segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Fatos da vida de São Domingos Sávio narrados por São João Bosco



Fatos da vida de São Domingos Sávio narrados por São João Bosco

Devoção à Mãe de Deus


Entre os dons que Nosso Senhor lhe outorgou distinguia-se o seu fervor na oração. O seu espírito estava tão habituado a conversar com Deus que, em qualquer lugar, mesmo no meio da maior confusão, Domingos concentrava os seus pensamentos e, com piedoso afeto, elevava o coração a Deus.


Quando orava em comum, parecia um anjo; de joelhos, imóvel, em atitude devota, com o rosto sorridente, a cabeça um pouco inclinada e os olhos baixos, parecia outro São Luís.


Bastava vê-lo para se ficar enternecido. Em 1854 o Conde Cays foi eleito presidente da Companhia de São Luís, fundada no Oratório. Da primeira vez que tomou parte nas nossas cerimônias, viu um menino numa atitude devota que lhe causou grande admiração. Terminada a função, quis saber quem era aquele rapaz que tanto o impressionara: - era Domingos Sávio.


Sacrificava quase sempre uma parte do recreio para ir à Igreja e ali rezar a coroa das Sete Dores de Maria, ou, pelo menos, a ladainha de Nossa Senhora das Dores.

Não se contentava em ser devoto de Maria Virgem Imaculada. Em honra da celeste Senhora fazia todos os dias alguma mortificação. Nunca fitava pessoas de sexo diferente. Indo às aulas, raramente levantava os olhos do chão. Passando às vezes perto de espetáculos públicos, que para os companheiros era objeto de curiosidade e de satisfação, ao perguntarem-lhe se tinha gostado, Domingos respondia que não tinha visto nada.

Um dia, um companheiro encolerizado reprovou esse seu modo de proceder, dizendo-lhe:

- Para que tens esses olhos, meu parvo, se não vês tais coisas? 

- Os meus olhos, respondeu Domingos, quero-os para ver o rosto da nossa Mãe Celeste, a Virgem Maria, quando, se for digno disso, me receber Deus no Paraíso.

Cultivava uma devoção especial ao Imaculado Coração de Maria. Todas as vezes que entrava numa igreja, ia direto ao Seu altar para Lhe pedir queconservasse o seu coração bem longe de qualquer impureza.


- Maria,- dizia ele – quero ser sempre Vosso filho. Fazei que morra antes que me suceda à desgraça de cometer um pecado contra a modéstia.

Todas as sextas-feiras destinava uma parte do tempo para ler um bom livro ou ir à igreja com alguns companheiros, orar pelas almas do Purgatório ou em homenagem a Maria Santíssima. Muito grande era a devoção de Domingos a Nossa Senhora.

Viam-no radiante de alegria todas as vezes que podia levar alguém para rezar diante do altar da Mãe de Deus. Certo sábado convidou um amigo a ir com ele a igreja rezas as Vésperas da Bem-Aventurada Virgem Maria. Este tentou: esquivar-se alegando estar com as mãos frias. Domingos tirou imediatamente as luvas, ofereceu-as ao companheiro e entraram ambos na igreja. Noutra ocasião emprestou o capote a um companheiro friorento para o mesmo fim. Quem não ficará tomado de admiração perante tais atos de generosidade?

Maio, o mês consagrado a Nossa Senhora, era para Domingos o mês do seu maior fervor. Combinava com os outros para, em cada dia do mês, fazerem uma cerimônia particular, além das que se faziam na igreja. Preparava uma série de exemplos edificantes, que narrava aos companheiros para animá-los a serem devotos de Maria Santíssima. Falava nisso durante os recreios e incitava-os a comungarem, especialmente no mês das flores, como preito a Maria: Era o primeiro a dar o exemplo, aproximando-se todos os dias da Sagrada Mesa com seráfico recolhimento.

Um episódio curioso revela-nos a ternura que ele consagrava à Mãe de Deus. Os alunos do seu dormitório deliberaram fazer, as expensas suas, um elegante altarzinho para solenizarem com mais brilho o encerramento do mês de Maria. Domingos era uma doba doura nesse trabalho; mas chegando-se à altura do pagamento da cota, que cada qual devia dar, começaram as dificuldades. Domingos declarou:

- Até aqui vamos bem, mas para estas coisas precisa-se de dinheiro e é o que eu não tenho. No entanto, quero contribuir de qualquer modo, custe o que custar.

