terça-feira, 28 de maio de 2013

AS APARIÇÕES DOS SANTOS ANJOS DE DEUS AO VIDENTE MARCOS TADEU NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

Santa Gema Galgani e o seu Anjo da Guarda


FILME: SEDE SANTOS 4 - VIDA DE SANTA GEMMA E SANTA ZITA

Santa Gema Galgani e o seu Anjo da Guarda
Na última Carta Circular contamos algumas histórias sobre Anjos da Guarda que nos ajudaram a ficar mais conscientes do poder desses companheiros que recebemos de Deus e que sempre permanecem ao nosso lado. De fato, o Anjo da Guarda é um presente de Deus para nós, é um dom muito precioso!
Mas, ao considerar a ajuda do Anjo da Guarda não seria bom ficar somente com a parte onde ele nos ajuda de maneira extraordinária, em grandes necessidades, ou nos livra de situações nas quais, sem ele, estaríamos perdidos. Embora tais acontecimentos aumentem em nós a gratidão e a confiança no Anjo, não devemos restringir-nos só a tais histórias porque não precisamos esperar momentos perigosos ou crises para entrar em contato com o Anjo ou para experimentar a sua ajuda. Ao contrário, o Anjo está constantemente ao nosso lado, noite e dia, na alegria e na tristeza, na monotonia do dia-a-dia como também no júbilo das festas. Ele foi dado a nós a fim de nos ajudar a chegar ao céu, alcançar a felicidade eterna e, antes disso ainda, para que nos tornemos santos já aqui na terra.

Por isso, o auxílio que o Anjo nos oferece vai muito além da ajuda extraordinária, e abrange muito mais do que a ajuda material. Sua proteção diante de perigos que ameaçam o nosso corpo ou os nossos bens apenas é a menor parte de sua tarefa, porque muito mais do que o nosso corpo ele deve e quer proteger e guardar a nossa alma com as suas riquezas e preciosidades. Que são os nossos bens materiais e o que vale o nosso corpo em comparação com nossa alma?
É na alma que se encontra o nosso entendimento e a nossa vontade, e com esta vontade nós devemos muitas vezes durante a vida decidir-nos por Deus. É nessa vontade que encontramos a nossa felicidade eterna. A Mãe Gabriele disse uma vez: "A tua vontade livre é a tua maior bênção ou maldição". Assim, nossa alma pode ganhar ou perder a sua eterna felicidade conforme a decisão da vontade. Considerando esse aspecto da alma é bem provável que a maior parte dos milagres realizados pelos Anjos fique desconhecida para nós porque não enxergamos.
Nós devemos rezar muito pedindo a Deus que Ele nos abra os olhos para melhor reconhecermos o quanto e onde o Anjo atua em nossa vida. Somente assim vai brotar em nós a gratidão, e renderemos a devida ação de graças a ele e a Deus. E o que mais poderemos fazer para perceber melhor a disposição que o Anjo tem para nos ajudar? A resposta é simples: Nós devemos conviver mais conscientemente com o nosso Anjo. Quanto mais incluímos o Anjo em nossa vida cotidiana, tanto mais experimentaremos a sua ajuda e assistência.
Em santa Gema Galgani temos um bom exemplo de uma vida unida com o Anjo, de um verdadeiro amor ao seu companheiro celeste e, por isso, ela experimentou muitas vezes e de diversas maneiras a sua presença e auxílio.

