicional e assim, o Meu SIM com o vosso sim, o vosso sim com o Meu SIM, o Meu SIM no vosso sim e o vosso sim no Meu SIM darão finalmente à Santíssima Trindade toda a honra, toda a glória e a vitória do Senhor será patente nos corações e no mundo inteiro!

Continuai a rezar todas as ORAÇÕES que Eu vos dei Aqui, pois por meio delas é que vou sempre mais abrir vossos corações a uma grande e ilimitada capacidade de amar ao Senhor a Mim mesma e de assim dardes o vosso sim final, fiel e completo ao chamado do Senhor do eterno Amor.

A todos, hoje, abençoo generosamente de KERIZINEN, de LITMANOVA e de JACAREÍ. 

A Paz Meus filhos amados. A Paz Marcos o mais esforçado e dedicado dos Meus filhos.” 


MENSAGEM DE SANTA CAMILLA BATISTA DA VARANO

“-Marcos, amados irmão Meu, Eu sou CAMILLA serva do Senhor, serva da Mãe de Deus que vim com a Mãe do Senhor hoje dar-vos a Minha primeira Mensagem.

Amados irmão Meus, escutai o que vos digo da parte do Senhor juntamente com a Santíssima Virgem:

Fazei com que vossos corações sejam a cidade do Altíssimo, construí todos os dias nos vossos corações essa cidade, desde os fundamentos até as torres, procurando edificar para o Rei dos Reis e os Senhor dos Senhores digna morada em vós, pois digo-vos, apesar de Ele ser o Rei da humildade Ele é o Senhor da glória e não pode habitar em lugares impróprios à Sua santidade, muito menos em terras impuras que não foram preparadas, endireitadas e edificadas para receber a Ele, o Senhor e o Rei dos Anjos.

Começai a edificar essas cidades do Senhor em vossas almas pelos fundamentos, os alicerces dessa cidade deverão ser:

- a fé pura,

- a humildade,

- o desapego de vós mesmos,

- a renúncia da vossa vontade e do vosso eu desordenado.

De modo que então os alicerces sejam firmes, profundos, resistentes a todo o vendaval das tentações, a todas as correntezas das enchentes das provações e tribulações desta vida e assim a cidade do Senhor na vossa alma jamais caia em ruínas.
Depois começai a levantar as paredes que deverão ser feita de:

- desejo de amar ao Senhor sempre mais,

- de busca de conhecê-lo sempre melhor pela oração, pela leitura espiritual, pela meditação, pela aplicação em conhecer a santa fé católica.
De modo que as paredes se levantem todos os dias nas vossas almas sempre mais altas, sempre mais fortes e resistentes, sempre mais direitas e sempre mais se alçando a novas alturas, de modo que os inimigos da vossa salvação não possam transpô-las para invadir a cidade das vossas almas e assim causar dano e ruína a vós e por em risco a vossa salvação.
Depois deveis fazer as ruas desta cidade, as ruas da vossa cidade, da cidade da vossa alma:
- deverão ser direitas,
- deverão ser aplainadas para que o Rei dos Reis ao entrar por elas não encontre tortuosidade alguma.

Por isso deveis corrigir a vossa fé, deveis corrigir o vosso comportamento extirpando de dentro de vós tantos os exageros como as tibiezas, tanto os desequilíbrios, quanto a insensibilidade.
Deveis ter uma fé reta, equilibrada, ardente, profunda, viva, um desejo santo, um amor profundo e ardente, mas que não degenere em exagero pessoal. Deveis ter em vós também uma obediência perfeita a toda a prova ao Senhor, à Virgem Santa e também atendendo a voz daqueles que Ele colocou diante de vós para vos dirigir mais para dentro dos Seus Sagrados Corações.

NÃO SOIS OBRIGADOS A OBEDECER AS VOZES QUE DIZEM QUE DEVEIS DESOBEDECER AS MENSAGENS DA MÃE DE DEUS, QUE DEVEIS NEGAR AS MENSAGENS DA MÃE DE DEUS, POIS SE VÓS FIZÉSSEIS ISSO ESTARÍEIS ATENDENDO UMA ORDEM PECAMINOSA. MAS MEUS AMADOS IRMÃOS DEVEIS ATENDER A VOZ DAQUELES QUE VOS MANDAM SER SANTOS, SER PUROS, OBEDECER AS MENSAGENS DA MÃE DE DEUS, REZAR O ROSÁRIO, FAZER PENITÊNCIA COM EQUILÍBRIO, COM AMOR, COM SERENIDADE. PARA QUE ASSIM A VOSSA VIDA VERDADEIRAMENTE AGRADE AO SENHOR, SEJA UM HINO DE PERFEITO AMOR AO SENHOR E TODO O VOSSO SER BEM ORDENADO SE TRANSFORME NUMA JÓIA DE RARA BELEZA, QUE ATRAIRÁ OS CORAÇÕES DE TODOS OS QUE AINDA NÃO CONHECEM O SENHOR E A VIRGEM SANTA PARA ELES.