E, dizendo isto, foi buscar um livro que lhe tinha sido dado de prêmio, e pedindo licença aos superiores, voltou radiante de alegria dizendo:

- Meus amigos, estou em condições de concorrer com alguma coisa para honrar a Virgem Santíssima; pegai neste livro, tirai dele a utilidade que puderdes; é a minha oferta.

Á vista daquele ato espontâneo de generosidade, os companheiros enterneceram-se e também quiseram oferecer livros e objetos. Com esse material fizeram uma rifa, e conseguiram arranjar mais do que o necessário para as despesas.

Concluído o altar, os alunos queriam celebrar a festa com a maior solenidade. Todos trabalhavam o mais que podiam, mas não conseguindo acabar a ornamentação, foi preciso trabalhar de noite.

- Eu passarei a noite a trabalhar – disse Domingos.

- Ao menos, vinde acordar-me assim que tudo estiver pronto, para eu ser um dos primeiros a admirar o altar ornamentado em homenagem à nossa querida Mãe.

Os companheiros obrigaram-no, porém, a ir-se deitar, visto estar convalescente de uma doença que tivera. Domingos não queria e foi necessário insistir muito para que obedecesse.

Freqüência dos Sacramentos

Está comprovada pela experiência que os melhores sustentáculos da mocidade são o Sacramento da Confissão e da Comunhão. Dai-me um rapaz que freqüente estes sacramentos: tal rapaz crescerá, passará pela puberdade, chegará à virilidade e, se Deus for servido, à mais avançada velhice, com um procedimento que servirá de exemplo a todos os que o conheceram.

Praza a Deus que todos os rapazes compreendam isto, para o praticarem, e bem assim todos os que se ocupam da educação da juventude para o ensinarem.

Antes de vir para o Oratório, Domingos aproximava-se destes dois Sacramentos uma vez por mês, segundo o uso das Escolas. Depois os freqüentou com mais assiduidade. Um dia, ouviu do púlpito esta máxima:

“Jovens, se quiserdes perseverar no caminho do Céu, recomendo-vos estas três coisas: aproximai-vos muitas vezes do Sacramento da Confissão, freqüentai a santa Comunhão, e escolhei um confessor a quem possais abrir o vosso coração, mas não o troqueis sem necessidade”. 

Domingos compreendeu a importância destes três conselhos. Começou por escolher um confessor e conservou-o durante todo o tempo que esteve no Oratório. Para que este pudesse formar um juízo exato da sua consciência, quis como era natural, fazer uma Confissão geral de toda a sua vida.

Confessava-se, a princípio todos os quinze dias, mas tarde todos os oito dias, comungando com a mesma freqüência. O confessor, notando o grande progresso que fazia nas coisas do espírito, aconselhou-o a comungar três vezes por semana, e, ao cabo de um não, permitiu-lhe a comunhão diária.

Foi durante algum tempo dominado pelos escrúpulos; por isso, queria confessar-se de quatro em quatro dias e ainda mais amiúde; mas o seu diretor espiritual não concordou com esse desejo e obrigou-o à disciplina da confissão semanal.

Tinha uma confiança ilimitada no confessor. Falava com ele das coisas da consciência, mesmo fora do confessionário, e com toda a simplicidade. Alguém o aconselhou a mudar de confessor, de vez em quando, ao que ele anuiu:

“O confessor – dizia ele – é o médico da alma; não é costume trocá-lo a não ser por falta de confiança, ou porque o mal está muito adiantado. Não estou nestes casos. Tenho plena confiança no meu confessor que, com bondade e solicitude paternal, se empenha no aperfeiçoamento da minha alma; além disso, não vejo em mim chaga que ele não possa curar”. 

No entanto, o diretor ordinário aconselhou-o a mudar, uma ou outra vez, de confessor, especialmente por ocasião dos Exercícios espirituais; sem opor a mínima dificuldade, obedeceu prontamente.

Domingos vivia alegre porque estava sempre em paz com a sua consciência.