O Anjo - "um segundo Jesus"
Segundo o diretor espiritual, Pe. Germano de Santo Estanislau, pode-se dizer que o Anjo da Guarda era para Gema "um segundo Jesus" (cf. Pe.Germano de Santo Estanislau, Santa Gema Galgani, a flor da paixão, Porto 1940, pág. 290). E ela mesma disse: "Há seis dias que não vejo a Jesus; Ele, porém, não me deixou completamente só. O Anjo da Guarda conserva-se sempre visível junto de mim" (Ibid. pág. 287). E no seu diário podemos ler: "Como Jesus é bom! Quando Se retira de mim, deixa o Anjo, que me assiste com incansável amor, vigilância e paciência" (Ludwig Beda, Tugendschule Gemma Galganis, Baden 1926, pág. 416).
Assim, santa Gema alcançou uma familiaridade e intimidade muito grande com o Anjo. Queremos transcrever aqui como ela falava com ele: "Dize-me, meu Anjo, o que tinha esta manhã o meu confessor para ser tão severo e recusar a ouvir-me? E o Padre que está em Roma responderá à carta urgente em que lhe peço uma regra de conduta sobre tal ponto? Dize-me, querido Anjo, quando é que Jesus converterá este pecador por quem me interesso? O que devo responder a tal pessoa que me pede conselho? E que pensais vós de mim? Jesus está contente? Como poderei agradar-Lhe?" (Cf. Pe. Germano, pág. 289). Costumava dizer-lhe: "Ó meu Anjo, amo-vos tanto!" Ao que o bom Anjo replicou: "Por que?" - "Porque me tornais boa e humilde, e fazeis com que eu ame a Jesus" (A.D.M., Os Santos Anjos, Lisboa 1945, pág. 14).
Numa outra ocasião disse-lhe: "Se eu alguma vez for má, Anjo querido, não te zangues. Quero mostrar-te minha gratidão". E o Anjo respondeu: "Sim, serei para ti um guia e teu companheiro inseparável. Não sabes Quem te confiou à minha guarda? Foi o Misericordioso Jesus" (Pe. Germano, 287).
Mas santa Gema não somente conversava com o Anjo. Muitas vezes rezaram juntos e cantaram os louvores de Deus. Quando rezaram os salmos, fizeram-nos alternadamente. Quando rezaram jaculatórias, começava uma santa competição, e eles clamavam num entusiasmo crescente: "Viva Jesus!" (Beda, pág. 417).

O Anjo como conselheiro e professor
Santa Gema mantinha também o hábito de contar ao seu companheiro celeste todas as suas aflições e as dos outros. E sempre que alguém lhe pedia um conselho ela perguntava ao Anjo o que deveria responder, e este, por sua vez, com inefável doçura, respondia a todas as perguntas. Mas não só isso, ele deu também muitos conselhos e instruções. Uma vez a fez escrever alguns dos ensinamentos que ele ia ditando. À sua ordem, Gema sentou-se à mesa, tomou a pena e o papel, enquanto ele, de pé a seu lado, como um professor junto do aluno, começou: "Lembra-te que quem ama verdadeiramente a Jesus, fala pouco e sofre tudo. Ordeno-te da parte de Jesus, que nunca digas a tua opinião, se não te for pedida, que insistas na tua opinião, mas que cedas depressa. Quando cometeres qualquer falta, acusa-te imediatamente sem ser preciso que os outros te avisem. Obediência pontual e sem réplica ao teu confessor, sinceridade com ele e com os outros. Não te esqueças de guardar a vista, lembrando-te que os olhos mortificados contemplarão as belezas do céu!" (Pe. Germano,pág. 293). São instruções que a santa cuidadosamente colocou em prática.

O Anjo como carteiro
Mas santa Gema não se contentava só em pedir conselhos ao seu Anjo. Ela também lhe deu tarefas. Inúmeras vezes encarregou-lhe de encomendá-la a Deus, a Nossa Senhora ou a seus santos patronos no céu, como também pediu-lhe para transmitir mensagens às pessoas distantes. E para ela era tão natural que ficava surpresa quando não recebia resposta. Então, neste caso, mandava cartas pelo correio escrevendo, por exemplo, a seu diretor espiritual: "E não obstante já há tantos dias que vo-lo mandei dizer pelo Anjo; como não fizestes caso? Ao menos podíeis mandar-me dizer por ele que não era vossa intenção ocupar-vos deste negócio. Em todo caso não vos zangueis se de novo insisto por meio desta carta" (Pe. Germano, pág.291). Outras vezes ela escreveu cartas e as entregou ao seu Anjo para que levasse aos destinatários. E ele o fez de verdade! Seu diretor examinou os fatos, como também as pessoas que conviveram com ela. Uma vez, por exemplo, sem que ela soubesse, colocaram uma de suas cartas entre duas imagens de santos. À tarde, de repente, a santa exclamou: "Acabou de sair o Anjo com a carta na mão". E logo, ao verificarem o lugar onde a tinham colocado, não acharam mais (cf. Beda, pág. 423).