Eu, Camilla venho para ajudar-vos a construir dentro vós essas cidades santas para o Senhor, vou ajudar-vos até a construirdes as torres, sim torres altas e fortes, onde vós vigiareis noite e dia, quer contra as tentações, quer contra as sugestões do demônio, que contra as modas e todo o tipo de coisas mundanas que querem destruir a vossa santidade, a vossa pureza interior. De modo que a vossa cidade estará sempre limpa, estará sempre bem ordenada para que o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis entre e nela se compraza e então seja grande a festa, a alegria do Senhor convosco.

Também vos ajudarei a fazer dentro da cidade da vossa alma os mais belos jardins onde florescerão todas as flores de boas qualidades, de boas virtudes e boas obras, para que assim estas flores encantem os olhos do Rei e da Rainha do Céu e à mesa deles nunca faltem as flores mais mimosas do vosso amor, da vossa santidade, da vossa total e completa consagração de amor a Eles.

Aceitai a Minha ajuda, tomai a Minha Mãe e Eu vos conduzirei a esta grande santidade, vos transformarei em cidades Santas como Eu mesma fui para a maior glória de Deus, para a maior exaltação de Sua Mãe Santíssima e Triunfo da Santa Fé Católica.

Continuai a rezar todas as orações que Eles vos deram aqui, vivei também em completa, em total confiança de que os Corações Unidos de Jesus, Maria e José traçaram todo o plano de salvação do mundo até o Seu Triunfo e que vós só estais seguindo as pegadas fundas que Eles vos deixam ao longo do caminho, vós não estais caminhando a esmo sem rumo e direção, estais seguindo as pegadas que Eles vos deixam, desde que vós não saiais do seguimento de suas pegadas, jamais vos perdereis e chegareis seguramente na grande vitória que Eles preparam a todos aqueles que obedecem as Suas Mensagens e esperam Neles com amor.
Aqui nessa Escola de Santidade que Eles abriram nestas benditas APARIÇÕES DE JACAREÍ, vossas almas serão por Nós os Santos bem preparadas para receberdes o Senhor da Glória juntamente com Sua Mãe quando Eles em breve virão com grande poder para esmagar Satanás e todos os Seus inimigos conhecidos e ocultos e assim o mundo finalmente será libertado da tirania da serpente, do predomínio de Satanás e vós conhecereis uma nova era de paz e de felicidade sem igual.

A todos abençoo agora generosamente e deixo a Minha paz, especialmente a ti Marcos que embora tão abatido, lutaste, combateste bem o teu combate de hoje e chegaste vitorioso a mais um termo de Cenáculo.

A todos deixo Minha Paz.”

(pausa)

Marcos: “Até breve..."

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Santa Camila Batista da Varano

1458-1524 



Virgem religiosa da Segunda Ordem (1458-1524). Gregório XVI aprovou seu culto no dia 7 de abril e foi canonizada por Bento XVI no dia 17 de outubro de 2010.

Nasceu em Camerino a 9 de abril de 1458. Filha de Júlio César Varani, típica figura de um homem do renascimento, duque de Camerino, e de uma certa dama, Francisca de Mestro Giacomo de Malignis, antes das núpcias de seu pai com Giovana Malatesta, de Rímini (conhecida como beata Giovana ou Jane Malatesta).

Bem cedo Camila é levada ao Palácio dos Varani, família ilustre que desde a metade do século XIII dominava a cidade e o ducado de Camerino. É reconhecida como filha de Júlio César, e como tal, amada de modo particular. Também Giovana acolhe-a com maternal afeto: o relacionamento que as duas mantêm é uma das realidades mais belas da infância e da juventude de Camila. Entre os 8 e 9 anos foi imensamente atraída por uma pregação do franciscano Dominico de Leonessa (observante) sobre a Paixão de Jesus. Fez voto de meditar todas sextas-feiras os sofrimentos do Senhor e de verter ao menos uma “lagrimazinha”.

Depois de 1476, em contato com Frei Francisco de Urbino, começou a maturar sua vocação para a vida religiosa, diante da qual relutou muito. Depois de ter-se decidido, passa por sérias dificuldades e contrariedades vindas da parte dos parentes, de modo especial de seu pai, que não acolhem com bons olhos os planos de Camerino. Desejam para ela um casamento, que favoreça a política do ducado. Em 1481, ingressa finalmente no Mosteiro de Clarissas Urbanistas da cidade de Urbino. Tem então vinte e três anos. Ao receber o hábito religioso, recebe também o nome de Batista, tão corrente na época. Em 1482, faz sua profissão religiosa em circunstâncias para ela demais difíceis, tanto que ao escrever sua autobiografia, chama de “amarga profissão”.