"Se tenho qualquer mágoa no coração – dizia ele – vou ao meu confessor que me aconselhe o que Deus quer que eu faça, pois, Jesus Cristo disse que a voz do confessor é a voz de Deus. Se desejo alcançar alguma coisa importante, então vou receber a Hóstia Sagrada na qual está: o mesmo corpo, sangue, alma e divindade que Jesus Cristo ofereceu a Seu Pai Eterno Pai por nós na Cruz. Que mais me falta para ser feliz? Neste mundo, nada. Só me resta poder gozar no Céu d’Aquele que hoje adoro e contemplo, sobre os altares, com os olhos da fé”.

Com estes pensamentos, Domingos passava dias verdadeiramente felizes. Daqui nascia aquele contemplamento, aquela alegria celestial que transparecia em todas as suas ações. Compreendia muito bem tudo o que fazia, e tinha um teor de vida cristã, como convém que o tenha quem deseja fazer a Comunhão diária. Por isso, o seu comportamento era, sob todos os pontos de vista, irrepreensível. Convidei os seus condiscípulos a dizerem-me, durante os três anos que ele viveu conosco, lhe notaram algum defeito a corrigir ou alguma virtude a adquirir.

Todos, a uma, responderam que nunca encontraram nele coisa alguma que merecesse correção, nem virtude que se lhe devesse acrescentar às que já praticava.

A sua preparação para receber o Pão dos Anjos era piedosa e edificante. À noite, antes de se deitar, recomendava-se sempre assim:

“Graças e louvores se dêem a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!”

De manhã, era esse grande ato precedido de uma preparação suficiente; mas a ação de graças, essa não tinha fim. Muitas vezes, se ninguém chamava, esquecia-se da refeição, do recreio e algumas vezes do estudo, permanecendo em oração, ou melhor, na contemplação da divina Bondade, que de um modo inefável comunica aos homens os tesouros da Sua infinita misericórdia.

Era para ele uma verdadeira delícia o poder passar algumas horas diante de Jesus Sacramentado. Invariavelmente, ao menos uma vez por dia, costumava fazer-Lhe uma visita, convidando outros a ir em sua companhia. A sua oração predileta era a coroinha do Sagrado Coração de Jesus para reparação das injúrias que recebe dos hereges, dos infiéis e dos maus cristãos.


Para que as suas Comunhões produzissem maior fruto, e, ao mesmo tempo, o estimulassem a fazê-las cada vez com mais fervor, tinha-lhes fixado para cada dia um fim especial.

Eis como distribuía as intenções durante a semana:


Domingo:- Em honra da Santíssima Trindade.

Segunda: - Pelos benfeitores espirituais e temporais.

Terça: - Em honra de São Domingos e do Anjo da Guarda.

Quarta: - A Nossa Senhora das Dores, pela conversão dos pecadores.

Quinta: - Em sufrágio das almas do Purgatório.

Sexta: - Em honra da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Sábado: - Em honra de Maria Santíssima, para obter a Sua proteção durante toda a vida e à hora da morte.

Tomava parte, com arroubos de alegria, em todas as cerimônias que tivessem por fim honrar o Santíssimo Sacramento. Se acontecia encontrar o Viático, ao ser levado a algum doente, ajoelhava-se logo, onde quer que fosse, e, se tinha tempo, acompanhava-O até terminar a cerimônia.

Um dia passou o Viático perto dele. Chovia e os caminhos estavam enlameados. Não tendo outro sítio para se ajoelhar, ajoelhou-se mesmo sobre a lama. Um dos seus amigos repreendeu-o depois, observando-lhe que, em tais circunstâncias, Nosso Senhor não exigia. Domingos respondeu-lhe:

“Joelhos e calças tudo é de Deus: por isso tudo deve servir para Lhe dar honra e glória. Quando passo perto d’Ele, não só me atiraria ao chão para honrá-lO, mas até a uma fornalha, porque assim participaria do fogo da caridade infinita que O impeliu a instituir este grande Sacramento”.

Em circunstâncias análogas, viu um dia um militar que se deixava ficar de pé no momento em que passava bem perto o Santíssimo Sacramento. Não se atrevendo a convidá-lo para que se ajoelhasse, tirou do bolso um lencinho, estendeu-o sobre o terreno sujo, e fez-lhe sinal para que se servisse dele. O soldado, a princípio, acanhou-se; mas, por fim, deixando de lado o lenço, acabou por se ajoelhar no meio do caminho.