O Anjo como educador severo e consolador bondoso
O Anjo, por sua vez, não se contentava em receber ordens e tarefas de santa Gema. Ele cuidava fervorosamente dela, guiando-a no caminho da perfeição. Não lhe deixou cometer nenhuma imperfeição e a repreendia, às vezes, até severamente. Escreve ela mesma: "Ontem durante a refeição levantei os olhos e vi o Anjo lançar-me olhares severos; não falava. Mais tarde, quando fui repousar, olhei outra vez para ele, mas depressa abaixei a vista; meu Deus, como estava irritado! 'Não tens vergonha', disse-me ele, 'de cometer faltas na minha presença?' Lançava-me alguns olhares tão severos … Eu não fazia nada senão chorar. Supliquei a Deus e a minha celeste Mãe que o tirasse diante de mim, pois não podia resistir mais. De quando em quando ele repetia: 'envergonho-me de ti'. Rezei para que ninguém o visse neste estado, pois quem o visse assim, de certo nunca mais se aproximaria de mim. Sofri o dia inteiro, não pude recolher-me nenhum momento; o seu aspecto permanecia tão severo, que eu não tinha coragem para lhe falar. De noite não consegui adormecer até que, finalmente, pelas duas horas da manhã, o vi aproximar-se; pôs-me a mão sobre a fronte, dizendo: 'dorme, criatura má'. E não o vi mais (Pe. Germano, pág. 293s).
Gema disse uma vez: "O meu Anjo é um pouco severo, mas sinto-me bem com isso. Nos últimos dias chegou a repreender-me três a quatro vezes por dia" (Ibid. pág. 293). Outras vezes, o Anjo a encorajava : "Estava no leito, muito atormentada, quando me senti subitamente possuída dum profundo recolhimento. Juntei as mãos e, com toda a força do meu fraco coração, fiz o ato de contrição com uma viva dor dos meus inúmeros pecados. E tendo eu o espírito absorvido pela lembrança das minhas culpas, vejo o Anjo junto do leito. Fiquei envergonhada ao ver-me em sua presença. Ele, pelo contrário, com uma amabilidade cheia de encanto, disse-me: "Jesus tem uma grande afeição por ti; ama-O muito" (Ibid. pág.296).
Outro dia aproximou-se dela enquanto fazia a oração da noite, bateu-lhe no ombro e disse: "Gema, como é que tu levas tanta apatia para a oração?" "Não é apatia", respondeu ela, "há dois dias que não me sinto bem". "Faze o teu dever com cuidado, e Jesus te amará mais", replicou-lhe o bom Anjo. E Gema continua contando: "Roguei-lhe que fosse pedir permissão a Jesus para passar a noite junto de mim. Desapareceu imediatamente e, obtida a permissão, voltou ao meu lado. Oh! como se mostrou bom! Quando estava para partir, pedi-lhe que não me deixasse ainda. 'Não posso', respondeu, 'é conveniente que eu vá'. 'Está bem, ide e saudai a Jesus por mim'" (Ibid. pág. 297).
O Anjo ajudou-lhe, principalmente, nos seus sofrimentos e dores, de tal maneira que por várias vezes, sem ele, não teria conseguido suportar todos os seus tormentos. Disse-lhe ele uma vez: "Pobre criatura, como és descuidada. Tenho que velar continuamente por ti" (Ibid. pág. 292). Por isso, ela sempre quis tê-lo ao seu lado quando sofria. Recebeu muitas luzes do Anjo também nas suas meditações sobre a Paixão de Jesus, acendendo desta maneira cada vez mais o fogo do amor no seu coração.
Santa Gema tinha vários "encontros" com o demônio que, às vezes, atacou-a fortemente. Uma vez aconteceu que o demônio espancou-a tão cruelmente na oração da noite, que a pobre ficou impossibilitada de se mover. O Anjo, então, ofereceu-lhe seu auxílio, ajudou-a para subir ao leito e ficou de guarda à cabeceira toda a noite.