Em 1483, redige “As Recordações de Jesus”, opúsculo com instruções e admoestações recebidas de Jesus enquanto ainda estava em Camerino no palácio paterno. O pai, Júlio César, e seus filhos, não suportando que Camila estivesse longe, constroem em Camerino um Mosteiro. A 4 de janeiro de 1484, Camila retorna a Camerino com oito irmãs para fundar uma comunidade clariana, não mais de Urbanistas, mas com a Regra própria de Santa Clara. No correr dos anos é eleita várias vezes abadessa.

É humilde, serviçal, atenta às necessidades de suas irmãs. Datam desses anos, fortes experiências místicas, visões de Jesus, da Virgem e de Santa Clara. Em 1488, Camila escreve “As dores mentais de Jesus na sua Paixão”. Em 1491, numa prolongada inspiração, redige “A vida Espiritual”, sua autobiografia, endereçada ao Beato Domênico de Leonessa, seu confessor. Seguem outras obras, entre as quais “Instruções ao Discípulo”, dirigidas ao padre Giovani de Fano, franciscano. Desde o ano de 1488 até 1490, passa por uma dolorosa crise espiritual. Sua autobiografia, redigida em fevereiro-março de 1491 data do final deste período. Em 1501, inicia-se uma nova crise: a familiar, que a envolve profundamente.

O Papa Alexandre VI excomunga o pai de Camila unicamente por motivos políticos. O exército de Valentino aprisiona seu pai e seus irmãos Aníbal, Venâncio e Pirro, que posteriormente são assassinados. Camila, para não ser envolvida nas turbulências militares, foge com outra clarissa, parenta dos Varani, para Fermo. Em seguida, a pé, segue para Atri, onde as acolhe em seu castelo a duquesa Isabela Picolimini Tedeschini. Do massacre ocorrido no ano de 1501, restou somente o irmão mais novo de Camila, João Maria e o sobrinho Sigismundo, filho de Venâncio, com sua própria mãe, por terem fugido com antecedência.

Após a morte do Papa Alexandre VI (que como cardeal levara uma vida devassa, tendo vários filhos com algumas damas romanas, sendo eleito papa por tramas políticas), o duque João Maria é reintegrado no Senhorio de Camerino pelo Papa Júlio II (1503). Então Camila e a companheira retornam também a Camerino. Daí seria obrigada a sair novamente para fundar um mosteiro de Clarissas em Fermo (1505), por ordem do Papa. Em 1511, morre-lhe a mãe adotiva, Giovana Malatesta, que lhe assinalou profundamente a existência.

Em 1521, empreende uma viagem a São Severino, nas Marcas, em busca de fundos para seu Mosteiro. Morreria em Camerino a 31 de maio de 1524, com grande dor de seu irmão João Maria e de toda a corte ducal, deixando uma preciosa herança de manuscritos, alguns em latim e na maioria em dialeto umbro. Suas obras tornaram-se famosas na literatura mística. As fundações de Camerino e de Fermo, realizadas com empenho da observância radical da Regra de Santa Clara, lhe deram também a fama de ter sido excelente reformadora da Ordem de Santa Clara. Foi beatificada por Gregório XVI em 1843 e canonizada pelo Papa Bento XVI a 17 de outubro de 2010 em Roma. Sua festa ocorre no dia 30 de maio.

Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524, nesse mosteiro. A cerimônia do funeral se desenvolveu no pátio interno do palácio paterno.

Segundo o Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Frei José Rodríguez Carballo, ela foi uma luz para a família franciscana.

“Camila Batista manifesta-se como uma cristã capaz de viver com seriedade e intensidade a busca de Deus, radicando-se na experiência bíblica. Embora dotada de uma refinada e elevada formação cultural, o seu modo de ler a Escritura nunca assumiu o estilo de uma erudição árida. À luz da Palavra, relê o seu itinerário vocacional e toda a sua vida, servindo-se do modelo bíblico: os grandes acontecimentos da história da salvação estão na base da sua espiritualidade quase como profecias que se realizam.

Aproximando-nos de seus escritos, damo-nos conta de que a liturgia é o lugar privilegiado em que ela escuta a Palavra, alcançando aí a luz e a força para realizar as suas escolhas.

“Tu, Senhor, por graça nasceste na minha alma e me mostraste a via e a luz e lume da verdade para chegar a ti, verdadeiro paraíso. Nas trevas e escuridão do mundo, me deste a vista, o ouvir e o falar e o caminhar – pois que na verdade eu era cega, surda e muda – e me ressuscitaste em ti, verdadeira vida, que dás vida a cada coisa que tem vida”.

Camila Batista mostra-nos a via concreta para observar o santo Evangelho, para colocá-lo em prática e traduzi-lo na existência cotidiana. O voto de derramar a cada sexta-feira uma lágrima em memória da Paixão de Cristo, ao qual permanece tenazmente fiel mesmo imersa na vida da corte, testemunha-nos aquele envolvimento, aquela participação “física” e total ao mistério de Cristo que se torna relação viva e fecunda, segundo a mais genuína espiritualidade franciscana.