Na festa do corpo de Deus foi com outros companheiros, vestidos de batida, à procissão da paróquia. Não cabia em si de alegria; e julgou aquilo prova de uma preferência e distinção assinalada, a maior lhe não poderiam dar.

Domínio de si mesmo

Quem reparasse na compostura exterior de Domingos Sávio, achava-lhe tanta naturalidade, que pensava tê-lo Nosso Senhor criado assim mesmo. Mas os que o conheceram de perto, ou tiveram a responsabilidade da sua educação, podem asseverar que havia nisso grande esforço humano coadjuvado pela graça de Deus.

A vivacidade do seu olhar obrigava-o a não pequeno esforço, dada a sua firme resolução de dominá-la. Um dia, confiou a um amigo:

“A princípio, quando me decidi a dominar completamente os meus olhares, tive de suportar não pequena fadiga, e até, por isso, sofri fortes dores de cabeça”. Com efeito, era tão reservado, que ninguém, dos que o conheceram, se lembra de tê-lo visto olhar para qualquer coisa que excedesse os limites da rigorosa modéstia – “Os olhos – dizia ele – são duas janelas. Pelas janelas, passa tudo o que se deixa passar. Por estas janelas,tanto podemos deixar passar um anjo como um demônio, e permitir tanto a um como a outro que se aposse do nosso coração”.

Certo dia, um dos seus companheiros trouxe inadvertidamente para a escola uma revista e que havia algumas figuras pouco sérias e irreligiosas, Um grupo de rapazes rodeou-o para ver aquelas gravuras que causariam asco, mesmo aos infiéis e pagãos. Domingos também se aproximou. Quando viu, porém, do que se tratava, foi surpreendido. Em seguida, com um sorriso de ironia, deitou-lhe a mão e rasgou-a em mil bocados. Os outros rapazes, atônitos, entreolharam-se mortificados, sem pestanejar. Domingos, então, disse-lhes:

-Pobres de nós! Nosso Senhor deu-nos os olhos para contemplar as belezas de tudo o que Ele criou, e vós servir-vos deles para olhar tais indecências, inventadas pela malícia dos homens para corromper as almas? Esquecestes o que tantas vezes vos foi ensinado? O Salvador diz-nos que com um olhar inconveniente manchamos as nossas almas, e vós a deliciar-vos com os olhos postos em coisas tão vergonhosas?!...

- Nós, respondeu um deles, fazíamos por distração.

- Sim, sim, por distração; no entanto, por distração, ide-vos preparando para o inferno. Riríeis no inferno se lá caísseis?

- Mas nós- retorquiu outro – não víamos grande malícia naquelas gravuras.

- Pior ainda. Não ver a maldade em semelhantes indecências é sinal de que já estais habituados a contemplá-las. Mas o hábito não desculpa, antes, pelo contrário, torna-vos mais culpados. Ó Job! Ó Job! Tu velho, mas eras um santo; sofrias de uma doença, que te obrigava a viver deitado sobre um monturo de imundície; e, contudo, fizeste um pacto com os teus olhos para que não olhassem, nem de leve, coisas inconvenientes!

A estas palavras, todos se calaram e ninguém se atreveu a censurá-lo nem lhe fazer qualquer observação.

Á modéstia nos olhos aliava Domingos uma grande reserva no falar.

Quando alguém falava, ele calava-se; por várias vezes truncou uma expressão para dar aos outros liberdade de se expandirem. Os seus mestres foram unânimes em asseverar que nunca tiveram motivo para repreendê-lo, tão modelar foi sempre o seu procedimento no estudo, na aula, na igreja e em toda a parte. Até nas próprias ocasiões em que lhe fizessem qualquer injúria, sabia moderar, mais do que nunca, a língua e o seu temperamento.

Um dia, preveniu um companheiro de um mau hábito. Este, em vez de receber de bom grado a observação, zangou-se. Cobriu-o de vitupérios, e depois investiu contra ele a socos e a pontapés. Domingos teria podido fazer valer as suas razões com os fatos, pois, era mais velho e tinha mais força. Mas não quis senão a vingança dos cristãos. Ficou com o rosto ruborizado, mas refreou o ímpeto de ira e limitou-se a dizer a seguintes palavras:

“Perdôo-te esta ofensa. Não trates os outros desta maneira”.

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."