O Anjo aceita tudo do nosso amor
O seu diretor espiritual achava exagerado este relacionamento íntimo com o Anjo e deu algumas diretrizes para ela observar. Ele tinha medo que a santa estivesse sendo enganada pelo demônio. Por isso, ao aparecer o Anjo, ela devia exclamar: "Viva Jesus!" e tentar afastá-lo seja com o sinal da Cruz, com água benta ou mesmo com o cuspir. Caso ele não se afastasse, ela devia convidá-lo a adorar com ela a Santíssima Trindade. Uma vez aconteceu que o Anjo lhe apareceu e ela tentava afastá-lo, mas inutilmente; o Anjo não desapareceu. Então Gema cuspiu no rosto dele, e viu no chão onde tinha caído o cuspe, brotar uma rosa branca, e nela estava escrito em letras de ouro: "Tudo se aceita do amor" (Ferdinand Holböck, Vereint Mit den Engeln und Heiligen, Stein am Rhein, 1984, pág. 394).

Viver com o Anjo
Da vida de santa Gema vale também que nem tudo podemos imitar como, por exemplo, o envio das cartas pelo Anjo ou as aparições dele. Mas, o que podemos aprender quando consideramos as experiências desta santa é uma relação com o Anjo como de uma criança. Não havia nada que Gema escondesse diante do Anjo ou que não lhe contasse. Por isso, ele sabia tudo dela, não só porque estava sempre ao seu lado, mas também porque ele ouviu tudo de sua própria boca. Assim o amor ao Anjo tornou-se fecundo para muitas pessoas que, desta forma, receberam grandes ajudas de santa Gema Galgani seja pelas suas fervorosas orações, seja por meio dos bons conselhos que ela deu, inspirada pelo Anjo. Será que a nossa união com o Anjo já é tão grande que não precisamos esforçar-nos por fazê-la mais íntima, ou não devemos reconhecer humildemente que estamos ainda bem no início do caminho? Uma coisa é clara: quanto mais nós cultivamos a intimidade com o Anjo, amando-o, invocando-o, falando-lhe de nossas preocupações e fracassos, tristezas e alegrias e as dos outros também , pedindo sua ajuda, seu conselho e agradecendo por tudo o que ele faz por nós, tanto mais ele entrará em ação a nosso favor, e a dos outros.

Padre Pio e o seu Anjo


No dia 16 de junho o Papa canonizou o Bem-aventurado Padre Pio colocando-o assim a nossa frente como um modelo a ser imitado. De um lado vemos em Padre Pio muitas coisas que não podemos imitar, mas somente admirar e agradecer a Deus. Por exemplo vemos nele muitos dons - como o da bilocação, da profecia, do conhecimento profundo das almas, dos perfumes espalhados, etc., que não podemos imitar, porque são dons extraordinários que Deus lhe deu para que ele pudesse ajudar mais eficazmente as almas. Mas de outro lado devemos dizer que tanto mais que admiramos o seu exemplo e sua santidade, tanto mais deveríamos levar a sério muitos de seus conselhos. E um dos conselhos que Padre Pio deu sempre aos seus filhos e suas filhas espirituais foi que invocassem sempre seus Anjos da Guarda: "Lembra-te do Anjo da Guarda, sempre tão perto de ti, quer estejas ou não na graça do Senhor; que maior amigo poderás ter do que o Anjo da Guarda? Pede-lhe que te ajude a te conservares na caridade, na humildade e na paciência" (Fr. Alessio Parente O.F.M. Cap, Send me your Guardian Angel. Padre Pio, San Giovanni Rotondo 1984). Ou na despedida muitas vezes ele dizia: "Que o Anjo de Deus seja tua luz, o teu auxílio, a tua força, o teu conforto, o teu guia" (Giovanni P. Siena, Esta é a Hora dos Anjos, Anápolis 2000, 125) ou: "Que o Anjo de Deus te acompanhe!" (Ibid., 124).