Na sociedade de hoje que favorece uma religiosidade intimista e frágil, reduzindo a fé a uma pulsão emotiva e desencarnada, Camila Batista sugere a toda a família franciscana uma via segura: viver o Evangelho com paixão e radicalidade e restituir “amor por amor, sangue por sangue, vida por vida”.

Somente assim poderemos ser uma presença significativa na Igreja e na história”.




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31 de maio - Dia de Santa Camilla Battista Varani, (nascimento: 9 de abril de 1428, morte: 31 de maio de 1524)

Santa Camilla Battista Varani, (nascimento: 9 de abril de 1428, morte: 31 de maio de 1524)

Frase de Santa Camila Varani:
"Minha glória chegará a uma terra ainda desconhecida"
Frase de Santa Camila Varani: 
“Pede a Deus esta admirável revelação:
Ele te desvele a ti mesmo, te faça conhecer quem és,
quanto podes, quanto sabes e quanto mereces.
Sem esta revelação, ninguém se tornará santo!”

Nascida em Camerino, Itália Ela prometeu derramar uma lágrima a cada meditação na sexta-feira na Paixão de Jesus Cristo. 
Ela sofreu muita dor física sobre a divisão na igreja (Reforma Protestante). 
Tinha um dom extraordinário de ver Anjos e Santos.
 Entrou para o mosteiro das Clarissas de Urbino Formou uma nova comunidade de Clarissas de San Severino Canonizado 17 de outubro de 2010 Festa dia 31 de maio

Virgem religiosa da Segunda Ordem (1458-1524). Gregório XVI aprovou seu culto no dia 7 de abril e foi canonizada por Bento XVI no dia 17 de outubro de 2010.
Nasceu em Camerino a 9 de abril de 1458. Filha de Júlio César Varani, típica figura de um homem do renascimento, duque de Camerino, e de uma certa dama, Francisca de Mestro Giacomo de Malignis, antes das núpcias de seu pai com Giovana Malatesta, de Rímini (conhecida como beata Giovana ou Jane Malatesta).
Bem cedo Camila é levada ao Palácio dos Varani, família ilustre que desde a metade do século XIII dominava a cidade e o ducado de Camerino. É reconhecida como filha de Júlio César, e como tal, amada de modo particular. Também Giovana acolhe-a com maternal afeto: o relacionamento que as duas mantêm é uma das realidades mais belas da infância e da juventude de Camila. Entre os 8 e 9 anos foi imensamente atraída por uma pregação do franciscano Dominico de Leonessa (observante) sobre a Paixão de Jesus. Fez voto de meditar todas sextas-feiras os sofrimentos do Senhor e de verter ao menos uma “lagrimazinha”.
Depois de 1476, em contato com Frei Francisco de Urbino, começou a maturar sua vocação para a vida religiosa, diante da qual relutou muito. Depois de ter-se decidido, passa por sérias dificuldades e contrariedades vindas da parte dos parentes, de modo especial de seu pai, que não acolhem com bons olhos os planos de Camerino. Desejam para ela um casamento, que favoreça a política do ducado. Em 1481, ingressa finalmente no Mosteiro de Clarissas Urbanistas da cidade de Urbino. Tem então vinte e três anos. Ao receber o hábito religioso, recebe também o nome de Batista, tão corrente na época. Em 1482, faz sua profissão religiosa em circunstâncias para ela demais difíceis, tanto que ao escrever sua autobiografia, chama de “amarga profissão”.
Em 1483, redige “As Recordações de Jesus”, opúsculo com instruções e admoestações recebidas de Jesus enquanto ainda estava em Camerino no palácio paterno. O pai, Júlio César, e seus filhos, não suportando que Camila estivesse longe, constroem em Camerino um Mosteiro. A 4 de janeiro de 1484, Camila retorna a Camerino com oito irmãs para fundar uma comunidade clariana, não mais de Urbanistas, mas com a Regra própria de Santa Clara. No correr dos anos é eleita várias vezes abadessa.
É humilde, serviçal, atenta às necessidades de suas irmãs. Datam desses anos, fortes experiências místicas, visões de Jesus, da Virgem e de Santa Clara. Em 1488, Camila escreve “As dores mentais de Jesus na sua Paixão”. Em 1491, numa prolongada inspiração, redige “A vida Espiritual”, sua autobiografia, endereçada ao Beato Domênico de Leonessa, seu confessor. Seguem outras obras, entre as quais “Instruções ao Discípulo”, dirigidas ao padre Giovani de Fano, franciscano. Desde o ano de 1488 até 1490, passa por uma dolorosa crise espiritual. Sua autobiografia, redigida em fevereiro-março de 1491 data do final deste período. Em 1501, inicia-se uma nova crise: a familiar, que a envolve profundamente.
O Papa Alexandre VI excomunga o pai de Camila unicamente por motivos políticos. O exército de Valentino aprisiona seu pai e seus irmãos Aníbal, Venâncio e Pirro, que posteriormente são assassinados. Camila, para não ser envolvida nas turbulências militares, foge com outra clarissa, parenta dos Varani, para Fermo. Em seguida, a pé, segue para Atri, onde as acolhe em seu castelo a duquesa Isabela Picolimini Tedeschini. Do massacre ocorrido no ano de 1501, restou somente o irmão mais novo de Camila, João Maria e o sobrinho Sigismundo, filho de Venâncio, com sua própria mãe, por terem fugido com antecedência.
Após a morte do Papa Alexandre VI (que como cardeal levara uma vida devassa, tendo vários filhos com algumas damas romanas, sendo eleito papa por tramas políticas), o duque João Maria é reintegrado no Senhorio de Camerino pelo Papa Júlio II (1503). Então Camila e a companheira retornam também a Camerino. Daí seria obrigada a sair novamente para fundar um mosteiro de Clarissas em Fermo (1505), por ordem do Papa. Em 1511, morre-lhe a mãe adotiva, Giovana Malatesta, que lhe assinalou profundamente a existência.
icona a mezzo busto di Camilla da Varano
Em 1521, empreende uma viagem a São Severino, nas Marcas, em busca de fundos para seu Mosteiro. Morreria em Camerino a 31 de maio de 1524, com grande dor de seu irmão João Maria e de toda a corte ducal, deixando uma preciosa herança de manuscritos, alguns em latim e na maioria em dialeto umbro. Suas obras tornaram-se famosas na literatura mística. As fundações de Camerino e de Fermo, realizadas com empenho da observância radical da Regra de Santa Clara, lhe deram também a fama de ter sido excelente reformadora da Ordem de Santa Clara. Foi beatificada por Gregório XVI em 1843 e canonizada pelo Papa Bento XVI a 17 de outubro de 2010 em Roma. Sua festa ocorre no dia 30 de maio.
Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524, nesse mosteiro. A cerimônia do funeral se desenvolveu no pátio interno do palácio paterno.
Segundo o Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Frei José Rodríguez Carballo, ela foi uma luz para a família franciscana.
“Camila Batista manifesta-se como uma cristã capaz de viver com seriedade e intensidade a busca de Deus, radicando-se na experiência bíblica. Embora dotada de uma refinada e elevada formação cultural, o seu modo de ler a Escritura nunca assumiu o estilo de uma erudição árida. À luz da Palavra, relê o seu itinerário vocacional e toda a sua vida, servindo-se do modelo bíblico: os grandes acontecimentos da história da salvação estão na base da sua espiritualidade quase como profecias que se realizam.
Aproximando-nos de seus escritos, damo-nos conta de que a liturgia é o lugar privilegiado em que ela escuta a Palavra, alcançando aí a luz e a força para realizar as suas escolhas.
“Tu, Senhor, por graça nasceste na minha alma e me mostraste a via e a luz e lume da verdade para chegar a ti, verdadeiro paraíso. Nas trevas e escuridão do mundo, me deste a vista, o ouvir e o falar e o caminhar – pois que na verdade eu era cega, surda e muda – e me ressuscitaste em ti, verdadeira vida, que dás vida a cada coisa que tem vida”.
Camila Batista mostra-nos a via concreta para observar o santo Evangelho, para colocá-lo em prática e traduzi-lo na existência cotidiana. O voto de derramar a cada sexta-feira uma lágrima em memória da Paixão de Cristo, ao qual permanece tenazmente fiel mesmo imersa na vida da corte, testemunha-nos aquele envolvimento, aquela participação “física” e total ao mistério de Cristo que se torna relação viva e fecunda, segundo a mais genuína espiritualidade franciscana.
Na sociedade de hoje que favorece uma religiosidade intimista e frágil, reduzindo a fé a uma pulsão emotiva e desencarnada, Camila Batista sugere a toda a família franciscana uma via segura: viver o Evangelho com paixão e radicalidade e restituir “amor por amor, sangue por sangue, vida por vida”.
Somente assim poderemos ser uma presença significativa na Igreja e na história”.

31/05 - O príncipe Júlio César de Varano, senhor do ducado de Camerino, era um fidalgo guerreiro e alegre, muito generoso com o povo e sedutor com as damas. Tinha cinco filhos antes de se casar, aos vinte anos, com Joana, filha do duque de Rimini, que completara doze anos de idade. Tiveram três filhos. Criou todos juntos no seu palácio de Camerino, sem distinção entre os legítimos e os naturais.

Camila era sua filha primogénita, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 9 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar. Tinha herdado o temperamento do pai, motivo de orgulho para ele, que a amava muito.