PE. PIO E O "COMPANHEIRO DE SUA INFÂNCIA" 
Aquilo que Padre Pio falou, ele mesmo também o viveu e de fato vemos nele uma convivência muito íntima e admirável com seu Anjo da Guarda. Esta relação íntima já começou na sua infância. Padre Eusébio, que assistiu Padre Pio nos anos 1961-1965 disse que na infância de Padre Pio o seu Anjo assumiu a aparência de uma criança e estava visivelmente ao seu lado. Se diz que durante a infância o Anjo até brincou com ele. Por isso o Padre Pio, mesmo idoso, chamou o seu Anjo "o companheiro da minha infância" (Send me your Angel, 20). Esta palavra "companheiro" indica uma profunda amizade e convivência. Aqui começou o amor de Padre Pio a seu Anjo que continuará por toda a vida. Este Anjo nunca abandonará o Santo: ele ajudará a deixar o mundo e a entregar-se totalmente a Deus. Ajudará no ano de noviciado, nos anos de estudo e de preparação para o sacerdócio. Ele cuidará que Padre Pio se torne um digno ministro de Jesus Cristo. Ele estará ao seu lado quando seu protegido experimenta os ataques do diabo e em todas suas lutas. "Por isso", diz Padre Eusébio, "o Padre Pio tinha uma profunda amizade com seu Anjo, a mais terna e confidencial devoção que excluiu qualquer diferença entre os dois e fez de Padre Pio um Anjo ou fez de seu Anjo uma criatura humana. Padre Pio e seu Anjo da Guarda são tão intimamente ligados um com o outro que é impossível separá-los" (Ibid., 21 e 119).

"ENVIA-ME TEU ANJO"
Este relacionamento com seu Anjo da Guarda e com os outros Anjos influenciará muito a maneira como Padre Pio exercerá seu sacerdócio. Os Anjos tornaram-se quase como o seu braço prolongado. Aos seus filhos espirituais que lhe perguntaram muitas vezes: "Padre, o que devo fazer quando vou precisar de sua oração e não posso chegar para falar com o senhor?", ele deu a resposta: "Se não puderes vir, envia-me teu Anjo da Guarda. Ele irá trazer-me a mensagem e eu vou ajudar-te tanto quanto puder" (Ibid.,85).
E muitas pessoas em perigos e dificuldades enviaram-lhe seus Anjos da Guarda e receberam ajuda imediata. Um dia duas moças de San Giovanni Rotondo conversavam à noite e começaram a falar também sobre Padre Pio, que ele parecia ter uma relação especial com os Anjos da Guarda. Então decidiram enviar-lhe seus Anjos da Guarda. Uma falou: "Vou enviar-lhe meu Anjo da Guarda pedindo que ele cure meu tio Frederico" e a outra: "e eu vou enviar-lhe meu Anjo para pedir a cura de minha prima". No dia seguinte foram à Missa do Padre Pio e depois da Missa entraram na Sacristia para receber a bênção do Santo. Mas elas ficaram surpreendidas quando encontraram o Padre Pio zangado com elas. Perguntando pela razão, receberam a resposta: "Vocês me deixaram acordado toda noite". Então falou a uma: "Primeiro você me enviou seu Anjo da Guarda pedindo a cura de seu tio Frederico. E depois você me enviou o seu para pedir a cura de sua prima", falou ele à outra. "E fizeram assim toda a noite. Não consegui dormir nada!" (Ibid., 102).
Aconteceu também que alguém enviou o Anjo da Guarda para o Padre Pio mas depois desconfiou se este realmente foi ao Padre para levar-lhe os pedidos. Por isso perguntaram-lhe na próxima oportunidade se o Anjo havia trazido realmente a notícia. Então a resposta foi: "Você pensa que ele é tão desobediente como você? O Anjo é obediente e cheio de solicitude" (Esta é a hora dos Anjos, 126). Uma vez lhe foi perguntado: "Vossa reverendíssima ouve realmente o que lhe mando dizer pelo Anjo da Guarda?" e o Padre retrucou: "Mas então julgas que estou surdo?" (Ibid.).