Ainda criança, depois de ouvir uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo, fez um voto particular: derramar pelo menos uma lágrima todas as sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do Senhor. Porém tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana. Mas esse exercício constante, a leitura sobre mística e o estudo da religião, amadureceram a espiritualidade de Camila, que durante as orações das sextas-feiras ficava tão comovida que chorava muito.


Aos dezoito anos, já sentia o chamado para a vida religiosa, mas continuava atraída pela vida e os divertimentos da corte. Quando conseguiu afastar todas as tentações, pediu a seu pai para ingressar num convento. Ele foi categórico e não permitiu. Camila ficou sete meses doente por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não desistiu. Após dois anos, acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em 1481, ingressou no mosteiro das clarissas, em Urbino, tomando o nome de irmã Baptista e vestindo o hábito da Ordem.

O príncipe, entretanto, queria a filha próxima de si. Por isso comprou um convento da região e entregou aos franciscanos, para que o transformassem num mosteiro de clarissas. O primeiro núcleo saiu de Urbino, trazendo nove religiosas, entre as quais irmã Camila Baptista, como a chamavam, que se tornou a abadessa do novo mosteiro de Camerino.


Os anos que se sucederam foram de grandes experiências místicas para Camila Baptista, sempre centradas na Paixão e Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro "As dores mentais de Jesus na sua Paixão", que se tornou um guia de meditação para grandes santos. Depois ela própria se tornou uma referência para as autoridades civis e religiosas que procuravam seus conselhos.

Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524, nesse mosteiro. A cerimónia do funeral se desenvolveu no pátio interno do palácio paterno. Foi declarada beata Camila Baptista de Varano pela Igreja, para ser celebrada no dia de sua morte.
Corpo Incorrupto  



As Dores Mentais de Jesus em sua Paixão





Aos cuidados das Clarissas de Camerino

no V centenário de fundação do mosteiro.

Janeiro de 1984



Tradução e digitação:

Irmã Sandra Maria, osc
Irmã Maria Renata, osc
Mosteiro Nazaré - Lages - SC

Do original italiano:
Camilla Battista Varani Da Varano
I DOLORI MENTALI DI GESÙ NELLA SUA PASSIONE
I RICORDI DI GESÙ
Editrice Àncora Milano 1985


RESUMO BIOGRÁFICO

A REDESCOBERTA DE UMA MÍSTICA

Para celebrar o V centenário de fundação de seu mosteiro, as Clarissas de Camerino imprimiram a autobiografia de Santa Camila Batista, fundadora do mosteiro, depois de traduzi-la para o vernáculo.

Parece uma redescoberta desta mulher, em cujos acontecimentos humanos se espe-lham situações comuns entre as jovens e cuja fidelidade aos empenhos é modelo para todos. Da autobiografia retiramos este perfil.

UMA PRINCESA CAPRICHOSA

A filha de um príncipe do renascimento italiano, o duque de Camerino, Júlio César de Varano, não poderia ter outro nome que não fosse clássico: Camila, como a heroína romana.

Nasceu no dia 9 de abril de 1458. Da natureza herdou a inteligência brilhante, do pai provavelmente herdou uma vontade decidida, a corte deu-lhe uma educação conforme a sua condição e o seu tempo.

O resultado, descreve-o ela mesma: “Exceto o breve espaço que dava à oração, todo o resto do tempo passava-o a tocar, cantar, dançar, passear, em vaidades e outras coisas juvenis e mundanas” .

Não nos deixemos enganar pelo “breve espaço” concedido à oração numa corte renascentista era programada também a oração, como ato de família, especialmente por parte das mulheres e das servas.

Realisticamente, a vida de uma corte era festiva ou guerreira, salvo o caráter místico e os programas humanísticos ou artísticos dos senhores. Por isso, as atitudes de Camila eram voltadas às coisas do mundo, como confessa: “Causavam-me tanto tédio as coisas religiosas, os freis e as irmãs, que me desgostava até mesmo em ver; ridicularizava quem lia livros espirituais e colocava todo meu empenho em honrar-me e ler coisas mundanas”.

Mas como todo jovem é atraído por uma cerimônia religiosa com seus aspectos exte-riores, assim Camila, com seus 8 ou 10 anos, participou, numa Sexta-feira Santa, da pregação da Paixão, permanecendo presa, “como pessoa que ouve narrar coisas que nunca ouviu de ninguém”. A exortação final do pregador, que sintetizava em si mesmo o santo e o orador, o Bem-aventurado Domênico de Leonessa, fica impressa na alma da menina: recordar-se da Paixão do Senhor ao menos na sexta-feira e “derramar por ela uma lagrimazinha apenas”.

Poucos anos depois, aquela exortação impulsiona a adolescente Camila a “fazer voto a Deus de derramar cada sexta-feira ao menos uma lágrima por amor à Paixão de Cris-to”. Para um caráter manso e religioso podia ser simples, mas para uma jovem que “sen-tia nojo em ler coisas devotas e nem podia agüentar escutá-las”, “era muito difícil espre-mer aquela bendita lágrima”, tanto que não esperava pela segunda, porque “era rápida em levantar-se e fugir”. Somente a força de vontade e um certo orgulho a mantinham firme no propósito.

Casualmente — mas o que acontece por acaso? — encontrou um livro com uma espécie de meditação sobre a Paixão, subdividida em quinze partes que terminavam com a recitação de uma Ave Maria. Procurou utilizá-lo, lendo-o “todo de joelhos em frente ao Crucifixo, muito devotadamente, cada sexta-feira”. Assim o voto começou a lhe dar satisfação, o número de lágrimas aumentava e seguidamente caíam diante de qualquer um, “fazendo com que as pessoas da casa suspeitassem que chorasse ora por uma loucura mundana, ora por outra”.

À meditação, acrescenta o jejum a pão e água, estendendo-o às festas do Senhor e de Maria. Somente as intenções permaneciam a nível humano: tudo isto fazia não somente para ter prêmio no Céu, mas muito mais na terra.

Não nos maravilhemos disto: quem nunca procurou, com orações e mortificações, curvar o Onipotente aos próprios desejos? E uma princesinha, aparentada — mesmo que indiretamente — com os Estensi de Ferrara, os Malatesta de Rímini, os Sforza de Milão, tinha projetos concretos sobre si mesma.

QUANDO DEUS QUER TUDO

 Poderia haver também o “medo do inferno” na fidelidade ao voto, mas a participação nas penas de Jesus se tornava cada vez mais intensa e profunda; a sexta-feira era dia de empenho para a meditação, de jejum e agora também de flagelos físicos, mas sobretudo “para evitar alguns de meus defeitos”, escreve Camila.





Com tais pressupostos, Deus não pôde senão encontrar espaço em um coração.




A jovem começou a perceber certas vozes que a convidavam a inverter a própria vida e a deixar o mundo. A reação foi negativa: “Todo o meu ser experimentava contrariedade e repugnância pela vida religiosa e as alegrias e os prazeres do mundo me atraíam fortemente”. Camila ainda não estava pronta.



Deus se aproveita de circunstâncias comuns para fazer chegar as mensagens à alma; as intervenções extraordinárias são a última instância.



Para Camila, foi uma outra pregação. Era o dia da Anunciação e desta vez o pregador sustentava que uma faísca do amor provado pela Virgem naquela circunstância era superior à soma dos amores de todo o mundo. O ânimo de Camila não era feito para coisas medíocres. Assim, eis um outro voto: “Conservar imaculados todos os sentimentos”, mas, como uma pequena política, coloca uma condição: experimentar “uma faísca daquele amor” experimentado por Maria no anúncio do anjo Gabriel.

Parecia um jogo, mas era um ir sempre mais de encontro ao infinito amor daquele Cristo que havia dado a si mesmo também por Camila e que parecia condescendente ao jogo.

As vozes se faziam mais claras e a luta repercutia também exteriormente; ir à oração “parecia ir à guerra” e Camila “algumas vezes tapava as orelhas com as mãos para não ouvir”. Numa memorável confissão, ouve explicitamente perguntar se queria fazer-se irmã: responde com um não decidido!

Chega finalmente o dia fatídico. Uma sexta-feira, o dia dos grandes empenhos, a ba-talha se fez mais áspera. No fim, “espontaneamente” a sua vontade, que sempre perma-nece forte e vigorosa “decide “servir a Deus com imenso afeto e coragem”. Imediatamen-te sucederam-se duas coisas: o Senhor lhe inspirou onde realizar a decisão e lhe concedeu “um sumo repouso... uma grande paz”.

Agora não havia mais resistências. Deus podia efundir-se num “dilúvio” de miseri-córdia, como se quase não “pudesse saciar-se de ter apertada em seus santíssimos braços a sua alma pecadora”, constrangida a pedir-lhe que afrouxasse um pouco aquele abraço amoroso.

Iniciavam assim na alma da jovem princesa aquelas iluminações e experiências místicas que comunicará aos outros.

No entanto, chegou a provação, sem a qual nada se fortifica. Por dois anos e meio o pai se opõe aos desejos da filha e neste tempo uma doença deixa a jovem acamada por sete meses. Agora, porém, Camila era muito ligada a Cristo Jesus, ao qual já chegou a pedir para sofrer sem consolação. Estava aprendendo que “quem quer servir somente a Deus deve ser despojado e livre de tudo e de todos”.

SERVA DE DEUS E MÃE DAS ALMAS

Mas também os sonhos se realizam. No dia 14 de novembro de 1481, a filha do duque de Camerino voltava as costas ao mundo e atravessava a soleira da casa de Deus, em Urbino; despojava-se dos vestidos suntuosos para vestir o grosseiro hábito de Santa Clara, deixando o poético nome de Camila para assumir o de Irmã Batista, que exprimia bem o novo ideal: “Ele deve crescer, eu devo diminuir” (Jo 3,30).