"ELE DEVE VIAJAR"
Mas o Padre Pio também enviou seu próprio Anjo da Guarda às pessoas que precisavam de sua ajuda. Senhor Biavati pôde experimentar isso quando viajou com seu carro de Florença até San Giovanni Rotondo para assistir à Missa e confessar-se com Padre Pio. Mas como a viagem demorou muito mais do que ele havia pensado, ele ficou muito cansado e ainda lhe faltavam mais ou menos três horas de viagem. Por isso, parou num restaurante e tomou uns três copos de café, para depois continuar sua viagem. Só que depois desta parada ele não sabia mais nada, a não ser que havia ligado o carro e começado a andar. Quando seu carro passou diante do convento dos Capuchinhos em San Giovanni Rotondo, uma voz o acordou dizendo: "Vai, agora é você quem deve dirigir!". Podemos imaginar-nos como ele ficou admirado com aquele acontecimento. Quando no próximo dia, depois da Missa, contou o fato ao Padre Pio e perguntou o que tinha acontecido, pois ele não se lembrava de nada desta viagem, o Padre Pio lhe respondeu com um sorriso: "Você tem razão. Estava dormindo todo caminho e meu Anjo da Guarda dirigiu seu carro" (Ibid., 106).
O Padre que de manhã ajudava a Padre Pio a se levantar e, depois da Missa, a ir ao confessionário tinha um sono muito profundo e, por isso, muitas vezes não acordava com seu despertador. Então sempre alguém batia na sua porta e ele acordava. Mas ao verificar quem tinha batido, nunca via ninguém. Isso aconteceu muitas vezes: ele acordava não com o despertador, mas quando este desconhecido batia na sua porta. Uma vez, porém, ninguém bateu e ele se atrasou. Pediu depois perdão ao Padre Pio, e disse também que não sabia por que desta vez ninguém batera na sua porta. Então o Padre Pio disse: "Eu te entendo. Mas você pensa que eu vou enviar-te meu Anjo da Guarda cada dia para te acordar? Vai ser melhor para você comprar um novo despertador" (Ibid., 55).
Um dia, depois de ter atendido muitas confissões, o Padre Pio estava mais cansado do que nunca e parecia sofrer muito. Então o Padre Gabriel, um dos dois Padres que o acompanharam a cela, falou-lhe: "Com certeza o repouso da noite lhe fará bem e nós vamos pedir também ao seu Anjo da Guarda para o confortar". Mas o Padre Pio parou no caminho e gritou: "Mas o que você está dizendo? ... Ele deve viajar!" "Como, o seu Anjo da Guarda deve viajar?" "Claro!" respondeu o Santo. E ficou um silêncio de admiração. Mais tarde o Padre Gabriel perguntou: "Mas Padre, quando o seu Anjo está viajando para resgatar os pecadores e confortar os doentes, o senhor vai permitir que os nossos Anjos da Guarda ocupem o lugar do seu?" "Nunca", respondeu o Santo,"porque é correto quando cada Anjo fica com seu próprio fardo" (Ibid., 68s).

DEFESA CONTRA SATANÁS
Mas não foi somente a outras pessoas que o Anjo da Guarda ajudou. O próprio Padre Pio muitas vezes podia gozar da ajuda do seu "Companheiro de infância" principalmente nas suas lutas contra os ataques incessantes do diabo. Por isso, ele recomendou sempre aos seus filhos que se colocassem na presença de seu Anjo da Guarda. Numa carta a Rafaelina, uma de suas filhas espirituais que morreu entregando sua como vítima a Deus em favor do Padre Pio, ele escreveu: "Ó Rafaelina, que consolação é saber que estamos sempre sob os cuidados de um espírito celestial que nunca nos abandona, mesmo quando desagradamos a Deus! Como é doce esta verdade para o fiel! De quem pode ter medo a alma devota que se esforça por amar a Jesus, se tem sempre perto de si um guerreiro tão grande? Não foi ele um dos muitos que, junto com São Miguel, defenderam a glória de Deus contra Satanás e contra todos os espíritos rebeldes, e finalmente os arrastaram para a perdição e os prenderam no inferno? Bom, sabe que ele (o Anjo da Guarda) ainda está muito forte contra Satanás e seus sequazes. Seu amor não diminuiu e ele nunca falhará em nos defender. Desenvolva, pois, o belo costume de pensar sempre nele; que bem perto de nós está um espírito celestial que, do berço até o túmulo, não nos abandona nem um instante sequer; guia-nos, protege-nos como um amigo, um irmão. Ele sempre vai ser uma consolação para nós, especialmente nos momentos mais tristes" (Ibid., 115s). Atrás destas palavras está a experiência cotidiana de Padre Pio.

"ESTOU SEMPRE CONTIGO"
Mas às vezes parece que seu Anjo demorou um pouco em ajudá-lo. Até temos um acontecimento em que seu Anjo da Guarda aparentemente recusou-se a ajudar e que Padre Pio depois contou numa carta ao seu diretor espiritual, o Padre Agostinho:"Portanto eu não posso contar-lhe como me batem estes malvados. Às vezes, sinto que estou perto da morte. Sábado, pensei que eles realmente queriam acabar comigo. Não sabia mais a qual dos Santos deveria apelar; voltei-me para o meu Anjo e, depois de me fazer esperar por alguns momentos, ele, finalmente, apareceu, pairando ao meu redor, cantando hinos à Divina Majestade com sua voz angelical. Então seguiu-se uma destas cenas ordinárias: gritei para ele para ele severamente por me fazer esperar tanto tempo, já que eu nunca falhei em chamá-lo para socorrer-me. Para puni-lo, não quis olhar para seu rosto, quis manter distância, fugir e esconder-me dele. Mas ele, pobre companheiro, aproximou-se de mim, quase chorando. Segurou-me, para que, levantando meu rosto, eu pudesse olhar nos seus olhos e ver que estava completamente aflito..."
Então o Anjo, chorando, disse-lhe: "Eu estou sempre perto de ti, meu querido jovem. Pairo constantemente ao teu redor com aquela afeição que estimula a tua gratidão para com o Amado do teu coração. Meu afeto por ti nunca se extinguirá, nem com a tua morte. Sei que teu generoso coração sempre bate pelo nosso mútuo Amado. Cruzarias toda montanha e todo deserto para encontrá-l'O, para vê-l'O de novo, abraçá-l'O novamente nesses momentos extremos e pedir-lhe para quebrar de uma só vez essas cadeias que te mantêm preso ao corpo,... para não sofreres mais ficando longe d'Ele, e para que Ele te levasse conSigo. Gostarias de dizer-lhe que separado d'Ele juntas mais dor do que alegria. Gostarias desta grande graça, mas não fiques aborrecido,... pois deves esperar um pouco mais. Por agora Ele não pode dar-te nada mais do que o raio de uma estrela, o perfume de uma flor, o som de uma harpa, a carícia do vento. Mas não cesses de pedir-Lhe isso constantemente porque Seu supremo gozo é ter-te conSigo. E embora Ele não possa satisfazer teu desejo agora, pois a Providência quis que ficasses um pouco mais no exílio, Ele, finalmente, te satisfará, pelo menos, em parte".
E Padre Pio acrescentou na carta: "Pobre querido Anjo! Ele é tão bom! Será que vai conseguir fazer-me entender a grave obrigação da gratidão?" (Epistolario I, San Giovanni Rotondo 1987, Lett. 102, 311-312).