Permaneceu somente dois anos em Urbino, naquela corte de Senhoras Pobres, onde encontrou “os dulcíssimos cantos das orações arrebatadas, a beleza dos bons exemplos, os secretos tesouros das graças divinas e dos dons do céu”.

Durante o noviciado colocou por escrito as exortações recebidas de Cristo depois da decisão de consagrar-se a Ele, intitulando-as As recordações de Jesus. Logo em seguida a obediência chamou-a para fundar uma nova comunidade.

Seu pai, não podendo ter distante uma tal filha, adaptou o Mosteiro dos Olivetanos em Camerino, onde Camila Batista entrou com oito co-irmãs no dia 4 de janeiro de 1484, com vinte e cinco anos de idade e poucos meses de profissão religiosa. Jesus, que a queria sua esposa, agora a conduzia a ser mãe e mestra. Tem início, assim, a atividade de Camila Batista como escritora, em favor das filhas e de outras almas fora do claustro.

É de 1488 a obra mais conhecida: As dores mentais de Jesus na sua Paixão, da qual “lhe foram ditadas duas páginas” pelo próprio Jesus.

A fonte de seus primeiros passos na oração e na vida contemplativa era colocada a serviço dos outros. Camila, que comparará a algumas gotas de bálsamo que escorrem do vaso, a meditação das dores físicas de Jesus, em relação àquela das dores mentais do coração do Redentor, faz extravasar externamente aqueles sentimentos tristes e consola-dores dos quais estava cheio o seu coração.

Outras experiências místicas e exortações serão escritas sucessivamente: as Instru-ções ao Discípulo, o Tratado da pureza do Coração, a carta A uma Irmã Vigária, e outros.

Camila Batista não é ciumenta nem avara: sabe que tudo recebeu da misericórdia de Deus, conhece que Ele a chamou a servir aos outros, por isso obedece às inspirações interiores e às ordens de seus superiores.

A sua vida é de exortações: para as co-irmãs, que com ela conviviam e depois, para todos os que tiveram a fortuna de ler a Autobiografia, escrita em 1491 e endereçada àquele pregador que havia causado “aquela bendita lágrima” à pequena princesa que Clara de Assis provavelmente chamaria de “rainha”, como fez com Inês da Boêmia. Pois aquela “gloriosa mãe e guia” foi enviada por Deus para visitar Irmã Batista, como que para encorajá-la nos empenhos materiais e sustentá-la nas dificuldades espirituais.

Dois momentos particulares no-la apresentam ainda mestra e modelo: após tantas consolações intelectuais e sensíveis, Irmã Batista passa por um longo período de silêncio espiritual; parecia-lhe tatear na escuridão após tanta luz, como se houvesse obtido aquilo que havia pedido: “entrar no mar amaríssimo das penas mentais do coração de Jesus e ali mergulhar”. Foram anos de crescimento, pois a noite dos sentidos faz aumentar nos místicos a sede de Deus.

As páginas da Autobiografia gritam para o Esposo, que parece havê-la abandonado, e pede ajuda a confessores. Tal atitude de busca, de invocação, de confiante esperança torna-se ensinamento e encorajamento para os leitores.

Em 1501, precisou afastar-se do Mosteiro de Camerino com uma irmã, sua parenta, porque o duque Valentino assediava a cidade. Rejeitada pelos senhores de Fermo, pois a amizade com os Varani constituía um perigo, refugiou-se em Atri, onde foi atingida por dolorosas notícias: a trágica morte do pai e dos irmãos, estrangulados por ordem de Cé-sar Bórgia nas fortalezas de Pérgola e Católica. Mais tarde, beberia até o fim o cálice do sofrimento, assistindo impotente as lutas fratricidas pelo predomínio de poder sobre a cidade.
Único refúgio e conforto seguro nestes momentos foi, para ela, o coração de Jesus, no qual tantos anos antes lera a declaração de amor: “Eu te amo, Camila”.

O Papa Júlio II enviou-a para Fermo em 1505, a fim de fundar um outro Mosteiro de Clarissas.

A morte de Camila — 30 de maio de 1524 — é envolvida no silêncio e na solidão. Mas as “potentíssimas mãos” de Jesus, que noutras vezes eram-lhe apresentadas “firme-mente amarradas... (pelas) orações que irmãs e freis elevavam a Deus por ela a fim de que não morresse” acolheram-na finalmente num abraço de “ardor fervente e inflama-do”, pois com Cristo “a morte não é mais morte, mas um encaminhar-se às núpcias, com cantos e danças”.



Oração a Santa Camila Varani


Trindade Santa, concedeste a Camila Batista viver como verdadeira filha do Pai,

aderir ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e deixar-se plasmar pelo fogo

do Espírito Santo.

Dá-me a graça de imitar o seu exemplo e fazer também da minha vida

um reflexo de tua beleza e de tua santidade. Amém.
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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."