"OS ANJOS NOS INVEJAM DE UMA SÓ COISA: QUE ELES NÃO PODEM SOFRER"
Aqui vemos que o Anjo não nos livra da Cruz, mas sente e compadece conosco. Mas também se alegra com nossas dores, enquanto as aceitamos dignamente para a glória de DEUS. Outra vez quando o Padre Pio foi muito atacado pelos demônios , o Anjo lhe disse: "Agradece a Jesus por te estar tratando como a um escolhido para subir o caminho escarpado para o Calvário. Alma confiada por Jesus aos meus cuidados, eu guardo com alegria e profunda comoção este comportamento de Jesus contigo. Acaso pensas que estaria tão feliz se não te visse tão maltratado? Eu, que em santo amor desejo teu bem, começo a jubilar mais e mais ao ver-te neste estado. Jesus permite estes assaltos do diabo porque Sua compaixão te faz querido a Ele e Ele quer que te pareças com ELE no deserto, no Jardim (das Oliveiras) e na Cruz" (Ibid., 330-331).
Isso combina muito bem com o que o Padre Pio disse uma vez: "Os Anjos nos invejam de uma só coisa: que eles não podem sofrer por DEUS" (Send me your Angel, 65).
Queremos nos deixar inspirar por este grande Santo e pôr em prática os seus conselhos a respeito dos Anjos. E mesmo que ele não viva mais e, por isso, não possamos enviar mais os nossos Anjos da Guarda a San Giovanni Rotondo, não quer dizer que acabou a grande ajuda deste grandioso Santo. Muito mais podemos enviar agora os nossos Anjos da Guarda para o Padre Pio no céu, confiando que ele tem agora ainda mais poder para nos ajudar.

sábado, 25 de maio de 2013

Hora das Lágrimas da Mãe de Deus 1 - Para ser rezada aos sabados as 19:00hs - Santuário das Aparições de Jacareí - SP - Brasil

TERÇO DO TRIUNFO - POTENTÍSSIMO CONTRA O MAL - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ-SP-RASIL

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TERÇO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ-SP-RASIL

Sacratíssimo Rosário Meditado 261

sexta-feira, 17 de maio de 2013

SACRATÍSSIMO ROSÁRIO MEDITADO 263 - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ-SP-BRASIL

FILME: VOZES DO CÉU 2 - AS APARIÇÕES DO SAGRADO CORAÇÃO À VIDENTE MARGARIDA MARIA ALACOQUE - PARAY-LE-MONIAL na FRANÇA 1673

HORA DO SAGRADO CORAÇÃO 11 - MEDITADA - PARA SER REZADA TODAS AS SEXTAS-FEIRAS AS 21:00HS

TERÇO DAS DORES 04 - MEDITADO - DA SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS

VIA SACRA DO VERDADEIRO AMOR - REVELADA À VIDENTE AMÁLIA AGUIRRE NAS APARIÇÕES DE CAMPINAS

9

VIA SACRA DAS SANTAS CHAGAS REVELADA A VIDENTE MARTA CHAMBON 1866

TERÇO DAS SANTAS CHAGAS DE JESUS

22 04 2012 Terço da Misericórdia Meditado

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TERÇO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."